Sexo em público

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Gravura de Jacques Joseph Coiny, Angelique et Medor. 1798

Sexo em público é a atividade sexual que ocorre em um contexto público. Refere-se a uma ou mais pessoas realizando um ato sexual em um local público ou em um local privado que pode ser visto de um local público.

Esse local privado pode ser um quintal, um celeiro, uma varanda ou um quarto com as cortinas abertas. Sexo em público também inclui atos sexuais em locais semipúblicos onde o público em geral tem entrada livre, como shopping centers. Atos sexuais públicos podem ser realizados em um carro, na praia, na floresta, no teatro, no ônibus, no avião, na rua, no banheiro ou no cemitério, além de outros locais.

De acordo com um grande estudo de 2008, fazer sexo em um local público é uma fantasia comum e um número significativo de casais ou indivíduos já o fez.[1] A fantasia às vezes é retratada na arte ou no cinema.

Incidência[editar | editar código-fonte]

Na Grécia Antiga, foi registrado que Crates de Tebas, o filósofo cínico, teve relações sexuais com sua esposa Hipárquia de Maroneia, outra filósofa cínica, em público.[2]

Em setembro de 2003, a BBC noticiou uma mania de "dogging" alimentada pela publicidade na Internet.[3] Dogging é uma gíria do inglês britânico para envolvimento em sexo em público, geralmente em um estacionamento ou country park, enquanto outros assistem.[4][5][6] Dogging tem aspectos de exibicionismo e voyeurismo.

O sexo em público ao ar livre supostamente ocorre com frequência em parques e praias em Vancouver e San Francisco.[7] De acordo com a revista New York, o sexo em público ocorre com frequência na cidade de Nova York e é uma fantasia comum a muitas pessoas.[8]

Percepção[editar | editar código-fonte]

As visões sociais relacionadas ao sexo e sexualidade em público variam muito entre culturas e épocas diferentes. Existem muitas e variadas leis que se aplicam ao sexo em público, que usam uma variedade de termos, como atentado ao pudor, lascívia pública, gross indecency e outros. Em algumas jurisdições, um crime é cometido apenas se os participantes forem vistos por outras pessoas, de modo que um ato sexual pode ocorrer em um cubículo fechado sem que um crime seja cometido.

No Reino Unido, houve um aumento de locais públicos de sexo, possivelmente devido a uma abordagem mais flexível na aplicação das leis relacionadas ao sexo em público desde o início dos anos 1990.[9]

Ver também[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. Who’s Been Sleeping in Your Head? The Secret World of Sexual Fantasy (2008) by Brett Kahr, ISBN 9780786721917
  2. Sextus Empiricus Outlines of Pyrrhonism Book I section 153
  3. «'Dogging' craze sex disease risk». BBC. 8 de setembro de 2003. Consultado em 25 de junho de 2009. Cópia arquivada em 19 de fevereiro de 2019 
  4. Jen Johnston (21 de setembro de 2003). «Councils voice concern over new sex craze». Sunday Herald. Consultado em 28 de agosto de 2010. Cópia arquivada em 22 de setembro de 2003 
  5. «Here's the Pub, Church and Field for Public Sex». New York Times. 7 de outubro de 2010. Consultado em 8 de outubro de 2010. Cópia arquivada em 31 de março de 2019 
  6. Kahney, Leander (19 de março de 2004). «Dogging Craze Has Brits in Heat». Wired Magazine. Consultado em 9 de fevereiro de 2016. Cópia arquivada em 11 de março de 2010 
  7. Sides, Josh (2009). Erotic City: Sexual Revolutions and the Making of Modern San Francisco. [S.l.]: Oxford University Press US. ISBN 978-0-19-537781-1 
  8. Em & Lo (1 de abril de 2007). «Public Displays of Affection». New York. Consultado em 17 de abril de 2009. Cópia arquivada em 1 de maio de 2012 
  9. Finlayson, Iain (21 de junho de 1998). «The Human Condition: Johnny be good». The Independent. Consultado em 10 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 31 de março de 2019