Assintota
Em matemática, uma assintota, assíntota, assimptota ou assímptota de uma curva em hipérbole é um ponto ou uma curva de onde os pontos da hipérbole se aproximam à medida que se percorre a hipérbole[1]. Quando a hipérbole é o gráfico de uma função, em geral o termo assímptota refere-se a uma reta.
Assíntotas de gráficos de funções
[editar | editar código-fonte]Um gráfico de uma função pode ter assíntotas verticais, horizontais ou oblíquas.
Assíntotas verticais
[editar | editar código-fonte]Uma reta de equação x=a é uma assíntota vertical do gráfico de uma função f, se algum dos limites se verifica.[1]
Quando o valor de x se aproxima de a, o valor da função tende para o infinito. Como o valor da função aumenta ou diminui, a curva tende para o infinito na direção do eixo do referencial, mas nunca alcança o valor a pois x aproxima-se de a mas nunca o alcança.
Portanto, é uma assíntota vertical da função, pois a curva da função aproxima-se da reta verticalmente.
Assíntotas horizontais
[editar | editar código-fonte]Uma reta de equação y=b é uma assíntota horizontal do gráfico de uma função f, se algum dos limites se verifica.[1]
Assíntotas oblíquas
[editar | editar código-fonte]Uma reta de equação y=mx+b é uma assíntota oblíqua do gráfico de uma função f, se algum dos limites se verifica. Uma forma de determinar o declive de uma possível assíntota oblíqua consiste em calcular os limites [1] Caso este limite exista, e seja finito, o declive da reta é o seu valor. O valor de pode ser calculado por
Para que haja uma assíntota oblíqua em uma função racional o grau do numerador tem que ser superior ao grau do denominador em uma (1) unidade, ou seja,
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d Méricles Thadeu Moretti. «Assíntotas horizontais, verticais e oblíquas» (PDF). Universidade Federal de Santa Catarina. Consultado em 21 de setembro de 2013