Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/1

Distribuição geográfica.
Distribuição geográfica.
Placa de informação do Paço Municipal, com o texto em mirandês.
Placa de informação do Paço Municipal, com o texto em mirandês.

A língua mirandesa (em mirandês: lhéngua mirandesa, mirandés) é uma língua românica pertencente ao grupo asturo-leonês, com reconhecimento e proteção oficial no distrito de Bragança. Não existem dados que permitam quantificar com precisão o número atual de falantes, pelo que os números apontados variam entre 8 000 a 20 000 falantes distribuídos principalmente por uma área de 550 km², conhecida como Terra de Miranda e formada pelo concelho de Miranda do Douro e pelas freguesias de Caçarelhos e Angueira e Vilar Seco, no concelho de Vimioso. A inclusão de Caçarelhos na área do domínio linguístico mirandês é defendida por autores como Amadeu Ferreira.

O mirandês tem três subdialetos (central ou normal, setentrional ou raiano, meridional ou sendinês) e está dotado de um dicionário, gramática e ortografia próprias; os seus falantes são na maior parte bilingues, trilingues ou até mesmo quadrilingues falando muitos deles o mirandês, o português e o castelhano, e até por vezes o galego. Associações como a Sociedade Internacional de Linguística outorgam um código próprio à língua, enquanto que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) a enquadra no contexto do asturo-leonês.

Os textos recolhidos em mirandês mostram a envolvência de traços fonéticos, sintáticos ou vocabulares das diferentes línguas; o português é mais cantado pelos mirandeses, porque é considerado uma língua culta, fidalga e importante.

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Terra de Miranda (em mirandês: Tierra de Miranda) é o nome histórico do território povoado pelos falantes da minoritária língua mirandesa. Tem 500 km² de extensão e está situado em Portugal e junto de Espanha, sendo composto pelos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso e parcialmente Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/3 Constantim e Cicouro, oficialmente União das Freguesias de Constantim e Cicouro (em mirandês: Ounion de las Freguesies de Custantin i Cicuiro), é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 11,51 km² de área e 2 667 habitantes (2011). Foi criada aquando da reorganização administrativa de 2012/2013, resultando da agregação das antigas freguesias de Constantim e Cicouro. Tem como oragos Nossa Senhora da Assunção (Constantim) e São João Batista (Cicouro).

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Capela da Santíssima Trindade, Capela de Nossa Senhora das Dores, Capela de Santo Amaro, Capela de Nossa Senhora da Luz, Igreja de São João Batista e a Igreja Paroquial de Constantim.

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Duas Igrejas (em mirandês: Dues Eigreijas) é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 49,26 km² de área e 599 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 12,2 hab./km².

Possui duas importantes igrejas: A Igreja de Santa Eufémia, e a Igreja da Nossa Senhora do Monte, de onde faz o orago desta freguesia. Estão agregadas a esta freguesia as seguintes localidades: Cércio, Vale de Mira (em mirandês: Bal de Mira) e Quinta de Cordeiro.

Os primeiros vestígios conhecidos de habitação do povo em Duas Igrejas remetem ao século XVIII com a construção de habitações feitas em pedra, na maioria com um ou dois pisos, como a Igreja de Santa Eufémia, construída no mesmo século. Desde este tempo que a agricultura e a pecuária, produções bastante utilizadas na Idade Média, tiveram um enorme sustento da região, permitindo o desenvolvimento através destes dois tipos de produção.

Com o passar dos anos, já no início do século XX, construiu-se a linha ferroviária pública, financiada pelo estado português, a Linha do Sabor, o que permitiu o desenvolvimento da região ao longo das décadas deste século. A linha encontra-se desativada desde o ano do seu encerramento, em 1986.

No século XX chegaram a existir até três escolas de ensino inseridas dentro do aglomerado urbano da freguesia. Uma das escolas foi construída por ordem de António de Oliveira Salazar, que foi o presidente do Conselho de Ministros entre 1932 e 1968.

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Igreja de Santa Eufémia, Igreja da Nossa Senhora do Monte, Capela de São Bartolomeu, Associação Cultural dos Pauliteiros de Miranda - Duas Igrejas, o abrigo rupestre da Solhapa e a Estação Ferroviária de Duas Igrejas - Miranda.

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Genísio (em mirandês: Zenízio) é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 29,82 km² de área e 186 habitantes (2011), com uma densidade populacional de 6,2 hab/km². Tem como orago Santa Eulália.

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Capela de Santa Cruz, Capela de São Ciríaco, Igreja Paroquial de Genísio, Igreja da Especiosa e o Museu Lagar.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/6 Ifanes e Paradela, oficialmente União das Freguesias de Ifanes e Paradela (em mirandês: Ounion de las Freguesies de Anfainç i Paradela), é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 44,70 km² de área e 325 habitantes (2011). Foi criada aquando da reorganização administrativa de 2012/2013, resultando da agregação das antigas freguesias de Ifanes e Paradela. Tem como oragos São Miguel Arcanjo (Ifanes) e Santa Maria Madalena (Paradela).

Esta freguesia constitui um dos pontos extremos de Portugal, pois é seu o território mais oriental português. Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Capela do Cemitério, Capela de São Bartolomeu, Casa do Dízima, Cruz do Pendonico, Fonte da Preguiça, Fraga da Rodela, Igreja Paroquial de Ifanes, Miradouro da Penha das Torres, Penha do Mouro, povoado castrejo Castrilhouço e o povoado romano Touro.

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Malhadas é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 27,53 km² de área e 344 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 12,5 hab/km². Tem como orago Nossa Senhora da Expectação.

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Atalaia do período medieval, Caminho Mourisco, Cruzeiro e Alminhas, Capela de Nossa Senhora das Dores, Capela de São Bartolomeu, Igreja Paroquial de Malhadas, Lápides e Esculturas Rupestres e o castro da Marmolina.

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Miranda do Douro (em mirandês: Miranda de l Douro) é uma freguesia portuguesa do concelho homónimo, com 37,48 km² de área e 2 254 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 60,1 hab/km². A freguesia é composta por cinco povoações: Miranda do Douro (Miranda de l Douro), Aldeia Nova (Aldinuoba), Palancar, Pena Branca (Peinha Branca) e Vale de Águia (Bal d’Aila). Tem como orago Santa Maria Maior.

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se o Aqueduto do Vilarinho, Casa da Música Mirandesa, Castelo de Miranda do Douro, Castro de Aldeia Nova, Castro de Vale de Águia, Convento dos Frades Trinos (o atual edifício da Biblioteca Municipal de Miranda do Douro), edifício situado no Largo da Sé, Fonte dos Canos, Igreja da Misericórdia, Igreja de Miranda do Douro, Igreja de Santa Cruz, Museu da Terra de Miranda, Rua da Costanilha e as ruínas do antigo Paço Episcopal.

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Palaçoulo (em mirandês: Palaçuolo) é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 50,14 km² de área e 554 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 11 hab/km². Tem como orago São Miguel.

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Capela da Macieira, Capela de Nossa Senhora do Carrasco, Capela de Santo Cristo, Capela de São Sebastião, Castelo da Serra, Fraga da Moura, Fraga do Barroco, Fraga do Buraco Negro, gravuras rupestres do Passadeiro, Igreja Matriz de Palaçoulo (também conhecida como Igreja de São Miguel), Penha do Castro e o povoado romano de Toural.

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Picote (em mirandês: Picuote) é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 19,95 km² de área e 301 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 15,1 hab/km². Tem como orago São João.

Na aldeia de Picote fala-se mirandês e as ruas da aldeia têm dupla afixação em mirandês e português. Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Barragem de Picote, Capela de Santa Cruz, Capela de Santo Cristo, Chafariz da Fonte Salsa, Chafariz de Sanguinho, Ecomuseu da Terra de Miranda, Igreja Paroquial de Picote (também conhecida como Igreja de São João Batista), Miradouro da Fraga Amarela e o Miradouro da Fraga do Puios.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/11 Póvoa (em mirandês: Pruoba) é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 22,42 km² de área e 208 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 9,3 hab/km². Corresponde a 4,63% do território do concelho. Tem como orago São Sebastião.

Póvoa foi habitada desde tempos antigos de acordo com diversas inscrições parietais, incluindo o "Pé da Moura". Póvoa foi mencionada nos documentos do rei D. Afonso IV em 1332. A agricultura e a pecuária são as principais atividades de Póvoa.

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Capela de Nossa Senhora das Dores, Capela do Divino Espírito Santo, Igreja Matriz de Póvoa (também conhecida como Igreja de São Sebastião), Poço dos Mouros, Santuário de Nossa Senhora do Naso e o Santuário de Nossa Senhora do Picão.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/12 São Martinho de Angueira (em mirandês: San Martino de Angueira) é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 37 km² de área e 307 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 8,3 hab/km². Tem como orago São Pedro.

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Capela de Santa Cruz (também conhecida como Capela de Santo Cristo), Castro do Alto do Rebulhal ou Rebolhão, Cruzeiro da Cruz da Costa, Cruzeiro do Meio do Povo, Cruzeiro do Santo Cristo e a Igreja Matriz de São Martinho de Angueira (também conhecida como Igreja de São Pedro).

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Sendim e Atenor, oficialmente União das Freguesias de Sendim e Atenor (em mirandês: Ounion de las Freguesies de Sendin i Atanor), é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 58,93 km² de área e 1 487 habitantes (2011). Foi criada aquando da reorganização administrativa de 2012/2013, resultando da agregação das antigas freguesias de Sendim e Atenor. Tem como oragos São Pedro, Santa Bárbara (Sendim), Nossa Senhora das Candeias e São Bartolomeu (Atenor).

Nesta freguesia fala-se o mirandês, na sua variante sendinês (sendinés) e pertence ao planalto mirandês em Trás-os-Montes. Desde 1999 é realizado na freguesia anualmente em agosto, o Festival Intercéltico de Sendim, um festival de música folclórica.

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Capela de Nosso Senhor da Boa Morte, Capela de São Paulo, Capela de São Sebastião, Capela de Santo Cristo, Fonte do Lugar, Fonte Romana, Ermitério Os Santos, Estação Ferroviária de Sendim, Igreja Matriz de Atenor (também conhecida como Igreja de Nossa Senhora das Candeias e São Bartolomeu), Igreja Matriz de Sendim (também conhecida como Igreja de Santa Bárbara), Parque Natural das Arribas do Douro e o Parque Natural do Douro Internacional.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/14 Silva e Águas Vivas, oficialmente União das Freguesias de Silva e Águas Vivas (em mirandês: Ounion de las Freguesies de Silba i Augas Bibas), é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 40,61 km² de área e 400 habitantes (2011). Foi criada aquando da reorganização administrativa de 2012/2013, resultando da agregação das antigas freguesias de Silva (designada anteriormente por São Pedro da Silva, San Pedro de la Silba) e Águas Vivas. Tem como oragos São Pedro (Silva) e Santa Catarina (Águas Vivas).

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a Capela de Santa Ana, Capela de Santo António, Capela de São Sebastião, Capela do Divino Espírito Santo, estátua Menir da Granja, fontanários da Granja, grutas de Santo Adrião, Igreja Matriz de Águas Vivas (também conhecida como Igreja de Santa Catarina), Igreja Matriz de Fonte Ladrão, Igreja Matriz de Silva (também conhecida como Igreja de São Pedro), parque de merendas e o Santuário de Nossa Senhora do Rosário.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/15 Vila Chã de Braciosa (em mirandês: Bila Chana de Barciosa) é uma freguesia portuguesa do concelho de Miranda do Douro, com 42,82 km² de área e 327 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 7,6 hab/km². Tem como orago São Cristóvão.

Entre os patrimónios da freguesia encontram-se a atalaia Belage, atalaia Sentinela, Capela da Santíssima Trindade, Capela de Santa Cruz, Capela de Santo Albino, Capela do Divino Espírito Santo, Casa Paroquial, Castelo de las Ruecas, castro da Trindade, castro de Castrilhouço, castro de Castralheiras, curraladas mirandesas, Igreja de Vila Chã de Braciosa, Igreja dos Mouros, Lagas, Pata do Cavalo, Santuário de Penha das Casicas e o sítio romano das Casicas.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/16 Instituto da Língua Mirandesa (em mirandês: Anstituto de la Lhéngua Mirandesa) é a instituição encarregada da representação, investigação, promoção, normativização e divulgação da língua mirandesa. Sua sede está situada na cidade de Miranda do Douro, (Terra de Miranda). Surgiu da necessidade da existência de uma entidade para defender e fomentar o uso da língua mirandesa e a decisão de formá-lo resultou de um encontro realizado em setembro de 2000, em Miranda do Douro, onde se reuniram uma série de personalidades interessadas na língua e dessa reunião saiu a decisão de se avançar para a criação do referido instituto, inclusive filiar o mirandês no Gabinete Europeu para as Línguas Menos Divulgadas.

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A Igreja de Miranda do Douro, antiga Sé de Miranda do Douro ou Concatedral de Miranda do Douro (em mirandês: Eigreija de Miranda de l Douro, Sé de Miranda de l Douro e Cuncatedral de Miranda de l Douro), é um templo católico localizado no concelho de Miranda do Douro, nordeste de Portugal.

A construção da igreja teve início em 1552, tendo sido concluída na última década do século XVI. O projeto foi feito por Gonçalo de Torralva e de Miguel de Arruda. Em 1566 o bispo D. António Pinheiro consagrou o altar-mor e em 1609, D. Diogo de Sousa informa o papa que a construção fora concluída.

A catedral é o maior templo religioso da região de Trás-os-Montes, sendo classificada como "Monumento Nacional de Portugal" pelo decreto n.º 136 de 23 de junho de 1910.

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O Castelo de Miranda do Douro (em mirandês: Castielho de Miranda de l Douro), em Trás-os-Montes, localiza-se na freguesia, cidade e concelho de mesmo nome, distrito de Bragança, em Portugal.

Castelo de fronteira ligado aos vizinhos de Algoso, Penas Roias e Mogadouro, assim como ao, mais distante, de Bragança, constituíam, no conjunto, o chamado núcleo duro do nordeste transmontano.

Atualmente inscreve-se na Área Turístico Promocional das Montanhas. As suas ruínas encontram-se classificadas como Imóvel de Interesse Público por decreto publicado a 20 de outubro de 1955.

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O Parque Natural do Douro Internacional (em mirandês: Parque Natural de l Douro Anternacional) é um parque natural que abrange a área em que o rio Douro constitui a fronteira entre Portugal e Espanha, bem como o rio Águeda, afluente do Douro. Inclui áreas dos concelhos de Mogadouro, Miranda do Douro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo. Foi classificado pelo decreto-lei n.º 8/98, de 11 de maio.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/20 Fonte do Lugar (em mirandês: Fuonte de l Lugar) é um dos patrimónios históricos da freguesia de Sendim e Atenor, concelho de Miranda do Douro, trata-se de uma construção em granito da Idade Média, mas de estilo românico, já que foi a reconstrução de uma fonte romana.

A fonte de mergulho de planta rectangular, foi coberta externamente com um telhado de duas águas e internamente abobadada, tendo o átrio rebaixado.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/21 A Estação Ferroviária de Sendim (em mirandês: Staçon Ferrobiária de Sendin) foi uma gare de caminhos de ferro da Linha do Sabor, que servia a localidade de Sendim, no distrito de Bragança, em Portugal.

Na reunião do Conselho de Ministros de 10 de janeiro de 1934, foi ratificada a minuta do contracto para a empreitada n.º 3 da Linha do Sabor, que compreendia a construção do troço entre Urrós e Duas Igrejas - Miranda; entre as obras previstas, incluía-se a instalação da Estação de Sendim, desde logo com comunicações telefónicas e uma estrada de acesso.

Esta interface situava-se no troço entre Mogadouro e Duas Igrejas - Miranda, que foi aberto à exploração em 22 de maio de 1938. A Linha do Sabor foi encerrada em 1 de agosto de 1988.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/22 O Ermitério Os Santos (em mirandês: Ermitério Ls Santos) localiza-se na freguesia de Sendim e Atenor, concelho de Miranda do Douro, distrito de Bragança, em Portugal.

Situa-se ligeiramente a nordeste da Capela de São Paulo, no extremo este do termo de Sendim, pegando com o termo de Picote.

Constitui-se num abrigo sob rocha com frescos de santos, confecionado entre os séculos XVII e XVIII. Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2006.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/23 O Apeadeiro de Fonte de Aldeia, originalmente denominado de Paragem de Fonte de Aldeia (em mirandês: Apeadeiro de Fuonte de Aldé e Paraige de Fuonte de Aldé), foi uma gare ferroviária da Linha do Sabor, que servia a localidade de Fonte de Aldeia, no concelho de Miranda do Douro, em Portugal.

O troço entre Mogadouro e Duas Igrejas - Miranda foi inaugurado a 22 de maio de 1938.

Um diploma do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, publicado no Diário do Governo n.º 258, II série, de 4 de novembro de 1937, aprovou o projeto para a paragem de Fonte da Aldeia, entre os perfis 353 e 358 do lanço entre Urrós e Duas Igrejas - Miranda, e o respetivo orçamento, no valor de 15 746,00 escudos.

A Linha do Sabor foi encerrada no dia 1 de agosto de 1988.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/24

A Estação Ferroviária de Duas Igrejas - Miranda (em mirandês: Staçon Ferrobiária de Dues Eigreijas - Miranda) foi uma gare de caminhos de ferro da Linha do Sabor, que servia a cidade de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, em Portugal.

A estação situava-se a cerca de dez quilómetros da localidade de Miranda do Douro. O edifício foi construído no estilo tradicional português. Em 1899, a comissão técnica que foi encarregada de estudar o Plano das linhas complementares ao Norte do Mondego propôs uma linha de via larga a partir do Pocinho até Miranda do Douro, que servissse as minas de ferro de Reboredo e as pedreiras de mármore e alabastro de Santo Adrião em Vimioso, seguindo depois até à fronteira para uma posterior ligação por Samora e Valhadolide. Esta linha foi uma das expostas no inquérito administrativo que se seguiu, para a apreciação do público sobre os projetos ferroviários dos Planos das Redes Complementares ao Norte do Mondego e Sul do Tejo.

Esta linha foi classificada parcialmente em via métrica pelo plano ferroviário, decretado a 15 de fevereiro de 1900, e a sua construção foi aprovada em 1905. Na reunião do Conselho de Ministros de 10 de janeiro de 1934, foi aprovada a minuta do contrato para a empreitada n.º 3 da Linha do Sabor, correspondente ao troço de Urrós e Duas Igrejas, devendo esta estação ficar desde logo com acesso rodoviário e ligação telefónica. O troço entre Mogadouro e Duas Igrejas - Miranda foi aberto à exploração a 22 de maio de 1938, pela Companhia Nacional de Caminhos de Ferro. Para a cerimónia, foi organizado um comboio especial.

Um diploma publicado no Diário do Governo n.º 159, 2.ª série, de 12 de julho de 1938 autorizou a expropriação de um terreno, para a instalação de um caminho de acesso à estação de Duas Igrejas. No Plano Geral da Rede Ferroviária, publicado pelo decreto n.º 18:190, de 28 de março de 1930, retomou a intenção de continuar a Linha do Sabor além de Duas Igrejas até a Vimioso, para servir as pedreiras; existiam dois percursos para este projeto, um pelo vale de São Pedro da Silva, e outro passando junto a Miranda do Douro, Malhadas e Caçarelhos. A Linha do Sabor foi encerrada a 1 de agosto de 1988.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/25

A Barragem de Miranda (em mirandês: Barraige de Miranda) é uma barragem portuguesa que se situa muito próximo da cidade de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, a jusante da barragem espanhola de Castro, faz parte do Aproveitamento Hidroelétrico de Miranda que é o que se situa mais a montante no troço internacional do rio Douro.

Encontra-se em exploração desde 1960. Utilizando um desnível de cinquenta e sete metros, existente entre a origem do troço internacional do Douro e a retenção do Aproveitamento Hidroelétrico de Picote, a central de Miranda possui uma potência total de 363 MW e produz em média cerca de 1 103 GWh/ano.

A Barragem de Miranda cria uma pequena albufeira ao longo de uma extensão de catorze quilómetros, com uma capacidade máxima ao nível máximo normal de exploração, cota 528,05 m, de 28 100 000 m³, dos quais apenas cerca de 6 400 000 m³ são turbináveis na exploração normal.

Basicamente o aproveitamento compõe-se de uma barragem, munida na sua parte central de um descarregador de cheias, central subterrânea, edifício de comando e de descarga e subestação localizados na margem direita.

A Barragem, com uma altura máxima de oitenta metros acima das fundações, é do tipo contrafortes e está equipada, na sua parte central, com quatro vãos descarregadores providos de comportas segmento, os quais no seu conjunto permitem descarregar um máximo de 11 000 m³/s.

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A Barragem de Picote (em mirandês: Barraige de Picuote) é uma barragem portuguesa que faz parte do Aproveitamento Hidroelétrico de Picote, localizado perto da povoação de Picote, concelho de Miranda do Douro e distrito de Bragança. Este aproveitamento português implantado num vale profundamente encaixado entre margens muito abruptas, foi o primeiro a entrar em serviço no rio Douro, em 1958, remontando o início da sua construção a 1954.

Possui duas centrais hidroelétricas, a mais antiga (designada de Picote I), tem uma potência instalada de 180 MW e uma produção média de 1 038 GWh/ano, e Picote II com 246 MW e potência instalada e uma produção média anual de 244 GWh/ano. Este aproveitamento utiliza o desnível de cerca de sessenta e nove metros, existente entre o seu próprio nível de retenção normal - cota 471,00 metros - e o nível de retenção do Aproveitamento Hidroelétrico de Bemposta, situado a jusante, tendo a sua albufeira uma extensão aproximada de vinte e um quilómetros e uma capacidade total de 63 000 000 m³, dos quais apenas 13 000 000 m³ são turbináveis em exploração normal.

O Aproveitamento de Picote compreende uma barragem, sobre a qual se dispõe o descarregador de cheias, central subterrânea, edifícios de comando e de descarga e subestação, implantados na margem direita. A Barragem de Picote é do tipo abóbada de dupla curvatura, com 92,3 metros de corda no coroamento entre encontros, e uma altura máxima acima das fundações de 100 metros.

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O Museu da Terra de Miranda (em mirandês: Museu de la Tierra de Miranda) é um museu localizado na cidade de Miranda do Douro, Trás-os-Montes, Portugal.

O museu está instalado no edifício seiscentista da antiga câmara municipal, e até 2011 estava sobre a tutela do Instituto dos Museus e da Conservação e do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico, designados atualmente por Direção-Geral do Património Cultural.

O Museu da Terra de Miranda foi fundado em 1982 pelo padre António Mourinho. Está situado no centro histórico da cidade de Miranda do Douro, na Praça D. João III, na antiga Domus Municipalis, edifício monumental do século XVII que serviu de câmara e cadeia municipal até à década de 1970. No seu interior está exposto um acervo museológico variado que nos transmite o que foi, e ainda hoje é, a vida rústica e a cultura dos povos da Terra de Miranda, desde os tempos pré-históricos aos atuais.

O Museu expõe coleções de carácter cultural, etnográfico e artístico desta região; recolhe uma amostra da vida dos povos da Terra de Miranda, mas toda a região é um museu vivo, de características únicas e cultura própria, bem expressas na língua da região (o mirandês), nas danças e na música, no teatro e na religiosidade popular, na gastronomia, nas formas de economia e na maneira de ser deste povo que vive do campo e da pecuária.

O museu propõe de maneira permanente una etnografia da Terra de Miranda, coleções de trajes mirandeses e instrumentos usados na sua produção, alfaias agrícolas e máscaras.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/28 O sendinês, por vezes referido pelo nome mirandês do sul (em mirandês: sendinés e mirandés de l sul), é uma variante da língua mirandesa, devendo-se o nome ao facto de ser falado exclusivamente na freguesia de Sendim e Atenor. Distingue-se daquela língua por monotongar os ditongos crescentes ie e uo em i e u (por exemplo ruodra -roda- será lido como rudra; piele -pele- ler-se-á como pile), ditongar a nasal representada graficamente por on em ão (por exemplo preciçon -procissão- será lido como precissão) e por não palatalizar a lateral l em lh no início da palavra, como acontece nas variações do mirandês (por exemplo lhuna -lua- é lido como luna), para além de outras variações lexicais.

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Portal:Miranda do Douro/Artigo em destaque/29

A Diocese de Miranda (em latim: Diœcesis Mirandensis) é uma extinta circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal. Foi criada a 23 de março de 1545, seguindo-se à elevação da vila de Miranda do Douro a cidade por D. João III. A diocese foi ereta com os territórios mais orientais da arquidiocese de Braga, abrangendo a maior parte da comarca de Trás-os-Montes.

A escolha da sede não foi pacífica, já que Miranda era uma povoação situada na fronteira, relativamente pobre de bens e de pessoas; no século XVIII, a sede diocesana estava em acentuado declínio, em face de Bragança, que se havia convertido no principal polo da região trasmontana.

Assim, a 5 de março de 1770, a pedido de D. José I, foi criada a nova diocese de Bragança, compreendendo uma fatia significativa dos territórios adstritos à diocese mirandense.

Ante a impossibilidade de se manter as duas dioceses, com evidente prejuízo para a mirandense, e não obstante os protestos da população, a diocese de Miranda foi unida à diocese de Bragança, sob o nome de diocese de Bragança e Miranda (ou seja, na teoria mantinham-se como que as duas dioceses separadas, mas unidas sob o báculo do mesmo bispo), a 27 de setembro de 1780, datando a atual designação de Diocese de Bragança-Miranda apenas a 27 de maio de 1996.

Ao contrário de outras dioceses históricas portuguesas, e em face do que já foi dito, não há atualmente bispos titulares de Miranda, uma vez que a diocese se encontra agora unida à de Bragança no bispado de Bragança-Miranda.