Enola Gay
Enola Gay | |
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O Enola Gay exposto no Museu do Ar e Espaço | |
Descrição | |
País de origem | ![]() |
Fabricante | Glenn L. Martin Company |
Período de produção | 18 de maio de 1945 |
Aposentado em | 24 de julho de 1946 |
Tripulação | 12 |
Especificações (Modelo: B-29 Superfortress) | |
Dimensões | |
Comprimento | 30,18 m (99,0 ft) |
Envergadura | 46,03 m (151 ft) |
Altura | 8,45 m (27,7 ft) |
Área das asas | 161,3 m² (1 740 ft²) |
Alongamento | 13.1 |
Peso(s) | |
Peso vazio | 33 800 kg (74 500 lb) |
Peso carregado | 54 000 kg (119 000 lb) |
Peso máx. de decolagem | 60 560 kg (134 000 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 4 x Wright R-3350-23 |
Potência (por motor) | 2 200 hp (1 640 kW) |
Performance | |
Velocidade máxima | 574 km/h (310 kn) |
Velocidade de cruzeiro | 350 km/h (189 kn) |
Alcance bélico | 5 230 km (3 250 mi) |
Alcance (MTOW) | 9 000 km (5 590 mi) |
Teto máximo | 9 710 m (31 900 ft) |
Razão de subida | 4.6 m/s |
Enola Gay é um avião bombardeiro B-29, de fabricação norte-americana, utilizado pela Força Aérea dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.[carece de fontes]
Seu nome é uma homenagem a Enola Gay Tibbets, mãe do piloto da aeronave, o coronel Paul Tibbets, que selecionou o avião enquanto ele ainda estava na linha de montagem.
Em 6 de agosto de 1945, durante os estágios finais da Segunda Guerra Mundial, o Enola Gay tornou-se o primeiro avião a lançar uma bomba atômica, cujo codinome era Little Boy e teve como alvo a cidade de Hiroshima, no Japão, e que causou uma destruição sem precedentes. A aeronave participou do segundo ataque atômico como um avião de reconhecimento climático para o alvo inicial de Kokura. No entanto, nuvens e fumaça fizeram com que o alvo fosse mudado para a cidade de Nagasaki, que foi bombardeada pelo B-29 "Bockscar".[1]
Após a guerra, o Enola Gay voltou para os Estados Unidos, onde foi operado a partir de Roswell Army Air Field, no Novo México. Ele foi levado para Kwajalein para a Operação Crossroads, que promoveu testes nucleares no Pacífico, mas não foi escolhido para fazer o teste no atol de Bikini. Mais tarde, naquele ano, foi transferido para o Instituto Smithsonian e passou muitos anos estacionado em bases aéreas e exposto ao tempo, antes de ser desmontado e transportado para instalação de armazenamento do Smithsonian em Suitland, Maryland, em 1961.
Na década de 1980, grupos de veteranos de guerra começaram a se mobilizar para que o Smithsonian colocasse a aeronave em exibição. O Enola Gay foi exposto no Museu do Ar e Espaço (NASM) em 1995 e, desde 2003, o B-29 foi restaurado e posto em exposição no Steven F. Udvar-Hazy Center do NASM. O último sobrevivente de sua tripulação, Theodore Van Kirk, morreu no dia 28 de julho de 2014, com a idade de 93.[2]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Bockscar
- Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki
- Experiência Trinity
- Programa japonês de armas nucleares
- Projeto de energia nuclear alemão
- Projecto Manhattan
Referências
- ↑ «Boeing B-29 Enola Gay Superfortress bomber, Aircraft history, facts and pictures». aviationexplorer.com. Consultado em 4 de agosto de 2010
- ↑ Presse, Da France (30 de julho de 2014). «Morre último tripulante do avião que lançou 1ª bomba atômica no Japão». Mundo. Consultado em 25 de setembro de 2020
Bibliográficas[editar | editar código-fonte]
- Campbell, Richard H. (2005). The Silverplate Bombers. Jefferson, North Carolina: McFarland & Company, Inc. ISBN 0-7864-2139-8
- Hoddeson, Lillian; Henriksen, Paul W.; Meade, Roger A.; Westfall, Catherine L. (1993). Critical Assembly: A Technical History of Los Alamos During the Oppenheimer Years, 1943–1945. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-44132-2
- Mann, Robert A. (2004). The B-29 Superfortress: A Comprehensive Registry of the Planes and Their Missions. Jefferson, North Carolina: McFarland & Company. ISBN 0-7864-1787-0