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Eva Todor: diferenças entre revisões

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Foi convidada para reviver a personagem Kiki Blanche na nova versão de ''[[Ti Ti Ti (2010)|Ti Ti Ti]]''. Eva fez a personagem numa participação especial, que fez na novela ''[[Locomotivas]]'', em 1977.<ref name="globo"/>
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Está afastada da televisão e dos palcos por problemas de saúde.
Esta Afastada Dos Palcos Por Problemas Sérios De Saúde. Foi Casada Diversas Vezes Mais Não Teve Filhos Hoje Com Mais De 90 Anos De Idade do Depende Dos Cuidados De Seu Motorista Que Trabalha Com Ela Há 30 Anos e De Outros Funcionários. Sua Última Atuação Foi Na Novela [[Salve Jorge]] da sua amiga autora [[Gloria Perez]] Em 2012 Na [[Rede Globo]], Na Trama viveu a personagem Dália a mulher que revela o grande segredo de Isaura Personagem da atriz [[Nívea Maria]].


== Trabalhos na televisão ==
== Trabalhos na televisão ==

Revisão das 17h37min de 2 de fevereiro de 2017

Eva Todor
Eva Todor
Eva Todor em 1944
Nome completo Éva Fodor Nolding
Nascimento 9 de novembro de 1919 (104 anos)
Budapeste,  Hungria
Nacionalidade húngara (nascimento)
brasileira (naturalização)
Progenitores Mãe: Gizella Rothstein
Pai: Alexander Fodor
Cônjuge Luis Iglesias (1936-1958)
Paulo Nolding (1964-1989)
Ocupação Atriz
Principais trabalhos

Eva Todor, nome artístico de Éva Fodor Nolding (Budapeste, 9 de novembro de 1919)[1], é uma atriz brasileira nascida na Hungria. Eva possui um vasto currículo no teatro, cinema e televisão construído ao longo de 80 anos de carreira.[2]

Biografia

Eva, em criança (c. 1930)

Nasceu Fodor Éva[1], filha de Alexander Fodor e Gizella Rothstein, judeus húngaros ligados ao meio artístico, Eva começou nos palcos ainda criança, como bailarina da Ópera Real de Budapeste. Por conta das dificuldades financeiras que a Europa enfrentava no período pós-Primeira Guerra, a família Fodor abandonou sua terra natal e emigrou para o Brasil, em 1929. No ano seguinte, Eva, com apenas onze anos, retomou carreira como bailarina, no Rio de Janeiro. Aos 10 começa a estudar dança clássica com Maria Olenewa, no Theatro Municipal. Foi quando adotou o sobrenome artístico de "Todor" no lugar do original Fodor, cuja pronúncia no Brasil remeteria a um palavrão.

Aos 12 anos, Eva faz um teste para o Teatro Recreio e em 1934 estreia como atriz no espetáculo “Quanto Vale uma Mulher”, de Luiz Iglesias. Permanece na companhia e acaba por se casar com Iglesias em 1939, tornando-se a primeira atriz daquela companhia de revistas. Logo seu talento para os papéis cômicos se revela, o que leva seu marido a escrever peças com personagens concebidas especialmente para sua verve. Era especialista em papéis de moças ingênuas. No ano de 1940, funda a companhia “Eva e Seus Artistas”, que estreia com “Feia”, de Paulo de Magalhães, sob a direção de Esther Leão.

Naturalizou-se brasileira na década de 1940, quando Getúlio Vargas foi ver uma peça no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e ficou encantado. Foi ao camarim e perguntou a Eva Todor: "você quer ser naturalizada?", o que aconteceu em seguida[3].

Em 1942, Eva Todor participa da peça "Deus Lhe Pague" no batismo cultural de Goiânia, a nova cidade planejada concebida para ser a capital estadual de Goiás. A peça ocorreu no recém-inaugurado Teatro Goiânia e contou com a presença do então presidente Getúlio Vargas e do governador Pedro Ludovico Teixeira. Eva assistiu de perto Vargas e Pedro Ludovico entregarem a chave da cidade para o novo prefeito, o Prof. Venerando de Freitas Borges.

Seu primeiro papel dramático foi em “Cândida”, de George Bernard Shaw, um dos maiores sucessos da temporada carioca de 1946, e que ficou quatro meses em cartaz. Seguiu-se no ano seguinte “Carta”, de Somerset Maugham.

Pela companhia “Eva e Seus Artistas”, que duraria até fins da década de 1950 passaram grandes nomes da cena teatral de então, como André Villon, Jardel Jércolis, Elza Gomes e Henriette Morineau.

O estilo de atriz cômica de Eva seria abandonado em 1966, com a estreia do drama “Senhora da Boca do Lixo”, de Jorge Andrade, sob a direção de Dulcina de Moraes. O gênero cômico continua sendo seu favorito, mas a atriz abre o leque de sua interpretação em peças como “De Olho na Amélia” (Georges Feydeau), que lhe valeu o Prêmio Molière de melhor atriz em 1969, “Em Família”, de Oduvaldo Vianna Filho, com direção de Sérgio Britto, (1970); e “Quarta-Feira Lá em Casa, Sem Falta”, de Mario Brasini (1977).

No cinema, Eva estreou em “Os Dois Ladrões” (1960), produção de Carlos Manga e um dos últimos filmes de sucesso do gênero das chanchadas. Ao lado de Oscarito protagonizou uma das mais célebres passagens do cinema brasileiro, a “cena do espelho”. Em 1964 atua em “Pão, Amor e… Totobola”, de Henrique Campos.

Mas seria na televisão que Eva Todor se tornaria mais famosa. Foram 21 trabalhos em telenovelas, minisséries e especiais. No gênero, seu papel mais marcante foi o de Kiki Blanche, na novela “Locomotivas” (1977).

Retomou a carreira cinematográfica quase 40 anos depois de seu último filme, protagonizando o delicado curta-metragem “Achados e Perdidos”, de Eduardo Albergaria, como uma mulher que recebe um carta de amor escrita para ela há mais de 50 anos. Eva Todor atua também em `Xuxa Abracadabra´, dirigido por Moacyr Góes. Seu filme mais recente foi “Meu Nome Não é Johnny”.

Em 2007, com 87 anos de idade, lançou seu livro de memórias, intitulado "O Teatro da Minha Vida", escrito por Maria Ângela de Jesus.

Um dos últimos trabalhos na TV foi na novela Caminho das Índias, onde deu vida a divertida e amorosa Dona Cidinha. A atriz ficou triste por não poder aparecer nos últimos capítulos da trama de Glória Perez, em decorrer de fortes dores no estômago devido a uma hérnia de hiato, problema de saúde que sofre desde a infância. Eva precisou ser internada e passou por uma cirurgia, de que se recuperou rapidamente. [2]

Foi convidada para reviver a personagem Kiki Blanche na nova versão de Ti Ti Ti. Eva fez a personagem numa participação especial, que fez na novela Locomotivas, em 1977.[2]

Está afastada da televisão e dos palcos por problemas de saúde.

Trabalhos na televisão

Novelas e Seriados
Ano Título Personagem Nota
1961 As Confissões de Eva Protagonista
1970 E Nós, Aonde Vamos? [4]
1975 Roque Santeiro Ambrosina Abelha (Dona Pombinha) Versão censurada
1977 Locomotivas Maria Josefina Cabral (Kiki Blanche) Protagonista
1978 Te Contei? Lola Coadjuvante
1979 Memórias de Amor Agripina Coprotagonista
1980 Coração Alado Hortência Alencar Coadjuvante
1982 Sétimo Sentido Maria Santa Bergman Rivoredo (Santinha) Coprotagonista
1983 Sabor de Mel Marta Coadjuvante
1984 Partido Alto Cecília Amoedo Coadjuvante
1985 A Gata Comeu Ela mesma Participação especial
1987 O Outro Liúba Coprotagonista
1989 Top Model Morgana Kundera Coprotagonista
1992 De Corpo e Alma Maria Carolina Pastore (Calu) Coadjuvante
1993 Olho no Olho Veridiana Coadjuvante
1994 Incidente em Antares Venusta
1996 Quem É Você? Augusta Coadjuvante
1998 Hilda Furacão Loló Ventura Minissérie
1999 Suave Veneno Maria do Carmo Canhedo Coadjuvante
2000 O Cravo e a Rosa Josefa Lacerda de Moura Coantagonista
2001 Sítio do Picapau Amarelo Maria José (Mazé)
2002 Malhação Isaura Coadjuvante
Brava Gente Tia Episódio A Casa Errada
2004 Sob Nova Direção Episódio: O Casamento do Meu Melhor Inimigo
A Diarista Episódio: Parece Mas Não É
2005 América Miss Jane Coadjuvante
2006 JK Carlota Bueno
2007 Amazônia, de Galvez a Chico Mendes Branquinha
2008 Casos e Acasos Dona Alba Episódio: O Trote, o Filho e o Fora
2009 Caminho das Índias Ana Aparecida Albuquerque Cadore (Dona Cidinha) Coadjuvante
2010 Ti Ti Ti Kiki Blanche Participação especial
2012 As Brasileiras Dona Conchita Episódio: A Vidente de Diamantina
Salve Jorge Dália Coadjuvante

Filmes

Ano Título Papel
1960 Os Dois Ladrões Madame Gaby
1964 Pão, Amor e... Totobola Mulher de Costa
2002 Achados e Perdidos Dona Mariana [5]
2003 Xuxa Abracadabra Avó da Chapeuzinho
2008 Meu Nome Não é Johnny D. Marly

Referências

  1. a b «EVA TODOR - TRAJETÓRIA». Memória Globo. Consultado em 9 de novembro de 2016 
  2. a b c Rede Globo (24 de janeiro de 2010). «Entrevista: da Hungria para o Brasil, Eva Todor recorda carreira e conta casos». Consultado em 10 de janeiro de 2013 
  3. MAGGIO, Sérgio (6 de janeiro de 2008). «Senhora Sorriso» (PDF). Diário de Pernambuco. Consultado em 18 de novembro de 2016 
  4. «E Nós, Aonde Vamos?». Teledramaturgia. Consultado em 20 de dezembro de 2016 
  5. «Achados e Perdidos (2002)». História do Cinema Brasileiro. Consultado em 20 de dezembro de 2016 

Ligações externas

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