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Tunísia: diferenças entre revisões

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A buxetinha
A economia é caracterizado por setores de [[agricultura]], mineração, energia, [[turismo]] e manufaturas. O controle governamental da economia, apesar de ainda intenso, tem sido gradualmente reduzido desde a última década do {{séc|XX}}, com crescente [[privatização]], simplificação da estrutura [[tributo|tributária]], e um tratamento prudente do endividamento. A taxa real de crescimento atingiu 5% ao ano na década de 1990, e a inflação está diminuindo. O turismo e o comércio têm sido elementos chave neste crescimento sustentado. O acordo de associação da Tunísia com a [[União Europeia]] ganhou força a partir de 1 de março de 1998, e foi o primeiro acordo entre a UE e países mediterrâneos não-europeus. Com o acordo, a Tunísia gradualmente removerá barreiras ao comércio com a UE na década seguinte. O alargamento das privatizações, maior liberalização do investimento, principalmente estrangeiro, e melhorias na eficiência governamental, estão entre os desafios para o futuro. Em 2008, a Tunísia torna-se membro plenamente associado da União Europeia (situação comparável à da Noruega ou da Islândia).
economia é caracterizado por setores de [[agricultura]], mineração, energia, [[turismo]] e manufaturas. O controle governamental da economia, apesar de ainda intenso, tem sido gradualmente reduzido desde a última década do {{séc|XX}}, com crescente [[privatização]], simplificação da estrutura [[tributo|tributária]], e um tratamento prudente do endividamento. A taxa real de crescimento atingiu 5% ao ano na década de 1990, e a inflação está diminuindo. O turismo e o comércio têm sido elementos chave neste crescimento sustentado. O acordo de associação da Tunísia com a [[União Europeia]] ganhou força a partir de 1 de março de 1998, e foi o primeiro acordo entre a UE e países mediterrâneos não-europeus. Com o acordo, a Tunísia gradualmente removerá barreiras ao comércio com a UE na década seguinte. O alargamento das privatizações, maior liberalização do investimento, principalmente estrangeiro, e melhorias na eficiência governamental, estão entre os desafios para o futuro. Em 2008, a Tunísia torna-se membro plenamente associado da União Europeia (situação comparável à da Noruega ou da Islândia).


== Cultura ==
== Cultura ==

Revisão das 23h30min de 3 de maio de 2013

República Tunisina
الجمهورية التونسية
(Al-Jumhūriyyah at-Tūnisiyyah)
Bandeira da Tunísia
Bandeira da Tunísia
Brasão de armas da Tunísia
Brasão de armas da Tunísia
Bandeira Brasão de armas
Lema: Ordem, Liberdade, Justiça
Hino nacional: "Humat al-Hima"
"Defensores da Pátria"
Gentílico:
tunisino
tunisiano

Localização Tunísia R.
Localização Tunísia R.

Localização da Tunísia
Capital Túnis
36°84'N 10°22'E
Cidade mais populosa Túnis
Língua oficial Árabe[1]
Governo República semipresidencialista
• Presidente Moncef Marzouki
• Primeiro-ministro Ali Laarayedh
Independência da França
• Data 20 de Março de 1956
Área
  • Total 163.610 km² (90.º)
 • Água (%) 5
 Fronteira Argélia e Líbia
População
 • Estimativa para 2007 10.216.000 hab. (78.º)
 • Censo 1994 8.785.711 hab. 
 • Densidade 62 hab./km² (133.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2005
 • Total US$ : 86,67 bilhões USD(63.º)
 • Per capita US$ : 8.255 (71.º)
IDH (2012) 0,712 (94.º) – alto[2]
Moeda Dinar tunisiano (TND)
Fuso horário CET (UTC+1)
 • Verão (DST) CEST (UTC+2)
Cód. ISO TUN
Cód. Internet .tn
Cód. telef. +216
Website governamental http://www.ministeres.tn/
Grande Mesquita de Kairouan.

A Tunísia (em árabe: تونس; romaniz.: Tūnis), oficialmente República Tunisina (الجمهورية التونسية, transl.: Al-Jumhūriyyah at-Tūnisiyyah) é um país da África do Norte que pertence à região do Magrebe. É limitada ao norte e o leste pelo mar Mediterrâneo, através do qual faz fronteira com a Itália, ficando especialmente próxima da Ilha de Pantelária e das Ilhas Pelágias. Possui fronteira ocidental com a Argélia (965 km) e a leste e sul com a Líbia (459 km). A sua capital e maior cidade é Túnis, que está situada no nordeste do país.

Quase 40% da superfície do território é ocupado pelo deserto do Saara. O restante é constituído de terras férteis, que foram berço da civilização cartaginesa, a qual atingiu o seu apogeu no século III a.C., antes de sucumbir ao Império Romano.

Muito tempo foi chamada Regência de Túnis, um beilhique (estado satélite) do Império Otomano. A Tunísia passou a ser um protetorado francês em 1881 e adquiriu a independência em 20 de Março de 1956. O país toma a denominação oficial de Reino da Tunísia com o final do mandato de Lamine Bey, que, no entanto, não levou nunca o título de rei, e é proclamado uma república em 25 de Julho de 1957.

Integrada nas principais comunidades internacionais, a Tunísia faz igualmente parte da Liga Árabe, da União Africana e da Comunidade dos estados de Sahel-Sahara, entre outras.

História

Ver artigo principal: História da Tunísia

O território onde está a Tunísia foi colonizado no ano 1 000 a.C. pelos fenícios,[3] povo de origem semita que fundam Cartago, importante centro comercial do mar Mediterrâneo até a destruição pelos romanos em 146 a.C. Passou então a fazer parte do Império Romano. Os árabes conquistaram a região no século VII da Era Cristã e transformaram a cidade de Túnis no mais importante centro religioso islâmico do norte da África. Em 1574, a Tunísia é incorporada ao Império Turco-Otomano e permanece administrada por governadores turcos (beis) até 1881, quando se torna protetorado da França. Na Segunda Guerra Mundial, o país, ocupado pelos alemães, tornando-se em palco de combates. Com o fim do conflito floresce o movimento nacionalista tunisiano.

Nacionalismo e ditadura

Em 1956, a França concede independência à Tunísia.[3] Habib Bourguiba, o principal líder nacionalista, é eleito para a presidência em 1959, transformando-se posteriormente em presidente vitalício.[3] Em 1964, o seu partido torna-se o único legal. A invasão do sul do país pela Líbia, em 1980, é prontamente repelida. Greves e manifestações populares marcam os anos 80 e refletem crescente insatisfação com o governo Bourguiba. Em 1987, o líder é considerado incapaz de governar, sendo substituído pelo primeiro-ministro Zine El Abidine Ben Ali, que revoga a presidência vitalícia e estabelece a liberdade partidária. Há uma retomada do crescimento econômico, que chega a 4,8% em 1992, com incremento do turismo e das relações com a União Européia (UE). Ben Ali e o seu partido vencem as eleições de 1994. O governo, porém, é acusado de perseguir a oposição, que no ano seguinte ganha as eleições em 47 prefeituras. O crescimento do fundamentalismo islâmico preocupa o governo. A condenação do presidente da Liga Tunisiana de Defesa dos Direitos Humanos a cinco anos de prisão, em janeiro de 1998, provoca protestos internacionais. Em maio, o governo anuncia um plano de privatização de 50 empresas estatais até o final de 1999. A partir de 18 de dezembro de 2010, o país assiste a massivos protestos populares que derrubaram o presidente Zine El Abidine Ben Ali, um movimento que ficou conhecido como Revolução de Jasmim.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia da Tunísia

Clima

O clima da Tunísia encontra-se sujeito a influências mediterrânicas e saarianas. O clima mediterrâneo predomina no norte e caracteriza-se por invernos amenos e verões quentes e secos.

As temperaturas variam em função da latitude, altitude ou proximidade em relação ao Mar Mediterrâneo. As temperaturas médias são de 12 °C em Dezembro e 30 °C em Julho.

Demografia

Religião

Ver artigo principal: Religião na Tunísia

Noventa e nove por cento dos tunesinos são Muçulmanos.[4] A maior parte deles são sunitas pertencentes à Malikite madhhab, mas um pequeno número de Ibadhi muçulmanos (Kharijitas) continuam a existir entre os berberes-falantes da ilha de Djerba. Existe uma pequena comunidade muçulmana indígena Sufi; No entanto, não existem estatísticas relativas ao seu tamanho. Informações fidedignas referem que muitos Sufis deixaram o país logo após a independência quando os seus terrenos e edifícios religiosos foram revertidos para o governo (o mesmo que as fundações Ortodoxas Islâmicas). Ainda que a comunidade Sufi seja pequena, a sua tradição de misticismo permeia a prática de Islão por todo o país. Existe uma pequena comunidade muçulmana indígena "marabutica" que pertence à irmandade espiritual conhecida como "Turuq".[carece de fontes?][necessário esclarecer]

A comunidade Cristã, composta por residentes estrangeiros e um pequeno grupo de nativos-nascidos cidadãos de ascendência árabe ou europeia, números 25 000 e se dispersa ao longo de todo o país.[4] Existem 20 000 católicos. Os Muçulmanos quando entram na mesquita têm de estar descalços e com os joelhos tapados.

Política

Ver artigo principal: Política da Tunísia

Em novembro 2001, o presidente Ben Ali anunciou reformas democráticas: criação de um segundo corpo legislativo para reforçar o poder legislativo, dando ao conselho Constitucional mais poderes para verificar a regularidade de eleições presidenciais e legislativas. Todas as provisões eram parte de uma reforma constitucional adotada pelo referendo popular em maio 2002. A segunda câmara legislativa foi inaugurada em agosto 2005. A forma de Governo da Tunísia é mista. A Assembléia Nacional tem 182 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos.A constituição está em vigor desde 1959.

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões da Tunísia

A Tunísia está dividida em 24 províncias (em árabe: muhafazah) que estão subdivididas em 264 delegações ou distritos (mutamadiyat) que, por sua vez, subdividem-se em 2 073 sectores. As delegações são, ainda, subdivididas em municípios (shaykhats). As 24 províncias da Tunísia são:

Economia

Ver artigo principal: Economia da Tunísia

A buxetinha economia é caracterizado por setores de agricultura, mineração, energia, turismo e manufaturas. O controle governamental da economia, apesar de ainda intenso, tem sido gradualmente reduzido desde a última década do século XX, com crescente privatização, simplificação da estrutura tributária, e um tratamento prudente do endividamento. A taxa real de crescimento atingiu 5% ao ano na década de 1990, e a inflação está diminuindo. O turismo e o comércio têm sido elementos chave neste crescimento sustentado. O acordo de associação da Tunísia com a União Europeia ganhou força a partir de 1 de março de 1998, e foi o primeiro acordo entre a UE e países mediterrâneos não-europeus. Com o acordo, a Tunísia gradualmente removerá barreiras ao comércio com a UE na década seguinte. O alargamento das privatizações, maior liberalização do investimento, principalmente estrangeiro, e melhorias na eficiência governamental, estão entre os desafios para o futuro. Em 2008, a Tunísia torna-se membro plenamente associado da União Europeia (situação comparável à da Noruega ou da Islândia).

Cultura

A cultura da Tunísia começa com os berberes, um povo nômade do Norte de África que se estabeleceram primeiro no leste do Egito, em seguida, transferiram-se para as terras da atual República da Tunísia. Foram os primeiros povoadores da Tunísia. Com o passar dos séculos, vários fluxos migratórios se estabeleceram na Tunísia, trazendo suas tradições e uma excelente cozinha, criando assim uma intensa mistura étnica.

Música

Ver artigo principal: Música da Tunísia

Ver também

Referências

  1. Segundo a constituição do país, o árabe é a língua oficial. O francês também é falado no país; embora não seja a língua oficial, a língua francesa é a segunda utilizada no país.
  2. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ed. (14 de março de 2013). «Relatório de Desenvolvimento Humano 2013 – Ascensão do Sul: progresso humano num mundo diversificado» (PDF). Consultado em 15 de março de 2013 
  3. a b c http://www.ibge.gov.br/paisesat/ IBGE países - Os países do mundo em um clique
  4. a b «International Religious Freedom Report 2007: Tunisia. Estados Unidos, Agência da Democracia, Direitos Humanos e do Trabalho (14 de setembro, 2007). Este artigo incorpora textos a partir desta fonte, o que é do domínio público.» 🔗 

Ligações externas

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