Montanha (Revolução Francesa): diferenças entre revisões
Linha 14: | Linha 14: | ||
Com os ''Hébertistes'' clamando por uma nova insurreição e tendo fracassado qualquer tentativa de apaziguamento, o governo revolucionário faz prender, na noite de [[3 de Março]] de [[1794]] (13-14 [[Ventoso]] do Ano II), Hérbert e as principais figuras do '''[[Clube dos Cordeliers]]'''. Todos são condenados à morte e executados vinte dias depois, em [[24 de Março]] de [[1794]]. Na sequência, foi a vez dos "'''Indulgentes'''", que faziam campanha para derrubar o governo, por fim ao Terror e negociar uma paz rápida com a coalisão de monarquias, serem eliminados. Presos, são condenados à morte em [[5 de Abril]] de [[1794]] (4 [[Germinal (mês)|Germinal]] do Ano II) e [[guilhotina|guilhotinados]]. |
Com os ''Hébertistes'' clamando por uma nova insurreição e tendo fracassado qualquer tentativa de apaziguamento, o governo revolucionário faz prender, na noite de [[3 de Março]] de [[1794]] (13-14 [[Ventoso]] do Ano II), Hérbert e as principais figuras do '''[[Clube dos Cordeliers]]'''. Todos são condenados à morte e executados vinte dias depois, em [[24 de Março]] de [[1794]]. Na sequência, foi a vez dos "'''Indulgentes'''", que faziam campanha para derrubar o governo, por fim ao Terror e negociar uma paz rápida com a coalisão de monarquias, serem eliminados. Presos, são condenados à morte em [[5 de Abril]] de [[1794]] (4 [[Germinal (mês)|Germinal]] do Ano II) e [[guilhotina|guilhotinados]]. |
||
⚫ | |||
Les Hébertistes appelant à une nouvelle insurrection et les tentatives d'apaisement ayant échoué, le gouvernement révolutionnaire fit arrêter, dans la nuit du [[3 mars|3]] au {{Date|4|mars|1794}} (13-14 [[ventôse]] [[an II]]), Hébert et les principales figures du [[club des Cordeliers]]. Tous furent condamnés à mort et exécutés vingt jours plus tard, le {{Date|24|mars|1794}}. Par la suite, ce fut au tour des [[Indulgents]], qui menaient campagne pour renverser le gouvernement, mettre fin à la Terreur et négocier une paix rapide avec les monarchies coalisées, d'être éliminés. Arrêtés, ils sont condamnés à mort le {{Date|5|avril|1794}} (4 [[germinal]] [[an II]]) et guillotinés. |
|||
Após a queda de [[Maximilien de Robespierre]] e seus partidários em [[27 de Julho]] de [[1794]], os Montanheses (que se costumou qualificar de "Montanheses do Ano III", em contraposição aos Montanheses « Dantonistas », que se tinham aliado aos moderados do '''Marais'''), cada vez menos numerosos, tentaram opor-se à Convenção « Thermidoriana », mas em vão. Foram em grande parte eliminados após as insurreições do 12 Germinal do Ano III e a insurreição do 1º [[Pradial]] do Ano III. |
|||
Après la chute de [[Maximilien de Robespierre]] et de ses partisans le [[Chute de Robespierre|9 thermidor an II]] ({{Date|27|juillet|1794}}), les montagnards (que l'on a pris l'habitude de qualifier de montagnards de l'[[an III]], pour les distinguer des montagnards « dantonistes », qui s'étaient alliés aux modérés du [[Marais (Révolution française)|Marais]]), de moins en moins nombreux et réunis dans le groupe des [[Crêtois]], tentèrent de s’opposer à la [[Convention thermidorienne]] mais en vain. Ils furent en grande partie éliminés après les insurrections de [[insurrection du 12 germinal an III|germinal]] et de [[insurrection du 1er prairial an III|prairial]]. |
|||
Sob a [[Segunda República]], os deputados da extrema esquerda ([[Armand Barbès]], [[Alexandre Ledru-Rollin|Alexandre-Auguste Ledru-Rollin]]) retomaram o nome de '''Montanha''' para designar seu grupo político, enquanto que os [[realistas]] legitimistas mais exaltados, partidários de « um apelo ao povo » e convencidos que o sufrágio universal terminariam por restabelecer a [[Monarquia]], adotou o nome de « Montanha Branca »<ref>Stéphane Rials, ''Révolution et contre-révolution au {{XIXe siècle}}'', DUC/Albatros, Paris, 1987, p. 155, e R. Huard, « Montagne rouge et Montagne blanche en Languedoc-Roussillon sous la Seconde République », em ''Droite et gauche de 1789 à nos jours'', Publicações da Universidade Paul-Valéry, Montpellier III, 1975, pp. 139-160.</ref>. |
|||
⚫ | |||
Sous la [[Deuxième République (France)|Seconde République]], les députés de l’extrême gauche ([[Armand Barbès]], [[Alexandre Ledru-Rollin|Alexandre-Auguste Ledru-Rollin]]) reprirent le nom de [[Montagne (1849)|Montagne]] pour désigner leur groupe politique, tandis que les [[royalisme|royalistes]] [[légitimisme|légitimistes]] les plus ultras, partisans de « l'appel au peuple » et convaincus que le suffrage universel aboutirait à rétablir la monarchie, adoptaient le nom de « Montagne blanche »<ref>Stéphane Rials, ''Révolution et contre-révolution au {{XIXe siècle}}'', DUC/Albatros, Paris, 1987, p. 155, et R. Huard, « Montagne rouge et Montagne blanche en Languedoc-Roussillon sous la Seconde République », in ''Droite et gauche de 1789 à nos jours'', Publications de l'université Paul-Valéry, Montpellier III, 1975, pp. 139-160.</ref>. |
Sous la [[Deuxième République (France)|Seconde République]], les députés de l’extrême gauche ([[Armand Barbès]], [[Alexandre Ledru-Rollin|Alexandre-Auguste Ledru-Rollin]]) reprirent le nom de [[Montagne (1849)|Montagne]] pour désigner leur groupe politique, tandis que les [[royalisme|royalistes]] [[légitimisme|légitimistes]] les plus ultras, partisans de « l'appel au peuple » et convaincus que le suffrage universel aboutirait à rétablir la monarchie, adoptaient le nom de « Montagne blanche »<ref>Stéphane Rials, ''Révolution et contre-révolution au {{XIXe siècle}}'', DUC/Albatros, Paris, 1987, p. 155, et R. Huard, « Montagne rouge et Montagne blanche en Languedoc-Roussillon sous la Seconde République », in ''Droite et gauche de 1789 à nos jours'', Publications de l'université Paul-Valéry, Montpellier III, 1975, pp. 139-160.</ref>. |
||
Linha 53: | Linha 54: | ||
[[ru:Монтаньяры]] |
[[ru:Монтаньяры]] |
||
--> |
--> |
||
{{referência}} |
|||
[[Categoria:Revolução francesa]] |
|||
[[Categoria:História da França]] |
Revisão das 18h51min de 23 de dezembro de 2008
Este artigo ou se(c)ção está a ser traduzido. |
A Montanha (os Montanheses) foi um grupo político na Convenção Nacional.
Durante a Revolução Francesa, os deputados da Assembléia Nacional Legislativa de 1791 que ocupavam os bancos mais elevados da Assembléia (a "Montanha"), tomaram o nome de Montanheses, enquanto os deputados dos bancos mais baixos receberam o nome de "Planície" ou de "Marais" (em francês).
Favoráveis à República, dominados por Georges Danton, Jean-Paul Marat e Maximilien de Robespierre, os Montanheses conheceram seu apogeu na primavera de 1793, com 300 deputados na Assembléia Nacional, na maior parte eleitos pelo departamento do Sena e de grandes cidades. Hostis à Monarquia, favoráveis a uma democracia centralizada, os Montanheses, próximos à pequena burguesia, apoiavam-se nos Sans-culottes e combatiam os Girondinos, representantes da burguesia abastada, que conseguiram derrubar do poder em 2 de Junho de 1793.
Dominando a Convenção e o Comitê de Salvação Pública, impuseram uma política de Terror. Os Montanheses cindiram-se então em diversas correntes distintas, os partidários de uma aliança com o Povo e de medidas sociais - liderados por Maximilien de Robespierre - e os partidários de um "Terror" pontual - liderados por Georges-Jacques Danton.
Muitos deputados montanheses ainda estavam próximos aos "Enragés" de Jacques Roux ou aos "Hébertistes" chefiados por Jacques René Hébert.
Com os Hébertistes clamando por uma nova insurreição e tendo fracassado qualquer tentativa de apaziguamento, o governo revolucionário faz prender, na noite de 3 de Março de 1794 (13-14 Ventoso do Ano II), Hérbert e as principais figuras do Clube dos Cordeliers. Todos são condenados à morte e executados vinte dias depois, em 24 de Março de 1794. Na sequência, foi a vez dos "Indulgentes", que faziam campanha para derrubar o governo, por fim ao Terror e negociar uma paz rápida com a coalisão de monarquias, serem eliminados. Presos, são condenados à morte em 5 de Abril de 1794 (4 Germinal do Ano II) e guilhotinados.
Após a queda de Maximilien de Robespierre e seus partidários em 27 de Julho de 1794, os Montanheses (que se costumou qualificar de "Montanheses do Ano III", em contraposição aos Montanheses « Dantonistas », que se tinham aliado aos moderados do Marais), cada vez menos numerosos, tentaram opor-se à Convenção « Thermidoriana », mas em vão. Foram em grande parte eliminados após as insurreições do 12 Germinal do Ano III e a insurreição do 1º Pradial do Ano III.
Sob a Segunda República, os deputados da extrema esquerda (Armand Barbès, Alexandre-Auguste Ledru-Rollin) retomaram o nome de Montanha para designar seu grupo político, enquanto que os realistas legitimistas mais exaltados, partidários de « um apelo ao povo » e convencidos que o sufrágio universal terminariam por restabelecer a Monarquia, adotou o nome de « Montanha Branca »[1].
Referências
- ↑ Stéphane Rials, Révolution et contre-révolution au Predefinição:XIXe siècle, DUC/Albatros, Paris, 1987, p. 155, e R. Huard, « Montagne rouge et Montagne blanche en Languedoc-Roussillon sous la Seconde République », em Droite et gauche de 1789 à nos jours, Publicações da Universidade Paul-Valéry, Montpellier III, 1975, pp. 139-160.