Rubens Figueiredo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rubens Figueiredo
Nome completo Rubens Batista Figueiredo
Nascimento 9 de fevereiro de 1956 (68 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Prémios Prémio São Paulo de Literatura (2011)

Prémio Portugal Telecom de Literatura (2011)
Prêmio ABL de Tradução (2012)

Magnum opus Passageiro do fim do dia

Rubens Batista Figueiredo (Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1956) é um romancista e tradutor brasileiro, duas vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura.

Figueiredo graduou-se em português-russo pela Faculdade de Letras da UFRJ. Já trabalhou em editoras da capital fluminense e foi professor de tradução literária na PUC-Rio. Possui sete livros em sua obra, além de mais quarenta traduções publicadas, principalmente da língua russa para o português. Também é professor de português para o ensino médio.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Trabalho como escritor[editar | editar código-fonte]

Sua estreia como escritor deu-se em 1986, com a publicação do romance O mistério da samambaia bailarina. No ano seguinte, lançou seu segundo romance, intitulado Essa maldita farinha. Dividindo seu tempo com suas outras atividades, tradução e docência, seu próximo título veio a público apenas em 1990, A festa do milênio. Quatro anos depois, foi a vez de O livro dos lobos ser lançado.

Passa a ser publicado pela Companhia das Letras em 1998, com o livro As palavras secretas. Em 1999, o livro ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura de melhor livro de contos, bem como o Prêmio Artur Azevedo, também na categoria contos, dado pela Fundação Biblioteca Nacional. Ganha novamente o Prêmio Jabuti em 2002, desta vez na categoria romance, com o seu quinto livro, Barco a seco. Seu livro mais recente é Contos de Pedro, publicado em 2006. Em 2009, relançou O livro dos lobos, quase inteiramente reescrito na nova edição pela Companhia das Letras.

Trabalho como tradutor[editar | editar código-fonte]

Romancista e tradutor são profissões que se completam, pois, ao traduzir, o autor também escreve, viajando pelo universo ficcional da obra em foco, compreendendo melhor sua magnitude. Assim sendo, Rubens Figueiredo, além de traduzir, pesquisa a fundo os autores, conseguindo imprimir uma exatidão maior a seus trabalhos.[carece de fontes?] A preservação das características linguísticas dos originais é uma de suas marcas como tradutor,[1] fazendo com que seus trabalhos sejam muito apreciados no universo literário brasileiro.[carece de fontes?]

Quando possível, Rubens Figueiredo costuma entrar em contato com os autores como forma de aperfeiçoá-lo. Foi o que aconteceu com os trabalhos da escritora e ativista norte-americana Susan Sontag.[1] Até o final de 2006, somavam-se quarenta títulos traduzidos, muitos de autores do século XIX.[1]

Entre suas traduções, constam quatro importantes obras da literatura russa: Anna Karenina, Guerra e Paz, Pais e Filhos e Oblómov, todas pela editora Cosac & Naify.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • O mistério da samambaia bailarina, 1986
  • Essa maldita farinha, 1987
  • A festa do milênio, 1990
  • O livro dos lobos, 1994
  • As palavras secretas, 1998 (Prêmios Jabuti e Arthur Azevedo)
  • Barco a seco, 2002 (Prêmio Jabuti)
  • Contos de Pedro, 2006
  • Passageiro do fim do dia, 2010

Referências

PATROCÍNIO, Paulo Roberto Tonani. Cidade de lobos - a representação de territórios marginais na obra de Rubens Figueiredo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2016 (Humanitas Pocket).

  1. a b c d Lenz, Gleiton; Piucco, Narceli; Torres, Marie-Helene. «Perfil de Rubens Figueiredo». Dicionário de tradutores literários do Brasil. Consultado em 25 de janeiro de 2009 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.