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A Igreja Ortodoxa (do grego όρθος, reto, e δόξα, doutrina), também conhecida como Igreja Católica Apostólica Ortodoxa ou Igreja Cristã Ortodoxa,[1] é uma das principais Igrejas cristãs da atualidade com aproximadamente dois mil anos. A Igreja Ortodoxa vê a si mesma como a verdadeira igreja instituída por Jesus Cristo, e a seus líderes, sucessores dos apóstolos. Em que pesem diferenças teológicas, organizativas e de espiritualidade não desprezáveis, no todo sua doutrina é semelhante à da Igreja Católica; preserva os sete sacramentos, o respeito a ícones e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos (denominados de divina liturgia). Seus fiéis são chamados de cristãos ortodoxos.
A Igreja Ortodoxa e a Igreja Católica Apostólica Romana separaram-se no século XI [2]. Por essa razão os ortodoxos não reconhecem a autoridade do Papa, não aceitam os dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como o da Imaculada Conceição e o da infalibilidade papal, e não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs.
História
Até o século XI, católicos romanos e ortodoxos têm uma história comum, que começa com a instituição da Igreja por Jesus Cristo e sua difusão pelos apóstolos. O Primeiro Concílio de Niceia, em 325, estabeleceu a Pentarquia, em que a Igreja foi organizada sob cinco patriarcas: os bispos de Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma, sendo o Bispo de Roma considerado o primus (primeiro) entre os patriarcas, embora muitos interpretem esse título como o primus inter pares (primeiro entre iguais). Porém, quando a residência do Imperador e do Senado foi transferida para Constantinopla (em 330 d.C), o Bispo de Roma perdeu influência em favor do Bispo de Constantinopla em relação às igrejas orientais. Ainda assim Roma continuou tendo uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.[3]
Uma série de dificuldades complexas ocasionou um progressivo distanciamento entre Roma e os demais patriarcados. Primeiro veio a quebra da unidade política. Com a divisão do Império Romano (em 395), a queda do Império Romano do Ocidente (em 476) e o fracasso da tentativa de Justiniano de reunificar o império (a partir de 535), Oriente e Ocidente deixaram de estar sob o mesmo império. Mais tarde, com a ascensão do Islã, as trocas econômicas e os contatos por via marítima entre o Império Bizantino, de língua grega, e o Ocidente, de língua latina, se tornaram mais difíceis, e a unidade cultural entre os dois mundos deixou paulatinamente de existir. No século VIII, Roma colocou-se sob a proteção do Império Carolíngio. Criou-se assim uma situação em que as Igrejas em Roma e em Constantinopla estavam no seio de dois impérios distintos, fortes e autossuficientes, cada qual com sua própria tradição e cultura.
Essa situação ensejou uma escalada de divergências doutrinárias entre Oriente e Ocidente (em particular a inclusão no Credo Niceno-Constantinopolitano, pelo Ocidente, da cláusula filioque, considerada herética pelos ortodoxos) e a adoção gradativa de rituais diferentes; ao mesmo tempo, acentuou-se a pretensão, por parte de Roma, de exercer uma autoridade inconteste sobre todo o mundo cristão, enquanto que Constantinopla aceitava somente que Roma tivesse uma posição de honra. Tais disputas levaram à ruptura, em 1054, que dividiu a Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e muitas das terras eslavas, Anatólia, Síria, Egipto, etc.). A esta divisão a historiografia latina chama Cisma do Oriente, e a oriental e anglo-saxônica, Grande Cisma.
Funcionamento
A Igreja Ortodoxa é formada por diversas jurisdições eclesiásticas (como por exemplo a Igreja Ortodoxa Grega, Igreja Ortodoxa Russa) que professam a mesma fé e, com algumas variantes culturais, praticam basicamente os mesmos ritos. O chefe espiritual das Igrejas Ortodoxas é o Patriarca de Constantinopla, embora este seja um título mais honorífico, uma vez que os patriarcas de cada uma dessas igrejas são independentes. A maior parte das Igrejas ortodoxas, todas elas em comunhão umas com as outras, usam o rito bizantino.
Para os ortodoxos, o chefe único da Igreja, e sem intermediários, representantes ou legatários, é o próprio Jesus Cristo. A autoridade suprema na Igreja Ortodoxa é o Santo Sínodo Ecumênico, que se compõe de todos os patriarcas chefes das igrejas autocéfalas e os arcebispos-primazes das igrejas autônomas, que se reúnem por chamada do Patriarca Ecumênico de Constantinopla.
A autoridade suprema regional em todos os patriarcados autocéfalos e igrejas ortodoxas autônomas é da competência do Santo Sínodo Local. Uma igreja autocéfala possui o direito a resolver todos os seus problemas internos em base a sua própria autoridade, tendo também o direito a remover seus próprios bispos, incluindo o próprio patriarca, arcebispo ou metropolita que presida esta Igreja.
A Igreja Ortodoxa reconhece sete Concílios Ecumênicos: Niceia, Constantinopla, Éfeso, Calcedônia, Constantinopla II, Constantinopla III e Niceia II.
a igreja ortodoxa uma igreja parecida com a católica tirando algumas partes do cotidiano da vida entre as duas religiões!
Jurisdições
Lista das jurisdições que formam a Igreja Ortodoxa:
- Patriarcado de Constantinopla, do qual dependem, a Igreja da Finlândia e a Igreja da Estónia
- Patriarcado de Alexandria
- Patriarcado de Antioquia
- Patriarcado de Jerusalém, do qual depende a Igreja do Sinai
- Patriarcado de Moscovo, do qual dependem a Igreja Ortodoxa da Ucrânia, Igreja do Japão
- Igreja da China
- Patriarcado da Geórgia
- Patriarcado da Sérvia
- Patriarcado da Roménia
- Patriarcado da Bulgária
- Igreja Ortodoxa de Chipre
- Igreja Ortodoxa Grega
- Igreja Ortodoxa da Índia
- Igreja da Albânia
- Igreja Ortodoxa da Polónia
- Igreja Ortodoxa da Répública Checa e Eslováquia
- Igreja Ortodoxa na América somente reconhecida pelo Patriarcado de Moscou, que a concedeu autocefalia. Essa condição não foi referendada pelos demais patriarcados, tendo em vista que só o Patriarcado Ecumênico e seu Santo Sinôdo poderiam fazê-lo canonicamente.
Referências
- ↑ Israel em Foco
- ↑ Gilberto Cotrim. História Global Brasil e Geral. Pág.: 157. Volume único. ISBN 978-85-02-05256-7.
- ↑ Radeck, Francisco; Dominic Radecki (2004). Tumultuous Times. St. Joseph's Media. p. 79. ISBN 978-0-9715061-0-7.
Ver também
Ligações externas
- Eparquia Ortodoxa do Brasil - Sob Jurisdição da Igreja Ortodoxa Autocéfala da Polônia
- -Igreja Ortodoxa Canónica em Portugal- Sob Jurisdição do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla http://sites.google.com/site/ortodoxiaportugal/PARQUIAS-LISBOA
- Igreja Ortodoxa de Portugal
- Textos sobre Ortodoxia em português
- Fraternidade Ortodoxa São João Apóstolo - Patriarcado de Moscou
- Paróquia Ortodoxa Russa Santa Zinaida
- Ecclesia
- Igreja Ortodoxa Antioquina do Brasil - Catedral Metropolitana
- Igreja Sérvia Ortodoxa no Brasil
- Igreja Ortodoxa Da América Latina - Metrópole Autônoma do Equador e América Latina - Igreja Ortodoxa Grega (GOK) - Paróquia São Mateus/Recife-PE