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No sentido actual, '''diocese''' (do [[Língua grega antiga|grego antigo]] διοίκησις, ''dióikessis'', pelo [[latim]] ''dioecēsis'') é uma organização com base territorial que abrange determinada população sujeita à autoridade e administração do [[bispo]] de uma [[igreja]].

==No Império Romano==

Entre os [[Império Romano|romanos]], a diocese era o território de uma cidade ou uma divisão judicial das [[província romana|províncias]]. Na [[Península Ibérica]], no tempo de [[Augusto]], a [[Hispânia Citerior]] tinha três dioceses; com [[Diocleciano]] a Península passou a ter uma única diocese, subdividida em cinco províncias ([[Lusitânia]], [[Galécia]], [[Bética]], [[Cartaginense]] e [[Tarraconense]]).

==No Oriente==

No [[Oriente]], a diocese adquiriu o sentido actual, ou seja, território governado por um [[bispo]]. Era constituída por cada uma das grandes cidades e território anexo.

==No Ocidente==

No [[Ocidente]], a [[Igreja Católica|Igreja Católica Apostólica Romana]] não adoptou a divisão das grandes dioceses civis e o território governado por um bispo podia chamar-se de ''diocese'', mas preferia-se o termo de ''[[paróquia]]'', como referem os [[Concílio]]s [[Concílio de Braga|de Braga]] e [[Concílio de Toledo|de Toledo]]. Nos tempos mais antigos, a criação das dioceses era feita pelos concílios provinciais ou até pelos próprios bispos, que dividiam as dioceses quando estas eram muito grandes.

A partir do [[século XI]] a criação das dioceses passou para o [[Papa]], estando hoje reguladas pelo [[Direito Canónico]]. Há diversas categorias de dioceses:

* ''[[Arquidiocese]]s'' ou ''[[patriarcado]]s'', quando governadas por um [[arcebispo]] ou [[patriarca]];
* ''[[Diocese sufragânea|Sufragâneas]]'', pertencentes a uma província eclesiástica;
* ''isentas'' quando submetidas à [[Santa Sé]];
* ''residenciais'', com administração própria;
* ''[[Igreja suburbicária|suburbicárias]]'', localizadas em torno da [[Diocese de Roma]];
* ''titulares'', quando se mantêm apenas os nomes de importantes dioceses extintas.

==Situação das dioceses nos países de língua portuguesa==

===Em Angola===

A primeira diocese [[Angola|angolana]] foi a [[Diocese de Angola e Congo]], criada em [[1596]] e com sede na cidade de [[Luanda]], sufragânea da [[Arquidiocese de Lisboa]]. O seu território abrangeu todo o país até [[1940]], quando foram criadas as dioceses de [[Huambo|Nova Lisboa]] e [[Cuíto|Silva Porto]], actuais Huambo e Cuíto. Nessa data a Diocese de Angola e Congo foi elevada a [[arquidiocese]] e passou a designar-se [[Arquidiocese de Luanda]]. Durante os últimos anos de administração portuguesa, foram ainda criadas as seguintes dioceses:
* [[Lubango|Sá da Bandeira]], actual [[Lubango]], em [[1955]];
* [[Malange]], em [[1957]];
* [[Luso|Luena]], actual [[Luena]], em [[1963]];
* [[Uíje|Carmona e São Salvador]], actual [[Uíje]], em [[1967]];
* [[Benguela]], em [[1970]];
* [[Saurimo|Henrique de Carvalho]], actual [[Saurimo]], [[Ngunza|Novo Redondo]], actual [[Ngunza]], [[Ondjiva|Pereira d'Eça]], actual [[Ondjiva]], e [[Menongue|Serpa Pinto]], actual [[Menongue]], em [[1975]].

Em [[1977]] as dioceses de [[Huambo]], [[Lubango]] e foram elevadas a arquidioceses.

Após a independência foram criadas as seguintes dioceses:
* [[Cabinda]] e [[Mbanza Congo]], em [[1984]];
* [[Ndalatando]], em [[1990]];
* [[Dundo]], em [[2001]].

Angola conta actualmente com 16 dioceses.

===Em Cabo Verde===

Existem duas dioceses em [[Cabo Verde]]: a Diocese de [[Ilha de Santiago|Santiago de Cabo Verde]], criada em [[1533]], e a Diocese do [[Mindelo (Cabo Verde)|Mindelo]], criada em [[2003]].

===Em Portugal===

No ano [[300]] há conhecimento de duas dioceses em [[Portugal]]: [[Arquidiocese de Évora|Évora]] e [[Diocese do Algarve|Ossónoba]]. Do ano [[400]] já existem referências às dioceses de [[Diocese de Braga|Braga]] e de [[Diocese de Lisboa|Lisboa]]. O cronista [[Idácio]] era [[bispo de Chaves]] (''[[Aquae Flaviae]]''), segundo ele próprio declara, ao narrar a sua prisão pelos [[visigodos]], como refém, em [[462]], mas não se fala mais nessa diocese.

A pedido do rei [[Teodomiro]], no [[Concílio de Lugo]], no ano de [[569]], criaram-se as dioceses de [[Diocese de Idanha|Idanha]], que se desmembrou da de [[Diocese de Coimbra|Coimbra]]; [[Diocese de Lamego|Lamego]], desmembrada da de [[Diocese de Viseu|Viseu]]; [[Diocese do Porto|Porto]] e [[Diocese de Tui-Vigo|Tui]], desmembradas da Diocese de Braga.

Em [[589]] a sede da diocese foi transferida de ''[[Conímbriga]]'' para ''[[Aeminium]]''. ''[[Caliabrica]]'', que, em [[580]], era paróquia da diocese de Viseu, foi depois elevada a diocese, e o seu primeiro bispo esteve no [[IV Concílio de Toledo]]. Com a [[invasão muçulmana da Península Ibérica|invasão árabe]], a vida religiosa foi afectada pois a maior parte dos [[Cristianismo|cristão]]s e o [[clero]] tiveram de se refugiar no Norte.

As invasões, e as perseguições movidas por alguns governadores fizeram desaparecer os quadros administrativos e militares, provocaram o abandono das terras, arruinaram [[mosteiro]]s e [[templo]]s, mas não conseguiram apagar a [[tradição]] diocesana a Norte do [[Rio Tejo]]. Os documentos do tempo da [[Reconquista]] mencionam os [[Bispo de Braga|bispos de Braga]] a viverem em [[Lugo]]. À medida que as campanhas de [[Fernando I de Leão e Castela|Fernando Magno]], [[Afonso VI de Leão e Castela|Afonso VI]], [[Afonso I de Portugal|Afonso Henriques]] e [[Sancho I de Portugal|Sancho I]] recuperavam o território peninsular, iam-se restaurando as dioceses e colocando bispos.

O território de entre [[Rio Lima|Lima]] e [[Minho]] pertencia à Diocese de Tui, que o governava através de [[vigário]]s. Por esta diocese ter aderido ao [[Papado de Avinhão|Papa de Avinhão]] a parte portuguesa separou-se formando a [[diocese de Valença]]. Mais tarde esta diocese foi anexa ao [[bispado de Ceuta]] em [[1473]]. A Diocese do Porto foi administrada pelos prelados de Braga desde [[1971]] até à eleição de [[Hugo (bispo)|D. Hugo]]. [[diocese de Lamego|Lamego]] foi administrada por Coimbra desde [[1101]] até à eleição de [[Mendo (bispo)|D. Mendo]], acontecendo o mesmo a Viseu até à eleição de [[Odório (bispo)|D. Odório]].

A Diocese de Lisboa foi restaurada depois da conquista de [[1147]], tendo sido nomeado o cruzado inglês [[Gilberto de Hastings]]. Em [[1716]]é dividida em duas metrópoles: a oriental com sede na capela real, governada por um [[arcebispo]], e a ocidental governada por um [[patriarca]] elevado a [[cardeal]] em [[1737]]. A de Lisboa foi extinta em [[1840]], ficando apenas uma metrópole. Évora tem arcebispo em [[1540]], o [[Henrique I de Portugal|cardeal D. Henrique]].

Em [[1539]] é transferida para [[Faro]] a [[Diocese de Silves]] ([[Ossónoba]]) e em [[1564]] toma posse nessa diocese bispo [[Jerónimo Osório]]. Os prelados são mais conhecidos por bispos do Algarve do que de Faro.

A pedido de [[João III de Portugal|D. João III]] foram criadas as dioceses de [[Diocese de Leiria|Leiria]] e [[Diocese de Miranda|Miranda]], a primeira desmembrada de Coimbra e a segunda de Braga. [[Papa Paulo III|Paulo III]] criou a [[diocese de Portalegre]] em [[1549]] com povoações que tirou a [[Guarda]] e Évora.

A pedido de [[Sebastião de Portugal|D. Sebastião]], [[Papa Pio V|Pio V]] criou a [[Diocese de Elvas]] com territórios de Évora, [[Olivença]], [[Campo Maior (Portugal)|Campo Maior]] e [[Ouguela]] anexos à de Ceuta. A instâncias de [[José I de Portugal|D. José I]], [[Papa Clemente XIV|Clemente XIV]] criou as dioceses de [[Diocese de Beja|Beja]], [[Diocese de Penafiel|Penafiel]] e [[Diocese de Pinhel|Pinhel]]. Clemente XIV também criou as dioceses de [[Diocese de Castelo Branco|Castelo Branco]] e [[Diocese de Aveiro|Aveiro]]: a primeira com territórios da Guarda e a segunda com territórios de Coimbra.

Em [[1881]] o número de dioceses diminui a pedido do [[rei de Portugal]] e é o [[bispo do Porto]] que põe em execução a [[bula]] pontifícia, suprimindo as dioceses de Aveiro, Castelo Branco, Elvas, Leiria e Pinhel, a prelazia de [[Tomar]] e o priorado do [[Crato (Portugal)|Crato]]. Em [[1918]] é restaurada a diocese de Leiria, com [[freguesia]]s de Coimbra e Lisboa. O [[Papa Pio XI]] restaurou a diocese de Aveiro em [[1938]], com freguesias desmembradas de Coimbra, Porto e Viseu. Deste modo, Portugal continental ficou com quinze dioceses, divididas em três províncias eclesiásticas: [[Arquidiocese de Braga|Braga]], [[Arquidiocese de Évora|Évora]] e [[Arquidiocese de Lisboa|Lisboa]]. Pela última criação de dioceses, surgiram as de [[Viana do Castelo]], [[Diocese de Santarém (Portugal)|Santarém]] e [[Setúbal]], no ano de 1975, cifrando-se, agora, o seu número em dezoito.

===Em São Tomé e Príncipe===

A diocese de [[São Tomé e Príncipe]] foi criada em [[3 de Novembro]] de [[1534]]. Até [[1842]] o seu território abrangia toda a costa do [[Golfo da Guiné]]. Designou-se diocese de [[São Tomé]] até [[1957]].

==Ver também==

* [[Circunscrição eclesiástica]]
* [[Igreja particular]]

==Ligações externas==

* [http://www.catholic-hierarchy.org Catholic Hierarchy]
* [http://www.gcatholic.com Giga-Catholic Information]

{{esboço-catolicismo}}

[[Categoria:Circunscrições eclesiásticas da Igreja Católica]]

[[bg:Диоцез]]
[[br:Diosez]]
[[ca:Diòcesi]]
[[cs:Diecéze]]
[[da:Stift]]
[[de:Diözese]]
[[en:Diocese]]
[[eo:Diocezo]]
[[es:Diócesis]]
[[fi:Hiippakunta]]
[[fr:Diocèse]]
[[gl:Diocese]]
[[he:דיוקסיה]]
[[hr:Dijeceza]]
[[hu:Egyházmegye]]
[[id:Keuskupan]]
[[it:Diocesi]]
[[ja:教区]]
[[la:Episcopatus]]
[[lt:Vyskupija]]
[[nds:Bisdom]]
[[nl:Bisdom]]
[[nn:Bispedømme]]
[[no:Bispedømme]]
[[pl:Diecezja]]
[[ro:Dieceză]]
[[ru:Диоцез]]
[[sh:Dijeceza]]
[[sk:Diecéza]]
[[sl:Škofija]]
[[sq:Dioqeza]]
[[sr:Бискупија]]
[[sv:Stift (kyrkligt förvaltningsområde)]]
[[uk:Єпархія]]
[[vi:Giáo phận]]
[[zh:教區]]
[[zh-yue:教區]]

Revisão das 21h20min de 22 de maio de 2008

No sentido actual, diocese (do grego antigo διοίκησις, dióikessis, pelo latim dioecēsis) é uma organização com base territorial que abrange determinada população sujeita à autoridade e administração do bispo de uma igreja.

No Império Romano

Entre os romanos, a diocese era o território de uma cidade ou uma divisão judicial das províncias. Na Península Ibérica, no tempo de Augusto, a Hispânia Citerior tinha três dioceses; com Diocleciano a Península passou a ter uma única diocese, subdividida em cinco províncias (Lusitânia, Galécia, Bética, Cartaginense e Tarraconense).

No Oriente

No Oriente, a diocese adquiriu o sentido actual, ou seja, território governado por um bispo. Era constituída por cada uma das grandes cidades e território anexo.

No Ocidente

No Ocidente, a Igreja Católica Apostólica Romana não adoptou a divisão das grandes dioceses civis e o território governado por um bispo podia chamar-se de diocese, mas preferia-se o termo de paróquia, como referem os Concílios de Braga e de Toledo. Nos tempos mais antigos, a criação das dioceses era feita pelos concílios provinciais ou até pelos próprios bispos, que dividiam as dioceses quando estas eram muito grandes.

A partir do século XI a criação das dioceses passou para o Papa, estando hoje reguladas pelo Direito Canónico. Há diversas categorias de dioceses:

Situação das dioceses nos países de língua portuguesa

Em Angola

A primeira diocese angolana foi a Diocese de Angola e Congo, criada em 1596 e com sede na cidade de Luanda, sufragânea da Arquidiocese de Lisboa. O seu território abrangeu todo o país até 1940, quando foram criadas as dioceses de Nova Lisboa e Silva Porto, actuais Huambo e Cuíto. Nessa data a Diocese de Angola e Congo foi elevada a arquidiocese e passou a designar-se Arquidiocese de Luanda. Durante os últimos anos de administração portuguesa, foram ainda criadas as seguintes dioceses:

Em 1977 as dioceses de Huambo, Lubango e foram elevadas a arquidioceses.

Após a independência foram criadas as seguintes dioceses:

Angola conta actualmente com 16 dioceses.

Em Cabo Verde

Existem duas dioceses em Cabo Verde: a Diocese de Santiago de Cabo Verde, criada em 1533, e a Diocese do Mindelo, criada em 2003.

Em Portugal

No ano 300 há conhecimento de duas dioceses em Portugal: Évora e Ossónoba. Do ano 400 já existem referências às dioceses de Braga e de Lisboa. O cronista Idácio era bispo de Chaves (Aquae Flaviae), segundo ele próprio declara, ao narrar a sua prisão pelos visigodos, como refém, em 462, mas não se fala mais nessa diocese.

A pedido do rei Teodomiro, no Concílio de Lugo, no ano de 569, criaram-se as dioceses de Idanha, que se desmembrou da de Coimbra; Lamego, desmembrada da de Viseu; Porto e Tui, desmembradas da Diocese de Braga.

Em 589 a sede da diocese foi transferida de Conímbriga para Aeminium. Caliabrica, que, em 580, era paróquia da diocese de Viseu, foi depois elevada a diocese, e o seu primeiro bispo esteve no IV Concílio de Toledo. Com a invasão árabe, a vida religiosa foi afectada pois a maior parte dos cristãos e o clero tiveram de se refugiar no Norte.

As invasões, e as perseguições movidas por alguns governadores fizeram desaparecer os quadros administrativos e militares, provocaram o abandono das terras, arruinaram mosteiros e templos, mas não conseguiram apagar a tradição diocesana a Norte do Rio Tejo. Os documentos do tempo da Reconquista mencionam os bispos de Braga a viverem em Lugo. À medida que as campanhas de Fernando Magno, Afonso VI, Afonso Henriques e Sancho I recuperavam o território peninsular, iam-se restaurando as dioceses e colocando bispos.

O território de entre Lima e Minho pertencia à Diocese de Tui, que o governava através de vigários. Por esta diocese ter aderido ao Papa de Avinhão a parte portuguesa separou-se formando a diocese de Valença. Mais tarde esta diocese foi anexa ao bispado de Ceuta em 1473. A Diocese do Porto foi administrada pelos prelados de Braga desde 1971 até à eleição de D. Hugo. Lamego foi administrada por Coimbra desde 1101 até à eleição de D. Mendo, acontecendo o mesmo a Viseu até à eleição de D. Odório.

A Diocese de Lisboa foi restaurada depois da conquista de 1147, tendo sido nomeado o cruzado inglês Gilberto de Hastings. Em 1716é dividida em duas metrópoles: a oriental com sede na capela real, governada por um arcebispo, e a ocidental governada por um patriarca elevado a cardeal em 1737. A de Lisboa foi extinta em 1840, ficando apenas uma metrópole. Évora tem arcebispo em 1540, o cardeal D. Henrique.

Em 1539 é transferida para Faro a Diocese de Silves (Ossónoba) e em 1564 toma posse nessa diocese bispo Jerónimo Osório. Os prelados são mais conhecidos por bispos do Algarve do que de Faro.

A pedido de D. João III foram criadas as dioceses de Leiria e Miranda, a primeira desmembrada de Coimbra e a segunda de Braga. Paulo III criou a diocese de Portalegre em 1549 com povoações que tirou a Guarda e Évora.

A pedido de D. Sebastião, Pio V criou a Diocese de Elvas com territórios de Évora, Olivença, Campo Maior e Ouguela anexos à de Ceuta. A instâncias de D. José I, Clemente XIV criou as dioceses de Beja, Penafiel e Pinhel. Clemente XIV também criou as dioceses de Castelo Branco e Aveiro: a primeira com territórios da Guarda e a segunda com territórios de Coimbra.

Em 1881 o número de dioceses diminui a pedido do rei de Portugal e é o bispo do Porto que põe em execução a bula pontifícia, suprimindo as dioceses de Aveiro, Castelo Branco, Elvas, Leiria e Pinhel, a prelazia de Tomar e o priorado do Crato. Em 1918 é restaurada a diocese de Leiria, com freguesias de Coimbra e Lisboa. O Papa Pio XI restaurou a diocese de Aveiro em 1938, com freguesias desmembradas de Coimbra, Porto e Viseu. Deste modo, Portugal continental ficou com quinze dioceses, divididas em três províncias eclesiásticas: Braga, Évora e Lisboa. Pela última criação de dioceses, surgiram as de Viana do Castelo, Santarém e Setúbal, no ano de 1975, cifrando-se, agora, o seu número em dezoito.

Em São Tomé e Príncipe

A diocese de São Tomé e Príncipe foi criada em 3 de Novembro de 1534. Até 1842 o seu território abrangia toda a costa do Golfo da Guiné. Designou-se diocese de São Tomé até 1957.

Ver também

Ligações externas

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