Big Brother Brasil: diferenças entre revisões

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(Sem diferenças)

Revisão das 19h45min de 20 de fevereiro de 2009

Big Brother Brasil
Informação geral
Formato
Criador(es) John de Mol
País de origem  Brasil
Idioma original português
Temporadas 9 de 10
Produção
Diretor(es) Boninho
Apresentador(es) Pedro Bial
Tema de abertura Vida real - RPM
Exibição
Formato de exibição Big Brother
Transmissão original 29 de Janeiro de 2002
Ligações externas
Site oficial

O Big Brother Brasil (BBB) é um reality show da Rede Globo que teve a sua primeira temporada realizada em 2002. É a versão brasileira do reality show Big Brother, que teve a sua primeira temporada mundial realizada em 1999 nos Países Baixos.

O nome do programa deve-se ao livro 1984, escrito em 1948 por George Orwell, no qual o Big Brother (ou Grande Irmão, como foi traduzido nas versões lusófonas do livro) é o líder que tudo vê da distópica Oceania. Líder este que governa o mundo ocidental em um futuro fictício. Representado pela figura de um homem que provavelmente na trama não exista, vigia toda a população através das chamadas teletelas, governando de forma despótica e manipulando a forma de pensar dos habitantes.

O Big Brother orwelliano, na verdade, é o apresentador do programa. Ele é o único contato que os participantes tem com o mundo fora da casa. Além disso, como por exemplo na versão brasileira com Pedro Bial, o apresentador também assume a função de grande irmão ao instruir psicologicamente os participantes. É curioso notar que como em 1984, quando os participantes do Big Brother veem a éfige do apresentador na tela, esses o enaltecem da mesma forma que os habitantes da Oceania fazem com o Grande Irmão.

O programa consiste no confinamento de um número de participantes (na maioria das temporadas, 14 ao todo) em uma casa cenográfica sendo vigiados por câmeras 24 horas por dia, sem conexão com o mundo exterior. Os participantes não podem falar com seus parentes e amigos, não podem ler jornais ou usar de qualquer outro meio para obter informações externas. O objetivo do programa é eleger como celebridades pessoas "normais", que se inscrevem enviando vídeos para a produção do programa.

No Brasil, o programa além das trasmissões diárias na Rede Globo é exibido em pay-per-view no canal por assinatura Premiere Shows e com flashes no Multishow.


A Seleção

O processo de seleção inclui o envio de material em vídeo que é selecionado e analisado pela produção do "BBB" de acordo com os critérios do programa. Após a seleção, os participantes são entrevistados e falam de seus planos para permanecerem dentro da casa. Em algumas temporadas, alguns participantes foram escolhidos por sorteio (4, 5 e 6) ou por olheiros nas ruas (7 e 8). A cada semana um competidor é eliminado por votação popular, até que fique somente o grande vencedor.

Grande Prêmio

Originalmente o prêmio para o vencedor era de 500 mil reais. Da quinta temporada em diante, o prêmio foi aumentado para 1 milhão de reais. Também há prêmios menores os para outros dois primeiros colocados e um prêmio de participação para cada um dos competidores que não tiver desistido. Outros prêmios (geralmente não em dinheiro) são oferecidos por patrocinadores são disputados esporadicamente ao longo do programa.

A Casa

Ficheiro:Planta Casa BBB 5.svg
Planta da casa do BBB5

A casa foi construída em 55 dias úteis para o primeiro programa, com 2.300 metros quadrados, e sofreu várias alterações desde sua aparição na primeira temporada do programa. Ela fica localizada num lugar isolado do Projac, central de estúdios da Rede Globo em Jacarepaguá, Rio de Janeiro.

Desde a primeira temporada, a casa usada é a mesma, que conta com corredores internos que não acessíveis aos participantes que são reservados para as câmeras que registram o que acontece na casa por detrás dos espelhos. A maior quantidade de câmeras são aquelas que estão presas nas paredes da casa (e que os participantes enxergam), que são controladas na central de edição do programa.

A casa conta atualmente com quatro quartos, sendo três de todos os participantes e um exclusivo do líder, que conta com televisão, DVD player, frigobar e outras mordomias. Excluindo a primeira edição do programa, quando os quartos eram identificados por cores, as temporadas seguintes costumaram adotar decorações temáticas, como "zen", "tropical", "urbano", "2 Filhos de Francisco" e "TV Colosso". Na terceira temporada do programa os quartos seguiam uma classificação por estrelas conforme seu tamanho e conforto.

As maiores mudanças na casa incluem a troca de lugar do quarto do líder da semana, que tem o seu local exclusivo: na primeira temporada, o quarto ficava ao lado do confessionário onde hoje é a dispensa, mas o quarto foi movido para o pátio da casa a partir da terceira temporada.

Outras modificações maiores foram feitas no pátio da casa, com a inclusão de academia na quarta temporada do programa. A lavanderia ficava na ponta norte da varanda, mas na quinta temporada do programa foi movida para o canto da casa, no outro lado do pátio. Até a quinta temporada, a casa contava com três quartos, sendo dois públicos e um do líder, ganhando um terceiro quarto público na sexta temporada. A partir da sétima temporada, a casa passou a contar com um teto retrátil na área externa para permitir a realização de provas externas em dias chuvosos.

O confessionário é uma sala especial e apenas um participante de cada vez pode entrar lá. Lá são feitas as votações individuais, conversas com os psicólogos e com a direção do programa e a movimentação da conta bancária, via caixa eletrônico.

O Jogo

Depois de um breve confinamento em um hotel, os participantes são levados em carros à casa, onde são recebidos pelo apresentador. Iniciado o jogo, feitas as apresentações iniciais, faz-se uma prova na qual o vencedor passa a ser o "Líder da Semana".

Daí em diante, a cada semana é realizada uma nova prova para a seleção de um novo líder (é possível a um concorrente assumir a liderança por mais de uma vez). O líder é imunizado, isto é, não pode ser eliminado, e tem a obrigação de indicar em aberto um participante que irá ao Paredão (eliminação por votação do público). Os outros concorrentes, um a um, indicam o segundo candidato ao paredão no Confessionário (cabine isolada dos outros participantes). Os telespectadores escolhem o eliminado por telefone e pela internet. O procedimento é repetido todas as semanas até o fim do programa.

O maior motivo de intrigas envolve as escolhas para o paredão. Em todas as temporadas foram testemunhadas a criação de grupos, comumente chamados de "panelinhas", entre alguns participantes, para combinarem o voto. Esses grupos são variados, formados por amigos próximos dentro do programa ou então por homens contra mulheres. Visto que o líder é o único a votar abertamente, muitas vezes o escolhido se desentende com ele.

O mecanismo básico foi modificado em temporadas posteriores do programa, com a inclusão de uma prova para escolher o "Anjo" da semana. O próprio anjo não ganha imunidade, mas pode conceder a um amigo a imunidade ao paredão. Essa imunidade é simbolizada por um colar.

No Big Brother Brasil 7 foi acrescentado o veto ao anjo: depois de anunciado o destinatário do colar, ocorre um sorteio e a pessoa sorteada pode optar por vetar a transferência do colar de anjo. No Big Brother Brasil 8, o anjo ganhou um lado "monstro" onde deve aplicar um castigo em uma ou mais pessoas da casa (o primeiro foi deixar um participante fora da festa).

Outras Regras

  • Todos os participantes devem lavar a sua roupa, na lavanderia da casa, e fazer sua própria comida (exceto nas festas temáticas semanais). Quem agredir outro participante ou quebrar objetos da casa espontaneamente é eliminado do programa.
  • A partir da quarta temporada, foi criado o "Big Boss": o público escolhe entre duas tarefas que devem ser cumpridas pelos participantes durante a semana, como "tais participantes devem dormir no chão esta semana" ou "nesta semana as mulheres usam perucas". Os competidores só ficam sabendo de suas obrigações depois que a votação foi concluída.
  • A partir do Big Brother Brasil 8, foi colocado na casa um telefone, o "Big Fone", quem atendesse poderia receber vários tipos de prêmios, ou não. O "Big Fone" informava desde uma indicação ao paredão á um participante que garante seu lugar na final.
  • Também a partir da oitava temporada, surgiram os paredões triplos (entre três pessoas). As pessoas poderiam ser indicadas por provas do líder ou até pelo "Big Fone". Foram 6, e essas eram estratégias para obtenção de audiência. Os eliminados nos seis paredões triplos foram Alexandre, Thalita, Bianca, Fernando, Felipe e Juliana.
  • No Big Brother Brasil 5 foi criada a moeda do BBB, as "estalecas", que servem para comprar comida para a casa. No primeiro programa, as estalecas foram usadas para a compra de móveis para a casa. Cada participante é responsável pela sua cota de estalecas, e elas podem ser sacadas em um terminal instalado no confessionário. O público pode monitorar a "conta bancária" de cada participante pela internet. Depois que os participantes saem da casa, as estalecas deixam de existir.

Aspectos de Saúde

A impossibilidade de entrar em contato com o mundo exterior muitas vezes ocasiona um colapso emocional em participantes; não raro, choram de saudade de seus entes queridos. Muitos dos concorrentes, em entrevistas dadas após saírem do BBB, declararam que "não se tem noção do que é viver dentro daquela casa, vendo sempre as mesmas pessoas e sempre no mesmo lugar, não podendo sair de lá".

Para os competidores desesperados, há sempre a possibilidade de se deixar o programa a qualquer momento. O retorno não é permitido e outro jogador é posto no lugar do que saiu. Caso o participante tenha algum problema de saúde, um médico é autorizado a entrar na casa. Para casos menos graves, um kit de primeiros socorros está disponível para os participantes. Um psicólogo também atende os concorrentes no confessionário.

O Programa

Até o presente momento foram realizadas oito temporadas do Big Brother Brasil. A última foi exibida ente 8 de Janeiro e 25 de Março de 2008. Apenas as duas primeiras aconteceram no mesmo ano, 2002, com pouco mais de um mês entre uma temporada e outra. Todas as outras edições, a partir da terceira passaram a ser realizadas uma a cada ano, normalmente entre Janeiro e o começo de Abril, período em que normalmente não são exibidos os shows noturnos da Globo, como Casseta & Planeta, Urgente!, Toma Lá, Dá Cá e A Grande Família.

Estima-se que sejam realizadas temporadas até pelo menos 2011, dependendo da prorrogação ou não do contrato com a Endemol, que originalmente previa edições até 2008.

Big Brother Brasil 1

A primeira temporada começou em 29 de Janeiro de 2002. Foi apresentada inicialmente por Pedro Bial e Marisa Orth porém, alguns dias depois da estréia, Bial se tornou o único apresentador. Terminou em 2 de Abril de 2002 com a vitória do dançarino Kleber de Paula, o "Bambam".

Pódio Resultado Data de Saída Paredão
Kleber Bambam Vencedor 2 de Abril de 2002 68% (Final)
Vanessa Pascale 2° Lugar 2 de Abril de 2002 21% (Final)
André Gabeh 3° Lugar 2 de Abril de 2002 11% (Final)

Big Brother Brasil 2

A segunda temporada começou pouco depois da primeira, em 14 de Maio de 2002, terminando em 23 de Julho daquele ano. O vencedor foi Rodrigo Fraga Leonel, o "Caubói". Até hoje foi o único BBB de meio de ano: todas as outras versões foram realizadas durante as férias de verão da programação da Globo.

Pódio Resultado Data de Saída Paredão
Rodrigo "Caubói" Fraga Leonel Vencedor 23 de Julho de 2002 65% (Final)
Manuela Saadeh 2° Lugar 23 de Julho de 2002 35% (Final)
Cida Moraes 3° Lugar 21 de Julho de 2002 Cida (59%) x Rodrigo (41%)

Big Brother Brasil 3

A terceira temporada do BBB foi exibida de 14 de Janeiro a 1 de Abril de 2003. André Ferreira (Dhomini) foi o vencedor. Foi nesta edição que houve uma desistência de um participante logo no início da atração.

Pódio Resultado Data de Saída Paredão
Dhomini Ferreira Vencedor 1 de Abril de 2003 51% (Final)
Elane Silva 2° Lugar 1 de Abril de 2003 49% (Final)
Viviane Oliveira 3° Lugar 1 de Abril de 2003 Viviane (59%) x Elane (41%)

Big Brother Brasil 4

A quarta temporada do programa foi ao ar de 13 de Janeiro a 6 de Abril de 2004. Pela primeira vez entraram participantes através de sorteio, poucos dias depois dos outros.

Pódio Resultado Data de Saída Paredão
Gecilda "Cida" dos Santos Vencedora 6 de Abril de 2004 69% (Final)
Thiago Lira dos Santos 2° Lugar 6 de Abril de 2004 31% (Final)
Juliana Lopes Leite 3° Lugar 4 de Abril de 2004 Juliana (60%) x Cida (40%)

Big Brother Brasil 5

O BBB 5 foi realizado de 11 de Janeiro a 29 de Março de 2005. Foi criada uma moeda corrente no programa, a estaleca.

Houve mais uma desistência: a participante Marielza sofreu um AVC durante o programa e precisou abandonar a atração. O vencedor foi Jean Willys.

Pódio Resultado Data de Saída Paredão
Jean Wyllys Vencedor 29 de Março de 2005 55% (Final)
Grazielli Massafera 2° Lugar 29 de Março de 2005 40% (Final)
Sammy Ueda 3° Lugar 29 de Março de 2005 05% (Final)

Big Brother Brasil 6

Estreou em 10 de Janeiro de 2006. A vencedora, Maria Nilza (Mara), entrou na casa através de sorteio.

Pódio Resultado Data de Saída Paredão
Maria Nilza "Mara" Viana Vencedora 28 de Março de 2006 47% (Final)
Mariana Felício 2° Lugar 28 de Março de 2006 34% (Final)
Rafael Valente 3° Lugar 28 de Março de 2006 19% (Final)
  • O participante Leandro foi eliminado antes de entrar na casa, por declarar conhecer funcionários da Rede Globo. Carlão o substituiu. Detalhe:o rapaz excluído também trazia uma suástica (símbolo do Nazismo) tatuada no corpo, o que fatalmente não seria bem visto pelo público.
  • O recordista de paredões desta temporada do BBB foi Agustinho: 4 paredões.
  • A participante Mariana Felício não enfrentou nenhum paredão, exceto o da final. A mesma ainda faria dois ensaios sensuais para revistas masculinas: um para a revista VIP e outro para a revista Playboy, em Julho de 2006.
  • A motogirl Léa também protagonizou um ensaio sensual, desta vez para a revista Sexy.

Big Brother Brasil 7

A sétima temporada do BBB estreou em 9 de Janeiro de 2007. Diego Bissolati Gasques, o "Alemão", venceu a disputa em 3 de Abril.

Pódio Resultado Data de Saída Paredão
Diego "Alemão" Gasques Vencedor 3 de Abril de 2007 91% (Final)
Carolini Honório 2° Lugar 3 de Abril de 2007 09% (Final)
Bruna Tavares 3° Lugar 1 de Abril de 2007 Bruna (67%) X Carolini (33%)
  • O participante Airton voltou para a casa após votação do público. Tempos depois, ele seria eliminado em um paredão extra, ocorrido em um sábado.
  • Durante os meses de transmissão do BBB7, houve rumores de que o participante Diego Alemão não teria se inscrito no programa da forma convencional, mas sim sido convidado por funcionários da Rede Globo.
  • O campeão de paredões desse BBB foi Diego Alemão: quatro no total.
  • Os campeões de lideranças desse BBB foram Bruna Tavares e Diego Alemão, com três lideranças cada um.
  • Íris Stefanelli, uma das eliminadas, teve uma participação especial no reality show Gran Hermano Argentina 4[1]. Íris assumiu, mais tarde, o papel de uma das apresentadoras do TV Fama, da RedeTV!.[2][3]
  • Íris protagonizou o ensaio de capa da revista Playboy, em sua edição de aniversário (Agosto de 2007). A edição foi campeã de vendas da revista em 2007.[4]
  • A Playboy trouxe também duas participantes eliminadas em suas capas: Fani Pacheco (eliminada por paredão) e Carol Honório (derrotada na final) protagonizaram os ensaios das edições de Abril e Maio de 2007, respectivamente. No mesmo mês de Maio, a Revista Sexy trouxe o ensaio da também eliminada Flávia Vianna.

Big Brother Brasil 8

A oitava temporada do programa Big Brother Brasil teve início no dia 8 de Janeiro de 2008 e término em 25 de Março de 2008, durando 78 dias no total. O músico Rafinha foi o vencedor desta temporada, mas o maior destaque foi o polêmico psiquiatra Marcelo Arantes, considerado o protagonista do programa pelo apresentador Pedro Bial.

Pódio Resultado Data de Saída Paredão
Rafael "Rafinha" Ribeiro Vencedor 25 de Março de 2008 50,15% (Final)
Gyselle Soares 2° Lugar 25 de Março de 2008 49,85% (Final)
Natália Casassola 3° Lugar 23 de Março de 2008 Natália (54%) X Gyselle (46%)
  • Gyselle foi recordista absoluta do programa em todas as temporadas em número de paredões: sete no total, incluindo a final. Ela ainda protagonizou o ensaio de capa da revista Playboy em Setembro de 2008.
  • Mais três participantes da oitava edição estiveram na capa da revista Playboy: a primeira eliminada, Jaqueline Khury, na edição de Março (ela também esteve na capa da revista VIP, no mesmo mês); a modelo Juliana Góes, a oitava eliminada, na edição de Maio; e a também modelo e terceira colocada Natália Casassola, na edição de Julho. Esta última foi a segunda edição da revista mais vendida em 2008.
  • Pela primeira vez na história do Reality show o BBB8 passou a ter paredões triplos.
  • O campeão Rafinha foi o que mais liderou: três vezes no total. Sua vitória na final também foi a mais apertada: 50,15%, contra 49,85% da piauiense Gyselle.

Big Brother Brasil 9

A nona temporada teve início no dia 13 de Janeiro de 2009, com algumas novidades.

  • A casa foi dividida em dois lados (A e B), separados por um muro, que foi retirado no dia 18 de Janeiro de 2009, um domingo.
  • Quatro participantes pré-escolhidos conviveram uma semana em uma casa de vidro, conhecida como Bolha e instalada no Via Parque Shopping, no Rio de Janeiro. Assim que se concretizasse a primeira eliminação, um dos participantes da "bolha" (também escolhido por votação popular), entraria na casa. Porém o público escolheu, por votação, a entrada de 2 (duas) pessoas na casa do BBB9.
  • A formula dos paredões triplos do BBB8 se manteve no BBB9.
  • Foi criado um quarto inteiramente espelhado (paredes, chão, teto e mobília).
  • Pela primeira vez, foram incluídos dois participantes com idade acima de 60 anos (Naiá e Norberto).
  • Nessa edição também foi incluído um quarto secreto que fica fora da casa, o quarto chamado de Quarto Branco que só foi revelado na 3º semana. O participante Newton atendeu o Big Fone e foi informado que deveria escolher mais dois participantes para cumprirem um castigo, que foi revelado ser o Quarto Branco, onde os três deveriam ficar até a noite de Terça-feira. A saga do Quarto Branco terminou com a eliminação de Leonardo, que apertou o botão vermelho, e Alexandre, o indicado pelo trio.
  • No dia 12 de fevereiro foi construída uma segunda bolha de vidro, desta vez no próprio quintal da casa do Big Brother. Nela ficaram confinados André e Maíra, dois novos participantes. Sem que os confinados soubessem, foi feita uma enquete no Big Boss, que perguntava se eles deveriam ou não entrar na casa. Com 59% dos votos, o povo decidiu pelo "Sim", e André e Maíra foram efetivados como participantes no dia 15 de fevereiro, após a formação do paredão.

BBB no Carnaval

Em todas as temporadas do Big Brother Brasil, (exceto o BBB 2, que não coincidiu com o carnaval) alguns dos participantes tiveram a oportunidade de ver os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro no Sambódromo da Marquês de Sapucaí.

Alguns desfilaram no chão, outros em carros alegóricos em posição de destaque, e outros ficaram em camarotes.

  • BBB1: Kléber Bambam e Cristiana (ambos desfilaram como passistas da Mocidade).
  • BBB3: Viviane e Jean Massumi (ambos eram destaque em um dos carros alegóricos da Beija-Flor).
  • BBB4: Cida e Thiago (ambos eram destaque em um dos carros alegóricos da Beija-Flor).
  • BBB5: Jean Willys e Grazielli Massafera (camarote)
  • BBB6: Mariana e Carlão (camarote)
  • BBB7: Flávia (camarote) (Neguinho da Beija-Flor, a bateria e alguns passistas foram ensinar as "sisters" a sambar. Flávia foi a melhor dançarina e, por isso, ganhou a oportunidade de ir para o camarote
  • BBB8: Gyselle (barracão do Salgueiro na "Cidade do Samba") e Thalita (camarote)

Curiosidades

  • O Big Brother Brasil, desde a sua primeira temporada, vem causando polêmica - uma das pretensões do programa, buscando visibilidade e audiência - por aqueles que são contra a exibição em horário nobre de atitudes cometidas por alguns participantes do programa, que são ofensivas a valores e culturas de vários setores da sociedade brasileira.
  • O Ministério da Justiça tem se mostrado especialmente atento a demonstrações de comportamento impróprio dos participantes em episódios de bebedeira, linguagem ofensiva e racismo. O programa, no Brasil, é classificado com impróprio para menores de 16 anos em 2008 e em 2009 14 anos, e geralmente vai ao ar após as 22h. Pacotes de pay-per-view são oferecidos pela televisão por assinatura e pela internet, proporcionando uma cobertura de 24 horas das câmeras da casa.


Recordes

Por Percentual

Os quatros paredões que obtiveram maior número de votos aconteceram nos Big Brothers 8 e 7, sendo no BBB8, 2 paredões com recordes de votação.

No Big Brother Brasil 8 na final entre Rafinha (50.15) x Gyselle(49.85) com 75 milhões e 300 mil votos.

Em segundo foi o paradão triplo que conteve Juliana (50%) × Marcelo Arantes (47%) × Gyselle (3%) teve 65 milhões de votos.

O recorde anterior foi no paredão Alberto (85%) × Analy (15) no Big Brother Brasil 7, Que teve 60 milhões de votos,

Anteriormente na mesma temporada o paredão Diego Alemão (22%) × Fernando (78%) havia registrado 45 milhões de votos batendo o recorde do paredão Rogério (92%) × Sammy (8%) de 42 milhões de votos no Big Brother Brasil 5.

A recordista de rejeição de todas as temporadas do Big Brother, até hoje, foi Aline do Big Brother Brasil 5 que, ao ir pro paredão com a miss Grazielli Massafera foi eliminada com 95% dos votos. Em seguida vem empatado: Rogério, também do Big Brother Brasil 5, eliminado com 92% dos votos, contra Sammy Ueda; e, no BBB que obteve as maiores rejeições (7), o participante Felipe foi derrotado por Alberto também com 93%. Em terceiro lugar vem Carolini, empatada com Airton, ambos do Big Brother Brasil 7, foram eliminados com 91% dos votos. Vale ressaltar que os 91% que rejeitaram Carolini foram da final daquela temporada.

A recordista da diferença mínima percentual foi na final do Big Brother Brasil 8 Rafinha x Gyselle com 50.15% para Rafinha. O segundo lugar é de Juliana do Big Brother Brasil 5, que, ao disputar com Jean, o primeiro paredão do BBB5 foi eliminada com 50,65% contra 49,35% dele. Em terceiro lugar vem: Leka x Helena no Big Brother Brasil, em que Helena é eliminada com apenas 51% dos votos; Elane perdeu com o mesmo percentual na final do Big Brother Brasil 3 ao enfrentar Dhomini, o vencedor daquela temporada.

Número de Votos

O paredão que obteve o maior número de votos foi Rafinha x Gyselle no Big Brother Brasil 8, que recebeu 75 mihões e 300 mil votos e deu o prêmio para Rafinha com 50,15% dos votos.

Criticismo

Veiculado em horário tardio, mas com chamadas durante toda a programação, o programa ensejou diversos debates acerca de seu conteúdo.

Em janeiro de 2008, a revista Ilustrada, suplemento do jornal Folha de São Paulo, inquiriu três especialistas em educação e psicologia acerca do conteúdo do programa. Estes foram unânimes em afirmar que não há qualquer conteúdo válido para crianças, existe exploração da sensualidade e que prejudicam "a formação da criança", como afirmou Carlos Ramiro de Castro. Para a professora de psicologia da educação Maria Silvia Pinto da Rocha o programa expõe as crianças à erotização precoce.[5]

O professor de psicologia Valdeci Gonçalves da Silva, entretanto, o programa apresenta alguns aspectos positivos, apesar de já em seu título demonstrar a desvalorização da língua portuguesa, de demonstrar que o confinamento produz situações alheias à realidade. Para ele, o programa serve como um "laboratório" de apreciação da conduta. Mas o autor ressalta que "num país tão carente de cultura o Big é um programa que, com tantos recursos investidos, não consegue passar algo mais instrutivo".[6]

Crítica ética

Em 2002 o professor de ética jornalística da Faculdade Cásper Líbero, Eugênio Bucci, publicou contundente artigo em que equipara este reality shows ao crime de seqüestro, neste caso às avessas, uma versão circense do delito; para o educador, o programa é de mau gosto em todo o mundo, mas no Brasil chega a ser torpe. Compara os participantes a "bobos num confinamento prolongado", visando um sucesso à custa da perda da privacidade e não por um talento, pela qualidade do raciocínio ou por uma obra. Classifica-o como o mais deseducativo programa da televisão, porque passa valores como o de que a fama justifica qualquer humilhação, e a conivência dos adultos face às crianças dá a estas a impressão de que o "circo" da exposição é um meio de "ser alguém na vida". Para o professor de ética "Todos [os participantes] demonstram um pantagruélico apetite pela fama. Desejam mais evidência. Há outras versões a caminho, você pode apostar, sempre com a mesma lógica: pela fama, tudo é sacrificável."[7]

Ver também

Referências

  1. http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL16966-7084,00.html
  2. http://oglobo.globo.com/cultura/revistadatv/mat/2007/07/26/296986224.asp
  3. http://ofuxico.terra.com.br/materia/noticia/2008/07/04/iris-stefanelli-renova-contrato-com-a-redetv-85026.htm
  4. http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL366017-9798,00-E+CAMPEA+IRIS+STEFANELLI+LIDERA+VENDAS+DA+PLAYBOY+EM.html
  5. Folha de São Paulo, "Especialistas desaconselham "Big Brother" para crianças", por Alberto Pereira Jr., edição de 08/01/2008 (acesso em janeiro de 2009)
  6. O Big Brother Brasil e o Sexo dos Anjos, por Valdeci Gonçalves da Silva. (acesso em janeiro de 2009)
  7. BUCCI, Eugênio. Quanto vale a sua privacidade?, in: Revista Nova Escola, ano XVII, nº 151 (ISSN 0103-0116), Fundação Victor Civita, São Paulo, abril de 2002 - pág. 14 - seção: De olho na televisão.