Usuário(a):Jurisdictio/Testes3

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As décadas de 1890 a 1930 viram o surgimento do Club de Regatas Vasco da Gama, seu início nos esportes de remo e futebol e sua posterior consolidação como uma das principais equipes nacionais nesses esportes, bem como um dos clubes de maior torcida do país.

Durante esse período, o Vasco também se destacou por ser um clube inclusivo, contrariando a lógica da maioria das equipes de remo e futebol, de atitude mais elitista e até mesmo racista.[nota 1] Desde seu início o clube


Em 1904, o clube elegeu para sua presidência o negro Cândido José de Araújo, que foi reeleito para o cargo em 1905.[1] O Vasco foi a primeira equipe brasileira a eleger um não branco como presidente de uma agremiação esportiva.[2] Em razão da sua importância na luta contra o racismo, o historiador Luiz Antonio Simas afirmou: "a história do Vasco deveria ser estudada em escola".[3]

Década 1890[editar | editar código-fonte]

1898[editar | editar código-fonte]

Fundação e início das atividades[editar | editar código-fonte]

A fundação do Vasco se deu no contexto de popularização da prática do remo no final do século XIX. O esporte foi paulatinamente se popularizando nas décadas finais do século, com a popularização das praias como locais recreativos e com o avanço de uma nova estética corporal, que valorizava um tipo físico condicionado e saudável.[4] Em 1873 foi criado o Club Guanabarense, dando impulso ao remo na cidade do Rio de Janeiro; vários clubes de remo foram fundados nos anos seguintes, e as regatas começaram a se tornar uma constante nas décadas de 1880 e 1890.[4][5]

A ideia de criação de um clube de remo surgiu de três jovens, Henrique Monteiro Luiz Rodrigues Teixeira de Sousa, José Alexandre d'Avellar Rodrigues e Manoel Teixeira de Sousa Junior, todos comerciários, caixeiros,[nota 2], trabalhando no centro do Rio de Janeiro.[6] Nos tempos de folgas, os jovens alugavam um barco a remo, chamado "Iracena", no Grupo de Regatas Gragoatá, em Niterói. A distância entre o Rio de Janeiro e Niterói trouxe a ideia de criar um clube de remo no bairro da Saúde, onde trabalhavam.[6]

Um quarto membro foi chamado, Lopes de Freitas, e as primeiras reuniões foram realizadas em janeiro de 1898, primeiramente num sobrado que servia de moradia a Henrique Ferreira Monteiro, na rua Theóphilo Ottoni, n.º 80 (ao lado esquerdo do atual n.º 90); em seguida, para melhor acomodação, foram os jovens pioneiros acolhidos no salão da própria Sociedade Dramática Particular Filhos de Thalma.[6] A ideia de num novo clube de remo no bairro começou a ser propagandeada nos meios comerciais, e os quatro rapidamente conseguiram atrair novos interessados.[4] Dentre os convidados a futura nova instituição, estavam os irmãos Couto, comerciantes que atuavam no ramo da "serraria a vapor", e que tinham o capital necessário para colocar o clube de pé em seu início.[6]

Após algumas reuniões preliminares, o clube foi fundado no dia 21 de agosto de 1898, na Rua da Saúde n.º 293 (atual nº 345 da rua Sacadura Cabral).[nota 3][7] Nesta primeira reunião foi eleita a diretoria, com Francisco Gonçalves Couto Junior como primeiro presidente do clube.[4] Foram 62 os sócios fundadores da instituição.[nota 4] O nome escolhido para o clube - Vasco da Gama - se deu em razão de se comemorar naquele ano o IV centenário da descoberta do caminho marítimo para a Índia, havendo entre os fundadores muitos portugueses.[8] Desse modo, foi dado o nome do navegador português ao clube.

Ficou registrada na ata de fundação:

Aos 21 dias do mes de Agosto de 1898, as 2:30 horas da tarde, reunidos na sala do prédio da Rua da Saúde numero 293 os senhores constantes do livro de presenças, assumiu a presidência o Sr. Gaspar de Castro e depois de convidar para ocuparem as cadeiras de secretários os senhores Virgílio Carvalho do Amaral como 1o. e Henrique Ferreira como 2o., declarou que a presente reunião tinha o fito de fundar-se nesta Capital da Republica dos Estados Unidos do Brasil, uma associação com o titulo de Club de Regatas Vasco da Gama (…)

Ata de fundação[7]

Há bastante controvérsia sobre o local onde o Vasco foi fundado, já que a ata de fundação menciona que a reunião deu-se nos salões da Sociedade Dramática Particular Filhos de Talma; todavia, no início da ata, é afirmado que os fundadores estavam reunidos no "prédio da Rua da Saúde numero 293", endereço que a agremiação Filhos de Talma nunca ocupou.[9] A versão de que o Vasco foi fundado na Filhos de Talma acabou sendo difundida, e virando a versão "oficial"; a comemoração do 60º aniversário do clube, inclusive, foi celebrado na Filhos de Talma, sendo colocada placa de bronze em sua sede, na qual se lê que o conselho deliberativo do Vasco esteve ali reunido por ocasião do 60º aniversário da instituição, "fundada neste local".[9]

Mapa
Local de fundação do Vasco (preto) e local da Sociedade Dramática Particular Filhos de Talma (azul)

Segundo pesquisa de Henrique Hübner, ex-Diretor do Centro de Memória do Vasco, a rua onde o Vasco foi fundado - Rua da Saúde - é a atual Rua Sacadura Cabral. O nome da rua foi modificado em 24 de junho de 1922, por meio de decreto da Prefeitura do Rio de Janeiro. A numeração também não se manteve - em 1907 a Prefeitura da Cidade baixou o Decreto nº 664, determinando a revisão da numeração das ruas do centro da cidade, incluindo a então Rua da Saúde. O número atual foi estabelecido em 1909. Concluir Hübner, em sua pesquisa, que o endereço no qual o Vasco foi fundado é hoje a Rua Sacadura Cabral, nº 345.[9]

Sete dias depois de sua fundação, a diretoria foi empossada e eleita a comissão para elaboração do primeiro estatuto, que foi aprovado em 10 de setembro do mesmo ano.[4]

Ilha das Moças, local da primeira sede definitiva do Vasco, em gravura de Abraham-Louis Buvelot (1845).

Fundado o clube, definiu-se uma sede provisória, sendo alugado um antigo sobrado na antiga Rua da Saúde nº 127 (atual nº 167 da rua Sacadura Cabral), em frente ao Largo da Imperatriz, hoje Praça dos Estivadores.[10] Do prédio que serviu como primeira sede do Vasco, hoje somente resta a fachada em pé.[6]

Em novembro, o clube se mudou para uma sede definitiva, na praia formosa, localizada na Ilha das Moças. A Ilha das Moças não existe mais, tendo sido aterrada com a conclusão da Avenida Francisco Bicalho. Hoje em seu lugar se encontra a Rodoviária Novo Rio.[11] Já a praia formosa era localizada onde hoje se acha a Estação Barão de Mauá.[12]

Escolha das cores, símbolos e uniformes[editar | editar código-fonte]

O primeiro uniforme vascaíno foi escolhido em 6 de setembro, em uma reunião da diretoria do clube. Por proposta do então presidente-fundador, Francisco Gonçalves Couto Junior, o Vasco teve aprovado por unanimidade as suas primeiras vestimentas. Consta das atas da reunião que o uniforme seria composto por um boné de camisa preta com "pompão branco e preto", camisa preta com gola e larga faixa branca, tendo no peito metade sobre o branco e metade sobre o preto a Cruz de Malta encarnada. O cinto seria branco; o calção de "camisira preta", as meias pretas e os sapatos brancos, sendo o uso dos sapatos e meias "somente obrigatório por ocasião de regatas".[13]

Segundo João Ernesto da Costa Ferreira, que foi diretor de Patrimônio Histórico do Vasco, "o negro representa o desconhecido dos mares, pelas quais passavam as grandes navegações"; já a faixa diagonal branca, de um canto ao outro, "representava a luminosa rota vitoriosa dessas grandes navegações portuguesas". Por fim, a cruz simbolizava "a fé cristã, até porque muitos fundadores eram portugueses, vindos de uma nação essencialmente cristã".[8]Mário Filho afirmou que a cor preta foi escolhida em detrimento da camisa branca, que era a preferida, por ser "mais econômica", já que "uma camisa preta parece limpa, mesmo se estiver suja".[14]

Apesar de as atas afirmarem que o símbolo seria a Cruz de Malta, foi efetivamente a cruz de Cristo a utilizada nos uniformes vascaínos. A utilização da Cruz de Cristo se deu em razão de sua ligação com o navegador Vasco da Gama e com as naus portuguesas: Vasco da Gama foi sagrado Cavaleiro da Ordem de Cristo, e as naus portuguesas envergavam em seus velas a Cruz de Cristo.[15] Nas comemorações do IV centenário da descoberta do caminho marítimo para a Índia, a Cruz de Cristo passou a ser representada sem a cruz grega branca (ou vazada) em seu interior; nas representações coloridas, a cruz era mostrada, na maioria das vezes, na cor vermelha ou encarnada.[15] Essa representação foi popularizada pelo pintor português Alfredo Roque Gameiro, em duas famosas obras sobre a partida da esquadra portuguesa e a chegada a Calicute.[16]

Tais obras acabaram servindo de inspiração ao clube na escolha da cruz - daí a referência nas atas a "Cruz de Malta encarnada". Henrique Hübner, ex-Diretor do Centro de Memória do Vasco, especula que o erro tenha ocorrido em razão de uma interpretação popular e errônea da Cruz de Malta como um sinônimo de cruzes páteas. Segundo Hübner, "há inúmeros exemplos publicados na imprensa em que, sem qualquer relação com o C.R. Vasco da Gama, a Cruz de Cristo é designada como Cruz de Malta".[15]

Cruz de Malta
Cruz de Cristo
Cruz Pátea

Com o erro, a cruz de malta acabou sendo associada ao Vasco, e o clube passou a ser chamado muitas vezes de cruzmaltino.[8] O hino popular do Vasco, composto por Lamartine Babo, logo em seu início afirma "a cruz de malta é o meu pendão". Em 2010, o Vasco lançou uma terceira camisa que "corrigia a história", nos dizeres do clube, com a Cruz de Cristo.[17][8]

O primeiro uniforme vascaíno apresentava uma faixa horizontal, e não vertical. A tradicional faixa vertical só seria introduzida no ano seguinte. Em assembleia geral no dia 16 de julho de 1889, decidiu-se que a camisa seria "preta com larga lista branca a tiracolo"; em outras palavras, transversal.[18] Não é verdadeira, portanto, a versão que o Vasco teria "copiado" ou se "inspirado" na camisa do argentino River Plate, já que adotara a faixa diagonal antes mesmo time portenho ter sido fundado. Essa versão se iniciou com uma comparação feita pelo Jornal O Globo, e acabou se tornando popular, figurando inclusive por um tempo no site oficial do clube vascaíno.[19][20] Outra mudança se deu na posição da cruz: no uniforme original, essa ficava metade entre o preto e metade entre o branco da camisa. Em novembro de 1988, no ofício de filiação à União de Regatas Fluminense, o clube dispôs que a cruz deveria ficar em em posição central na faixa.[13]


Quatro dias depois da reunião que decidiu os primeiros uniformes, foi aprovado por unanimidade de votos em assembleia geral a condição de imutabilidade do nome e das cores do Vasco.[13] Dias depois dessa reunião, a flâmula, que geralmente ficava na polpa dos barcos, foi aprovada. Segundo a ata da reunião, a flâmula deveria ser de seda preta, "com uma lista branca ao centro com uma cruz encarnada" e de medidas 50x10 c/m.[13]

Remo[editar | editar código-fonte]

Na sede provisória o Vasco montou uma escola para a prática de remo, a primeira na cidade do Rio. As aulas eram noturnas, no horário de sete às dez da noite, em dois barcos: "Vagaroso", barco alugado de quatro remos, e "Iara", bote de quatro remos de propriedade do sócio-fundador João Amaral.[4] As aulas eram ministradas numa embarcação a quatro remos, que foi nomeada "Escola", e o trajeto da embarcação normalmente consistia num percurso entre a Ilha da Pombeba até o Arsenal da Marinha, na Ilha das Cobras, trajeto que era feito duas, três e até quatro vezes por dia.[6]Segundo o Jornal A Noite, a criação da escola de remo fez com que o número de sócios do clube aumentasse consideravelmente.[6]

Em 3 de novembro, o clube enviou à União de Regatas Fluminense pedido de filiação.[4] Os primeiros barcos adquiridos pelo clube foram "Vera-cruz", baleeira de 10 remos, "Volúvel", baleeira de seis remos, "Vaidosa", baleeira de 4 remos, outra baleeira de quatro remos e uma canoa de quatro remos, de nome "Zoca", além de uma baleeira de quatro remos em construção.[10][21][4] O Vasco só viria a participar de competições no ano seguinte.


1889[editar | editar código-fonte]

Remo[editar | editar código-fonte]

Em 16 de agosto, o Vasco participou de uma homenagem da Marinha brasileira ao general e então presidente da Argentina Julio Roca.[22]

No último dia do ano o Vasco lançou ao mar uma nova baleeira de quatro remos, mandada construir pelo sócio Sr. Castro.[23] Segundo o jornal Semana Sportiva, o Vasco ainda encomendara uma baleeira de seis remos e uma canoa a dois a um estaleiro em Santo Cristo.[23]

Década de 1900[editar | editar código-fonte]

1900[editar | editar código-fonte]

Remo[editar | editar código-fonte]

Em julho, o Vasco adquiriu novo barco: "Mini", dois remos de voga.[24]

1901[editar | editar código-fonte]

1902[editar | editar código-fonte]

Remo[editar | editar código-fonte]

No início de outubro, o Vasco realizou uma festa náutica na enseada de Botafogo. http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=341398&Pesq=%22Vasco%20da%20Gama%22&pagfis=202

A partir de do Grande Oriente

1903[editar | editar código-fonte]

1904[editar | editar código-fonte]

1905[editar | editar código-fonte]

1906[editar | editar código-fonte]

1907[editar | editar código-fonte]

1908[editar | editar código-fonte]

1909[editar | editar código-fonte]

1910[editar | editar código-fonte]

1910[editar | editar código-fonte]

1911[editar | editar código-fonte]

1912[editar | editar código-fonte]

1913[editar | editar código-fonte]

1914[editar | editar código-fonte]

1915[editar | editar código-fonte]

1916[editar | editar código-fonte]

1917[editar | editar código-fonte]

1918[editar | editar código-fonte]

1919[editar | editar código-fonte]

1920[editar | editar código-fonte]

1920[editar | editar código-fonte]

1921[editar | editar código-fonte]

Eleição do presidente[editar | editar código-fonte]

A eleição do presidente do Vasco para o ano 1921 se deu no final de 1920. Concorreram o então presidente, Marcilio Telles, postulante à reeleição, e Francisco Marques da Silva, que havia sido o Presidente em 1918 e 1919. Marques da Silva foi eleito Presidente por uma apertada margem de cinco votos (SANTOS 2013, p. 242). Após a derrota, Telles acusou Marques da Silva, que era português, de se valer de um discurso xenófobo de que o Vasco não poderia "ser entregue a brasileiros". O Vasco, na época, tinha como sócios uma maioria portuguesa.[25] A denúncia foi veiculada por meio de uma carta ao jornal O Imparcial, que classificou o ocorrido de "ato lamentável".[25] Marcilio Telles acabou por se retirar do Vasco em razão do evento.[25]

1930[editar | editar código-fonte]

1931[editar | editar código-fonte]

Em 5 de janeiro foi eleita a diretoria do Vasco, com Raul da Silva Campos como presidente.[26]

Outros esportes[editar | editar código-fonte]

Polo aquático[editar | editar código-fonte]

O Vasco disputou a 1ª divisão do campeonato de polo aquático, que contava ainda com as equipes do Guanabara, São Cristóvão, Icarahay e Boqueirão.[27] A primeira partida cruzmaltina foi contra o Natação, e teve vitória do segundo por 3 a 0.[28]


Boqueirão, realizada em 8 de março, no campo da Vasco na praia de Santa Luzia.[29]

e o C. Natação e Regatas (?).[30]

Em 16 de março o Vasco empatou em 1 a 1 com o Boqueirão, na praia de Santa Luzia. Com o empate, o Boqueirão foi a equipe classificada na zona A, e a equipe vascaína foi eliminada da competição.[31]

Natação[editar | editar código-fonte]

O Vasco iniciou a temporada de natação em competição promovida pelo Flamengo, em ... A equipe vascaína contava com três nadadores: Fernando de Araujo SIlva, Paulo Monteiro e Luiz Silveira da Rosa.[32]

No dia 6 de janeiro, o campeão do Vasco de tênis de mesa, Guilherme Ferreira, venceu por 200 x 180 o campeão da Associação Paulista.[33] No dia 27 de fevereiro, o Vasco participou do Torneio Início, preparatório para a Taça Francisco Villas Boas, tendo perdido para o Associação Portuguesa por 60 a 40.[34]

Relação com Portugal[editar | editar código-fonte]

O Vasco desde sua fundação teve intensa ligação com Portugal. A maioria dos sócios fundadores do clube era de nacionalidade portuguesa, e o nome da agremiação foi dado em homenagem a um importante personagem histórico português e a um importante evento histórico de Portugal. Bem no início do clube, chegou-se a ser sugerida uma bandeira azul e branca, em homenagem à bandeira portuguesa da época. No hino não oficial do clube, é cantado que o futebol da equipe "é um traço de união Brasil-Portugal". A bandeira de Portugal é frequentemente hasteada em datas comemorativas da equipe,[35][36][37] e o clube costuma celebrar, nas redes sociais, o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.[38] As reuniões do Conselho Deliberativo do Vasco são iniciadas com A Portuguesa, hino nacional de Portugal, e só daí é executado o hino brasileiro.[39] Segundo o jornal Correio da Manhã, "no estádio de São Januário respira-se Portugal em todos os cantos".[39] O Vasco ainda inspirou a criação de um semelhante português: o Vasco da Gama Futebol Clube, da pequena cidade de Recarei, agremiação que hoje se encontra desativada.[40]

Em razão dessa ligação, o Vasco foi agraciado em 1954 com a comenda da Ordem Militar de Cristo de Portugal, por "serviço relevante prestado ao país". A condecoração foi entregue por Paulo Cunha, na época Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, representando o General Craveiro Lopes, então presidente português.[41] Em 1997, o clube foi feito Membro-Honorário da Ordem do Mérito de Portugal.[42] O presidente de Portugal da época, Craveiro Lopes, chegou a visitar o Vasco em 1957.[43] O embaixor português e cônsul-geral de Portugal já visitaram o clube por diversas vezes.[44][45] Em 2008, quando da eleição de Roberto Dinamite a presidência do Vasco, o então embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, enviou saudação ao novo presidente;[46] em 2010, o então embaixador de Portugal, João Salgueiro, enviou mensagens de felicitações ao aniversário do clube, afirmando que "o Vasco permanece hoje, mais de cem anos volvidos, como se diz no seu hino, nas palavras de Lamartine Babo, "um traço de união entre o Brasil e Portugal"".[47]

Por força da identificação do clube com o país português, a comunidade lusitana no país, principalmente a do Rio de Janeiro, sempre optou por torcer pelo Vasco.[48] Muitos portugueses radicados no Brasil são vascaínos,[49] Em razão disso, muitos descendentes de portugueses são vascaínos.[50] Segundo Mário Filho, quando o time de futebol vascaíno começou a fazer sucesso, em 1923, os "campos se enchiam" de portugueses, e era "português por todo canto".[51] Nas palavras do jornalista, "tudo português, o português se julgando obrigado a ir para onde o Vasco ia".[52]

A bandeira de Portugal é presença comum nas arquibancadas de São Januário, e muitos cruzmaltinos são torcedores da seleção portuguesa. Em 2016, na final da Eurocopa, disputada entre Portugal e França, diversos vascaínos se reuniram em tradicional casa portuguesa para torcer pela seleção lusa. No espaço, destacavam-se muitas bandeiras de Portugal e do Vasco.[53] A inédita conquista portuguesa foi comemorada pelas redes sociais do clube.[54] Em razão da ligação com Portugal, netos brasileiros de portugueses passaram a utilizar o fato de serem sócios do Vasco como prova de "ligação afetiva" para com Portugal, de modo a obterem a nacionalidade portuguesa.[55] O clube chegou a anunciar descontos na obtenção da nacionalidade portuguesa para seus sócios.[56]

A ligação Vasco-Portugal foi motivo de preconceitos nas primeiras décadas de 1900, com os rivais frequentemente associando o Vasco a estereótipos portugueses, com o intuito de diminuir o clube. O sotaque português era frequentemente alvo de troça, deturpando-se o nome de "Vasco" para "Basco".[57] Em 1923, com a vitória do Flamengo sobre o Vasco, torcedores rubro-negros penduraram um tamanco de dois metros e meio na sede do Vasco,[58] calçado que na época era associado ao português. Costumava-se ainda vincular o vascaíno ao bacalhau,[59] peixe típico da gastronomia portuguesa. O apelido "bacalhau" foi utilizado pelo cartunista Henfil para batizar o personagem vascaíno que criara para o Jornal dos Sports na década de 60,[60] e a alcunha acabou por perder o sentido pejorativo, sendo adotada pela torcida vascaína.[61][62]

O Vasco também era frequentemente apontado como o "clube português", enquanto os demais "clubes brasileiros", não obstante o clube na década de 20 ter se popularizado entre as camadas brasileiras mais baixas.[63] Essa associação foi muito frequente ao longo do Campeonato Carioca de 1923, vencido pelo Vasco. Na véspera do confronto com o Flamengo, o jornal O Imparcial, em crônica sobre a partida, escreveu que Francisco Marques da Silva, português e presidente do Vasco, iria regressar " para Portugal dentro de um bonde do bairro de Cascadura", caso o Vasco perdesse.[64] Segundo Mário Filho, com o sucesso do time vascaíno em 1923, os rivais passaram a caracterizar a vitória cruzmaltina como uma derrota brasileira. Aponta Filho que "tornou-se uma questão nacional derrotar o Vasco", e que "pouco importava que o time do Vasco, com os seus brancos, seus mulatos e seus pretos, fosse brasilerissímo". Continua o autor, afirmando que instaurou-se um "jacobinismo no futebol, lançando o brasileiro contra o português", o que fazia com que os jogadores do Vasco passassem a "perder a nacionalidade" e virarem portugueses.[65] A partida entre Vasco e Flamengo, que lutavam pelo título naquele ano, foi "transformado em um autêntico Portugal e Brasil", segundo o jornalista.[66] O clube também não era bem visto por certos setores da imprensa; registra o historiador João Manuel Casquinha que o jornal O Imparcial, ao noticiar confusão na qual torcedores do Vasco se envolveram em 1922, "aproveitava para desfiar a sua raiva pelos portugueses do Vasco (...)".[67]

O vasco já lançou três camisas com referências em homenagem a Portugal. Em 2012, foi lançada uma camisa verde e grená, cores da bandeira portuguesa. No mesmo ano, o clube lançou uma camisa azul e branca, cores da bandeira portuguesa antes da implantação da república. Já 2014 foi lançado um uniforme vermelho e verde, com trecho do hino nas costas que cita os "traço de união Brasil-Portugal".[68]


destacando-se Roberto Leal,[69]

Ao longo da história do Vasco, muitos dos seus presidentes eram portugueses. O primeiro presidente vascaíno,

Torcedores ilustres[editar | editar código-fonte]

Literatura[editar | editar código-fonte]

E viva, viva o Vasco: o sofrimento

há de fugir, se o ataque lavra um tento.

Time, torcida, em coro, neste instante,

Vamos gritar: Casaca! Ao Almirante.

E deixemos de briga, minha gente.

O pé tome a palavra: bola em frente.

Carlos Drummond de Andrade, poema "A Semana foi Assim", publicado em “Quando é Dia de Futebol”.[70][71]

Dentro os torcedores ilustres do Vasco, há vários membros da Academia Brasileira de Letras, destacando-se Paulo Coelho,[72] João Ubaldo Ribeiro[73] e Rachel de Queiroz. Em 2010, a torcida vascaína adaptou a música "Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás", escrita por Paulo Coelho em co-autoria com Raul Seixas, também vascaíno. O escritor, em rede social, afirmou sobre a adaptação de sua música que "como vascaíno, preciso confessar que a escolha não podia ser melhor".[74] Rachel de Queiroz comparava ser vascaína a uma paixão repentina: segundo ela, não era possível explicar o porquê de ser Vasco. Queiroz afirmou: "Não posso explicar [a razão de ser vascaína]. Como já disse, não se explica: acontece".[75] Para a autora, "ser vascaíno é ser discreto, é ser convicto de nossa superioridade, tranquilamente, sem alardes".[76]

Carlos Drummond de Andrade era vascaíno, e escreveu vários poemas dedicados ao Vasco;[77] ficou famosa frase de sua autoria, na qual afirmou que "não digo que sou um vascaíno doente, pois doente é quem não é vascaíno".[78] Rubem Fonseca, vencedor do Prêmio Camões, era vascaíno; comentando sobre o início da carreira de Pelé, no qual atuou num combinado Vasco-Santos, Fonseca afirmou: "o maior momento da vida do Pelé foi vestir a camisa do Vasco, quando esteve aqui emprestado pelo Santos”.[79]

Também é vascaíno Sérgio Cabral, escritor, compositor e jornalista.

Esportes[editar | editar código-fonte]

Pelé é vascaíno. Em entrevista a um canal do Youtube, Pelé afirmou que torcia para o Vasco na sua infância. Questionado se tinha carinho pelo Vasco até hoje, o jogador afirmou: "Até hoje, não. Nunca deixei de ser [vascaíno]". Ainda segundo Pelé, o Vasco seria o time que defenderia, caso tivesse oportunidade de jogar por uma equipe que nunca defendeu.[80]

Vários importantes jogadores da história do Vasco se declaram vascaínos. Curiosamente, dois de seus maiores ídolos, Ademir Menezes e Roberto Dinamite, não torciam para o clube quando criança. Roberto Dinamite, considerado por muitos o maior ídolo do Vasco, não era vascaíno na sua infância; é comum a afirmação de que torcia para o Botafogo. Dinamite, contudo, nega a informação, afirmando que "gostava do Botafogo" em razão do clube alvinegro ter um time "fantástico", em suas palavras, em 1967 e 1968, mas que nunca foi torcedor da equipe.[81] Já Ademir, considerado o maior ídolo cruzmaltino até o surgimento de Dinamite, era fluminense quando criança, segundo seu irmão.

Um dos maiores ídolos recentes do Vasco, Edmundo, frequentemente

Música[editar | editar código-fonte]

Que bonito é o início da constelação
De estrelas amarelas,
Na bandeira do Vascão

Sai da frente
Que o nosso Vasco vai passar
Grande como é sua torcida
Unida pra fazer seu time campeão, mas que emoção

Erasmo Carlos, trecho da canção "Nosso Vasco Campeão"

O compositor Aldir Blanc foi um dos vascaínos mais famosos na área musical. O Vasco esteve presente em vários dos trabalhos de Aldir Blanc, fosse em suas composições, fosse em suas crônicas. Sobre ser vascaíno, o compositor escreveu em crônica "quando eu nasci, um anjo luso, desses que empurram burrinho-sem-rabo, me sacaneou: ‘Bai, Vlanc, ser Basco na bida’". Blanc comparou ser vascaíno a uma "tragédia grega", já que, segundo ele, "é a mesma história de sempre: somos campeões, sonhamos com novas conquistas, e aí os cartolas vendem Walter Marciano, ou Tita, ou o Romário, ou o Fernando - e a gente fica roendo beira de dignidade (...)". De forma hiperbólica, o compositor afirmou que "noventa anos é mais ou menos a idade que eu tenho de tanto sofrer por esse time". Não obstante, Blanc conclui: "A Cruz de Malta será sempre o meu pendão, porque o meu Vasco é o Vasco da minha infância".[82][83] Quando o Vasco foi rebaixado pela primeira vez à Série B, Blanc afirmou: "se o Vasco for para a Segunda Divisão, sou Vasco. Se for para a Terceira, sou Vasco. Se o Vasco acabar, ainda sou Vasco".[84]

O Vasco é mencionado de forma expressa ou implícita em várias composições de Blanc. A música "Êxtase", escrita em parceira com Djavan, começa com "Eu devia ter sentido o teu rancor/ Mas tava doido num jogo de vasco-ô-ô-ô!".[85] A pronúncia de "Vasco" é prolongada com o "ô", como o nome do clube é cantado pelos torcedores nas arquibancadas.[86] Muitas das referências ao cruzmaltino são implícitas, e se encontram nas diversas composições escritas em co-autoria com o rubro-negro João Bosco. Blanc e Bosco costumavam inserir referências aos seus times de coração em suas músicas.[87] Na música "Gol Anulado", os compositores cantam a história de um homem que, ao descobrir que a companheira não torce pelo Vasco, mas sim para o rival Flamengo, constata que o casamento perdeu o sentido.[88] A música é polêmica por fazer alusão à violência contra a mulher: em um trecho da canção, é dito "Quando você gritou mengo/ No segundo gol do Zico / Tirei sem pensar o cinto/ E bati até cansar”.[89] Blanc também se referia aos jogadores do Vasco em suas obras: na composição "Siri Recheado e o Cacete", homenageia Roberto Dinamite. Já em "Yes, Zé Manés", o homenageado é Romário.

O Vasco também era um tema presente em suas crônicas, publicadas em jornais como "'O Globo", "Jornal do Brasil", "O Dia" e "O Estado de São Paulo". Um dos livros escritos pelo compositor foi "Vasco, a cruz do bacalhau", sobre o time cruzmaltino.[84]

No samba, Nelson Sargento era vascaíno,[90] e compôs a música "Casaca, Casaca", em referência ao tradicional grito de guerra vascaíno. Na composição, Sargento exalta o histórico de luta do clube contra o racismo no futebol brasileiro.[91] Dois dos líderes da Jovem Guarda, Roberto Carlos e Erasmo Carlos, são vascaínos. O primeiro foi presenteado pelo Vasco em 2011 com título de Sócio Proprietário Benfeitor;[92] já o segundo compôs uma música em homenagem ao Vasco, chamada “Nosso Vasco Campeão”.[93]

A grande quantidade de sambistas ilustres que torcem pelo Vasco fez Sérgio Cabral, escritor com obras publicadas sobre a história do samba, declarar: "todos os sambistas são vascaínos. Os que não são, são exceção".[94]

Paulinho da Viola é vascaíno, tendo sido convidado a cantar em show pela comemoração dos 113 anos do Vasco.[95]

Naquele tarde chuvosa no Maracanã, o goleiro do Bangu bobeou. Vavá marcou;

Na arquibancada molhada, o negro e o português, por antecipação, tinham em mãos o caneco de 56;

Daquela tarde aos 10 não me esquecerei: fui para a Rua dos Artistas, me gripei, caí de cama;

Doído, com 40 graus, escolhido dentro do pijama, contraí esse doença: ser Vasco da Gama!

Aldir Blanc , trecho do texto "Febre Vascaíno", publicado no livro "Direto do Balcão"

Televisão[editar | editar código-fonte]

Dentre os vascaínos ilustres na televisão, Chacrinha foi um dos mais famosos. O apresentador de TV por diversas vezes se apresentou com a camisa do clube,[96] e utilizava seu espaço para a promover dirigentes e jogadores do cruz-maltino.[97] O apresentador também se valia da TV para provocar os rivais do Vasco, já tendo falado ao vivo "Flamengo para mim é o pior time do mundo. No Brasil para mim só existe um time, é o Vasco da Gama![97] Em 1968, o Conselho Deliberativo do Vasco concedeu o título de Sócio Honorário a Chacrinha.[98] Quando faleceu, em 1988, seu caixão foi coberto por uma bandeira do Vasco e da escola de samba Portela.[99] Em 2017, ano no qual Chacrinha completaria 100 anos de vida, o Vasco prestou uma homenagem ao apresentador, entrando em campo com uma logomarca na camisa com o rosto de Chacrinha.[100]

Chacrinha, ilustre vascaíno.

Outro vascaíno ilustre foi Chico Anysio, que também torcia para o Palmeiras.[101] Após seu falecimento, em 2012, o Vasco prestou-lhe diversas homenagens: a bandeira do clube foi posta a meio mastro,[102], e os jogadores entraram em campo com uma camisa com nomes de personagens clássicos imortalizados pelo ator.[103] O Vasco também batizou sua nova sala multimída com o nome do humorista.[104] A homenagem foi retirada anos depois, por ordem do presidente do Vasco na época, Eurico Miranda. Bruno Mazzeo, ator e filho de Chico Anysio, também vascaíno, protestou contra a decisão.[105] Chico Anysio é tio do ator Marcos Palmeira, também vascaíno ilustre, e sócio da equipe.[106]

São também vascaínos o ator e comediante Paulo Gustavo,[107]

Política[editar | editar código-fonte]

Dos ex-presidentes do Brasil, quatro eram vascaínos: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart e Luis Inácio Lula da Silva.[108] Getúlio Vargas costumava usar São Januário para discursar. O ex-presidente continuou utilizando o estádio para seus discursos mesmo depois da construção do Maracanã.[109] Há certa controvérsia sobre o time de Juscelino Kubitschek: há quem afirme que ele torcia para o América-MG e o Cruzeiro, além do Vasco.[110][111] João Goulart era vascaíno e gremista;[112] há fontes, no entanto, que dizem que Goulart era colorado e vascaíno.[113] Já Lula, apesar de ser corintiano, sempre afirmou ser o Vasco o seu time no Rio.[114][115][116] Em 1989, na final do Campeonato brasileiro, entre Vasco e São Paulo, no Morumbi, Lula compareceu ao estádio para torcer para o Vasco. A partida ocorreu um dia antes do 2º turno da eleição presidencial.[117] O então candidato à Presidente ficou em setor ao lado dos torcedores são paulinos, que o vaiaram intensamente. Lula acabou por deixar a arena quando terminou o primeiro tempo, em razão das vaias.[118]

Dentre ex-governadores, são vascaínos Tasso Jereissati,[119][120] ex-governador do Ceará, Antônio Carlos Valadares,[120] ex-governador do Sergipe e Sérgio Cabral Filho, ex-governador do Rio de Janeiro. Sérgio Cabral foi agraciado com título de Sócio Benfeitor do clube;[121] no entanto, em razão de sua condenação em casos de corrupção, um grupo de conselheiros requereu que seu nome fosse excluído do quadro social.[122]

São também vascaínos Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, senador e filho do Presidente da República Jair Bolsonaro

Notas

  1. Há um consenso na historiografia brasileira que o futebol no início do séc. XX era de caráter exclusivo e preconceituoso. Sobre o início do esporte no país, Francisco Carlos Teixeira da Silva escreve que o esporte "foi trazido por estrangeiros e para diversão de uma elite branca, de classe média alta e urbana", e que o futebol no Brasil "demorou décadas para aceitar jogadores descendentes de escravos e mestiços em geral (...)". Conclui o autor que o esporte chegou ao Brasil "como divertimento de poucos, exclusivista e pautado pelo preconceito" (Silva 2002, p. 16) Já Ricardo Pinto dos Santos aponta que a própria liga de futebol do Rio de Janeiro trazia em seu estatuto barreiras sociais que "serviriam como ponto de parada para negros e pobres da sociedade carioca". Argumenta Santos que as reportagens sobre o público que presenciava as partidas de futebol enfatizavam que as torcidas representavam o "mais belo e moderno da sociedade, e neste caso, o total destaque era para aqueles que faziam parte da chamada high-life da sociedade carioca. Assim, para aqueles que estavam à margem destas condições de beleza e riqueza, não haveria espaço em suas arquibancadas" (Santos 2002, p. 38). Por fim, anota o autor que "o estigma da escravidão e da superioridade social ainda era muito acentuado nesse período [início do séc. XX]", e que "a discussão higienista relacionada à prática desportiva estava em evidência naquele início de século" (Santos 2002, p. 47). A Liga Metropolitana do Rio de Janeiro, em 1907, expressamente dispôs que "jogadores de cor" não poderiam ser registrados como amadores (Gazeta de Notícias, 18 de maio de 1907).
  2. Segundo o Dicionário Michaelis, caixeiro é o "empregado que tem a seu cargo as vendas em uma casa comercial; balconista" (http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=caixeiro)
  3. A "Rua da Saúde" não existe mais. O endereço da Rua Sacadura Cabral, nº 345, é fornecido por pesquisa de Henrique Hübner, ex-Diretor do Centro de Memória do Vasco. Vide o texto principal para maiores referências.
  4. Segundo o site oficial do Vasco, não existem mais registros dos 62 sócios fundadores do clube. Por esse motivo, são considerados como fundadores aqueles listados no pedido de filiação da instituição à União de Regatas Fluminense, no dia 24 de outubro de 1898. Nesse documento, foram listados pelo Vasco 187 "sócios fundadores" (https://www.vasco.com.br/site/noticia/detalhe/11819/os-fundadores-do-vasco).

Referências

  1. Malhano & Malhano 2002, pp. 60
  2. «1904 - 1º Presidente não branco: Cândido José de Araujo». Club de Regatas Vasco da Gama. Consultado em 22 de setembro de 2008 
  3. «Simas destaca a importância da história do Vasco: "Tinha que ser estudada na escola"». Globo Esporte - Sportv. 21 de agosto de 2020. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  4. a b c d e f g h Santana, Walmer Peres. «O VASCO E O REMO: O nascimento do Clube nas águas do mar da Cidade do Rio de Janeiro». Club de Regatas Vasco da Gama. Consultado em 14 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2020 
  5. Malhano & Malhano 2002, pp. 34
  6. a b c d e f g Hübner, Henrique (6 de janeiro de 2014). «A PRIMEIRA SEDE DO VASCO - RUA DA SAÚDE, N.º 127». Memória Vascaína. Consultado em 16 de agosto de 2020 
  7. a b «Prédio que será restaurado não é local de fundação do Vasco». Netvasco. 3 de julho de 2013. Consultado em 13 de agosto de 2020 – via Supervasco 
  8. a b c d «Símbolo era para ser a Cruz de Cristo, e não a Cruz de Malta, diz diretor de patrimônio cultural». iG Esportes. 24 de março de 2010. Consultado em 14 de agosto de 2020 – via SuperVasco 
  9. a b c Hübner, Henrique (5 de janeiro de 2014). «RUA DA SAÚDE, N.º 293 - O VASCO NASCEU PARA O MAR». Memória Vascaína. Consultado em 16 de agosto de 2020 
  10. a b «Yachting». Cidade do Rio. 30 de agosto de 1898. p. 2. Consultado em 15 de agosto de 2020 – via Biblioteca Nacional Digital 
  11. «Francisco Bicalho: a avenida que deu fim à Enseada de São Cristóvão». MultiRio. 10 de novembro de 2017. Consultado em 14 de agosto de 2020 
  12. Giesbrecht, Ralph Mennucci. «Ilha das Moças». Estações Ferroviárias do Brasil. Consultado em 14 de agosto de 2020 
  13. a b c d «O primeiro uniforme do Vasco da Gama». Club de Regatas Vasco da Gama. 6 de setembro de 2015. Consultado em 14 de agosto de 2020 
  14. Filho, Mario (24 de agosto 1945). «Primeiros dias do Vasco». O Globo Sportivo. p. 3. Consultado em 14 de agosto de 2020 – via Biblioteca Nacional Digital 
  15. a b c Hübner, Henrique (13 de janeiro de 2016). «BREVÍSSIMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CRUZ DO CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA». Memória Vascaína. Consultado em 14 de agosto de 2020 
  16. Hübner, Henrique (19 de maio de 2019). «A CRUZ ENCARNADA DO VASCO É A CRUZ DA ORDEM DE CRISTO». Memória Vascaína. Consultado em 14 de agosto de 2020 
  17. «Malta, Pátea ou Ordem de Cristo. Qual cruz é o símbolo do Vasco da Gama?». Mantos do Futebol. Consultado em 14 de agosto de 2020 
  18. «Os 116 anos da criação do principal uniforme do Vasco». Club de Regatas Vasco da Gama. 16 de julho de 2015. Consultado em 14 de agosto de 2020 
  19. «Historiador explica a diferença entre a Cruz de Malta e a Cruz de Cristo». SuperVasco. 15 de fevereiro de 2020. Consultado em 14 de agosto de 2020 – via Rádio Tupi 
  20. Oliveira, José Carlos de (22 de novembro de 2019). «A HISTÓRIA DA CAMISA DO VASCO DA GAMA». Memórias do Esporte. Consultado em 14 de agosto de 2020 
  21. «Yachting». Cidade do Rio. 30 de agosto de 1898. p. 2. Consultado em 16 de agosto de 2020 – via Biblioteca Nacional Digital 
  22. «A festa naval». A Imprensa. 12 de agosto de 1989. p. 2. Consultado em 15 de agosto de 2020 – via Biblioteca Nacional Digital 
  23. a b «Yachting». Semana Sportiva. 30 de dezembro de 1899. p. 2. Consultado em 15 de agosto de 2020 – via Biblioteca Nacional Digital 
  24. «Sport Nautico». Cidade do Rio. 9 de junho de 1900. p. 2. Consultado em 16 de agosto de 2020 – via Biblioteca Nacional Digital 
  25. a b c «Uma denuncia grave». 7 de janeiro de 1921. Consultado em 16 de setembro de 2020 
  26. «A nova directoria do Vasco da Gama eleita hontem». A Noite. 6 de janeiro de 1931. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  27. «Water-polo». A Noite. 14 de janeiro de 1931. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  28. «Water-polo». A Noite. 9 de março de 1931. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  29. «O inicio do campeonato de water polo». A Noite. 21 de janeiro de 1931. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  30. «Water-polo». 16 de janeiro de 1931. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  31. «O Boqueirão venceu a série da Santa Luzia». 16 de março de 1931. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  32. «A abertura official da temporada aquatica». A Noite. 15 de janeiro de 1931. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  33. «Guilherme Ferreira, do Vasco da Gama, venceu ao campeão da Associação Paulista». A Noite. 7 de janeiro de 1931. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  34. «Taça "Francisco Villas Boas"». A Noite. 28 de fevereiro de 1931. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  35. «#Vasco120anos: Alvorada abre o dia de comemorações em São Januário». Lance!. 21 de agosto de 2018. Consultado em 21 de agosto de 2020 – via R7 
  36. «Vasco completa 122 anos de vida com comemorações em São Januário». Gazeta Esportiva. 21 de agosto de 2020. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  37. «Em São Januário, alvorada marca aniversário de 119 anos do Vasco». Gazeta Online. 21 de agosto de 2020. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  38. «Via Twitter, Vasco parabeniza Portugal pelo seu dia». Super Vasco. 10 de junho de 2019. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  39. a b Tainha, Sara (28 de agosto de 2016). «O 'time' português». Correio da Manhã. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  40. Braz, Bruno (16 de dezembro de 2019). «Vasco de Portugal foi inspirado no do Rio e fundado após história de amor». UOL. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  41. Álbum dos 60 anos do C.R. Vasco da Gama. [S.l.: s.n.] 1958. p. 8 
  42. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Club de Regatas Vasco da Gama". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2016 
  43. Álbum dos 60 anos do C.R. Vasco da Gama. [S.l.: s.n.] 1958. p. 33 
  44. Vieira, Raquel (14 de agosto de 2014). «Embaixador Português e cônsul geral no Brasil visitam a Colina». Club de Regatas Vasco da Gama. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  45. «Cônsul de Portugal visita o Complexo Esportivo de São Januário». Club de Regatas Vasco da Gama. 13 de abril de 2018. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  46. «Embaixador de Portugal saúda nova diretoria do Vasco da Gama». Mundo Lusíada. 18 de julho de 2008. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  47. «"Vasco" - traço de união entre Brasil e Portugal - celebra hoje 112 anos da sua fundação». Observatório da Emigração. 23 de agosto de 2010. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  48. Kaz, Roberto. «Eurico, #@*!». Revista Piauí. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  49. «Torcedores do Vasco, portugueses se dividem pelo conterrâneo e rival Jorge Jesus». Extra. 13 de novembro de 2019. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  50. Sequeira, Pedro (8 de agosto de 2016). «Porque vestem os brasileiros a camisola de Portugal?». Diário de Notícias. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  51. Filho, Mário (2003). O negro no futebol brasileiro 4ª ed. Rio de Janeiro: Mauad. p. 121-122 
  52. Filho, Mário (2003). O negro no futebol brasileiro 4ª ed. Rio de Janeiro: Mauad. p. 121 
  53. Gregório Júnior, Carlos; Costa, Evandro. «Vasco da Gama e Portugal, campeões com certeza». Clube de Regatas Vasco da Gama. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  54. «Vasco comemora título de Portugal na Eurocopa: 'A colônia está em festa'». Extra. 11 de julho de 2016. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  55. Amato, Gian; Heloísa, Traiano (21 de julho de 2019). «Na busca pela cidadania, netos de portugueses buscam provar ligação afetiva com o país». O Globo. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  56. «Vasco da Gama dá desconto aos sócios que querem... ser portugueses». TVi24. 20 de dezembro de 2019. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  57. Filho, Mário (2003). O negro no futebol brasileiro 4ª ed. Rio de Janeiro: Mauad. p. 122 e 124 
  58. Filho, Mário (2003). O negro no futebol brasileiro 4ª ed. Rio de Janeiro: Mauad. p. 126 
  59. Filho, Mário (2003). O negro no futebol brasileiro 4ª ed. Rio de Janeiro: Mauad. p. 140 
  60. «Em clima de Semana Santa, Santos recebe Vasco na Copa do Brasil». CBF. 17 de abril de 2019. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  61. «Símbolos». Club de Regatas Vasco da Gama. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  62. «'Au au au, tia Leila é bacalhau!'; torcida do Vasco canta por patrocinadora do Palmeiras». ESPN. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  63. Santos, João Manuel Casquinha Malaia (2010). Revolução Vascaína: a profissionalização do futebol e a inserção sócio-econômica de negros e portugueses na cidade do Rio de Janeiro (1915-1934) (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo (USP). p. 293 
  64. Santos, João Manuel Casquinha Malaia (2010). Revolução Vascaína: a profissionalização do futebol e a inserção sócio-econômica de negros e portugueses na cidade do Rio de Janeiro (1915-1934) (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo (USP). p. 290 
  65. Filho, Mário (2003). O negro no futebol brasileiro 4ª ed. Rio de Janeiro: Mauad. p. 122 
  66. Filho, Mário (2003). O negro no futebol brasileiro 4ª ed. Rio de Janeiro: Mauad. p. 123 
  67. Santos, João Manuel Casquinha Malaia (2010). Revolução Vascaína: a profissionalização do futebol e a inserção sócio-econômica de negros e portugueses na cidade do Rio de Janeiro (1915-1934) (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo (USP). p. 267 
  68. «Camisa em homenagem a Portugal chegou a lojas do Vasco na última terça». Globo Esporte. 5 de junho de 2014. Consultado em 21 de agosto de 2020 – via Super Vasco 
  69. Stochero, Tahiane; Oliveira, Abrahão de (15 de setembro de 2019). «Roberto Leal, cantor português, morre aos 67 anos em SP». G1. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  70. Nogueira, Claudio (3 de maio de 2015). «Em 1970, Vasco também acabou com jejum de 12 anos sem títulos cariocas derrotando o Botafogo». O Globo. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  71. «Memória: Carlos Drummond de Andrade era Vasco». SuperVasco. 24 de março de 2009. Consultado em 18 de agosto de 2020 – via Blog Bola de Meia 
  72. «Paulo Coelho: simpatia pelo Real, torcida mesmo só pelo Vasco». 22 de dezembro de 2010. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  73. Clem, Bryan (14 de agosto de 2014). «Escritor João Ubaldo Ribeiro é presenteado com camisa vascaína». Club de Regatas Vasco da Gama. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  74. Leon, Maura Ponce de (15 de janeiro de 2010). «Mago Paulo Coelho aprova música do Vasco». Extra. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  75. Ramos, Fabio (14 de agosto de 2014). «"Como é que eu sou vascaína? Não sei. Amor é assim"». Consultado em 18 de agosto de 2020 
  76. «Rachel Queiroz e o Vasco em 1970». Memória do Torcedor Vascaíno. 15 de janeiro de 2018. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  77. Ramos, Fabio (14 de agosto de 2014). «Vascaíno Carlos Drummond de Andrade comemoraria 110 anos». Club de Regatas Vasco da Gama. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  78. «Vasco faz homenagem ao grande poeta vascaíno Carlos Drummond de Andrade». SuperVasco. 31 de outubro de 2017. Consultado em 18 de agosto de 2020 – via Club de Regatas Vasco da Gama 
  79. Stein, Leandro (16 de abril de 2020). «Rubem Fonseca, seu orgulho pelo Vasco e um conto magistral sobre futebol». Trivela. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  80. «Pelé revela ser vascaíno e recorda passagem pelo clube: 'Sou Vasco'». Lance!. 31 de março de 2020. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  81. «Dinamite Botafoguense? Ídolo explica história e relembra duelos com Mozer». GloboEsporte. 25 de junho de 2020. Consultado em 18 de agosto de 2020 – via Vasco Notícias 
  82. Araújo, Alexandre (4 de maio de 2020). «Aldir Blanc pôs amor pelo Vasco em obras e "converteu" filhas em 1989». UOL. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  83. Stein, Leandro (4 de maio de 2020). «O legado de Aldir Blanc é imenso, inclusive ao Vasco e ao futebol transformado em arte». Trivela. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  84. a b Monteiro, Marcelo (4 de maio de 2020). «Aldir Blanc: amor pelo Vasco em prosa e verso». Globo Esporte - Memória E.C. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  85. Machado, Thales (4 de maio de 2020). «Vasco, Zico e seleção: nove vezes que Aldir Blanc compôs sobre futebol». O Globo. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  86. Rodrigues, Bruno (4 de maio de 2020). «Vascaíno, Aldir Blanc compôs e cantou o amor pelo clube cruzmaltino». Folha de S. Paulo. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  87. Faustini, Vinícius (17 de julho de 2020). «'A música é uma espécie de futebol cantado, tocado', diz João Bosco ao L!». Lance!. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  88. Vianna, Luiz Fernando (28 de julho de 2019). «Ao condenar canções, politicamente correto pode punir a inteligência». Época. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  89. Lima, Marcos Paulo (4 de maio de 2020). «As tabelinhas do compositor e escritor vascaíno Aldir Blanc com a música, a literatura e o futebol». Correio Braziliense - Blog Drible de Corpo. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  90. «Vascaíno ilustre, morre sambista Nelson Sargento aos 96 anos após ser diagnosticado com Covid-19». Lancenet. 27 de maio de 2021. Consultado em 27 de maio de 2021 
  91. Gabriel, João (27 de maio de 2021). «Nelson Sargento imortalizou luta antirracista do Vasco em samba». Yahoo!. Consultado em 27 de maio de 2021 
  92. «Dinamite presenteia Rei Roberto Carlos com título de sócio do Vasco». GloboEsporte. 27 de dezembro de 2011. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  93. «Vasco e a sua relação com o Rock». Club de Regatas Vasco da Gama. 14 de agosto de 2014. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  94. Memória Social vl II, p. 350
  95. «Expresso da Vitória é o 'Vasco dos sonhos' de Paulinho da Viola». Lance!. 17 de maio de 2020. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  96. Marcos, Júnior. «Chacrinha». Terceiro Tempo. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  97. a b Camargo, Matheus (30 de setembro de 2019). «Coração vascaíno, piada com o Flamengo e VAR: veja 5 vezes que Chacrinha e futebol tiveram tudo a ver». Torcedores.com. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  98. Peres, Walmer (30 de setembro de 2017). «100 anos de Chacrinha». Club de Regatas Vasco da Gama. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  99. «Chacrinha - 10 curiosidades». O Globo. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  100. «Vasco vai homenagear Chacrinha no clássico contra o Botafogo». Lance !. 13 de outubro de 2017. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  101. Mará, Márcio (13 de março de 2012). «Jogo inesquecível de Chico Anysio foi virada do Vasco que o fez torcer». Globo Esporte. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  102. «Bandeira vascaína a meio mastro em São Januário». Extra. 25 de março de 2012. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  103. «Vasco e Palmeiras prestam homenagem a Chico Anysio». Terra. 25 de março de 2012. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  104. «Vasco batiza sala multimídia com o nome do humorista Chico Anysio». Tribuna do Norte. 27 de fevereiro de 2012. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  105. «Eurico tira homenagem a Chico Anysio no Vasco; filho Bruno Mazzeo protesta"». UOL. 11 de dezembro de 2014. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  106. Vieira, Cido (23 de agosto de 2019). «Eri Johnson, Marcos Palmeira… veja dez famosos que não escondem seu amor pelo Vasco». Torcedores.com. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  107. Paulo Gustavo [@PauloGustavo31] (16 de agosto de 2012). «Só porque fiquei magro, porque sou vascaino! rsrsrs RT @_viniciusvianna : @PauloGustavo31 pó camisa do flu ? Rs» (Tweet) – via Twitter  line feed character character in |título= at position 72 (ajuda)
  108. «Brasil já teve 4 presidentes "vascaínos"». Blog Bola de Meia. 29 de outubro de 2010. Consultado em 18 de agosto de 2020 – via SuperVasco 
  109. «São Januário: palco da história política, cultural e social do Brasil». Gazeta Online. 14 de abril de 2017. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  110. «Bolsonaro, Dilma, Lula… Veja qual é o time de coração dos presidentes do Brasil». Lance!. 21 de abril de 2020. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  111. Lima, Marcos Paulo (21 de setembro de 2018). «Clube dos 13: saiba qual é o time do coração dos candidatos à presidência da República em 2018». Correio Braziliense - Blog Drible de Corpo. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  112. Geron, Vitor (13 de setembro de 2018). «Qual o time dos candidatos à presidência? E dos anteriores?». One Football. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  113. Schowb 2014
  114. «Corintiano e vascaíno, Lula pede mais regularidade: 'Chega de gangorra'». GloboEsporte. 3 de fevereiro de 2009. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  115. «Lula reforça sua torcida pelo Vasco e destaca luta do clube contra o racismo». Vasco Notícias. 29 de fevereiro de 2016. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  116. «Confira os times dos políticos brasileiros». Band. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  117. «Final do Brasileiro de 89 ocorreu na véspera das eleições presidenciais». Estadão. 4 de outubro de 2014. Consultado em 19 de agosto de 2020 
  118. «Vascaíno, presidente Lula também foi vaiado na final do Brasileiro de 89». O Dia Online. 16 de julho de 2007. Consultado em 19 de agosto de 2020 – via SuperVasco 
  119. Matos, Lucas (18 de setembro de 2014). «Torcida do Ceará é maioria entre os oito candidatos a governador e senador cearenses». Tribuna do Ceará. Consultado em 18 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 25 de julho de 2020 
  120. a b «Mapa do Poder - Deputados e senadores vascaínos». SuperVasco. 10 de junho de 2007. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  121. Clem, Bryan (14 de agosto de 2014). «Governador Sergio Cabral elogia VascoTV». Consultado em 18 de agosto de 2020 
  122. Braz, Bruno (2 de agosto de 2019). «Conselheiros exigem exclusão de Sérgio Cabral do quadro social do Vasco». UOL. Consultado em 18 de agosto de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Malhano, Clara E.S. M. B.; Malhano, Hamilton Botelho (2002). Memória social dos esportes. São Januário - Arquitetura e História. Rio de Janeiro: Maud e FAPERJ (co-edição). ISBN 85-7478-090-1 
  • Silva (org.), Francisco Carlos Teixeira da; Santos (org.), Ricardo Pinto dos (2006). Memória social dos esportes. Futebol e Política: A Construção de uma Identidade Nacional. Rio de Janeiro: Maud e FAPERJ (co-edição). ISBN 85-7478-182-7 
  • Napoleão, Antonio Carlos. História das Ligas e Federações do Rio de Janeiro (1905-1941). Em Memória social dos esportes - Futebol e Política: A Construção de uma Identidade Nacional. [S.l.: s.n.] pp. 82–105