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Revisão das 01h57min de 10 de outubro de 2020

Courtney Love

Courtney Love em Viena, Austria, em maio de 2014
Informação geral
Nascimento 9 de julho de 1964 (59 anos)
São Francisco, Califórnia
Nacionalidade norte-americana
Gênero(s) Rock alternativo, grunge, punk Hard Rock
Cônjuge James Moreland (c. 1989; anulado em 1989)

Billy Corgan (c.1989 -1990) Trent Reznor (c.1990-1990) Kurt Cobain (c. 1992; m. 1994) Gavin Rossdale (c.1995 - 1995) Edward Norton (c.1996-1998) Scott Weiland (c.1998-1998) Jim Barber (c. 1999 - 2003) Julian Casablancas (c.2003 - 2003) Steve Coogan (c.2004 - 2005) Noel Fielding (c.2006-2007) Mickey Rourke (c.2009-2009) Andre Balazs (c.2009-2010) Nicholas Jarecki (c.2015-presente)

Filho(a)(s) (Frances Bean Cobain)
Instrumento(s) Vocal, guitarra, baixo
Período em atividade 1982–presente
Gravadora(s) Sympathy for the Record Industry, Sub Pop, Caroline, DGC / Geffen, City Slang, Universal, Virgin, Mercury
Afiliação(ões) Hole, Babes in Toyland, Lana Del Rey, Emilie Autumn, Pagan Babies, Sugar Babydoll, Faith No More, Bastard

Courtney Michelle Harrison (nascida 9 de julho de 1964) é uma cantora, compositora, atriz e pintora americana.

Love ganhou notoriedade com sua banda Hole, que formou em 1989 junto a Eric Erlandson. O álbum de estreia da banda, Pretty on the Inside (1991), recebeu aclamação da crítica, e o Hole tornou-se mundialmente conhecido com seus álbuns seguintes, Live Through This (1994) e Celebrity Skin (1998).

Love também é atriz e iniciou sua carreira interpretando pequenos papéis em filmes de Alex Cox em 1986. Em 1996, ela estrelou o filme The People vs. Larry Flynt, e foi nominada ao Globo de Ouro por melhor atriz coadjuvante. Mais tarde, na década de 2000, Love teve uma breve carreira solo após a dissolução do Hole, lançando um álbum, America's Sweetheart (2004) e teve diversos problemas com a lei e sentenças a clínicas de reabilitação até atingir a sobriedade.

Em 2009, Love reformou o Hole com novos membros e lançou Nobody's Daughter (2010). Em 2012, ela estreou uma exposição de arte com uma coleção de suas próprias pinturas e desenhos intitulado And She's Not Even Pretty. No mesmo ano, anunciou o retorno à carreira solo e está atualmente preparando um novo álbum. Desde 2014, tem voltado a dedicar-se à atuação, trabalhando em Sons of Anarchy, Empire e Revenge.

Primórdios

Courtney Love nasceu em São Francisco, Califórnia, é filha da psicoterapeuta Linda Carroll e de Hank Harrison, um escritor e antigo empresário da banda Grateful Dead.[1] Ela tem ascendência cubana, galesa, irlandesa, alemã e inglesa. Seus pais se separaram em 1969, e sua mãe obteve a custódia após acusar Harrison de ter dado LSD a filha.[1][2] Sua mãe mudou-se com a família para Marcola, Oregon, onde viveram em uma comunidade hippie.[1][3] Love enfrentava problemas na escola e foi diagnosticada como levemente autista. Através de outros casamentos, a mãe de Love deu à luz duas outras filhas e adotou um filho, e mais tarde mais dois meninos, tendo um deles morrido quando Love tinha 10 anos.[4]

Direita para esquerda: Love com seus irmãos Nicole, Joshua e Jaimee

Sua mãe a levou para um terapeuta aos 2 anos de idade, pela primeira vez. Segundo Carroll, o motivo teria sido que desde bebê, Courtney sempre fora muito rebelde ; havia momentos em que ela chorava por horas e nada a acalmava. Outras vezes, ela chorava de uma forma que parecia ser ''falsa'', como se fosse analisar as pessoas e depois fazer isto. Segundo Linda, ela teria dito que o primeiro terapeuta que Courtney havia consultado, disse que não havia nada que pudesse fazer e que tinha a sensação de que a pequena Love iria piorar em seu futuro. [5]

Quando estava na primeira série, Love fez uma nova melhor amiga sueca, chamada Ingrid. Um dia, essa tal amiga acabaria se tornando má com Courtney, e a mesma implorou à mãe para que falasse com sua professora, o que ela fez. A perplexa professora disse a Linda que Ingrid não existia. [6]

Aos 8 anos de idade, Linda Carroll era o alvo da raiva de sua filha, e a psicoterapeuta nunca soube o verdadeiro motivo.

Courtney e sua família se mudaram para uma fazenda na Nova Zelândia, o que teria sido um pesadelo para a roqueira. Seus irmãos se adaptaram ao novo estilo de vida, mas como sua própria mãe disse, Love enlouqueceu. Quando Courtney fez 14 anos, acabou parando em um reformatório. Aos domingos, sua mãe e suas irmãs, Nicole e Jaimee, a visitavam, e se surpreenderam em um dia que Love arrancou uma porta e arrebentou os dentes de uma pessoa. [7]

Linda Carroll também disse que Courtney desde nova incendiava os lugares, mexia malevolamente com a mente da irmã mais nova e ainda maltratava e feria o cachorro da família. As coisas ficaram tão tensas entre Courtney e sua família, que a mãe resolveu construir uma cabana atrás de sua casa, onde a roqueira vivia sozinha - mas para a proteção de seus irmãos, e de Linda. Fora uma decisão difícil, mas sua mãe resolveu a emancipar aos 16 anos. [8]

Em 1981, seus avós adotivos a concederam um pequeno fundo fiduciário. Ela usou o dinheiro para viajar para Irlanda, onde estudou teologia por dois semestres na Trinity College.[9] No Reino Unido, em Liverpool, ela fez amizade com o músico Julian Cope, e mudou para a casa dele brevemente antes de retornar para os Estados Unidos.[10] Love se mudava constantemente entre Oregon e Califórnia, onde se matriculou na San Francisco State University e no San Francisco Art Institute, onde teve aulas com George Kuchar. Mais tarde, ela trabalhou como stripper no Japão. Depois de passar um ano no exterior, Love voltou para Portland. Em 1983, ela trabalhou dançarina erótica em Taiwan, mas foi deportada depois que o clube foi fechado pelo governo.

Em 1985, Love mandou uma fita com seu teste para interpretar Nancy Spungen no filme Sid & Nancy (1986), e chamou atenção do diretor Alex Cox, que escreveu um pequeno papel para ela no filme.[1] Mais tarde, ele a ofereceu o papel principal do filme Straight to Hell (1987), que contava com diversos ícones do punk e outros atores conhecidos, mas que recebeu críticas negativas. Ela chamou atenção de Andy Warhol, que a chamou para participar de um episódio de Andy Warhol's Fifteen Minutes. Ela também fez uma ponta no clipe de "I Wanna Be Sedated", dos Ramones.

Em 1988, Love abandonou sua carreira de atriz e se mudou de Nova York, voltando para Oregon, citando a fama de "subcelebridade" como motivo. Ela voltou a trabalhar como stripper na cidade pequena de McMinville, Oregon, onde foi reconhecida por clientes do bar. Isso a fez entrar em isolamento, então ela se mudou para Anchorage, no Alasca. "Decidi me mudar para o Alasca porque precisava tomar vergonha na cara e aprender a trabalhar", Love relembrou. "Então eu fui tipo buscar uma missão de vida. Me livrei de todas as minhas posses e me mudei para um trailer com um monte de strippers."[1][11][12]

Carreira musical

Projetos iniciais: 1981–1988

Love começou diversos projetos musicais na década de 1980. Primeiro, ela formou uma banda chamada Sugar Babydoll, e depois foi, brevemente, vocalista da banda Faith No More,[1][13] mas, de acordo com Roddy Bottum, o grupo procurava por uma "energia masculina", e por isso, Love foi expulsa da banda, mas apesar disso, ela continuou amiga de Bottum. Love mais tarde criou a banda Pagan Babies ao lado de Kat Bjelland,[14] Jennifer Finch e Janis Tanaka em 1985. Love foi baixista da banda Babes in Toyland em 1987, mas foi expulsa um tempo depois.[15]

Hole: 1989–2002

Em 1989, Love aprendeu a tocar guitarra e se mudou para Los Angeles, onde colocou um anúncio em uma revista que dizia: "eu quero começar uma banda. Minhas influências são Big Black, Sonic Youth e Fleetwood Mac",[16] que recebeu uma resposta de Eric Erlandson. Love convidou Erlandson para ser guitarrista da banda, sua vizinha Lisa Roberts como baixista, e Carolina Rue como baterista. O primeiro show da banda, chamada Hole, foi em novembro de 1989 após três meses de ensaio. O primeiro single da banda, "Retard Girl", foi lançado em abril de 1990 na gravadora indie Sympathy for the Record Industry.[11] No ano seguinte, a banda lançou seu segundo single, "Dicknail", na gravadora Sub Pop Records.

Influenciado por no wave e noise rock, o primeiro álbum do Hole, Pretty on the Inside, foi lançado em agosto de 1991 na gravadora Caroline Records, e foi produzido por Kim Gordon, do Sonic Youth, com a assistência de Don Fleming, da banda Gumball. O álbum recebeu críticas positivas [17] e foi nomeado um dos melhores álbuns do ano pela revista Spin.[18] Para promover o álbum, a banda fez uma turnê com Mudhoney e abriu shows nos Estados Unidos para Smashing Pumpkins em lugares como Whisky A Go Go e CBGB.

No fim de 1991, começou a namorar Kurt Cobain e engravidou. Em 1992, Hole gravou os singles Beautiful Son e Over the Edge, um cover da banda Wipers.

Hole gravou seu segundo álbum, Live Through This, em outubro de 1993 em Atlanta, Georgia. A banda tinha novos membros: a baixista Kristen Pfaff e a baterista Patty Schemel. Live Through This foi lançado na gravadora DCG em abril de 1994, em um trágico momento: apenas quatro dias após Kurt Cobain ter sido encontrado morto. Em junho, Kristen Pfaff morreu de uma overdose de heroína.[1] Love então precisava de outra baixista, e Billy Corgan indicou uma amiga, a canadense Melissa Auf der Maur, que se juntou à banda. Nos meses anteriores, Love era raramente vista em público, tendo passado maior parte do tempo em sua casa em Seattle, ou então visitando um templo budista de Nova York.

Live Through This fez um enorme sucesso comercial e crítico, e recebeu dezenas de críticas positivas,[19] além de levar um certificado de platina. Em agosto de 1994, a banda embarcou em uma turnê mundial para promover o álbum. A turnê chamou atenção pelo estado emocional de Love,[1] que jogava guitarras no público,[20] provocava fãs,[21] chorava e quebrava todos os instrumentos no palco. Anos depois, Love admitiu estar "completamente chapada" durante a maior parte dos shows da banda entre 1994 e 1995, e que nem se lembrava de maior parte daquele ano.

Em fevereiro de 1995, Hole fez um show acústico na MTV, e continuou a sair em turnê, que acabou em setembro de 1995, na premiação MTV Video Music Awards (VMA), onde tocaram "Violet", e foram indicados na categoria de melhor vídeo por "Doll Parts".

Em 1997, a banda lançou uma compilação, My Body, the Hand Grenade, e, em setembro de 1998, lançaram seu terceiro álbum, Celebrity Skin, que marcou uma transformação no estilo da banda e de Love.[22] Ela afirmou ter se inspirado em Neil Young, Fleetwood Mac e My Bloody Valentine enquanto compunha para o álbum.[22][23] Celebrity Skin foi bem recebido pelos críticos, recebeu um certificado de multi-platina, e foi chamado de "melhor álbum do ano" pelas revistas Spin, Village Voice, entre outras.[24]

Antes do lançamento de Celebrity Skin, Love desenhou, ao lado da Fender, uma guitarra de baixo preço da Squier chamada de Vista Venus.[25]

Após a turnê de Celebrity Skin ter acabado, Melissa Auf der Maur saiu da banda e se juntou aos Smashing Pumpkins. A baterista da banda, Samantha Maloney, saiu logo depois. Love e Erlandson continuaram com a banda, e lançaram a canção "Be A Man", composta ao lado de Billy Corgan, que fez parte da trilha sonora do filme Any Given Sunday. O fim do grupo foi anunciado em 24 de maio de 2002.

Carreira solo: 2003–2009

Enquanto Hole estava tendo desentendimentos, Love começou uma banda feminina chamada Bastard no outono de 2001, que contava com Patty Shemel, Louise Post (da banda Veruca Salt) e Gina Crosley. Apesar de uma demo ter sido gravada, a banda nunca lançou nada.[26][27]

Em 2002, Love começou a compor um álbum ao lado de Linda Perry, intitulado America's Sweetheart. Ela assinou com a Virgin Records, e inicialmente o gravou na França, mas foi forçada pela gravadora a gravar todas as músicas de novo no verão de 2003.[28] America's Sweetheart foi lançado em fevereiro de 2004, e recebeu críticas mistas. O álbum vendeu 86 mil cópias em três meses, com os singles "Mono" e "Hold On To me".

Love já disse se arrepender do álbum, tendo o chamado de "um álbum de merda", e atribuindo isso ao seu vício em drogas na época.[29] Logo após o álbum ter sido lançado, Love disse, em uma entrevista a Kurt Loder: "eu não dou certo como cantora solo. É uma piada".[30]

Em 2006, Love começou a gravar o que seria seu segundo álbum solo, How Dirty Girls Get Clean,[31][32] mais uma vez trabalhando com Perry e Billy Corgan. Love tinha escrito diversas canções enquanto estava em uma clínica de reabilitação em 2005.[33]

Algumas das canções e demos do álbum (que inicialmente seria lançado em 2008) vazaram na internet em 2006, e um documentário chamado The Return of Courtney Love, que detalhava a produção do álbum, e foi exibido em canais britânicos no outono daquele ano. Uma versão acústica de "Never Go Hungry Again", gravada em uma entrevista para The Times em novembro também foi lançada. Uma canção chamada "Samantha" também vazou na internet em 2007.[34]

Volta do Hole: 2010–2012

Love se apresentando com Hole no SXSW em Austin, Texas; março de 2010.

Em 17 de junho de 2009, a revista NME afirmou que o Hole ia voltar. Erlandson, ex-guitarrista da banda, afirmou para a revista Spin que, contratualmente, nenhuma reunião poderia acontecer sem seu envolvimento, e que qualquer coisa lançada por Love seria um álbum solo, não do Hole. Love respondeu a esses comentários no twitter, dizendo: "ele está louco. Hole é minha banda, minha marca registrada".[35]

Nobody's Daughter foi lançado mundialmente como um álbum do Hole em 27 de abril de 2010. A nova formação da banda contava com Micko Larkin (guitarra), Shawn Dailey (baixo) e Stu Fisher (bateria). Nobody's Daughter continha uma grande quantidade de material escrito para o que seria o segundo álbum de Love, incluindo as canções "Pacific Coast Highway", "Letter to God", "Samantha" e "Never Go Hungry", que foram produzidas por Larkin. O primeiro single do álbum foi "Skinny Little Bitch", que foi a canção alternativa mais tocada nos rádios março de 2010.[36]

Em uma entrevista, Love afirmou que ela havia mantido um celibato por cinco anos enquanto trabalhava no álbum: "eu precisava colocar toda minha energia nesse álbum. Tipo, toda ela, e [sexo e amor] podem te distrair".[37]

O álbum recebeu críticas mistas. Rolling Stone deu três de cinco estrelas, dizendo que Love havia "realmente se esforçado, e não feito balbuciado um monte de merda de drogado e achado que alguém ia gostar, como fez em 2004, com seu fracassado álbum solo".[38] Slant Magazine também deu três de cinco estrelas para o álbum, dizendo: "ela soa como Marianne Faithfull em canções como "Honey" e "For Once In Your Life", sendo a última canção uma das vulneráveis performances vocais de Love até hoje. Composta ao lado de Linda Perry, a música oferece um raro vislumbre da mente de uma mulher que, nos últimos 15 anos, tem sido tão famosa por ser uma estrela do rock como ela tem sido por ser uma vítima." [39]

O álbum trata, em sua maior parte, da conturbada fase que Love viveu entre 2003 e 2007, e tem uma sonoridade folk rock e acústica, diferente dos álbuns anteriores do Hole. Love fez uma turnê na Europa, Japão e nos Estados Unidos, onde promoveu o álbum na primavera de 2010, que terminou em um show em Seattle no festival Bumbershoot em setembro. No verão de 2011, a banda tocou na Rússia, Austrália e Brasil.

Reinício da carreira solo: 2013-presente

Love se apresentando no Moore Theatre em Seattle, Washington; 23 de julho de 2013

Em outubro de 2012, Love contou a revista Rolling Stone que ela havia desistido da alcunha do Hole e que iria retomar sua carreira solo. Ela afirmou que havia acabado de gravar uma nova canção, chamada "This is War", produzida por James Iha.[40] Love também gravou uma canção chamada "Rio Grande", um dueto com Michael Stipe,[41] e também um dueto com Fall Out Boy, na canção "Rat a Tat".[42]

Em 29 de dezembro de 2012, Love fez um show acústico surpresa no Electric Room de Nova York,[43] e, em janeiro de 2013, se apresentou no Star Bar de Park City, Utah, no Sundance Film Festival.[44]

Em 10 de maio de 2013, foi anunciado que Love faria uma turnê solo pelos Estados Unidos.[45][46] Inicialmente, a turnê divulgaria o novo álbum de Love, mas, consequentemente, virou uma apresentação de seus maiores sucessos, porque Love decidiu lançar o álbum somente em dezembro de 2013,[47] seguido de uma turnê mundial. Ela afirmou que não pretende cantar nenhum material novo até que seu álbum seja lançado.

Love contou para a Billboard que havia gravado dezoito canções para seu novo álbum, que, até o momento, tem o título provisório de Died Blonde, e que planeja lançar dois singles, "California" e "Wedding Day".[48] Ela também tem planos de lançar uma autobiografia.[49]

Foi anunciado que Love acompanharia Lana Del Rey em sua turnê em 2015 [50]

Carreira de atriz

Courtney trabalhou com o diretor Alex Cox em seus dois primeiros filmes. Ela ganhou uma pequena participação no filme Sid and Nancy, de 1986, uma biografia de Sid Vicious. Logo depois, atuou em "Direto para o Inferno", em 1987. No mesmo ano, ela apareceu no seriado Andy Warhol's Fifteen Minutes com Robbie Nevil, em um episódio chamado "C'est la Vie".

Quase uma década depois, em 1996, ela fez pequenos papéis em Basquiat e Feeling Minnesota, antes de ser a co-estrela do filme The People vs. Larry Flynt, interpretando a esposa de Larry Flynt. Com o filme, ela recebeu aclamação crítica, uma nominação ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz. O crítico Roger Ebert disse: "Courtney provou não ser uma estrela do rock fingindo atuar, mas sim uma verdadeira atriz".[51]

Em 1999, atuou ao lado de Jim Carrey no filme Man on the Moon. Em 2001, participou de Julie Johnson, ao lado de Lili Taylor. No ano seguinte, trabalhou no filme Trapped.[52]

Em julho de 2014, Love atuou na última temporada de Sons of Anarchy. Em outubro de 2014, ganhou o papel principal em "Kansas City Choir Boy" uma ópera que foi exibida em Here, um centro de artes de Manhattan, em seu festival anual, Prototype, em janeiro de 2015. Em seguida, integrou o elenco da série Empire. Em maio de 2015, Love foi escalada em The Long Home, filme dirigido por James Franco, inspirado no livro de mesmo nome.

Vida pessoal

Relacionamentos

Durante três meses em 1989, Courtney foi casada com Falling James Moreland, vocalista do The Leaving Trains, e mais tarde disse que Moreland era travesti e que o casamento foi "uma piada", sendo anulado.

Love também namorou Billy Corgan, da banda Smashing Pumpkins, no começo de 1991, mas a relação mais conhecida dela foi, sem dúvidas, com Kurt Cobain, do Nirvana. Não há certezas sobre a data em que eles se conheceram. Alguns dizem que os dois se conheceram em janeiro de 1989 em um clube noturno, mas Love disse que a primeira vez que eles estiveram juntos foi em janeiro de 1988 em um show do Dhama Bums. Os dois tornaram-se amigos após serem apresentados por Jennifer Finch, que na época namorava o baterista do Nirvana, Dave Grohl. Love e Cobain começaram a namorar oficialmente em outubro de 1991. Ficaram noivos em novembro daquele ano e casaram-se em 24 de fevereiro de 1992 na praia de Waikiki em Honolulu, Havaí. A única filha do casal, Frances Bean Cobain, nasceu seis meses mais tarde, em 18 de agosto de 1992. Em abril de 1994, Kurt Cobain cometeu suicídio na casa da família em Seattle.[1]

Em 1996, Love começou a namorar o ator Edward Norton.[53][54] Os dois conheceram-se no set de filmagens de The People vs. Larry Flynt, e chegaram a ficar noivos, mas terminaram o relacionamento em 1999. Também namorou o comediante britânico Steve Coogan no início dos anos 2000.[55][56]

Love perdeu a guarda da filha, Frances Bean Cobain, em 2003, devido ao seu vício em drogas. A mãe de Kurt Cobain, Wendy O'Connor, teria a denunciado, por que Courtney teve uma overdose na frente de sua filha. A guarda de Frances teria ficado com sua tia materna, Nicole. Logo depois disso, notícias afirmam que Courtney tentou se suicidar, tendo uma overdose. Após 2 anos, recuperou novamente a guarda de sua filha. Em 2009, Courtney perdeu a guarda de Frances pela terceira vez, quando a adolescente já tinha seus 17 anos. Dessa vez, Frances ficou sob a tutela de sua avó Wendy, e sua tia, Kimberly. Segundo fontes, dessa vez Courtney teria perdido a guarda da filha, por tê-la agredido fisicamente. Frances pediu uma ordem de restrição, para sua mãe não chegar perto dela até 100 metros, e não falar com ela.

Abuso de drogas

Courtney teve problemas com drogas durante anos de sua vida. Ela admitiu ter usado maconha durante a adolescência e ter sido "apresentada" a drogas mais pesadas aos 16 anos, enquanto vivia em Taiwan, usando heroína após confundir com cocaína. Ela revelou ter usado cocaína pela primeira vez aos 19 anos, com sua amiga Jennifer Finch. Courtney referiu-se ao ocorrido como "uma situação não muito agradável". De acordo com ela, Finch teve uma overdose, e Love, que não sabia dirigir, a colocou no carro e a levou para o hospital. "Eu fiquei com muito medo de drogas após aquilo", afirmou.

Em 1992, Courtney disse, durante uma entrevista para a Vanity Fair, que havia usado heroína antes de saber que estava grávida.[57] A revista distorceu suas palavras, gerando um grande mal entendido, o que fez com que ela e Kurt Cobain perdessem a guarda de Frances, a recuperando em 1993. Em 1996, parou de usar drogas e levava um estilo saudável de vida, no entanto, em 2004, sofreu uma recaída. Em 9 de julho de 2004, em seu aniversário de 40 anos, Love tentou cometer suicídio em seu apartamento em Manhattan, sendo hospitalizada e ficando em observação por 72 horas.[58][59] De acordo com a polícia, ela foi considerada "um perigo a si mesma", mas foi considerada mentalmente sã e liberada para uma clínica de reabilitação, dois dias depois.[60][61] Em 2005 e 2006, após fazer diversas aparições públicas claramente intoxicada (como a infame entrevista com David Letterman, onde se apoiou em sua mesa e mostrou os seios) e ter sido presa por posse de drogas e violações de liberdade condicional, Love foi sentenciada a seis meses de confinamento em um centro de reabilitação devido ao uso de medicamentos prescritos e cocaína, sendo liberada em 2007 e estando sóbria desde então.[62]

Pontos de vista religiosos e políticos

Courtney Love já praticou diversas religiões, incluindo catolicismo, episcopalismo e religiões da nova era, mas afirmou que a crença budista é a que tem sido o caminho mais transcendental pra ela. Ela pratica o daimoku, mantra de sua religião, que é o Budismo de Nitiren, desde 1989, mas não era uma praticante fiel no início, tendo enfrentado muitos problemas pessoais mesmo com a prática, pois não estava desafiando seu carma negativo, como o budismo prega.[63][64] Ela revela que só encontrou paz de espírito ao recitar este mantra, e que após entender seu carma, o que levou muitos anos, passou a dedicar-se verdadeiramente de corpo e alma ao budismo de nichiren, e conseguiu se libertar completamente de seus vícios e dificuldades emocionais e materiais ao praticar daimoku diariamente. Atualmente está participando ativamente de projetos culturais e de caridade budistas, fazendo parte da Soka Gakkai International, conhecida por BSGI, que é uma organização cultural do budismo de Nichiren Daishonin.

Love é democrata.[65] Em 2000, ela deu um discurso em uma marcha organizada por mães para defender leis mais rígidas de controle de armas nos Estados Unidos, se referindo às leis do país como "bárbaras", e solicitando o registro rigoroso de armas, licenciamento e uma meticulosa avaliação dos registros de saúde legais e mentais de proprietários de armas, mencionando como exemplo a morte de seu marido, dizendo: "minha filha sente falta do pai. Eu sinto falta do meu amigo".

Love é conhecida por sua constante defesa dos direitos LGBT,[66][67] e é feminista.[68][69]

Discografia

Álbuns

Com o Hole

EPs (com o Hole)

Solo

Filmografia

Ano Título Título no Brasil Personagem Notas
1986 Sid and Nancy Sid & Nancy - O Amor Mata Gretchen filme
1987 Straight To Hell Direto Para o Inferno Velma filme
1988 Tapeheads Tapeheads: Uma Dupla Muito Louca Spanker de Norman filme
1992 The Year Punk Broke --- --- Documentário
1996 Basquiat --- --- ---
1996 Feeling Minnesota --- Rhonda filme
1996 The People vs. Larry Flynt O Povo Contra Larry Flynt Althea Leasure Flynt filme
1996 Not Bad for a Girl --- --- documentário, também co-produtora
1997 Off the Menu: The Last Days of Chasen's --- --- documentário
1998 Kurt & Courtney --- --- documentário
1998 Off the Menu: The Last Days of Chasen's --- --- documentário
1999 200 Cigarettes 200 Cigarros Lucy filme
1999 Man on the Moon O Mundo de Andy Lynne Margulies filme
2000 Beat Anos Loucos Joan Vollmer Burroughs filme
2000 Bounce: Behind the Velvet Rope --- --- documentário
2001 Julie Johnson --- Claire filme
2001 Last Party 2000 --- --- documentário
2002 Trapped Encurralada Cheryl filme
2003 Mayor of the Sunset Strip Encurralada --- documentário
2004 (This Is Known As) The Blues Scale --- --- documentário
2005 Trailer for a Remake of Gore Vidal's Caligula --- --- documentário
2006 The Return of Courtney Love --- --- documentário
2014 Sons of Anarchy Filhos da Anarquia Sr.ª Harrison série de televisão (7ª temporada)
2015 Empire --- Elle Dallas ---
2015 Revenge --- Ouro Branco ---

Prêmios como atriz

Ano Prêmio Categoria Filme
1996 New York Film Critics Circle Awards Melhor Atriz Coadjuvante O Povo Contra Larry Flynt
Boston Society of Film Critics Awards Melhor Atriz Coadjuvante
1997 Golden Satellite Awards Melhor Performance de uma Atriz Coadjuvante em um filme
Chicago Film Critics Association Awards Atriz mais promissora
Florida Film Critics Circle Awards Melhor Atriz Coadjuvante
2001 L.A. Outfest: Grand Jury Award Melhor Atriz Julie Johnson

Participação em trilhas sonoras

  • Garota Infernal (2009) (música: "Violet")
  • Pânico na escola (2011) (música: "Violet")
  • Adam & Steve (2005) (música: "Love, Love, Love")
  • The Simple Life (2004) (música: "I'll Do Anything")
  • Promedio rojo (2004) (música: "Rock Star")
  • O Corvo 3: A Salvação (2000) (música: "It's All Over Now Baby Blue, cover do Bob Dylan")
  • Um Domingo Qualquer (1999) (música: "Be A Man")
  • American Pie (1999) (música: "Celebrity Skin")
  • Nunca fui Beijada (1998) (música: "Heaven Tonight")
  • Nowhere (1997) (música: "Dicknail")
  • Beleza Roubada (1996) (música: "Rock Star/Olympia")
  • O Corvo: Cidade dos Anjos (1996) (música: "Gold Dust Woman, cover do Fleetwood Mac")
  • Tank Girl (1996) (música: "Drown Soda")

Referências

  1. a b c d e f g h i «Courtney Love». Behind the Music. 21 de junho de 2010. Vh1 
  2. Jung, K Elan (2010). Sexual Trauma: A Challenge Not Insanity. [S.l.]: The Hudson Press. p. 188–189. Consultado em 30 de outubro de 2011 
  3. Brite, Poppy Z. Courtney Love: The Real Story (em inglês). Most of the other children shied away from her, and she from them. She was diagnosed by one of her therapists as mildly autistic. To Linda, Courtney seemed to be in pain most of the time: hating to be touched, seething with silent rages, withdrawing into a world where no one else could go. [S.l.]: Simon & Schuster. p. 25. ISBN 978-0684848006 
  4. Carroll, Linda (2005). Her Mother's Daughter (em inglês). [S.l.]: Doubleday 
  5. «Tortured Love | Psychology Today». www.psychologytoday.com (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2020 
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