Eleição presidencial no Brasil em 1989

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para as outras eleições, veja Eleições gerais no Brasil em 1990.
1985 Brasil 1994
Eleição presidencial no Brasil em 1989
15 de novembro (primeiro turno)
17 de dezembro (segundo turno)
Collor boneco EBFabr 88 (cropped 3x4).jpg Paim diap (cropped 3x4).jpg
Candidato Fernando Collor Lula da Silva
Partido PRN PT
Natural de Rio de Janeiro, Rio de Janeiro Caetés, Pernambuco
Vice Itamar Franco
(PRN)
José Paulo Bisol
(PSB)
Votos 35 090 206 31 075 803
Porcentagem 53,03% 46,97%
1989 Brazil Presidential Elections, Round 2.svg
Candidato mais votado no 2º turno por unidade federativa.

Titular
José Sarney
PMDB

A eleição presidencial de 1989 no Brasil foi realizada em dois turnos. O primeiro aconteceu em uma quarta-feira, 15 de novembro de 1989, e o segundo em um domingo, 17 de dezembro de 1989. Foi a primeira eleição presidencial do país após a promulgação da Constituição Federal de 1988. No total, 22 candidatos a Presidente e 22 a Vice-presidente do Brasil concorreram na eleição. Os principais candidatos à presidência foram: o liberal Fernando Collor de Mello (PRN, atual Agir), o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o trabalhista Leonel Brizola (PDT), o social-democrata Mário Covas (PSDB), e o conservador[1][2] Paulo Salim Maluf (PDS, atual Progressistas[3]). Foi a primeira eleição direta brasileira em que presidente e vice-presidente da República foram eleitos juntos, norma mantida nos pleitos seguintes e que continua até hoje.

Contexto histórico[editar | editar código-fonte]

Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves venceu a eleição para presidente da República do Brasil no Colégio Eleitoral, encerrando a ditadura militar no país. Entretanto, Tancredo morreu, e quem assumiu o cargo foi seu vice, José Sarney, visto com suspeita pela população, pois faz parte de uma dissidência da Aliança Renovadora Nacional (rebatizada de Partido Democrático Social em 1980), o partido dos militares, que mais tarde formaria o Partido da Frente Liberal (atual União Brasil). Isso sem contar que havia dúvidas constitucionais sobre se era Sarney ou o então presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães, quem deveria assumir o cargo; foi decisivo o apoio do general Leônidas Pires Gonçalves, indicado por Tancredo como ministro do Exército, para que a posse de Sarney se concretizasse. Entretanto, conforme prometido, o governo Sarney redemocratizou o país e, em 1986, ocorreram eleições para formar a Assembleia Nacional Constituinte, que promulgou uma nova constituição em 5 de outubro de 1988. A Constituição determinava a realização de eleições diretas para presidente no ano seguinte. Durante o governo Sarney, partidos até então clandestinos, como o PSB, o PCB e o PCdoB, foram legalizados.

A contenção do aumento inflacionário, herança do Regime Militar, foi outro desafio que teve de ser enfrentado pelo governo de José Sarney. Para tal, foram feitos sucessivos programas econômicos que não solucionaram o problema da inflação, pelo contrário, agravando ainda mais a crise inflacionária do país. O primeiro plano foi proposto pelo ministro da Fazenda Dílson Funaro, que consistiu na criação de uma nova moeda por meio do Plano Cruzado, o congelamento dos salários e preços, o incentivo à produção. Apesar dos resultados positivos no início, as taxas de inflação anuais chegaram ao índice de mais de 367%, entre 1986 e 1987. Também se estimulou o consumidor a controlar os preços. Os chamados “fiscais do Sarney” denunciavam ao governo os estabelecimentos que não cumpriam com os preços indicados aos produtos, assim os produtos começaram a sumir dos mercados e a inflação continuou a aumentar.

Em novembro de 1986, foi anunciado o Plano Cruzado II, que congelou os preços muito acima da realidade do mercado. Em maio de 1987 a inflação já ultrapassava a casa dos 20% ao mês. O fracasso do plano provocou a queda do ministro da Fazenda. Dois novos planos econômicos foram implantados no governo Sarney, o Plano Bresser, sob a orientação do novo ministro Luís Carlos Bresser Pereira, e o Plano Verão, anunciado em janeiro de 1989, sob a orientação do último ministro da Fazenda do governo Sarney, Maílson da Nóbrega. Como os demais planos, ambos não conseguiram os resultados pretendidos.

Durante esta época de crise econômica o militar Jair Bolsonaro (futuro presidente da república) escreveu o artigo O salário está baixo para a revista Veja criticando os baixos salários dos militares, que, segundo Bolsonaro na época, estavam defasados por conta da inflação e falta de reajuste.[4] O artigo teve repercussão e tornou Bolsonaro imagem pública, posteriormente levando-o a ser preso por 15 dias. Um ano depois, a mesma revista o acusou de planejar plantar bombas em unidades militares, o que ele negou. Após ser condenado em primeira instância, o Superior Tribunal Militar o absolveu dessa acusação em 1988.[5]

A Internet chega ao Brasil em 1988 por decisão inicial da sociedade de estudantes e professores universitários paulistanos (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, liderada por Oscar Sala) e cariocas (Universidade Federal do Rio de Janeiro e Laboratório Nacional de Computação Científica). No entanto, será somente a partir de 1996, no governo de Fernando Henrique Cardoso, que a Internet brasileira passará a ter seus backbones próprios inaugurados por provedores comerciais, iniciando assim o desenvolvimento dessa rede de telecomunicações.[6]

Assim sendo, chega-se ao ano das eleições presidenciais. As eleições de 1989 foram as primeiras desde 1960 em que os cidadãos brasileiros aptos a votar escolheram seu presidente da república. Por serem relativamente novos, os partidos políticos estavam pouco mobilizados e vinte e duas candidaturas à presidência foram lançadas. Essa quantidade expressiva de candidatos mantém o recorde de eleição presidencial com mais candidatos - número que passaria a 23 caso o ex-presidente Jânio Quadros, cujo nome foi cogitado para a disputa, não abdicasse de sua pré-candidatura em decorrência de seus problemas de saúde. Foi também a primeira eleição na qual uma mulher disputou o posto mais elevado da República — Lívia Maria, do Partido Nacionalista (PN).[7] Como nenhum candidato obteve a maioria absoluta dos votos válidos, isto é, excluídos os brancos e nulos, a eleição foi realizada em dois turnos, conforme a então nova lei previa. O primeiro foi realizado em 15 de novembro de 1989, data que marcava o centésimo aniversário da proclamação da República, e o segundo em 17 de dezembro do mesmo ano. Foram para o segundo turno os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores, e Fernando Collor de Mello, da coligação encabeçada pelo PRN.

Diversos veículos de imprensa noticiaram forte favorecimento por parte da Rede Globo (ver Críticas à Rede Globo) no debate presidencial do segundo turno a Collor, em relação a Lula. Em 2009, Collor admitiu que teve vantagem na disputa.[8]

Cédulas de votação para Presidente do 1º e 2º Turno das Eleições de 1989.

Candidatura de Silvio Santos[editar | editar código-fonte]

Em novembro de 1989, com a campanha presidencial em andamento, Silvio Santos foi anunciado como candidato à presidência pelo PMB no lugar do pastor evangélico Armando Corrêa, que era o candidato oficial do partido, e para a vice-presidência, foi escolhido o deputado federal paraibano Marcondes Gadelha. Também foi cogitada renúncia do candidato Aureliano Chaves, do PFL, um partido maior e mais poderoso, para que Silvio o substituísse. Silvio chegou a fazer algumas gravações para a propaganda eleitoral, pedindo votos para o número 26, do PMB, com insistência, pois não haveria tempo para mudar o nome impresso nas cédulas de votação.

A alguns dias da eleição, Silvio Santos teve seu registro de candidatura impugnado pelo Tribunal Superior Eleitoral, por irregularidades no registro do PMB (o partido fizera convenções partidárias em apenas 5 estados, em vez de 9). O apresentador e empresário filiou-se em seguida ao PFL e ensaiou participar de outras eleições, mas as brigas entre grupos políticos e os acordos e negociações inerentes à política fizeram Silvio continuar cuidando exclusivamente de seus negócios. O PMB sofreu a punição mais grave: teve seu registro cancelado pelo TSE.

Candidaturas[editar | editar código-fonte]

Nota: a tabela a seguir está organizada por ordem alfabética de candidatos.

Presidente Cargo político anterior Vice-presidente Coligação Número eleitoral Tempo de horário eleitoral
Candidato Partido Candidato Partido
Affonso Camargo Neto
(Campanha)
  PTB Senador
pelo
Paraná
(1987-1995)
Paiva Muniz   PTB Sem
coligação
14 10 minutos
Afif Domingos
(Campanha)
  PL Deputado federal
por
São Paulo
(1987-1991)
Aluísio Pimenta   PDC Aliança Liberal Cristã
(PL, PDC)
22 10 minutos
Antônio dos Santos Pedreira
(Campanha)
  PPB Sem
cargo
político
anterior
José Fortunato de França   PPB Sem
coligação
16 30 segundos
Armando Corrêa
(Campanha)
  PMB Sem
cargo
político
anterior
Agostinho Linhares de Souza   PMB Sem
coligação
26 5 minutos
Aureliano Chaves
(Campanha)
  PFL Ministro
das
Minas e Energia

(1985-1988)
Cláudio Lembo   PFL Sem
coligação
25 18 minutos
Celso Brant
(Campanha)
  PMN Deputado federal
por
Minas Gerais
(1985-1988)
José Natan Emídio Neto   PMN Sem
coligação
33 30 segundos
Enéas Carneiro
(Campanha)
  PRONA Sem
cargo
político
anterior
Lenine Madeira   PRONA Sem
coligação
56 15 segundos
Eudes Oliveira Mattar
(Campanha)
PLP Sem
cargo
político
anterior
Daniel Lazzeroni Júnior PLP Sem
coligação
55 30 segundos
Fernando Collor
(Campanha)
  PRN Governador
de
Alagoas
(1987-1989)
Itamar Franco   PRN Movimento Brasil Novo
(PRN, PSC, PST, PTR)
20 10 minutos
Fernando Gabeira
(Campanha)
  PV Sem
cargo
político
anterior
Maurício Lobo Abreu   PV Sem
coligação
43 30 segundos
Leonel Brizola
(Campanha)
  PDT Governador
do
Rio de Janeiro
(1983-1987)
Fernando Lyra   PDT Sem
coligação
12 10 minutos
Lívia Maria Pio
(Campanha)
  PN Sem
cargo
político
anterior
Ardwin Retto Grunewald   PN Sem
coligação
27 30 segundos
Luiz Inácio Lula da Silva
(Campanha)
  PT Deputado federal
por
São Paulo
(1987-1991)
José Paulo Bisol   PSB Frente Brasil Popular
(PT, PSB e PCdoB)
13 10 minutos
Manoel de Oliveira Horta
(Campanha)
PDCdoB Sem
cargo
político
anterior
Jorge Coelho de Sá PDCdoB Sem
coligação
57 30 segundos
Mário Covas
(Campanha)
  PSDB Senador
por
São Paulo
(1987-1995)
Almir Gabriel   PSDB Sem
coligação
45 13 minutos
Marronzinho
(Campanha)
  PSP Sem
cargo
político
anterior
Reinau Valim   PSP Sem
coligação
42 30 segundos
Paulo Gontijo
(Campanha)
PP Sem
cargo
político
anterior
Luís Paulino PP Sem
coligação
54 30 segundos
Paulo Maluf
(Campanha)
  PDS Deputado federal
por
São Paulo
(1983-1987)
Bonifácio Andrada   PDS Sem
coligação
11 10 minutos
Roberto Freire
(Campanha)
PCB Deputado federal
por
Pernambuco
(1979-1995)
Sérgio Arouca PCB Sem
coligação
23 5 minutos
Ronaldo Caiado
(Campanha)
  PSD Sem
cargo
político
anterior
Camilo Calazans PDN União Campo Cidade
(PSD, PDN)
51 5 minutos
Ulysses Guimarães
(Campanha)
  PMDB Deputado federal
por
São Paulo
(1951-1992)
Waldir Pires   PMDB Sem
coligação
15 22 minutos
Zamir José Teixeira
(Campanha)
  PCN Sem
cargo
político
anterior
William Pereira da Silva   PCN Sem
coligação
31 30 segundos

O número eleitoral do PRN é 36, mas Collor usou o número eleitoral do PSC, 20.

O número eleitoral do PSD é 41, mas Caiado usou o número eleitoral do PDN, 51.

Candidaturas indeferidas[editar | editar código-fonte]

Presidente Cargo político anterior Vice-presidente Coligação Número eleitoral Tempo de horário eleitoral
Candidato Partido Candidato Partido
Silvio Santos
(Campanha)
  PMB Sem
cargo
político
anterior
Marcondes Gadelha   PMB Sem
coligação
26 5 minutos

Lula da Silva[editar | editar código-fonte]

A campanha eleitoral de Lula da Silva em 1989 foi suportada pela Frente Brasil Popular (FBP), que foi uma coligação partidária composta por 3 partidos: Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Socialista Brasileiro (PSB). Até julho de 1989, o Partido Verde (PV) era o quarto partido da frente. Este, por sua vez, lançara o escritor e atualmente ex-deputado federal Fernando Gabeira como pré-candidato a vice-presidente na chapa de Lula. Todavia, a vaga também era disputada por Bisol, que teve seu nome confirmado em julho do ano em curso, forçando assim a saída dos verdes da coligação, bem como o lançamento forçado da candidatura própria de Gabeira ao Palácio do Planalto. O PV era contra a indicação de Bisol para vice na chapa do petista.[carece de fontes?] Disputaram o sindicalista e então deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cabeça-de-chapa e o senador José Paulo Bisol (PSB) como candidato a vice-presidente.[carece de fontes?]

Lula fora para o segundo turno e acabou derrotado pelo ex-governador alagoano Fernando Collor de Mello, do Movimento Brasil Novo (PRN/PSC/PTR/PST), obtendo 46,96% dos votos válidos.[carece de fontes?]

Em setembro de 2015, diversos partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos e personalidades lançaram uma coalizão homônima, também de viés de esquerda.[9]

Debates televisionados[editar | editar código-fonte]

Primeiro turno[editar | editar código-fonte]

Data Organizadores Mediadores Candidatos
Afif
(PL)
Brizola
(PDT)
Caiado
(PSD)
Affonso
(PTB)
Aureliano
(PFL)
Collor
(PRN)
Covas
(PSDB)
Freire
(PCB)
Maluf
(PDS)
Lula
(PT)
Corrêa
(PMB)
Ulysses
(PMDB)
17 de julho Bandeirantes Marília Gabriela Presente Presente Presente Presente Presente Ausente Presente Presente Presente Presente Não convidado Ausente
14 de agosto
(primeira rodada)
Presente Presente Ausente Ausente Presente Não convidado Ausente Presente Presente Ausente Não convidado Ausente
15 de agosto
(segunda rodada)
Ausente Ausente Presente Presente Ausente Ausente Presente Ausente Ausente Presente Não convidado Presente
16 de outubro Presente Presente Presente Não convidado Ausente Ausente Presente Presente Presente Presente Impedido Ausente
5 de novembro Presente Presente Presente Não convidado Ausente Ausente Presente Presente Presente Presente Impedido Ausente
12 de novembro SBT Boris Casoy Presente Presente Presente Não convidado Ausente Ausente Presente Presente Presente Presente Não convidado Ausente

Segundo turno[editar | editar código-fonte]

Houve dois debates presidenciais. Um realizado pela TV Manchete, e o outro, pela Rede Bandeirantes; um pool foi formado entre as emissoras Globo, SBT, Manchete e Bandeirantes, transmitindo ambos os debates das 21h30 às 00h00.

Data Organizadores Mediadores
(por ordem de aparição)
Candidatos
Collor
(PRN)
Lula
(PT)
3 de dezembro Manchete Marília Gabriela (Bandeirantes)
Boris Casoy (SBT)
Alexandre Garcia (Globo)
Eliakim Araújo (Manchete)
Presente Presente
14 de dezembro Bandeirantes Boris Casoy (SBT)
Marília Gabriela (Bandeirantes)
Eliakim Araújo (Manchete)
Alexandre Garcia (Globo)
Presente Presente

Resultados[editar | editar código-fonte]

Candidato(a) Vice 1.º turno
15 de novembro de 1989
2.º turno
17 de dezembro de 1989
Votação[10]
Total Percentagem Total Percentagem
Fernando Collor (PRN) Itamar Franco (PRN) 20 611 030 30,48% 35 090 206 53,03%
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) José Paulo Bisol (PSB) 11 622 321 17,19% 31 075 803 46,97%
Leonel Brizola (PDT) Fernando Lyra (PDT) 11 167 665 16,51%
Mário Covas (PSDB) Almir Gabriel (PSDB) 7 790 381 11,52%
Paulo Maluf (PDS) Bonifácio Andrada (PDS) 5 986 585 8,85%
Guilherme Afif Domingos (PL) Aluísio Pimenta (PDC) 3 272 520 4,84%
Ulysses Guimarães (PMDB) Waldir Pires (PMDB) 3 204 996 4,74%
Roberto Freire (PCB) Sérgio Arouca (PCB) 769 117 1,14%
Aureliano Chaves (PFL) Cláudio Lembo (PFL) 600 821 0,89%
Ronaldo Caiado (PSD) Camilo Calazans (PDN) 488 893 0,72%
Affonso Camargo Neto (PTB) Paiva Muniz (PTB) 379 284 0,56%
Enéas Carneiro (PRONA) Lenine Madeira (PRONA) 360 578 0,53%
José Marronzinho (PSP) Reinau Valim (PSP) 238 408 0,35%
Paulo Gontijo (PP) Luís Paulino (PP) 198 710 0,29%
Zamir José Teixeira (PCN) William Pereira da Silva (PCN) 187 164 0,28%
Lívia Maria Pio (PN) Ardwin Retto Grunewald (PN) 179 925 0,27%
Eudes Oliveira Mattar (PLP) Daniel Lazzeroni Jr (PLP) 162 343 0,24%
Fernando Gabeira (PV) Maurício Lobo Abreu (PV) 125 844 0,19%
Celso Brant (PMN) José Natan Emídio Neto (PMN) 109 903 0,16%
Antônio dos Santos Pedreira (PPB) José Fortunato da França (PPB) 86 107 0,13%
Manoel de Oliveira Horta (PDCdoB) Jorge Coelho de Sá (PDCdoB) 83 291 0,12%
Armando Corrêa (PMB) Agostinho Linhares de Souza (PMB) 0 0,00%
Silvio Santos (PMB) Marcondes Gadelha (PMB) 0 0,00% Candidatura Indeferida
Total de votos válidos 67 625 886 93,57% 66 166 009 94,17%
Votos em branco 1 176 367 1,63% 986 460 1,40%
Votos nulos 3 487 963 4,82% 3 108 232 4,42%
Total 72 290 216 88,08% 70 260 701 85,61%
Abstenções 9 784 502 11,92% 11 814 017 14,39%
Eleitores aptos a votar 82 074 718 55,53% 82 074 718 55,53%
População nacional estimada 147 801 816 100% 147 801 816 100%
  Eleito

Mapas[editar | editar código-fonte]

Resultados eleitorais no primeiro turno por unidade da federação.
Resultados eleitorais no segundo turno por unidade da federação.
Apuração por unidade federativa no segundo turno      Fernando Collor (23)      Lula da Silva (4)

Gráficos[editar | editar código-fonte]

Eleição Presidencial 1989 (1º turno)
Partido Candidato Votos Votos (%)
  PRN Collor 20 611 030
 
30,48%
  PT Lula 11 622 321
 
17,19%
  PDT Brizola 11 167 665
 
16,51%
  PSDB Covas 7 790 381
 
11,52%
  PDS Maluf 5 986 585
 
8,85%
  PL Afif 3 272 520
 
4,84%
  PMDB Ulysses 3 204 996
 
4,74%
  PCB Freire 769 117
 
1,14%
  PFL Aureliano 600 821
 
0,89%
  PSD Caiado 488 893
 
0,72%
  PTB Affonso 379 284
 
0,56%
  PRONA Enéas 360 578
 
0,53%
  PSP Marronzinho 238 408
 
0,35%
  PP Gontijo 198 710
 
0,29%
  PCN Zamir 187 164
 
0,28%
  PN Lívia 179 925
 
0,27%
  PLP Mattar 162 343
 
0,24%
  PV Gabeira 125 844
 
0,19%
  PMN Brant 109 903
 
0,16%
  PPB Pedreira 86 107
 
0,13%
  PDCdoB Horta 83 291
 
0,12%
  PMB Corrêa 0
 
0%
Totais 67 625 886  
Eleição Presidencial 1989 (2º turno)
Partido Candidato Votos Votos (%)
  PRN Collor 35 090 206
 
53,03%
  PT Lula 31 075 803
 
46,97%
Totais 66 166 009  

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. Caio N. de Toledo (Novembro de 2002). «Maluf nunca mais?». Revista Espaço Acadêmico. Consultado em 18 de janeiro de 2016. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 
  2. Rogério Gentile (1998). «Covas já votou em Maluf; Maluf já votou em Covas». Folha de S.Paulo. Consultado em 27 de dezembro de 2014 
  3. «De volta às campanhas». GCN. 15 de julho de 2006. Consultado em 27 de dezembro de 2014 
  4. «ReVEJA Jair Bolsonaro: explosivo desde 1986». Veja. Consultado em 22 de abril de 2022 
  5. Carvalho, Luiz Maklouf (1 de abril de 2018). «O julgamento que tirou Bolsonaro do anonimato». O Estado de São Paulo. Consultado em 8 de outubro de 2018 
  6. Brasil Escola (2017). «Internet no Brasil». Consultado em 7 de novembro de 2017 
  7. LARANJEIRA, Leandro. "Mulheres podem fazer história nas eleições de 2010" Arquivado em 8 de março de 2012, no Wayback Machine.. Diário do Grande ABC. 10 de agosto de 2009. Acesso em: 28 de junho de 2010.
  8. «Relação com a Globo 'ajudou bastante', lembra Collor; senador diz ter pensado, na véspera, que perderia a eleição - 15/11/2009 - Especial - Eleições 1989». noticias.uol.com.br. Consultado em 18 de setembro de 2017 
  9. Altman, Breno (9 de setembro de 2015). «O que é, afinal, a Frente Brasil Popular?». Brasil 247. Consultado em 26 de abril de 2017 
  10. «TSE - Divulgação de Resultados de Eleições». divulga.tse.jus.br 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]