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Revolução Iemenita: diferenças entre revisões

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A [[2 de Fevereiro]], o presidente Saleh, anunciou que não concorreria à reeleição em [[2013]] e que não passaria o poder para o seu filho. [[Tawakel Karman]], em seguida, também chamou de "Dia de Fúria" em [[3 de Fevereiro]].


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==Acordo==
==Acordo==

Revisão das 15h26min de 27 de agosto de 2011

Manifestações populares em Sanaa, em fevereiro de 2011.
Ali Abdullah Saleh é presidente do Iêmen há 32 anos.

Os Protestos no Iémen de 2011 (português europeu) ou Protestos no Iêmen em 2011 (português brasileiro) são uma série de manifestações populares no Iémen, que se seguiram às etapas iniciais da revolta tunisina de 2010-2011 e ocorreram simultaneamente com os protestos egípcios de 2011 e outros protestos no mundo árabe no início de 2011. Os protestos foram inicialmente contra o desemprego, as condições económicas e a corrupção, bem como contra as propostas do governo para modificar a constituição do Iémen. As exigências dos manifestantes, em seguida, encaminharam-se para pedidos de renuncia do presidente Ali Abdullah Saleh.

No seu primeiro dia uniram-se mais de 16 000 pessoas no centro de Sanaa, capital do Iémen. Os manifestantes exigiram que Ali Abdullah Saleh, presidente do país desde 1990, não apresentasse à reeleição.[1] Também houve protestos violentos no sul do país.[2] Os manifestantes compararam o seu presidente ao presidente tunisino deposto Zine El Abidine Ben Ali, pela corrupção do seu governo e a economia pobre do Iémen.[3][4] Cerca de 16 mil manifestantes tomaram as ruas em Sana em 27 de Janeiro, incluindo cerca de 10 000 estudantes da Universidade de Sanaa.[5] O Iémen é o país mais pobre do mundo árabe e tornou-se um refúgio para militantes islâmicos da Al Qaeda.[6] Os manifestantes rejeitaram as propostas para reforma política anunciada pelo governo por não serem suficientemente extensas para garantir que Saleh e seu filho não mantenham o poder por tempo indeterminado.[7]

A 2 de Fevereiro, o presidente Saleh, anunciou que não concorreria à reeleição em 2013 e que não passaria o poder para o seu filho. Tawakel Karman, em seguida, também chamou de "Dia de Fúria" em 3 de Fevereiro.

No dia 1 de Março de 2011, o presidente do Iémen demitiu governadores das cinco províncias em que ocorrem protestos contra o seu governo: Aden, Lahij, Abyan, Hadramut e Hudayda.O presidente acusou os Estados Unidos da América e Israel de orquestrar revoltas pelos países árabes.[8]

No dia 3 de Março de 2011, a oposição propõe a saída de Saleh até o fim de 2011.[9] O presidente estuda esse plano.[10] O presidente do Iémen disse no dia 22 de Março de 2011 que o país entraria em guerra civil se fosse obrigado a deixar o poder.[11] No dia 23 de março, o parlamento aprovou o estado de emergência e o presidente propõe eleições até o fim de 2011.[12][13]

Acordo

Em 23 de abril de 2011, o presidente Abdullah Saleh concordou em deixar o poder, após 32 anos no cargo. Saleh aceitou o plano de transição elaborado por países da região do Golfo Pérsico, de maneira a encontrar uma saída pacífica para a crise política que envolve o país há cerca de quatro meses. O presidente entregará o cargo em 30 dias e deverá nomear um integrante da oposição para liderar um governo interino, até a realização de novas eleições presidenciais. Pelo acordo, Saleh, sua família e seus principais assessores recebem imunidade e não poderão ser processados.[14]O acordo deveria ter sido assinado no dia 30 de abril de 2011, mas Abdullah Saleh não quis assinar na posição de presidente.[15]De acordo com a Oposição, Abdullah Saleh alterou o acordo para assinar como líder partidário e não como presidente do país.[16]

A situação agravou-se em 3 de junho, depois que um comando rebelde realizou um ataque ao palácio presidencial na capital Sanaa. Neste ataque, cerca de sete pessoas morreram e, além do presidente, ferido, o primeiro-ministro iemenita, Ali Mohammed Mujawar, e o presidente do Parlamento, Yahya al-Rai, foram gravemente atingidos. O governo colocou a culpa pelos ataque em integrantes da tribo Hashid, rival de Saleh.[17] No dia seguinte, Saleh deixou o Yêmen para tratar-se dos ferimentos na Arábia Saudita, onde passou por cirurgias no peito e no pescoço, e sua saída do país foi comemorada nas ruas pela população. Mesmo assim, enfrentamentos entre manifestantes e as forças de segurança continuaram no sul do país, deixando cerca de cinco mortos e dezenas de feridos em Taiz.[18]

Ver também

Referências

  1. La rebelión ciudadana contra los regímenes de países árabes se extiende ahora a Yemen
  2. BAKRI, NADA (27 de Janeiro de 2011). «Thousands in Yemen Protest Against the Government». The New York Times 
  3. «Yemen protests: 'People are fed up with corruption'». BBC News. 27 de Janeiro de 2011 
  4. «Yemen protests urge leader's exit». Aljazeera. 23 de Janeiro de 2011 
  5. «Yemenis in anti-president protest». Irish Times. 27 de Janeiro de 2011 
  6. «Yemen protests demand president's ouster». The Associated Press/CBC News. 27 de Janeiro de 2011 
  7. Ghobari, Mohammed (20 de Janeiro de 2011). «Protests erupt in Yemen, president offers reform». Reuters 
  8. a b Do G1, com agências internacionais (01 de março de 2011). «Presidente do Iémen demite governadores de províncias rebeldes». G1.com.br. Consultado em 01 de março de 2011  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  9. «Oposição propõe saída de Saleh até o fim de 2011». Exame Abril. 03 de março de 2011. Consultado em 03 de março de 2011  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  10. «Presidente do Iémen estuda plano para saída pacífica». Exame Abril. 03 de Março de 2011. Consultado em 03 de Março de 2011  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  11. «Presidente do Iêmen afirma que há risco de guerra civil no país». G1. Consultado em 23 de março de 2011 
  12. «Parlamento aprova instauração do estado de emergência no Iêmen». G1. Consultado em 23 de março de 2011 
  13. «Pressionado, presidente do Iêmen propõe eleições até fim de 2011». Consultado em 23 de março de 2011 
  14. «Presidente do Iêmen concorda em deixar o poder após 32 anos». BBC Brasil. Consultado em 24 de abril de 2011 
  15. «Países do Golfo tentam salvar acordo de renúncia do presidente do Iêmen». Estadão. 01 de maio de 2011. Consultado em 11 de maio de 2011  Verifique data em: |data= (ajuda)
  16. «Jovens iemenitas pedem retirada de plano de países do Golfo». Estadão. Consultado em 11 de maio de 2011 
  17. «Ferido, líder do Iêmen diz que foi alvo de 'gangue fora-da-lei'». BBC Brasil. Consultado em 4 de junho de 2011 
  18. «Iemenitas comemoram a saída do presidente Saleh». BBC Brasil. Consultado em 6 de junho de 2011