Luiz Roberto Nascimento Silva

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Luiz Roberto Nascimento Silva
10.º Ministro da Cultura do Brasil
Período dezembro de 1993
a 1º de janeiro de 1995
Presidente Itamar Franco
Antecessor(a) Jerônimo Moscardo
Sucessor(a) Francisco Weffort
Dados pessoais
Nascimento 27 de agosto de 1952 (71 anos)
Rio de Janeiro, DF
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Vilma do Nascimento e Silva
Pai: Luiz Gonzaga do Nascimento e Silva
Alma mater Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Prêmio(s) Foi premiado em diversos concursos jurídicos
Profissão advogado, escritor, professor, empresário, político brasileiro

Luiz Roberto Nascimento Silva (Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1952) é advogado, graduado em Ciências Jurídicas e Sociais e Mestre em Direito Econômico pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ. Extensão em administração pública pelo Institut International d'Administration Publique de Paris. É membro do Conselho Consultivo da Fundação Getúlio Vargas.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Foi Ministro da Cultura do Governo Itamar Franco.[1] Após ter participado como advogado da elaboração da Lei do Audiovisual oficialmente Lei Federal 8685/93 foi o responsável em sua gestão no Ministério da Cultura 15 de dezembro de 1993 a 31 de dezembro de 1994 pela sua implantação, concebendo o conjunto de Instruções Normativas firmadas com a Secretaria da Receita Federal e Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que estruturaram o novo marco legal.

Em 2002 mudou-se para Minas Gerais. Foi Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais no período de 2003 a 2005 do Governo Aécio Neves. Em sua gestão foi concebido e implantado o maior projeto de recuperação de peças barrocas roubadas e desaparecidas realizado no Brasil. Logo após assumir a Secretaria em janeiro de 2003, imaginou o Departamento do Audiovisual que não existia no organograma da Secretaria de Estado de Cultura e implantou o programa “Filme em Minas” que se transformou em um novo programa para a produção de longas metragens no Estado de Minas Gerais. Concebeu as linhas gerais do Fundo Estadual de Cultura que viria a ser adotado tempos depois. É advogado, graduado em Ciências Jurídicas e Sociais e Mestre em Direito Econômico pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ É membro do Conselho Consultivo da Fundação Getúlio Vargas.

Recebeu as mais importantes Medalhas e Condecorações do Governo Federal e do Governo do Estado de Minas Gerais. Assim a medalha da Ordem do Mérito Militar foi uma delas. Atualmente reside e trabalha em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

Obras jurídicas[editar | editar código-fonte]

  • “A Inconstitucionalidade da Correção Monetária introduzida pelo Decreto-Lei nº 2.323/87”, Revista da Associação Brasileira de Direito Financeira - ABDF, 1988.
  • “A Reforma Tributária”, in volume de estudos em homenagem ao Dr. Gilberto Ulhôa Canto, Ed. Resenha Tributária, 1997.
  • “Violações aos Direitos e Garantias Individuais em Matéria Fiscal", Editora Renovar, 1998.
  • “Lei Sarney: Marco na Cultura Brasileira in Sarney: O outro lado da História, coordenação Oliveira Bastos” - Nova Fronteira, 2001.
  • “O Cavalo de Troia Digital: A Quarta Revolução Industrial” - FGV Editora, 2021.
  • “O Caballo de Troya Digital: La Cuarta Revolución Industrial” - Edicions de La Universitat de Lleida, 2023.

Obras literárias[editar | editar código-fonte]

Ensaios[editar | editar código-fonte]

  • “O Tributo do Tempo” - Editora Record, 1997.
  • “A Nova Peste e outros ensaios” - Editora Record, 2013.[1]
  • “Não podemos esquecer” Reflexões sobre o racismo no Brasil in Trieb, Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, 2017.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
José Jerônimo Moscardo de Sousa
Ministro da Cultura do Brasil
1993 — 1994
Sucedido por
Francisco Weffort
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikiquote Citações no Wikiquote