M'Banza Kongo
M'Banza Kongo | |
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Localidade de Angola ![]() (Cidade) |
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Dados gerais | |
Província | Zaire |
Município(s) | M'Banza Kongo |
Características geográficas | |
População | 67,600 hab. (2007) |
Altitude | 408 mgmg li lk km m |
Localização de M'Banza Kongo em Angola | |
Sítio | [k] |
Projecto Angola • Portal de Angola | |
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Património Mundial da UNESCO | ||||
País | ![]() |
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Critérios | C (iii) (iv) | |||
Referência | 1511 | |||
Histórico de inscrição | ||||
Inscrição | 2017 (? sessão) | |||
* Nome como inscrito na lista do Património Mundial. |
M'Banza Kongo (cidade do Congo) é uma cidade e capital da província do Zaire, em Angola.
Tem cerca de 173.850 mil habitantes. Foi a capital do antigo reino do Congo e designou-se São Salvador do Congo até 1975.
Em 2017, o centro histórico de Mbanza Kongo foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO.[1]
História[editar | editar código-fonte]
A cidade foi fundada antes da chegada dos portugueses e era a capital de uma dinastia que governava desde 1483. O local foi abandonado durante guerras civis que eclodiram no século XVII.
M'Banza Kongo foi o lar dos Menekongo, monarcas que governavam o Reino do Congo. No ano de 1549, por influência dos missionários portugueses, foi construída uma igreja católica Catedral de São Salvador do Congo no local em que os angolanos reclamam ser a mais antiga da África Sub-Saariana, o nome da igreja no local é nkulumbimbi. Foi elevada ao status de catedral em 1596. O papa João Paulo II visitou a catedral em 1992.
O nome São Salvador do Congo apareceu pela primeira vez em cartas enviadas por Álvaro I do Congo ou Álvaro II do Congo, entre os anos de 1568 e 1587. A cidade voltaria a se chamar M'Banza Kongo, após a Independência de Angola em 1975.
Quando os portugueses aí chegaram, ela já era uma grande cidade, a maior da África sub-equatorial. Durante o reinado de Afonso I, edificações de pedra foram criadas, incluindo o palácio e muitas igrejas. Em 1630 foram relatados cerca de 4000 a 5000 baptismos na cidade com uma população de 100.000 pessoas.
A cidade foi saqueada várias vezes durante as guerras civis do século XVII, principalmente na batalha de Mbwila e foi abandonada no ano de 1678, sendo reocupada em 1705 por seguidores de Dona Beatriz Kimpa Vita, a partir desta época a cidade não foi mais abandonada.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Sean Sheehan; Jui Lin Yong; Yong Jui Lin (Janeiro 2010). Angola. Marshall Cavendish. pp. 136–. ISBN 9780761448457.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- ↑ «Three sites in Angola, Eritrea and South Africa added to UNESCO's World Heritage List». UNESCO. Consultado em 8 de julho de 2017