O Discurso do Rei: diferenças entre revisões
Linha 29: | Linha 29: | ||
'''''The King's Speech''''' ([[Brasil|br]]/[[Portugal|pt]]: '''''O Discurso do Rei''''') é um [[filme]] [[Grã-Bretanha|britânico]] de [[2010 no cinema|2010]], dirigido por [[Tom Hooper]], escrito por David Seidler e estrelado por [[Colin Firth]], [[Geoffrey Rush]] e [[Helena Bonham Carter]]. No filme o [[Jorge VI do Reino Unido|Rei George VI]], para superar sua [[disfemia]], contrata Lionel Logue, um [[Fonoaudiologia|fonoaudiólogo]]. Os dois homens se tornam amigos enquanto trabalham juntos e, depois que seu irmão abdica, o Rei confia em Logue para ajudá-lo a fazer um importante discurso no rádio no começo da [[II Guerra Mundial]]. |
'''''The King's Speech''''' ([[Brasil|br]]/[[Portugal|pt]]: '''''O Discurso do Rei''''') é um [[filme]] [[Grã-Bretanha|britânico]] de [[2010 no cinema|2010]], dirigido por [[Tom Hooper]], escrito por David Seidler e estrelado por [[Colin Firth]], [[Geoffrey Rush]] e [[Helena Bonham Carter]]. No filme o [[Jorge VI do Reino Unido|Rei George VI]], para superar sua [[disfemia]], contrata Lionel Logue, um [[Fonoaudiologia|fonoaudiólogo]]. Os dois homens se tornam amigos enquanto trabalham juntos e, depois que seu irmão abdica, o Rei confia em Logue para ajudá-lo a fazer um importante discurso no rádio no começo da [[II Guerra Mundial]]. |
||
O roteiro do filme inclui citações reais extraídas dos diários de Logue, que foram descobertos nove semanas antes do início das filmagens, tempo suficiente para serem incorporados. As filmagens começaram em dezembro de 2009 e terminaram em janeiro de 2010. O filme recebeu uma distribuição limitada nos Estados Unidos em 26 de novembro de 2010<ref>{{cite web|url=http://www.deadline.com/2010/03/twc-wells-make-domestic-distribution-deal-for-the-company-men/|title=Weinstein Buys US Distribution Rights To John Wells' Sundance Hit 'Company Men'|work=Deadline|date=24 de março de 2010|first=Mike|last=Fleming }}</ref> antes de receber um lançamento geral em 10 de dezembro de 2010 |
O roteiro do filme inclui citações reais extraídas dos diários de Logue, que foram descobertos nove semanas antes do início das filmagens, tempo suficiente para serem incorporados. As filmagens começaram em dezembro de 2009 e terminaram em janeiro de 2010. O filme recebeu uma distribuição limitada nos Estados Unidos em 26 de novembro de 2010<ref>{{cite web|url=http://www.deadline.com/2010/03/twc-wells-make-domestic-distribution-deal-for-the-company-men/|title=Weinstein Buys US Distribution Rights To John Wells' Sundance Hit 'Company Men'|work=Deadline|date=24 de março de 2010|first=Mike|last=Fleming }}</ref> antes de receber um lançamento geral em 10 de dezembro de 2010. A [[Rainha do Reino Unido|Rainha]] [[Isabel II do Reino Unido|Elizabeth II]] assistiu o filme e ficou "emocionada" com Firth pela interpretação de seu pai.<ref> {{cite web|url=http://www.dailymail.co.uk/news/article-1353531/Oscars-2011-The-Kings-Speech-gets-Queens-royal-seal-approval.html|title=Forget about the Oscars, The King's Speech gets royal seal of approval from Queen|date=4 de fevereiro de 2011|work=Daily Mail }} </ref> |
||
O filme |
O filme é o queridinho das academias de cinema. Venceu sete prêmios [[BAFTA]] e quatro [[Óscar|Oscars]], incluindo [[Oscar de melhor filme|Melhor Filme]] e [[Oscar de melhor diretor|Melhor Diretor]]. |
||
== Sinopse == |
== Sinopse == |
Revisão das 17h03min de 28 de fevereiro de 2011
The King's Speech | |
---|---|
O Discurso do Rei (PRT/BRA) | |
Pôster promocional | |
![]() 2010 • cor • 111 min | |
Direção | Tom Hooper |
Produção | Iain Canning Emile Sherman Gareth Unwin |
Roteiro | David Seidler |
Elenco | Colin Firth Geoffrey Rush Helena Bonham Carter Guy Pearce Timothy Spall Derek Jacobi Jennifer Ehle Michael Gambon |
Música | Alexandre Desplat |
Cinematografia | Danny Cohen |
Edição | Tariq Anwar |
Companhia(s) produtora(s) | See Saw Films Bedlam Productions |
Distribuição | ![]() ![]() ![]() ![]() |
Lançamento | ![]() ![]() ![]() ![]() |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 15 milhões[1] |
Receita | US$ 245.201.829[1] |
The King's Speech (br/pt: O Discurso do Rei) é um filme britânico de 2010, dirigido por Tom Hooper, escrito por David Seidler e estrelado por Colin Firth, Geoffrey Rush e Helena Bonham Carter. No filme o Rei George VI, para superar sua disfemia, contrata Lionel Logue, um fonoaudiólogo. Os dois homens se tornam amigos enquanto trabalham juntos e, depois que seu irmão abdica, o Rei confia em Logue para ajudá-lo a fazer um importante discurso no rádio no começo da II Guerra Mundial.
O roteiro do filme inclui citações reais extraídas dos diários de Logue, que foram descobertos nove semanas antes do início das filmagens, tempo suficiente para serem incorporados. As filmagens começaram em dezembro de 2009 e terminaram em janeiro de 2010. O filme recebeu uma distribuição limitada nos Estados Unidos em 26 de novembro de 2010[2] antes de receber um lançamento geral em 10 de dezembro de 2010. A Rainha Elizabeth II assistiu o filme e ficou "emocionada" com Firth pela interpretação de seu pai.[3]
O filme é o queridinho das academias de cinema. Venceu sete prêmios BAFTA e quatro Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor.
Sinopse
Após a morte de seu pai, Rei George V, e a abdicação de seu irmão, Rei Edward VIII, o Princípe Albert, Duque de York; que sofria de um impedimento de fala, se torna o Rei George VI. Com seu país a beira de uma guerra e precisando de um líder, sua esposa, Elizabeth, contrata o excêntrico Fonoaudiólogo, Lionel Logue. Depois de um começo difícil, os dois desenvolvem um curso de tratamento pouco ortodoxo. Com a ajuda de Logue, sua família e Winston Churchill, o Rei deve superar sua gaguez e fazer um discurso a toda nação para unir seu povo e inspirá-los na batalha.[4]
Elenco
- Colin Firth como Rei George VI
- Geoffrey Rush como Lionel Logue
- Helena Bonham Carter como Rainha Elizabeth
- Guy Pearce cmo Rei Edward VIII
- Timothy Spall como Winston Churchill
- Derek Jacobi como Arcebispo Cosmo Lang
- Jennifer Ehle como Myrtle Logue
- Michael Gambon como Rei George V
- Anthony Andrews como Stanley Baldwin
- Eve Best como Wallis Simpson
- Freya Wilson como Princesa Elizabeth
- Ramona Marquez como Princesa Margaret
- Claire Bloom como Rainha Mary
Produção
Desenvolvimento
![A man and woman standing side by side](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d9/Colin_Firth_and_Helena_Bonham_Carter_filming.jpg/220px-Colin_Firth_and_Helena_Bonham_Carter_filming.jpg)
The King's Speech se tornou um roteiro quando o escritor britânico radicado nos EUA David Seidler decidiu mergulhar em trabalho criativo após ser diagnosticado com câncer. Seidler também gaguejava quando criança, segundo ele acredita, devido ao trauma emocional da guerra, que incluiu o assassinato de seus avós durante o Holocausto. Na infância, Seidler se inspirou ao saber que o Rei George VI havia superado a gagueira. "Aqui estava um gago que era Rei e tinha que fazer discursos no rádio e todos ouvindo cada sílaba que pronunciava, e ainda assim o fez com intensidade e entusiasmo". Seidler, agora com 73 anos, se recorda. "Eu sabia pessoalmente o que era aquela tensão, e na minha mente ele se tornou um homem muito corajoso. Foi-me salientado que ali estava um gago como eu, e veja o que ele conseguiu alcançar, então talvez houvesse um futuro para mim".[5] A fascinação de Seidler com o Rei na infância eventualmente o levou, muitos anos depois, a escrever The King's Speech. Depois de completar o roteiro e ter conseguido a remissão, ele mostrou o trabalho à esposa. Ela gostou do roteiro, mas achou que estava cheio de linguagem técnica de cinema, e sugeriu que ele o reescrevesse como uma peça de teatro, para forçá-lo a se concentrar nos personagens. Seidler rasgou o roteiro original e escreveu uma peça do zero, com base nas suas pesquisas. Depois de te-la completado, ele viu que realmente tinha gostado do resultado e a enviou a algumas pessoas para ter opiniões.[5]
No começo de 2006, uma das pessoas a quem Seidler enviou a peça perguntou se poderia passá-la à produtora Joan Lane, da produtora londrina Wild Thyme. Lane viu o roteiro como um potencial drama para o cinema além de peça de teatro e o mostrou ao colega cineasta Simon Egan da Bedlam Productions, que filmou a primeira interpretação ensaiada da peça. Com a perspectiva de montar uma produção teatral, Wild Thyme mandou o texto para Geoffrey Rush e simultaneamente para o diretor Tom Hooper para uma futura adaptação para o cinema; e a Bedlam Productions o passou para Iain Canning da See Saw Films. Apesar de que houve interesse numa produção para o teatro em London's West End, a produção para o cinema como o seu elenco estrelato tomou precedência. O produtor Gareth Unwin da Bedlam Productions leu a peça e achou que poderia dar um bom longa-metragem.[6] O UK Film Council deu a produção um milhão de libras em junho de 2009.
Locações
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/54/Tom_Hooper_directing_The_King%27s_Speech.jpg/210px-Tom_Hooper_directing_The_King%27s_Speech.jpg)
O desenho dos cenários provou ser um desafio para os cineastas, já que era um drama de época, o filme se baseava muito em uma produção de qualidade, porém o orçamento estava limitado a £10 milhões. Ao mesmo tempo o filme precisava ser autêntico, combinando a opulência real com a miséria da depressão de Londres.[7] Em 25 de novembro de 2009, Derek Jacobi e Geoffrey Rush se juntaram as filmagens no Pullens buildings, em Southwark. Em 26 de novembro, uma semana de filmagens com Colin Firth, Rush e Jacobi começou na Catedral de Ely, que serviu de locação para a Abadia de Westminster. Apesar da Catedral de Lincoln ser arqueteturalmente mais semelhante a Abadia, a equipe preferiu Ely. Seu tamanho permitiu a construção de cenários que não apenas mostrassem a coroação, mais como as preparações.[8] A Lancaster House foi usada como locação para os interiores do Palácio de Buckingham quando o Rei caminha para fazer seu discurso e tirar fotografias oficiais.[7] A equipe procurou os antigos consultórios de Logue, porém eram muito pequenos para as filmagens.
A cena de abertura, passada na cerimônia de encerramento da British Empire Exhibition, em 1925, no estádio de Wenbley, foi filmado no Elland Road e no Odsal Stadium. Elland Road foi usado para os elementos do discurso onde o príncipe começa a gaguejar, e o Odasal Stadium foi usado por parecer com Wembley de 1925.[9] A equipe só obteve acesso ao estádio as 22:00, após um jogo de futebol.
Outras locações incluiam o Cumberland Lodge, Hatfield House e a Usina Termelétrica de Battersea.[10]
Estilo visual
O diretor Tom Hooper emprega diversas técnicas de filmagem a fim de evocar os sentimentos de constrição do rei. A crítica do The New York Times, Manohla Dargis, pensou que a sensação de se estar preso dentro da cabeça do rei teria sido representada muito literalmente através do uso de lentes olho-de-peixe, o que foi negado por Hooper, que disse que ele simplesmente usara lentes mais largas do que o normal para filmar o filme.[11] Já o crítico Roger Ebert notou que a maior parte do filme se passa em ambientes internos, com os corredores e espaços pequenos manifestando constrição e aperto, em contraste com a ênfase usual em majestade e grandeza dos dramas históricos. [12] Hooper usou enquadramentos amplos para capturar a linguagem corporal, em particular a de Geoffrey Rush que treinou na L'École Internationale de Théâtre Jacques Lecoq em Paris e "é consequentemente brilhante na maneira como leva seu corpo". Hooper ampliou o seu escopo primeiramente para capturar os gestos de Rush, e então movimentos corporais inteiros e silhuetas. A abordagem acabou se estendendo a Firth também. Na primeira cena de testes, o Duque é enquadrado em contraste com uma grande parede e espremido contra o fundo de um longo sofá, "como se para usar o braço do sofá como algum tipo de amigo, ou objeto de apoio?".[11] Martin Filler elogiou a cinematografia "de baixa voltagem" de Danny Cohen, fazendo com que tudo pareça como que “embebido num chá forte".[13]
Música
A trilha sonora do filme foi composta por Alexandre Desplat. Em um filme sobre um homem que luta para se expressar, Desplat foi cuidadoso para não encobrir a dramaturgia. Ele caracterizou o desafio: “Este é um filme sobre o som da voz. A música deve lidar com isso. A música tem de lidar com o silêncio. Tem de lidar com o tempo.”[14] A trilha é um arranjo disperso de cordas e piano, com a intenção de transmitir a tristeza do silêncio do rei, e então um calor crescente da amizade entre ele e Logue. A abordagem minimalista enfatiza o esforço do protagonista para se controlar na história.[15] Desplat usou a repetição de uma única nota para representar a monotonia da fala do rei.[14] A medida em que o filme progride, blocos sonoros de cordas embala a amizade entre os dois até o clímax, na cena da coroação. Hooper originalmente quis filmar a cena sem música, no entanto Desplat argumentou que aquele era realmente o ponto alto da estória, o ponto em que a amizade entre os dois é ratificada pela decisão de confiar um no outro. "Isso é muito raro", disse Desplat. "Na maioria das vezes se têm estórias de amor".[14] Para criar uma sonoridade de acordo com a época, a trilha foi gravada com microfones que haviam sido feitos especialmente para a família real, extraídos dos arquivos da EMI.[14] A trilha foi indicada para vários prêmios, inclusive o de "Melhor Trilha Original" no Oscar, no Globo de Ouro e na BAFTA. A música executada durante a transmissão do discurso no radio de 1939 no ápice do filme é extraído do Segundo movimento (Allegretto) da Sétima Sinfonia de Beethoven.[16]
Exatidão histórica
De acordo com David Seidler, Tom Hooper insistiu em ser o mais fiel possível a história, os dois trabalharam juntos por quatro meses para terem o melhor o roteiro e assegurar autenticidade. De acordo com o bisneto de Lionel Logue, a equipe de filmagens só descobriu o diário contendo as anotações de Logue sobre o tratamento do Duque há apenas nove semanas antes do início das filmagens.[17] Eles voltaram ao roteiro e o re-trabalharam para refletir suas notas. Hooper disse que algumas das falas mais memoráveis do filme foram tiradas diretamente das anotações de Logue.[18]
Mesmo assim, questões foram levantadas acerca da exatidão histórica do filme. A Professoara Cathy Schultz, por exemplo, mostrou que, por motivos dramáticos, os cineastas apertaram a cronologia dos eventos para parecer que eles ocorreram em apenas alguns anos. O Duque de York, na verdade, começou seu tratamento com Logue em outubro de 1926, dez anos antes da crise da abdicação.[19] Robert Logue, bisneto de Lionel Logue, duvidou de alguns elementos da representação do terapeuta, dizendo "Eu não acho que ele jurou na frente do Rei e com certeza ele nunca o chamou de Bertie".[20] O historiador Andrew Roberts disse que a severidade da gaguez do Rei foi exagerada e que personagens como Edward VIII, Wallis Simpson e George V foram colocados como mais antagonistas do que realmente foram para aumentar o efeito dramático.[21] Isso contradiz alegações da BBC que diz que muitos dos discursos de George VI foram editados para reduzir sua gaguez antes de serem transmitidos a população.
Christopher Hitchens, Roberts e Isaac Chotiner estão entre os espectadores que duvidaram da representação do papel de Winston Churchill durante a crise da abdicação.[22] É historicamente conhecido que Churchill encorajou Edward VIII a resistir a pressão para abdicar, enquanto no filme é mostrado que ele apoiva o Príncipe Albert e era a favor da abdicação. Hitchens e Chotier também falaram sobre as atitudes implícitas de George VI sobre o apasiguamento de Hitler. Enquanto o filme nunca mensiona diretamente o fato, eles dizem que fica implícito que o Rei era contra o apasiguamento.[22] Hitchens diz que George VI era a favor do apasiguamento nas "cartas e diários da Família Real".[22]
Hugo Vickers, um conselheiro real, salientou que fatos históricos foram alterados para preservar a essência da história dramática. Os altos oficiais, por exemplo, não estariam presentes enquanto o Rei fazia seu discurso, nem Churchill estaria envolvido, "porém a maioria dos espectadores sabem quem é Churchill; eles não sabem quem são Lorde Halifax e Lorde Hoare".[23]
Lançamento
O pôster oficial estadounidense foi lançado em 2 de dezembro de 2010,[24] e teve sua estréia mundial em 4 de setembro de 2010, no Festival de Cinema de Telluride, nos EUA.[25] Em sua estréia no Festival Internacional de Cinema de Toronto, foi aplaudido de pé.[26] Inicialmente recebeu uma classificação indicativa de 15 anos pela British Board of Film Classification (BBFC) para seu lançamento no Reino Unido, devido a cenas onde Logue encoraja o Rei a gritar chingamentos para aliviar o estresse. Em uma coletiva de imprensa no Festival de Londres, Tom Hooper criticou a decisão da BBFC, perguntando como a entidade poderia dar 15 para linguagem e deixar que filmes como Salt e Casino Royale terem uma classificação 12, mesmo contendo cenas de tortura. Depois das reclamações de Hooper, A BBFC reduziu a classificação do filme para 12, permitindo que crianças menores de 12 anos vissem o filme acompanhadas por um adulto.[27] Hooper repetiu suas críticas, desta vez contra a Motion Picture Association of America (MPAA), quando essa deu ao filme uma classificação R, impedindo que qualquer pessoa com menos de 17 anos visse o filme sem a companhia de um adulto.[28] Em sua resenha, Roger Ebert criticou a classificação R, chamando de "completamente inexplicavel" e dizendo "Este é um excelente filme para adolescentes".[12]
Crítica
O filme foi aclamado pela crítica. No site Rotten Tomatoes ele tem uma aprovação de 95%, baseado em 193 resenhas, com uma média de 8,6/10. O consenso é que "Colin Firth faz uma performance de mestre em The King's Speech, um drama de época previsível más produzido com estilo".[29] No site Metacritic o filme possui um indíce de 88, baseado em 41 resenhas, indicando aclamação universal.[30]
Prêmios e indicações
Categoria | Recipiente | Resultado |
---|---|---|
Melhor filme | Ian Canning, Emile Shermam e Gareth Unwin | Venceu |
Melhor diretor | Tom Hooper | Venceu |
Melhor roteiro original | David Seidler | Venceu |
Melhor ator | Colin Firth | Venceu |
Melhor ator coadjuvante | Geoffrey Rush | Indicado |
Melhor atriz coadjuvante | Helena Bonham Carter | Indicado |
Melhor fotografia | Danny Cohen | Indicado |
Melhor edição | Tariq Anwar | Indicado |
Melhor trilha sonora original | Alexandre Desplat | Indicado |
Melhor direção de arte | Eve Stewart e Judy Farr | Indicado |
Melhor figurino | Jenny Beavan | Indicado |
Melhor mixagem de som | Paul Hamblin, Martin Jensen e John Midgley | Indicado |
Categoria | Recipiente | Resultado |
---|---|---|
Melhor filme - drama | Indicado | |
Melhor diretor | Tom Hooper | Indicado |
Melhor ator - drama | Colin Firth | Venceu |
Melhor atriz coadjuvante | Helena Bonham Carter | Indicado |
Melhor ator coadjuvante | Geoffrey Rush | Indicado |
Melhor roteiro | David Seidler | Indicado |
Melhor trilha sonora original | Alexandre Desplat | Indicado |
Categoria | Recipiente | Resultado |
---|---|---|
Melhor performance por um ator em papel principal | Colin Firth | Venceu |
Melhor performance por uma atriz em papel secundário | Helena Bonham Carter | Indicado |
Melhor performance por um ator em papel secundário | Geoffrey Rush | Indicado |
Melhor performance de um elenco em filme | Anthony Adrews, Helena Bonham Carter, Jennifer Ehle, Colin Firth, Michael Gambon, Derek Jacobi, Guy Pearce, Geoffrey Rush e Timothy Spall |
Venceu |
Categoria | Recipiente | Resultado |
---|---|---|
Melhor filme | Tom Hooper, Ian Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin e Geoffrey Rush |
Venceu |
Melhor filme britânico | Tom Hooper, Ian Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin e Geoffrey Rush |
Venceu |
Melhor diretor | Tom Hooper | Indicado |
Melhor roteiro original | David Seidler | Venceu |
Melhor ator | Colin Firth | Venceu |
Melhor ator coadjuvante | Geoffrey Rush | Venceu |
Melhor atriz coadjuvante | Helena Bonham Carter | Venceu |
Melhor edição | Tariq Anwar | Indicado |
Melhor fotografia | Danny Cohen | Indicado |
Melhor música | Alexandre Desplat | Venceu |
Melhor maquiagem | Frances Hannon | Indicado |
Melhor figurino | Jenny Beavan | Indicado |
Melhor desenho de produção | Eve Stewart e Judy Farr | Indicado |
Melhor som | John Midgley, Lee Walpole e Paul Hamblin | Indicado |
Referências
- ↑ a b «The King's Speech (2010)». Box Office Mojo
- ↑ Fleming, Mike (24 de março de 2010). «Weinstein Buys US Distribution Rights To John Wells' Sundance Hit 'Company Men'». Deadline
- ↑ «Forget about the Oscars, The King's Speech gets royal seal of approval from Queen». Daily Mail. 4 de fevereiro de 2011
- ↑ «The King's Speech». Site oficial
- ↑ a b Pfefferman, Naomi (23 de novembro de 2010). «Screenwriter's stammer inspires 'Speech'». Jewish Journal
- ↑ Bamigboye, Baz (19 de janeiro de 2010). «A majestic opportunity as glory beckons for King Colin the Firth». Daily Mail. Associated Newspapers. Consultado em 21 de janeiro de 2010
- ↑ a b Badell, G. (2 de janeiro de 2010). «The King's Speech: How clever sets create a compelling picture of 1930s London». The Observer
- ↑ «The King's Speech: Colin Firth and Bonham Carter in Ely». BBC Cambridgeshire. 4 de dezembro de 2009
- ↑ Earnshaw, Tony. «Firth is lost for words as the monarch whose dilemma gripped the country». Yorkshire Post
- ↑ «The King's Speech». UK Film Council
- ↑ a b Appleo, T. The 5 Secrets of Tom Hooper’s ‘King’s Speech’ Success The Hollywood Reporter, 31 de janeiro de 2011. Acessado em 9 de fevereiro de 2011.
- ↑ a b Ebert, Roger. «The King's Speech :: rogerebert.com :: Reviews». RogerEbert.SunTimes.com
- ↑ Filler, M. Hollywood's Royal Stammer NYR Blog, 25 de janeiro de 2011. Acessado em 9 de fevereiro de 2011.
- ↑ a b c d Martens, T. (26 de novembro de 2011). «The sound of silence: Alexandre Desplat on the music that 'just floats' throughout 'The King's Speech'». Pop & Hiss. Consultado em 9 de fevereiro de 2011
- ↑ McNab, K.The King's Speech score review www.soundonsight.org, 27 de janeiro de 2011. Acessado em 9 de fevereiro de 2011.
- ↑ «The King's Speech». IMDB. Consultado em 15 de fevereiro de 2011
- ↑ «Finding the real King's Speech». BBC. 4 de janeiro de 2010
- ↑ Wotzke, Anders (12 de dezembro de 2010). «Interview: THE KING'S SPEECH director Tom Hooper». Cut Print Review
- ↑ Schultz, Cathy (4 de janeiro de 2011). «History in the Movies». Bend Bulletin
- ↑ «Lionel Logue 'never swore in front of King George VI'». BBC. 27 de janeiro de 2011
- ↑ Roberts, Andrew (6 de janeiro de 2011). «How The King Found His Voice». Telegraph
- ↑ a b c Christopher Hitchens (24 de janeiro de 2011). «Churchill Didn't Say that». Slate Texto "Hitchens, Christopher]]" ignorado (ajuda)
- ↑ Henley, J. (9 de janeiro de 2011). «How historically accurate is The King's Speech?». The Guardian
- ↑ Puchko, Kristy (2 de dezembro de 2010). «New Poster for "The King's Speech" Keeps it Simple». The Film Stage
- ↑ Hoyle, Ben (9 de setembro de 2010). «Story of the King who was lost for words is an Oscar favourite». The Times
- ↑ Friedman, Roger (11 de setembro de 2010). «Colin Firth Gets Best 50th Birthday Gift». Showbiz 411
- ↑ «Colin Firth welcomes censors' reclassification decision». BBC. 22 de outubro de 2010
- ↑ Goldstein, Patrick (1 de novembro de 2010). «To the MPAA ratings board, 'The King's Speech' is just as bad as 'Saw 3D'». The Envelope
- ↑ «The King's Speech». Rotten Tomatoes
- ↑ «The King's Speech». Metacritic
Ligações externas
- Site oficial
- The King's Speech. no IMDb.
- The King's Speech (em inglês) no Rotten Tomatoes
- The King's Speech (em inglês) no Box Office Mojo