Espaço dual: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 3: Linha 3:
Quando ''V'' é um [[espaço vetorial topológico]], considera-se o espaço dos funcionais lineares [[função contínua|contínuos]].
Quando ''V'' é um [[espaço vetorial topológico]], considera-se o espaço dos funcionais lineares [[função contínua|contínuos]].


A existência de um espaço vetorial 'dual' reflete de uma maneia abstrata a relação entre os [[vetor fila|vetores fila]] ''(1×n)'' e os [[vetor coluna|vetores coluna]] ''(n×1)'' de uma [[matriz (matemática)|matriz]]. A construção pode se dar também para os espaços infinito-dimensionais e dá lugar a modos importantes de ver as [[Teoria da medida|medidas]], as [[Teoria das distribuições|distribuições]] e o [[espaço de Hilbert]]. O uso do espaço dual é, assim, de uma certa maneira, recurso da [[análise funcional]]. É também inerente à [[Dualidade de Pontryagin|transformação de Fourier]].
A existência de um espaço vetorial 'dual' reflete de uma maneira abstrata a relação entre os [[vetor fila|vetores fila]] ''(1×n)'' e os [[vetor coluna|vetores coluna]] ''(n×1)'' de uma [[matriz (matemática)|matriz]]. A construção pode se dar também para os espaços infinito-dimensionais e dá lugar a modos importantes de ver as [[Teoria da medida|medidas]], as [[Teoria das distribuições|distribuições]] e o [[espaço de Hilbert]]. O uso do espaço dual é, assim, de uma certa maneira, recurso da [[análise funcional]]. É também inerente à [[Dualidade de Pontryagin|transformação de Fourier]].


== Espaço dual algébrico ==
== Espaço dual algébrico ==

Revisão das 15h30min de 15 de janeiro de 2017

Em matemática, qualquer espaço vetorial V sobre um corpo K pode ser associado a um espaço dual, consistindo dos funcionais lineares .

Quando V é um espaço vetorial topológico, considera-se o espaço dos funcionais lineares contínuos.

A existência de um espaço vetorial 'dual' reflete de uma maneira abstrata a relação entre os vetores fila (1×n) e os vetores coluna (n×1) de uma matriz. A construção pode se dar também para os espaços infinito-dimensionais e dá lugar a modos importantes de ver as medidas, as distribuições e o espaço de Hilbert. O uso do espaço dual é, assim, de uma certa maneira, recurso da análise funcional. É também inerente à transformação de Fourier.

Espaço dual algébrico

O espaço dual é um espaço vetorial

O espaço dual de um espaço vetorial sobre um corpo é costumeiramente denotado ou e também é um espaço vetorial sobre o mesmo corpo uma vez definida as operações de soma e multiplicação por escalar como:

Para todo em , em e em .

Caso de dimensão finita

Se V é um espaço vetorial de dimensão finita, então V* tem a mesma dimensão de V. Seja uma base de V, então a base dual é dada pelo conjunto onde:

Exemplos

Se a dimensão de V é finita, então V* tem a mesma dimensão que V; se { e1,..., e n} é uma base para V, então a base dual associada { e¹,...,e n} de V* é dada por:

Específicamente, se é interpretado Rn como espaço de colunas de n números reais, seu espaço dual é escrito tipicamente como o espaço de linhas de n números. Tal linha atua em Rn como funcional linear pela multiplicação ordinária de matrizes.


O espaço dual de um espaço de Hilbert é isomórfico ao próprio espaço

Seja um espaço de Hilbert. O teorema da representação de Riesz afirma que se é um funcional linear contínuo então existe um tal que:

.

Ligações externas