Austeridade: diferenças entre revisões
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Eleito pelo [[Partido Trabalhista (Nova Zelândia)|Partido Trabalhista]] na [[Nova Zelândia]] em 1981, Douglas adotou diversas reformas para conter o enorme [[Déficit público|déficit]] orçamentário e a [[inflação]] que já passava dos dois dígitos. Em seu governo houve a redução de privilégios, abolição de tarifas protecionistas, retirada de subsídios, redução de impostos, redução de gastos e redução geral da máquina pública com a demissão de vários funcionários públicos. A economia apresentou níveis de recuperação e a produtividade aumentou. |
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=== [[Pedro Passos Coelho]] === |
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Foi [[Primeiro-Ministro de Portugal|primeiro-ministro]] de [[Portugal]] entre 2011 e 2015, assumiu o cargo após o anterior governo ter pedido um resgate financeiro ao [[Fundo Monetário Internacional|FMI]], [[Banco Central Europeu|BCE]] e [[União Europeia|UE]] por o país estar muito próximo de uma [[Falência|bancarrota financeira]]. Este resgate que ajudou Portugal ficou conhecido por TROIKA, que exigia uma dose de austeridade sobre as empresas, funcionários públicos, pensionistas, etc. Porém, o [[XIX Governo Constitucional de Portugal|governo de Passos Coelho]] foi criticado por ir "para além da TROIKA", ou seja, por aplicar mais austeridade do que a que era necessária. Mas foi através destes grandes sacrifícios que o país fez por 4 anos que Portugal saiu da crise que estava mergulhado. Mas, o governo de Passos Coelho fica conhecido por ser um dos mais senão o mais austero que Portugal teve. |
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==Ver também== |
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Revisão das 19h41min de 13 de abril de 2022
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Austeridade é um conjunto de políticas político-económicas que visam reduzir os déficits orçamentários do governo por meio de cortes de gastos, aumento de impostos ou uma combinação de ambos.[1][2][3] As medidas de austeridade são frequentemente utilizadas por governos que têm dificuldade em contrair empréstimos ou cumprir as suas obrigações existentes de pagar os empréstimos. As medidas têm como objetivo reduzir o déficit orçamentário, aproximando as receitas do governo das despesas. Isso reduz a quantidade de empréstimos necessários e também pode demonstrar a disciplina fiscal do governo para os credores e agências de classificação de crédito e, como resultado, tornar o empréstimo mais fácil ou mais barato. Austeridade é decorrente nas discussões de Economia, com principalmente liberais ortodoxos e por "Austríacos" defendendo completamente a sua necessidade[4][5] e com Economistas "desenvolvimentistas" e marxistas Contra a Austeridade Fiscal [6][7]
Na Europa, essa discussão é comum em muitos países e virou tema central de diversos debates políticos entre grandes nomes da política europeia, não possuindo claramente um "lado politico", já que existem pessoas do lado mais a esquerda do debate público que defendem e criticam a austeridade fiscal, e a mesma coisa na Direita Política pois existe um consenso de que estas medidas causam sofrimento.[8][9][10]
Podemos ter como Exemplo de Pessoas da Esquerda Política que Não Gostam das Medidas de Austeridade, temos Ólafur Ragnar Grimsson, que já assumiu o Cargo de presidente da Islândia relata que, segundo sua visão, a Islândia conseguiu sair da Crise de 2008 que abalou o mundo, pois, houve uma recusa de seu governo, a adotar as medidas de austeridade fiscal.[11] Outro Exemplo que temos de Nomes a Esquerda do Espectro Político contra a Austeridade Fiscal, temos François Hollande, ex-presidente francês que ganhou a eleição de 2012 na França, usando uma bandeira contra as medidas de austeridade fiscal.[12]
Já, por outro lado, podemos observar nomes da Esquerda, que apoiam as medidas de austeridade fiscal, como o Presidente da Áustria van der Bellen que é apoiador de medidas ortodoxas e austeras, combatendo um populismo anti-austero por parte da Direita Austríaca[13], como Helle Thorning-Schmidt, ex-primeira-ministra da Dinamarca que acredita na conciliação da Austeridade Fiscal com Alto Crescimento Econômico[14] que é um ponto, onde Pessoas que são contra a Austeridade Fiscal, alegam que são incompatíveis.
Olhando no lado mais a Direita, temos a Alemã, Angela Merkel como a Grande Representante da Austeridade na Europa [15], como também podemos ver a austeridade no Governo de Mariano Rajoy, ex-primeiro ministro espanhol que foi marcado por estas medidas[16], como também, vemos nomes como Boris Johnson, Primeiro-Ministro Britânico que é contra a austeridade[17]
Governos austeros
Foi o 39° presidente dos Estados Unidos. Ao chegar à presidência, aplicou diversos processos de desregulamentação da economia norte-americana. Até 1970, os preços das passagens áreas do país eram regulados pelo governo, junto com o monopólio de concessões às empresas aéreas, que impedia a entrada de concorrentes. No ano de 1978, Carter aboliu a agência reguladora Civil Aeronautics Board, que controlava todo o mercado de aviação do país, permitindo, pela primeira vez, a livre concorrência no setor. Carter também desregulamentou o setor de transportes de cargas por caminhões e trens. Em agosto de 1979, Carter nomeou, como presidente do Federal Reserve (Banco Central americano), Paul Volcker. Este subiu a taxa básica de juros para 20%, quebrando a estagnação econômica do país na época.
Roger Douglas
Eleito pelo Partido Trabalhista na Nova Zelândia em 1981, Douglas adotou diversas reformas para conter o enorme déficit orçamentário e a inflação que já passava dos dois dígitos. Em seu governo houve a redução de privilégios, abolição de tarifas protecionistas, retirada de subsídios, redução de impostos, redução de gastos e redução geral da máquina pública com a demissão de vários funcionários públicos. A economia apresentou níveis de recuperação e a produtividade aumentou.
Ver também
Referências
- ↑ «Austerity measure». Financial Times Lexicon. Consultado em 1 de março de 2013. Cópia arquivada em 22 de março de 2013
- ↑ Traynor, Ian; Katie Allen (11 de junho de 2010). «Austerity Europe: who faces the cuts». London: Guardian News. Consultado em 29 de setembro de 2010
- ↑ Wesbury, Brian S.; Robert Stein (26 de julho de 2010). «Government Austerity: The Good, Bad And Ugly». Forbes. Consultado em 29 de setembro de 2010. Cópia arquivada em 29 de setembro de 2010
- ↑ «Marcos Lisboa: 'Ter déficit não é o problema. O problema é ele não parar de aumentar'». VEJA. Consultado em 21 de setembro de 2020
- ↑ «O interminável debate Hayek x Keynes segue ecoando em nossas vidas». Gazeta do Povo. Consultado em 21 de setembro de 2020
- ↑ CartaCapital, Redação (3 de agosto de 2017). «O que é a austeridade? E por que os neoliberais a defendem?». CartaCapital. Consultado em 21 de setembro de 2020
- ↑ «"Não há precedentes para a crise econômica causada pelo coronavírus", diz economista». Agência Pública. 13 de março de 2020. Consultado em 21 de setembro de 2020
- ↑ «Subscribe to read | Financial Times». www.ft.com. Consultado em 15 de maio de 2021
- ↑ Krugman, Paul (26 de janeiro de 2015). «Opinion | Ending Greece's Nightmare». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 15 de maio de 2021
- ↑ «The Unraveling of the Netanyahu Project for the Middle East». Strategic Culture Foundation (em inglês). Consultado em 15 de maio de 2021
- ↑ EP, Lluís Pellicer (19 de fevereiro de 2015). «Islândia atribui sua recuperação à recusa em aplicar a austeridade». EL PAÍS. Consultado em 21 de setembro de 2020
- ↑ «Hollande vence na França, com bandeira de reduzir a austeridade fiscal imposta». InfoMoney. 7 de maio de 2012. Consultado em 21 de setembro de 2020
- ↑ Velert, Sara (6 de dezembro de 2016). «O candidato independente que barrou o populismo na Áustria». EL PAÍS. Consultado em 21 de setembro de 2020
- ↑ «Thorning-Schmidt: Austeridade e crescimento "são os dois lados da mesma moeda" | Atualidade | Parlamento Europeu». www.europarl.europa.eu. 19 de janeiro de 2012. Consultado em 21 de setembro de 2020
- ↑ «Era Merkel, marcada por austeridade e imigração, começa seu último capítulo». O Globo. 7 de dezembro de 2018. Consultado em 21 de setembro de 2020
- ↑ «Parlamento espanhol aprova plano de austeridade de Rajoy». Valor Econômico. Consultado em 21 de setembro de 2020
- ↑ «Jeremy Corbyn e Boris Johnson só concordaram com o fim da austeridade - DN». www.dn.pt. Consultado em 21 de setembro de 2020