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Pelicano-pardo: diferenças entre revisões

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O pelicano-pardo é a ave oficial do [[subdivisões dos Estados Unidos da América|estado norte-americano]] da [[Louisiana]] e a ave nacional de [[São Cristóvão e Nevis]].
O pelicano-pardo é a ave oficial do [[subdivisões dos Estados Unidos da América|estado norte-americano]] da [[Louisiana]] e a ave nacional de [[São Cristóvão e Nevis]].


== Conservação ==
Após o uso indiscriminado do pesticida [[DDT]] durante a [[década de 1970]], o pelicano-pardo quase foi dizimado, assim como a [[águia-careca]] e o [[falcão-peregrino]]. Contudo, no ano de [[2009]], ele foi retirado da [[Lista Vermelha da IUCN|lista de espécies em perigo de extinção]].<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u651295.shtml Folha: Após pesticida, pelicano se recupera e deixa lista de ameaçados]</ref>
Após o uso indiscriminado do pesticida [[DDT]] durante a [[década de 1970]], o pelicano-pardo quase foi dizimado, assim como a [[águia-careca]] e o [[falcão-peregrino]]. Contudo, no ano de [[2009]], ele foi retirado da [[Lista Vermelha da IUCN|lista de espécies em perigo de extinção]].<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u651295.shtml Folha: Após pesticida, pelicano se recupera e deixa lista de ameaçados]</ref>

== Taxonomia ==
O pelicano marrom foi [[Descrição de espécies|descrito]] pelo [[Zoologia|zoólogo]] [[Lineu|sueco Carl Linnaeus]] na 12ª edição de 1766 de seu ''[[Systema Naturae]]'', onde recebeu o nome binomial de ''Pelecanus occidentalis.''<ref>{{Citar livro|url=https://www.biodiversitylibrary.org/item/54275#page/212/mode/1up|título=Proceedings of the United States National Museum|ultimo=Museum|primeiro=United States National|editora=Smithsonian Institution Press|ano=1941|volume=v. 87 1941|páginas=180|língua=en}}</ref> Pertence ao [[clado]] do [[Novo Mundo]] do gênero ''[[Pelicano|Pelecanus]]'' .<ref name=":02">{{Citar periódico |titulo=The phylogenetic relationships of the extant pelicans inferred from DNA sequence data |data=2013 |ultimo=Kennedy |primeiro=Martyn |ultimo2=Taylor |primeiro2=Scott A. |paginas=215–222 |doi=10.1016/j.ympev.2012.09.034 |pmid=23059726 |ultimo3=Nádvorník |primeiro3=Petr |ultimo4=Spencer |primeiro4=Hamish G. |volume=66 |periódico=Molecular Phylogenetics and Evolution}}</ref>

Cinco [[subespécie]]s do pelicano marrom são reconhecidas: <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=YrFFAAAAYAAJ|título=Grzimek's Animal Life Encyclopedia, Volume 8: Birds I|ultimo=Grzimek|primeiro=Bernhard|ultimo2=Schlager|primeiro2=Neil|data=2003|editora=Gale|páginas=231|língua=en|isbn=978-0-7876-5784-0}}</ref><ref name="hbw2">{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}</ref>
{| class="wikitable"
!Imagem
! Subespécies
! Distribuição
|-
|[[Imagem:Pelican_4995.jpg|ligação=https://en.wikipedia.org/wiki/File:Pelican_4995.jpg|145x145px]]
|''P. o.&nbsp;californicus''&nbsp;<small>(Ridgway, 1884)</small>
| Esta subespécie se reproduz na costa do Pacífico da Califórnia e [[Baixa Califórnia|Baixa California]], e ao sul de [[Jalisco]]. Sua área de não reprodução se estende ao norte ao longo da costa do Pacífico até a [[Colúmbia Britânica]] e ao sul à [[Guatemala]]. Raramente é encontrado em [[El Salvador]].
|-
|[[Imagem:Waiting_-_Flickr_-_Andrea_Westmoreland.jpg|ligação=https://en.wikipedia.org/wiki/File:Waiting_-_Flickr_-_Andrea_Westmoreland.jpg|153x153px]]
| ''P. o.&nbsp;carolinensis''&nbsp;<small>( [[Johann Friedrich Gmelin|Gmelin]], 1789)</small>
| Esta subespécie se reproduz no [[leste dos Estados Unidos]] de [[Maryland]] ao sul ao longo das [[Região Caribe (Colômbia)|costas]] do Atlântico, Golfo e Caribe e ao sul de [[Honduras]] e suas costas do Pacífico, Costa Rica e Panamá. Sua área não reprodutiva vai do sul de [[Nova Iorque (estado)|Nova York]] à [[Venezuela]].
|-
|[[Imagem:Pelícanos.jpg|ligação=https://en.wikipedia.org/wiki/File:Pel%C3%ADcanos.jpg|120x120px]]
| ''P. o.&nbsp;occidentalis''&nbsp;<small>( [[Lineu|Linnaeus]], 1766)</small>
| Esta subespécie se reproduz nas [[Grandes Antilhas|Grandes]] e [[Pequenas Antilhas|Pequenas]] Antilhas, nas Bahamas e ao longo da costa caribenha das [[Índias Ocidentais]], Colômbia e Venezuela, até [[Trindade e Tobago|Trinidad e Tobago]] .
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|[[Imagem:Pelikane_Santa_Elena_Province_Ecuador49.jpg|ligação=https://en.wikipedia.org/wiki/File:Pelikane_Santa_Elena_Province_Ecuador49.jpg|120x120px]]
| ''P. o.&nbsp;Murphyi''&nbsp;<small>( [[Alexander Wetmore|Wetmore]], 1945)</small>
| Esta subespécie é encontrada do oeste da Colômbia ao Equador, e é um visitante não reprodutor do norte do [[Peru]].
|-
|[[Imagem:Pelícano_pardo_de_las_Galápagos_(Pelecanus_occidentalis_urinator),_Las_Bachas,_isla_Santa_Cruz,_islas_Galápagos,_Ecuador,_2015-07-23,_DD_28.jpg|ligação=https://en.wikipedia.org/wiki/File:Pel%C3%ADcano_pardo_de_las_Gal%C3%A1pagos_(Pelecanus_occidentalis_urinator),_Las_Bachas,_isla_Santa_Cruz,_islas_Gal%C3%A1pagos,_Ecuador,_2015-07-23,_DD_28.jpg|120x120px]]
| ''P. o.&nbsp;urinador''&nbsp;<small>( [[Alexander Wetmore|Wetmore]], 1945)</small>
| Esta subespécie é encontrada nas [[Galápagos|Ilhas Galápagos]] .
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|}
O pelicano marrom faz parte de um clado que inclui o [[Pelecanus thagus|pelicano peruano]] (''P. thagus'') e o [[Pelicano-branco-americano|pelicano branco americano]] (''P. erythrorhynchos'').<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}</ref> O pelicano peruano era anteriormente tratado como uma subespécie do pelicano marrom, mas agora é considerado uma espécie separada com base em seu tamanho muito maior (cerca do dobro do peso do pelicano marrom), diferenças na cor do bico e plumagem e falta de [[Híbrido (biologia)|hibridização]] entre aves das duas classes, apesar de uma grande sobreposição de distribuiçfo.<ref name=":02">{{Citar periódico |titulo=The phylogenetic relationships of the extant pelicans inferred from DNA sequence data |data=2013 |ultimo=Kennedy |primeiro=Martyn |ultimo2=Taylor |primeiro2=Scott A. |paginas=215–222 |doi=10.1016/j.ympev.2012.09.034 |pmid=23059726 |ultimo3=Nádvorník |primeiro3=Petr |ultimo4=Spencer |primeiro4=Hamish G. |volume=66 |periódico=Molecular Phylogenetics and Evolution}}</ref> Em contraste, a hibridização entre pelicanos marrons e brancos é possível.<ref name=":3">{{Citar web |ultimo=Sweat |primeiro=L.H. |url=http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |titulo=''Pelecanus occidentalis'' |data=2010-09-28 |acessodata=2017-08-19 |website=www.sms.si.edu |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170328162423/http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |arquivodata=2017-03-28}}</ref>

Em 1932, [[James Lee Peters|James L. Peters]] separou o pelicano branco americano e o pelicano marrom (incluindo o pelicano peruano) em [[Subgénero|subgêneros]] monoespecíficos. Essa separação também foi apoiada por Jean Dorst e Raoul J. Mougin em 1979. O [[Pelecanus philippensis|pelicano-de-bico-vermelho]] e o [[pelicano-cinzento]] foram considerados [[Grupo irmão|espécies irmãs]] por Andrew Elliott em 1992 e Joseph B. Nelson em 2005, e a [[Evolução divergente|divergência]] entre o pelicano marrom e o peruano foi considerada a maior na família dos pelicanos.

Em 1993, Paul Johnsgard formulou a hipótese de que os pelicanos eram derivados de um ancestral do sul da [[Ásia]] ou da [[África]] e se espalharam pelo norte da Ásia e pela Austrália antes de finalmente chegarem à América do Norte. Essa hipótese implicaria que, a menos que o pelicano marrom e o pelicano branco americano resultassem de múltiplas invasões da América do Norte, eles seriam taxa irmãos. No entanto, as árvores derivadas de dados genéticos discordam. Em 1990, [[Charles Sibley]] e [[Jon Ahlquist|John E. Ahlquist]] 's baseados em dados de [[Hibridização de DNA-DNA|hibridização DNA-DNA]] descobriiram que o pelicano branco americano, o pelicano de dorso rosa, o [[Pelicano-branco|pelicano branco grande]] e o [[Pelicano-australiano|pelicano australiano]] eram espécies irmãs, e o pelicano marrom era o mais divergente de todos.<ref name=":02">{{Citar periódico |titulo=The phylogenetic relationships of the extant pelicans inferred from DNA sequence data |data=2013 |ultimo=Kennedy |primeiro=Martyn |ultimo2=Taylor |primeiro2=Scott A. |paginas=215–222 |doi=10.1016/j.ympev.2012.09.034 |pmid=23059726 |ultimo3=Nádvorník |primeiro3=Petr |ultimo4=Spencer |primeiro4=Hamish G. |volume=66 |periódico=Molecular Phylogenetics and Evolution}}</ref>

== Descrição ==
[[Ficheiro:Brown_Pelican_open_mouth.JPG|miniaturadaimagem| Pelicano marrom mostrando bolsa na garganta]]
O pelicano marrom é o menor das oito espécies de pelicano existentes, mas é frequentemente uma das maiores aves marinhas em sua área de distribuição.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=CnYMX70y1oAC&pg=PA23|título=A Field Guide to the Birds of the West Indies|ultimo=Bond|primeiro=James|data=1999|editora=Houghton Mifflin Harcourt|páginas=23–24|língua=en|isbn=978-0-618-00210-8}}</ref><ref>Daniels, R. C., White, T. W., & Chapman, K. K. (1993). </ref> Ele mede 1 - 1.52 metro de comprimento e tem uma [[envergadura]] de 2.03-2,28 metros .<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}</ref> O peso dos adultos pode variar de 2 a 5 quilos, cerca de metade do peso dos outros pelicanos encontrados nas Américas, os pelicanos brancos peruanos e americanos. O peso médio na [[Flórida]] de 47 fêmeas era 3.17 quilos, enquanto o de 56 machos era 3.7 quilos.<ref name="CRC2">{{Citar livro|título=CRC Handbook of Avian Body Masses|editora=CRC Press|ano=2008|editor-sobrenome=Dunning|isbn=978-1-4200-6444-5|edição=2nd}}</ref><ref>Schreiber, R. W., Schreiber, E. A., Anderson, D. W., & Bradley, D. W. (1989). </ref><ref>{{Citar periódico |titulo=Temperature regulation in young pelicans, herons, and gulls |ultimo=Bartholomew |primeiro=G. A. |ultimo2=Dawson |primeiro2=W. R. |ano=1954 |paginas=466–472 |doi=10.2307/1931037 |jstor=1931037 |volume=35 |periódico=Ecology}}</ref> Como todos os pelicanos, tem um [[bico]] muito longo, medindo 28 a 34.8 centímetros de comprimento.

A [[Subespécie|subespécie nomeada]] em sua plumagem de reprodução tem uma cabeça branca com uma parte amarelada na coroa. A [[nuca]] e o pescoço são marrom escuro. Os lados superiores do pescoço têm linhas brancas ao longo da base da [[Saco gular|bolsa gular]], e o pescoço inferior tem uma mancha amarelada pálida. As penas no centro da nuca são alongadas, formando penas curtas e profundas da crista castanha. Tem um <dfn>manto cinza prateado,</dfn> <dfn>escapulários</dfn> e abrigos das asas superiores (penas na parte superior das asas), com uma coloração acastanhada. Os abrigos menores têm bases escuras, o que dá ao bordo de ataque da asa uma aparência listrada. Os abrigos da cauda superior (penas acima da cauda) são branco prateado no centro, formando estrias claras. A, [[Pena de voo|primária]] (conectada ao [[Manus (anatomia)|membro anterior distal]] ), mediana mediana (entre a maior e a menor coberta) (entre a maior e a menor coberta) a[[Pena de voo|secundária]] (conectada à [[ulna]] ), e maior cobertura (penas da parte externa, maior, fileira de coberturas das asas superiores) são enegrecidos, com a as primárias com hastes brancas e as secundárias com franjas cinza-prateadas variáveis. As [[Pena de voo|terciais]] (penas que se originam na região braquial) são cinza-prateadas com um tom acastanhado.<ref name="hbw2" /> A asa posterior tem [[Pena de voo|rêmiges]] acinzentado castanho com veios brancos para as penas exteriores primárias. A cauda é cinza escuro com um molde prateado variável. A parte inferior da mandíbula é enegrecida, com uma bolsa gular preto-esverdeada<ref name=":11">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=9s9OAAAAcAAJ&pg=PA266|título=Reports of Explorations and Surveys to Ascertain the Most Practicable and Economical Route for a Railroad from the Mississippi River to the Pacific Ocean|data=1860|páginas=266|língua=en}}</ref> na parte inferior para drenar a água ao retirar a presa.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=llBcBAAAQBAJ&pg=PA96|título=Fowler's Zoo and Wild Animal Medicine|ultimo=Miller|primeiro=R. Eric|ultimo2=Fowler|primeiro2=Murray E.|data=2014|editora=Elsevier Health Sciences|volume=Volume 8|língua=en|isbn=978-1-4557-7399-2|edição=E-Book}}</ref> O peito e a barriga são escuros,<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=gIThorxtoU4C&pg=PA36|título=Florida's Birds: A Field Guide and Reference|ultimo=Maehr|primeiro=David S.|ultimo2=II|primeiro2=Herbert W. Kale|data=2005|editora=Pineapple Press Inc|localização=[[Florida]]|páginas=36|língua=en|isbn=978-1-56164-335-6}}</ref> e as pernas e pés são pretos.<ref name=":11" /> Possui um bico branco acinzentado tingido de marrom e misturado com manchas carmim claras.<ref name=":11" /> A crista é curta e de cor marrom-avermelhada pálida. O dorso, o traseiro e a cauda são estriados de cinza e marrom escuro, às vezes com uma tonalidade enferrujada.<ref name=":11" /> O macho e a fêmea são semelhantes, mas a fêmea é ligeiramente menor.<ref name="hbw2" /> É excepcionalmente flutuante devido aos sacos de ar internos sob sua pele e em seus ossos. É tão gracioso no ar quanto desajeitado na terra.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=GATjAAAAMAAJ|título=The New Encyclopædia Britannica: Macropaedia : Knowledge in depth|ultimo=Editors|primeiro=Britannica|ultimo2=Inc|primeiro2=Encyclopædia Britannica|data=2003|editora=Encyclopædia Britannica|páginas=26|língua=en|isbn=978-0-85229-961-6}}</ref>

O adulto não reprodutor tem cabeça e pescoço brancos, e o adulto pré-reprodutor tem cabeça amarela cremosa. A pele rosada ao redor dos olhos torna-se opaca e cinza na estação de não reprodução. Não tem qualquer tonalidade vermelha, e a bolsa é fortemente tingida de cor ocre olivácea e as pernas são cinza oliváceo a cinza-escuro. A sua [[íris]] do olho é de azul claro a branco amarelado que se tornam marrons durante a época de reprodução. Durante o namoro, o bico torna-se vermelho-rosado a laranja claro, mais vermelho na ponta e a bolsa fica preta. Mais tarde, na época de reprodução, o bico torna-se cinza claro na maior parte da [[Osso maxilar|mandíbula superior]] e no terço basal da mandíbula.<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}</ref>
[[Ficheiro:Pelecanus_occidentalis_at_Bodega_Harbor.jpg|miniaturadaimagem| Juvenil em Bodega Harbor, [[Califórnia]], Estados Unidos]]
O juvenil é semelhante, mas é geralmente marrom-acinzentado e tem plumas mais claras.<ref name=":4">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=W7UxSPd2XMAC&pg=PA130|título=Wildlife of Virginia and Maryland and Washington|ultimo=Fergus|primeiro=Charles|data=2003|editora=Stackpole Books|páginas=130|língua=en|isbn=978-0-8117-2821-8}}</ref> A cabeça, o pescoço e as coxas são castanho-escuros e o abdome é branco opaco.<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}</ref> A plumagem do macho é semelhante à de uma fêmea totalmente adulta, embora as penas da cabeça do macho sejam bastante rígidas.<ref name=":11">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=9s9OAAAAcAAJ&pg=PA266|título=Reports of Explorations and Surveys to Ascertain the Most Practicable and Economical Route for a Railroad from the Mississippi River to the Pacific Ocean|data=1860|páginas=266|língua=en}}</ref> A cauda e [[Pena de voo|as penas de voo]] são mais marrons que as do adulto. Possui abrigos de asa superiores curtos e marrons, que costumam ser mais escuros nos abrigos maiores, e abrigos inferiores cinza-amarronzados opacos com uma faixa esbranquiçada no centro. As íris são marrom-escuras e a pele do rosto é azulada. Possui um bico cinza que é amarelo-chifre a laranja perto da ponta, com uma bolsa cinza-escura a cinza-rosada. Adquire plumagem adulta aos 3 anos de idade, quando as penas do pescoço tornam-se mais pálidas, as partes superiores ficam listradas, as asas superiores maiores e as coberturas medianas tornam-se mais cinzentas e o ventre adquire manchas escuras.<ref name="hbw2" />

O pelicano marrom é facilmente distinguido do pelicano branco americano por sua plumagem não branca, tamanho menor e hábito de mergulho para capturar peixes, em oposição à pesca cooperativa da superfície.<ref name=":10">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=hwcdWkYAzwwC&pg=PA108|título=Wings in the Desert: A Folk Ornithology of the Northern Pimans|ultimo=Rea|primeiro=Amadeo M.|data=2007|editora=University of Arizona Press|páginas=108|língua=en|isbn=978-0-8165-2459-4}}</ref> Ele e o pelicano peruano são as únicas verdadeiras espécies de pelicano marinho.<ref >{{Citar web |ultimo=Sweat |primeiro=L.H. |url=http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |titulo=''Pelecanus occidentalis'' |data=2010-09-28 |acessodata=2017-08-19 |website=www.sms.si.edu |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170328162423/http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |arquivodata=2017-03-28}}</ref>

O pelicano marrom produz uma grande variedade de sons, como um ''hrrraa-hrra grave'', durante as exibições.<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}</ref> O adulto também raramente emite um grasnido baixo, enquanto os jovens freqüentemente guincham.<ref >{{Citar web |ultimo=Sweat |primeiro=L.H. |url=http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |titulo=''Pelecanus occidentalis'' |data=2010-09-28 |acessodata=2017-08-19 |website=www.sms.si.edu |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170328162423/http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |arquivodata=2017-03-28}}</ref>

== Distribuição e habitat ==
[[Ficheiro:Brown_pelican_in_flight_(Bodega_Bay).jpg|miniaturadaimagem| Adulto em vôo, Bodega Bay, [[Califórnia]]]]
[[Ficheiro:Brown_pelican_(Pelecanus_occidentalis_carolinensis)_immature_in_flight.jpg|miniaturadaimagem| ''P. o''. ''carolinensis'' imaturo, [[Panamá]]]]
O pelicano marrom vive nas costas do Atlântico, Golfo e Pacífico nas Américas.<ref name=":0">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=RsrV3uOZKN4C&pg=PA26|título=The Encyclopedia of Birds|ultimo=Anonymous|data=2005|editora=Parragon|páginas=26|língua=en|isbn=978-1-4054-9851-7}}</ref> Na costa atlântica, é encontrada desde a [[Nova Jérsia|costa de Nova Jersey]] até a foz do [[rio Amazonas]].<ref name=":1" /> Ao longo da costa do Pacífico, é encontrada desde a [[Colúmbia Britânica]] até o centro-sul do Chile, incluindo as [[Galápagos|Ilhas Galápagos]] .<ref name=":1">{{Citar relatório |url=https://www.fws.gov/home/feature/2009/pdf/brown_pelicanfactsheet09.pdf |titulo=Brown Pelican ''Pelecanus occidentalis'' |data=2009 |acessodata=10 de julho de 2015 |publicado=[[U.S. Fish and Wildlife Service]]}}</ref><ref name="Jaramillo2009">{{Citar periódico |url=https://www.researchgate.net/publication/317097666 |titulo=Humboldt Current seabirding in Chile |ultimo=Jaramillo |primeiro=A. |ano=2009 |paginas=27–39 |volume=4 |periódico=Neotropical Birding}}</ref> Após a nidificação, os pássaros norte-americanos [[Migração de aves|movem-se]] em bandos mais ao norte ao longo da costa, retornando às águas mais quentes no inverno.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=JhJwsTkYkoIC&pg=PT68|título=Lives of North American Birds|ultimo=Kaufman|primeiro=Kenn|data=2001|editora=Houghton Mifflin Harcourt|páginas=40|língua=en|isbn=978-0-618-15988-8}}</ref> Na época de não reprodução, pode ser encontrada no extremo norte do Canadá. É um visitante raro e irregular ao sul de [[Piura (região)|Piura,]] no Peru, onde geralmente é substituído pelo pelicano peruano, e pode ocorrer como um visitante não reprodutor ao sul, pelo menos, para [[Ica (região)|Ica]] durante os anos de [[El Niño]].<ref>{{Citar livro|título=Birds of Peru|ultimo=Schulenberg, T.S.|ultimo2=D.S. Stotz|ultimo3=D.F. Lane|ultimo4=J.P. P'Neill|ultimo5=T.A. Parker III|editora=Christopher Helm|ano=2007|páginas=54–55|isbn=978-0-7136-8673-9}}</ref> Um pequeno número de pelicanos marrons foi registrado em [[Arica]], no extremo norte do Chile.<ref name="Jaramillo2009" /> É bastante comum ao longo da costa da Califórnia, [[Carolina do Sul]], [[Carolina do Norte]], [[Geórgia (Estados Unidos)|Geórgia]], Índias Ocidentais e muitas ilhas do Caribe até o sul da [[Guiana]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=HDc0AQAAMAAJ&pg=PA38|título=Port of the Americas, Municipalities of Guayanilla-Penuelas and Ponce: Environmental Impact Statement|ultimo=Anonymous|data=2004|editora=United States Army Corps of Engineers|páginas=38|língua=en}}</ref> Ao longo da [[Costa do Golfo dos Estados Unidos|Costa]] do Golfo, habita [[Alabama]], [[Texas]], [[Flórida]], [[Mississippi]], [[Luisiana|Louisiana]] e México.<ref name=":1" />

O pelicano-marrom é uma espécie estritamente marinha, habitando principalmente águas marinhas [[Zona nerítica|subtidais]], [[Estuário|estuarinas]] quentes e [[Zona pelágica|pelágicas]] marinhas.<ref name=":2">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=aAgzAQAAMAAJ&pg=SL1-PA25|título=Imperial Irrigation District Water Conservation and Transfer Project and Draft Habitat Conservation Plan: Environmental Impact Statement|ultimo=Bureau of Reclamation|primeiro=United States|data=2002|editora=Northwestern University|páginas=25–26|língua=en}}</ref> Também é encontrada em [[Manguezal|manguezais]] e prefere águas rasas, especialmente perto de baías salgadas e praias.<ref name=":2" /> Ele evita o mar aberto, raramente se aventurando a mais de 20 milhas da costa.<ref >{{Citar relatório |url=https://www.fws.gov/home/feature/2009/pdf/brown_pelicanfactsheet09.pdf |titulo=Brown Pelican ''Pelecanus occidentalis'' |data=2009 |acessodata=10 de julho de 2015 |publicado=[[U.S. Fish and Wildlife Service]]}}</ref> Alguns pássaros imaturos podem se perder em lagos de [[água doce]] do interior. Sua distribuição também pode se sobrepor ao pelicano peruano em algumas áreas ao longo da costa do Pacífico da América do Sul. Ele se empoleira em rochas, água, penhascos rochosos, cais, molhes, praias de areia e lamaçais.<ref name=":2" />

=== Migração ===
A maioria das populações de pelicano marrom são [[Migração de aves|residentes]] (não migratórias) e [[Dispersão biológica|dispersivas]] (espécies que se deslocam de seu local de nascimento para seu local de reprodução, ou seu local de reprodução para outro local de reprodução). Alguma migração é por vezes observada, especialmente nas áreas ao norte de sua distribuição, mas estes os movimentos costumam ser erráticos, dependendo das condições locais. Para o sul, eles são vagantes (encontrados fora de sua área normal) na [[Terra do Fogo]]. Eles foram registrados na costa leste do Brasil, em [[Alagoas]]. Raros vagantes foram encontrados longe da costa nos [[Região Andina da Colômbia|Andes colombianos]] . Eles foram gravados pela primeira vez em Julho de [[2009]] no Vale Interandino onde permaneceram por pelo menos 161 dias. Existem quatro registros no interior da [[Amazônia Legal]] ao longo do Rio Amazonas e seus afluentes.<ref name="hbw2">{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}</ref>

== Comportamento ==
O pelicano marrom é uma ave muito gregária; vive em bandos de ambos os sexos ao longo do ano.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ErdJAAAAYAAJ|título=The Audubon Bulletin|ultimo=Anonymous|data=1958|editora=Illinois Audubon Society.|páginas=208–209|língua=en}}</ref> Em vôo nivelado, os pelicanos marrons voam em grupos, com a cabeça apoiada nos ombros e o bico apoiado no pescoço dobrado.<ref>{{Citar livro|url=https://repositories.tdl.org/tamug-ir/handle/1969.3/25052|título=Minding the Coast: It's Everybody's Business : Proceedings of the Sixteenth International Conference of the Coastal Society, Addendum Volume, 12–15 July, 1998, the College of William & Mary, Williamsburg, Virginia|ultimo=Lynch|primeiro=Maurice P.|data=1998|editora=Coastal Society|páginas=21|língua=en}}</ref> Eles podem voar em formação em V, mas geralmente em linhas regulares ou em fila única, geralmente baixo sobre a superfície da água.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=gOYJAQAAMAAJ|título=Encyclopedia of North American Birds|ultimo=Hall|primeiro=Derek|data=2004|editora=Thunder Bay Press|páginas=21|língua=en|isbn=978-1-59223-190-4}}</ref> Para excluir a água da passagem nasal, eles têm regiões internas mais estreitas das narinas.<ref>{{Citar periódico |url=https://sora.unm.edu/sites/default/files/journals/condor/v041n01/p0013-p0017.pdf |titulo=Functional Aspects of the Pneumatic System of the California Brown Pelican |data=1939 |ultimo=Richardson |primeiro=F. |paginas=13–17 |doi=10.2307/1364267 |jstor=1364267 |volume=41 |periódico=The Condor}}</ref>

=== Alimentando ===
[[Ficheiro:Pelican-dive-3.jpg|miniaturadaimagem| Mergulhando]]
O pelicano-pardo é um [[Ictiófago|piscívoro]], alimentando-se principalmente de peixes.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=YCIWAQAAIAAJ|título=Final report, California seabird ecology study|ultimo=Region|primeiro=United States Minerals Management Service Pacific OCS|ultimo2=Sciences|primeiro2=University of California, Santa Cruz Institute of Marine|ultimo3=Observatory|primeiro3=Point Reyes Bird|ultimo4=Division|primeiro4=Science Applications International Corporation Applied Environmental Science|data=1987|editora=Institute of Marine Sciences, University of California|língua=en}}</ref> <i>Brevoortia patronus</i>< pode ser responsável por 90% de sua dieta,<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=RhE0AQAAMAAJ&pg=RA4-PA4|título=New Orleans to Venice Hurricane Protection and Barrier Features: Environmental Impact Statement|ultimo=Michot|primeiro=T. C.|ultimo2=Bettinger|primeiro2=K. M.|data=1975|páginas=4|língua=en}}</ref> e o [[Engraulidae|suprimento de anchova]] é particularmente importante para o sucesso da nidificação do pelicano-marrom.<ref>{{Citar periódico |url=http://calcofi.org/publications/calcofireports/v21/Vol_21_Anderson_etal.pdf |titulo=Brown Pelicans as Anchovy Stock Indicators and their Relationships to Commercial Fishing |data=1980 |ultimo=Anderson |primeiro=Daniel W. |ultimo2=Gress |primeiro2=Franklin |paginas=54–61 |ultimo3=Mais |primeiro3=Kenneth F. |ultimo4=Kelly |primeiro4=Paul R. |volume=21 |periódico=CalCOFI Reports}}</ref> Outros peixes predados com alguma regularidade inclui arenque, [[sargo-de-dentes]]h, [[Atheriniformes|silversides]], [[tainha]]s e [[sardinha]]s. Os pelicanos marrons que residem no sul da Califórnia dependem especialmente da sardinha do Pacífico como principal fonte de alimento, que pode compor até 26% de sua dieta, o que os torna um dos três principais predadores de sardinha na área.<ref name=":17">{{Citar periódico |url=https://www.int-res.com/abstracts/meps/v617-618/p307-321/ |titulo=A multi-model approach to understanding the role of Pacific sardine in the California Current food web |data=2019-05-16 |ultimo=Kaplan |primeiro=IC |ultimo2=Francis |primeiro2=TB |paginas=307–321 |lingua=en |doi=10.3354/meps12504 |issn=0171-8630 |ultimo3=Punt |primeiro3=AE |ultimo4=Koehn |primeiro4=LE |ultimo5=Curchitser |primeiro5=E |ultimo6=Hurtado-Ferro |primeiro6=F |ultimo7=Johnson |primeiro7=KF |ultimo8=Lluch-Cota |primeiro8=SE |ultimo9=Sydeman |primeiro9=WJ |volume=617-618 |doi-access=free |periódico=Marine Ecology Progress Series}}</ref> Presas que não são peixes incluem [[crustáceo]]s, especialmente camarões,<ref name=":13">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=FwEyAQAAMAAJ&pg=PA486|título=Vegetation Treatments Using Herbicides on BLM Lands in Oregon: Environmental Impact Statement|data=2010|páginas=486|língua=en}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ycA1AQAAMAAJ&pg=SA4-PA66|título=Casotte Landing LNG Project, Bayou Casotte Energy LLC: Environmental Impact Statement|data=2006|páginas=4–66|língua=en}}</ref> e ocasionalmente se alimentam de [[anfíbios]] e de ovos e filhotes de pássaros (garças, [[Airo|murres comuns]] e [[Canibalismo|sua próprias espécie]]).<ref>{{Citar periódico |titulo=Predation by a Brown Pelican at a Mixed Species Heronry |ultimo=Mora, M.A. |ano=1989 |paginas=742–743 |doi=10.2307/1368134 |jstor=1368134 |volume=91 |periódico=Condor}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.researchgate.net/publication/255995589 |titulo=Brown Pelicans: A new disturbance source to breeding Common Murres in Oregon? |ultimo=Horton, C.A. |ultimo2=R.M. Suryan |ano=2012 |paginas=84–88 |volume=38 |periódico=Oregon Birds}}</ref>

Como o pelicano pardo voa a uma altura máxima de 18 a 21 metros acima do oceano, ele pode detectar cardumes de peixes enquanto voa.<ref name=":13">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=FwEyAQAAMAAJ&pg=PA486|título=Vegetation Treatments Using Herbicides on BLM Lands in Oregon: Environmental Impact Statement|data=2010|páginas=486|língua=en}}</ref> Ao forragear, ele mergulha primeiro o bico como um [[guarda-rios]],<ref>{{Citar livro|título=Birds of South Dakota|ultimo=Dan A. Tallman|ultimo2=David L. Swanson|ultimo3=Jeffrey S. Palmer|data=2002|editora=Northern State University Press|isbn=978-0-929918-06-8|edição=Hardcover}}</ref> muitas vezes submergindo completamente abaixo da superfície momentaneamente enquanto abocanha a presa.<ref name=":14">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=1aIAAQAAQBAJ|título=The Behavior of Texas Birds|ultimo=Rylander|primeiro=Kent|data=2010|editora=University of Texas Press|páginas=28–29|língua=en|isbn=978-0-292-77472-8}}</ref> Ao subir à superfície, ele derrama a água de sua bolsa na garganta antes de engolir sua presa.<ref name=":14" /> Apenas o pelicano peruano compartilha este estilo ativo de forrageamento (embora essa espécie nunca mergulhe de uma altura tão grande<ref name="Jaramillo2009">{{Citar periódico |url=https://www.researchgate.net/publication/317097666 |titulo=Humboldt Current seabirding in Chile |ultimo=Jaramillo |primeiro=A. |ano=2009 |paginas=27–39 |volume=4 |periódico=Neotropical Birding}}</ref> ), enquanto outros pelicanos se alimentam de forma mais inativa pegando peixes encurralados enquanto nadam na superfície da água. É um alvo ocasional de [[cleptoparasitismo]] por outras aves comedoras de peixes, como [[gaivota]]s, [[Stercorariidae|skuas]] e [[Fregata|fragatas]].<ref>{{Citar web |url=http://nationalzoo.si.edu/Animals/Birds/Facts/FactSheets/fact-brownpelican.cfm |titulo=Brown pelican |acessodata=2017-10-22 |website=Smithsonian's National Zoological Park |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080303181033/http://nationalzoo.si.edu/Animals/Birds/Facts/FactSheets/fact-brownpelican.cfm |arquivodata=2008-03-03}}</ref> Eles são capazes de beber água salina devido à alta capacidade de suas glândulas de sal em excretar sal.<ref>{{Citar periódico |url=http://cescos.fau.edu/gawliklab/papers/Schmidt-NielsenKandRFange1958.pdf |titulo=The function of the salt gland in the Brown Pelican |data=1958 |acessodata=2017-10-23 |ultimo=Schmidt-Nelsen |primeiro=K. |ultimo2=Fange |primeiro2=R. |paginas=282–289 |doi=10.2307/4081974 |jstor=4081974 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20171023230659/http://cescos.fau.edu/gawliklab/papers/Schmidt-NielsenKandRFange1958.pdf |arquivodata=2017-10-23 |volume=75 |periódico=The Auk}}</ref>

=== Reprodução ===
O pelicano-pardo é um [[Monogamia|criador monogâmico]] durante a época de reprodução, mas não acasala para o resto da vida .<ref name=":16">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=-REZ4R8wBg4C&pg=PA99|título=Common Coastal Birds of Florida and the Caribbean|ultimo=Nellis|primeiro=David W.|data=2001|editora=Pineapple Press Inc|páginas=99|língua=en|isbn=978-1-56164-191-8}}</ref> A temporada de nidificação atinge o pico durante março e abril.<ref name=":5">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=Icw1AQAAMAAJ&pg=SA4-PA67|título=East Harrison County Connector, Harrison County: Environmental Impact Statement|data=2003|páginas=4–67|língua=en}}</ref> O macho escolhe um local de nidificação e realiza uma exibição de movimentos com a cabeça para atrair a fêmea.<ref name=":0">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=RsrV3uOZKN4C&pg=PA26|título=The Encyclopedia of Birds|ultimo=Anonymous|data=2005|editora=Parragon|páginas=26|língua=en|isbn=978-1-4054-9851-7}}</ref> No local de ninho proposto, grandes exposições de corte, tais como balanço de cabeça, curvaturas e [[Bipedismo|bipedalismo]] (de pé sobre as patas sem qualquer apoio) são realizados por ambos os sexos. Eles também podem ser acompanhados por chamadas graves de ''raaa.''

Uma vez que o par forma um vínculo, a comunicação aberta entre eles é mínima. É uma espécie colonial, com algumas [[Colónia (biologia)|colônias]] mantidas por muitos anos. Provavelmente devido a distúrbios, infestação por carrapatos ou alteração no suprimento de alimentos, as colônias mudam com frequência.<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}<cite class="citation web cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFTurner2017">Turner, Angela (2017). </cite></ref> Nidifica em áreas isoladas, geralmente em [[ilhas]], manchas de vegetação entre [[Duna de areia|dunas de areia]], matagais de arbustos e árvores e em [[manguezais]],<ref >{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=W7UxSPd2XMAC&pg=PA130|título=Wildlife of Virginia and Maryland and Washington|ultimo=Fergus|primeiro=Charles|data=2003|editora=Stackpole Books|páginas=130|língua=en|isbn=978-0-8117-2821-8}}<cite class="citation book cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFFergus2003">Fergus, Charles (2003). </cite></ref> e às vezes em penhascos, e menos frequentemente em arbustos ou pequenas árvores. Territórios de nidificação são agrupados, e territórios individuais podem estar a uma distância de apenas 1 metro um do outro.<ref >{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=-REZ4R8wBg4C&pg=PA99|título=Common Coastal Birds of Florida and the Caribbean|ultimo=Nellis|primeiro=David W.|data=2001|editora=Pineapple Press Inc|páginas=99|língua=en|isbn=978-1-56164-191-8}}<cite class="citation book cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFNellis2001">Nellis, David W. (2001). </cite></ref> Eles são geralmente construídos pela fêmea a partir de juncos, folhas, [[seixos]] e gravetos,<ref name=":7">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=kZqJAAAAQBAJ&pg=PA443|título=A Dictionary of Birds|ultimo=Campbell|primeiro=Bruce|ultimo2=Lack|primeiro2=Elizabeth|data=2013|editora=Bloomsbury Publishing|páginas=443|língua=en|isbn=978-1-4081-3839-7}}</ref> e consistem em impressões forradas de penas protegidas com uma borda de solo de 10 a 25 centímetros e detritos.<ref >{{Citar web |ultimo=Sweat |primeiro=L.H. |url=http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |titulo=''Pelecanus occidentalis'' |data=2010-09-28 |acessodata=2017-08-19 |website=www.sms.si.edu |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170328162423/http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |arquivodata=2017-03-28}}<cite class="citation web cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFSweat2010">Sweat, L.H. (2010-09-28). </cite></ref> Eles geralmente são encontrados 1 a 3 metros acima do solo.<ref name=":4" /> A renovação da semente pode ocorrer se os ovos forem perdidos do ninho no início da estação de reprodução.

Geralmente há de dois a três, ou às vezes até quatro, ovos ovais em uma ninhada, e apenas uma ninhada é criada por ano.<ref >{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=W7UxSPd2XMAC&pg=PA130|título=Wildlife of Virginia and Maryland and Washington|ultimo=Fergus|primeiro=Charles|data=2003|editora=Stackpole Books|páginas=130|língua=en|isbn=978-0-8117-2821-8}}<cite class="citation book cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFFergus2003">Fergus, Charles (2003). </cite></ref><ref name=":8">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=uQ80AQAAMAAJ&pg=SL1-PA1|título=Construction, Maintenance and Operation of Tactical Infrastructure, Rio Grande Valley Sector: Environmental Impact Statement|data=2007|páginas=A–1|língua=en}}</ref> O ovo é branco como [[giz]],<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=Icw1AQAAMAAJ&pg=SA4-PA67|título=East Harrison County Connector, Harrison County: Environmental Impact Statement|data=2003|páginas=4–67|língua=en}}<cite class="citation book cs1" data-ve-ignore="true">[https://books.google.com/books?id=Icw1AQAAMAAJ&pg=SA4-PA67 ''East Harrison County Connector, Harrison County: Environmental Impact Statement'']. 2003. pp.&nbsp;4–67.</cite></ref> e pode medir cerca de 7.6 centímetros de comprimento e 5.1 centímetros de largura.<ref name=":4" /> [[Período de incubação|A incubação]] leva de 28 a 30 dias, com ambos os sexos compartilhando funções, mantendo os ovos aquecidos segurando-os sobre ou sob os pés palmados. Os ovos levam de 28 a 30 dias para eclodir<ref name=":4" /> e cerca de 63 dias para emplumecer .<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}<cite class="citation web cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFTurner2017">Turner, Angela (2017). </cite></ref> Depois disso, os juvenis deixam o ninho e se reúnem em pequenos grupos conhecidos como vagens.<ref name=":4" /> Os pintinhos recém-nascidos são rosa e pesam cerca de 60 gramas .<ref >{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=-REZ4R8wBg4C&pg=PA99|título=Common Coastal Birds of Florida and the Caribbean|ultimo=Nellis|primeiro=David W.|data=2001|editora=Pineapple Press Inc|páginas=99|língua=en|isbn=978-1-56164-191-8}}<cite class="citation book cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFNellis2001">Nellis, David W. (2001). </cite></ref><ref >{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=kZqJAAAAQBAJ&pg=PA443|título=A Dictionary of Birds|ultimo=Campbell|primeiro=Bruce|ultimo2=Lack|primeiro2=Elizabeth|data=2013|editora=Bloomsbury Publishing|páginas=443|língua=en|isbn=978-1-4081-3839-7}}<cite class="citation book cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFCampbellLack2013">Campbell, Bruce; Lack, Elizabeth (2013). </cite></ref> Dentro de 4 a 14 dias, eles ficam cinza ou pretos.<ref name=":7" /> Depois disso, eles desenvolvem uma pelagem de branco, preto ou cinza para baixo.<ref name=":7" /> O sucesso das crias pode ser tão alto quanto 100% para o primeiro pintinho chocado, 60% para o segundo pintinho e apenas 6% para o terceiro pintinho.<ref name=":16" />

Os pais [[Regurgitação|regurgitam]] comida pré-digerida para os filhotes se alimentarem até que atinjam o estágio inicial.<ref name=":12">{{Citar jornal |url=https://www.aboutanimals.com/bird/brown-pelican/ |titulo=Brown Pelican {{!}} The Common Pelican of America |data=2017 |acessodata=2017-07-06 |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170706025749/https://www.aboutanimals.com/bird/brown-pelican/ |arquivodata=2017-07-06}}</ref> Após cerca de 35 dias, o jovem sai do ninho caminhando.<ref >{{Citar web |ultimo=Sweat |primeiro=L.H. |url=http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |titulo=''Pelecanus occidentalis'' |data=2010-09-28 |acessodata=2017-08-19 |website=www.sms.si.edu |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170328162423/http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |arquivodata=2017-03-28}}<cite class="citation web cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFSweat2010">Sweat, L.H. (2010-09-28). </cite></ref> Os filhotes começam a voar cerca de 71 a 88 dias após a eclosão.<ref >{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=uQ80AQAAMAAJ&pg=SL1-PA1|título=Construction, Maintenance and Operation of Tactical Infrastructure, Rio Grande Valley Sector: Environmental Impact Statement|data=2007|páginas=A–1|língua=en}}<cite class="citation book cs1" data-ve-ignore="true">[https://books.google.com/books?id=uQ80AQAAMAAJ&pg=SL1-PA1 ''Construction, Maintenance and Operation of Tactical Infrastructure, Rio Grande Valley Sector: Environmental Impact Statement'']. 2007. pp.&nbsp;</cite></ref> Os adultos permanecem com eles até algum tempo depois e continuam a alimentá-los.<ref >{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=W7UxSPd2XMAC&pg=PA130|título=Wildlife of Virginia and Maryland and Washington|ultimo=Fergus|primeiro=Charles|data=2003|editora=Stackpole Books|páginas=130|língua=en|isbn=978-0-8117-2821-8}}<cite class="citation book cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFFergus2003">Fergus, Charles (2003). </cite></ref> No período de 8 a 10 meses durante os quais são cuidados, os pelicanos filhotes são alimentados com comida regurgitada parcialmente digerida de cerca de 70 quilos de [[peixes]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=9PVEAAAAYAAJ|título=Oceans of Birds|ultimo=Soper|primeiro=Tony|data=1989|editora=David & Charles|páginas=32|língua=en|isbn=978-0-7153-9199-0}}</ref> Os jovens atingem a [[maturidade sexual]] (e plena plumagem adulta) entre os três e os cinco anos de idade.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=39cgHrqxLs8C&pg=PA92|título=Hand-Rearing Birds|ultimo=Gage|primeiro=Laurie J.|ultimo2=Duerr|primeiro2=Rebecca S.|data=2008|editora=John Wiley & Sons|páginas=92|língua=en|isbn=978-0-470-37630-0}}</ref> Foi registrado que um pelicano pardo viveu mais de 31 anos em cativeiro.<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}<cite class="citation web cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFTurner2017">Turner, Angela (2017). </cite></ref><gallery widths="200px" heights="160px">
Ficheiro:Pelecanus occidentalis -Smith Island, Chesapeake Bay, Maryland, USA -nest-8cr.jpg|Um pelicano marrom adulto com um filhote em um ninho em [[Smith Island, Maryland|Smith Island]], Chesapeake Bay, Maryland, EUA
Ficheiro:Juvenile pelecanus occidentalis in flight.jpg|Pelicano marrom juvenil em vôo, [[Bodega Head State Marine Reserve & Bodega Head State Marine Conservation Area|Bodega Head]], Califórnia
</gallery>

=== Predadores e parasitas ===
[[Ficheiro:Brown_Pelican_-_Huntington_Beach,_CA.jpg|miniaturadaimagem| Um Pelicano-pardo visita o cais de [[Huntington Beach]], California.]]
A predação é ocasional em colônias, e predadores de ovos e filhotes (geralmente pequenos filhotes são ameaçados, mas também ocasionalmente até o tamanho dos filhotes dependendo do tamanho do predador) podem incluir [[gaivota]]s, [[Ave de rapina|aves de rapina]] (especialmente [[Haliaeetus leucocephalus|águias]]), [[Aligátor americano|crocodilos]], abutres, [[Corvus ossifragus|peixes corvos]] e [[Corvidae|corvídeos]].<ref name=":15">{{Citar web |url=https://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |titulo=''Pelecanus occidentalis'' |acessodata=2017-09-29 |website=www.sms.si.edu |publicado=Indian River Lagoon Species Inventory |lingua=en}}</ref><ref name=":6">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=WjQ0AQAAMAAJ&pg=RA1-PA20|título=San Diego Harbor Deepening Project: Environmental Impact Statement|data=2003|volume=3|páginas=21|língua=en}}</ref><ref name=":18">{{Citar periódico |titulo=Studies of the Brown Pelican |data=1972 |ultimo=Schreiber |primeiro=Ralph W. |ultimo2=Risebrough |primeiro2=Robert W. |paginas=119–135 |jstor=4160189 |volume=84 |periódico=The Wilson Bulletin}}</ref><ref>{{Citar periódico |titulo=The human influence on seabird nesting success: Conservation implications |data=1980-06-01 |ultimo=Anderson |primeiro=Daniel W. |ultimo2=Keith |primeiro2=James O. |paginas=65–80 |doi=10.1016/0006-3207(80)90067-1 |volume=18 |periódico=Biological Conservation}}</ref><ref>{{Citar periódico |titulo=Brown pelican siblicide and the prey-size hypothesis |data=1993-02-01 |ultimo=Pinson |primeiro=D. |ultimo2=Drummond |primeiro2=H. |paginas=111–118 |lingua=en |doi=10.1007/BF00164043 |volume=32 |periódico=Behavioral Ecology and Sociobiology}}</ref> A predação é provavelmente reduzida se a colônia estiver em uma ilha. A predação em pelicanos pardos adultos é raramente relatada, mas casos em que eles foram vítimas de [[Haliaeetus leucocephalus|águias americanas]] foram relatados. Além disso, [[Leão-marinho-da-patagônia|leões marinhos da patagônia]] e grandes [[Tubarão|tubarões]] foram observados como predadores de pelicanos pardos adultos, capturando-os por baixo, enquanto os pássaros estavam pousados nas águas do oceano.<ref>{{Citar periódico |url=https://birdsna.org/Species-Account/bna/species/brnpel |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis''), The Birds of North America (P. G. Rodewald, Ed.) |data=2014 |acessodata=2017-09-26 |ultimo=Shields |primeiro=Mark |lingua=en |doi=10.2173/bna.609 |periódico=The Birds of North America Online}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://www.biodiversitylibrary.org/page/7766371#page/523/mode/1up|título=Habits and economic relations of the guano birds of Peru|ultimo=Coker|primeiro=Robert Ervin|data=1919|editora=Washington, D.C. : United States National Museum|volume=v. 56 1920|páginas=449–511|língua=en}}</ref> A [[Formiga-de-fogo|formiga de fogo vermelha]]<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=_RRDDQAAQBAJ&pg=PA475|título=The Texas Landscape Project: Nature and People|ultimo=Todd|primeiro=David A.|ultimo2=Ogren|primeiro2=Jonathan|ultimo3=Crosby|primeiro3=Clare|data=2016|editora=Texas A&M University Press|páginas=475|língua=en|isbn=978-1-62349-372-1}}</ref> é conhecida por atacar filhotes.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=-REZ4R8wBg4C&pg=PA118|título=Common Coastal Birds of Florida and the Caribbean|ultimo=Nellis|primeiro=David W.|data=2001|editora=Pineapple Press Inc|páginas=118|língua=en|isbn=978-1-56164-191-8}}</ref> Como todos os pelicanos, os pelicanos marrons são altamente sensíveis às perturbações dos humanos (incluindo [[turistas]] ou [[pescadores]]) em seus ninhos e podem até abandoná-los.<ref name="National">[https://web.archive.org/web/20080303181033/http://nationalzoo.si.edu/Animals/Birds/Facts/FactSheets/fact-brownpelican.cfm Brown Pelican]. </ref> Devido ao seu tamanho, os adultos não aninhados raramente são predados.<ref >{{Citar web |ultimo=Sweat |primeiro=L.H. |url=http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |titulo=''Pelecanus occidentalis'' |data=2010-09-28 |acessodata=2017-08-19 |website=www.sms.si.edu |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170328162423/http://www.sms.si.edu/irlspec/Peleca_occide.htm |arquivodata=2017-03-28}}<cite class="citation web cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFSweat2010">Sweat, L.H. (2010-09-28). </cite></ref> Pelicanos marrons têm vários [[vermes]] parasitas, como ''Petagiger'', ''Echinochasmus'', ''Phagicola longus'', ''Mesostephanus appendiculatoides'', ''Contracaecum multipapillatum'' e ''Contracaecum bioccai'', contraídos de sua dieta de presas de [[Mugil cephalus|salmonetes]], [[Mugil curema|salmonetes brancos]] e outras espécies de peixes.<ref name=":15" />

== Relacionamento com humanos ==
O pelicano-pardo é comum em regiões costeiras aglomeradas e é tolerado em vários graus por [[pescadores]] e velejadores. No início do século XX, a [[caça]] foi uma das principais causas de sua morte, e as pessoas ainda caçam adultos por suas penas e coletam ovos nas costas do [[Caribe]], na [[América Latina]] e, ocasionalmente, nos Estados Unidos, embora seja protegido pelo Tratado de Aves Migratórias de 1918.<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}<cite class="citation web cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFTurner2017">Turner, Angela (2017). </cite></ref><ref >{{Citar relatório |url=https://www.fws.gov/home/feature/2009/pdf/brown_pelicanfactsheet09.pdf |titulo=Brown Pelican ''Pelecanus occidentalis'' |data=2009 |acessodata=10 de julho de 2015 |publicado=[[U.S. Fish and Wildlife Service]]}}<cite class="citation report cs1" data-ve-ignore="true">[https://www.fws.gov/home/feature/2009/pdf/brown_pelicanfactsheet09.pdf Brown Pelican ''Pelecanus occidentalis''] <span class="cs1-format">(PDF)</span> (Report). </cite></ref>

=== Representações na cultura ===
[[Ficheiro:Flag_of_Louisiana.svg|miniaturadaimagem|200x200px| [[Bandeira da Luisiana|Bandeira da Louisiana com]] destaque para o pelicano pardo]]
O pelicano pardo é a ave nacional de [[São Martinho (França)|São Martinho]], [[Barbados]], [[São Cristóvão e Nevis]] e das [[Ilhas Turcas e Caicos]] .<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=jfrWCQAAQBAJ|título=The Complete Guide to National Symbols and Emblems [2 Volumes]|ultimo=Minahan|primeiro=James|data=2009|editora=American Bibliographical Center-Clio Press|páginas=669, 741, 751, 761|língua=en|isbn=978-0-313-34497-8}}</ref> Em 1902, passou a fazer parte do [[Selo da Luisiana|selo oficial da Louisiana]] e, em 1912, um pelicano e seus filhotes passaram a fazer parte da [[Bandeira da Luisiana|Bandeira da Louisiana]] também.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=uy8lAQAAMAAJ|título=Louisiana Conservationist|data=1969|editora=Louisiana Wildlife and Fisheries Department|páginas=92|língua=en}}</ref> Um dos apelidos do estado da Louisiana é "The Pelican State",<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ZW7qAQAAQBAJ&pg=PA195|título=State Profiles 2013: The Population and Economy of Each U.S. State|ultimo=Ryan|primeiro=Mary Meghan|data=2013|editora=Bernan Press|páginas=195|língua=en|isbn=978-1-59888-641-2}}</ref> e o pelicano pardo é a ave oficial do estado da Louisiana.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=bOQCybjwif4C&pg=PA4|título=Encyclopedia of Louisiana|ultimo=Capace|primeiro=Nancy|data=1999|editora=Somerset Publishers, Inc.|páginas=4|língua=en|isbn=978-0-403-09816-3}}</ref> É um dos mascotes da [[Universidade Tulane]], presente em seu selo,<ref>{{Citar jornal |url=https://www.aboutanimals.com/bird/brown-pelican/ |titulo=Brown Pelican {{!}} The Common Pelican of America |data=2017 |acessodata=2017-07-06 |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170706025749/https://www.aboutanimals.com/bird/brown-pelican/ |arquivodata=2017-07-06}}<cite class="citation news cs1" data-ve-ignore="true">[https://web.archive.org/web/20170706025749/https://www.aboutanimals.com/bird/brown-pelican/ "Brown Pelican | The Common Pelican of America"]. 2017. </cite></ref> e também está presente no brasão da [[Universidade das Índias Ocidentais]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=v529c8e1TOoC&pg=PR2|título=The University of the West Indies: A Quinquagenary Calendar, 1948–1998|ultimo=Hall|primeiro=Douglas|data=1998|editora=University of the West Indies Press|páginas=1|língua=en|isbn=978-976-640-073-6}}</ref> Os [[New Orleans Pelicans]] da [[National Basketball Association]] (NBA) são nomeados em homenagem ao pelicano pardo.<ref>{{Citar jornal |url=http://www.nba.com/2013/news/01/24/hornets-pelicans.ap/ |titulo=Hornets announce name change to Pelicans |data=24 de janeiro de 2013 |acessodata=28 de fevereiro de 2017 |publicado=National Basketball Association |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170801173042/http://www.nba.com/2013/news/01/24/hornets-pelicans.ap/ |arquivodata=2017-08-01}}</ref>

No filme de 1993 ''[[The Pelican Brief]]'', baseado no romance de mesmo nome de [[John Grisham]], um documento legal especula que os assassinos de dois juízes da Suprema Corte foram motivados pelo desejo de perfurar em busca de petróleo em um pântano da Louisiana que era habitat do pelicano pardo. No mesmo ano, ''[[Jurassic Park]]'' mostrou um grupo de pelicanos pardos no final do filme. Em 1998, o maestro americano [[David Woodard]] executou um réquiem para um pelicano pardo da Califórnia no limite marítimo da berma de uma praia onde o animal havia caído.<ref>Manzer, T., [http://juniperhills.net/Pelican's%20goodbye%20is%20a%20sad%20song.jpg "Pelican's Goodbye is a Sad Song"], ''[[Long Beach Press-Telegram]]'', October 2, 1998.</ref> [[The Walt Disney Company|No filme de]] 2003 da [[Pixar]] ''[[Finding Nemo|Procurando Nemo]]'', um pelicano pardo (dublado por [[Geoffrey Rush]] com sotaque [[australiano]]) foi ilustrado como um personagem amigável e falante chamado Nigel.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=gNEdYxQM_hkC|título=TV Guide film & video companion|ultimo=Anonymous|data=2004|editora=Barnes & Noble Books|páginas=316|língua=en|isbn=978-0-7607-6104-5}}</ref> {{Nre|The film is set in Australia,<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=3z1i3VcYyGQC&pg=PA65|título=Film-induced Tourism|último =Beeton|primeiro =Sue|data=2005|publicado=Channel View Publications|isbn=978-1-84541-014-8|páginas=65|língua=en}}</ref> although the [[Australian pelican]] is the only pelican known to occur in that country.<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=e0Jq2DwwDaAC|título=Wildlife of Australia|último1 =Campbell|primeiro1 =Iain|último2 =Woods|primeiro2 =Sam|data=2013|publicado=Princeton University Press|isbn=978-1-4008-4682-5|páginas=80|língua=en}}</ref>}}

=== Estado e conservação ===
[[Ficheiro:Aerial_of_Pelican_Island_National_Willdife_Refuge.jpg|esquerda|miniaturadaimagem| Vista aérea do Pelican Island National Wildlife Refuge]]
Desde 1988, o pelicano marrom foi classificado como [[Espécie pouco preocupante|pouco preocupante]] na [[Lista Vermelha da IUCN]] de espécies ameaçadas de extinção com base em sua grande extensão mais de 20.000 km <sup>2</sup> —e uma tendência crescente da população. O tamanho da população também está bem além do limite para [[Espécie vulnerável|espécies vulneráveis]]. A populaçfo da [[Subespécie|subespécie-tipo]] é estimada em pelo menos 290.000 nas Índias Ocidentais,<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}<cite class="citation web cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFTurner2017">Turner, Angela (2017). </cite></ref> e 650.000 globalmente.<ref>{{Citar jornal |ultimo=Cappiello |primeiro=Dina |url=http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?f=/c/a/2009/11/12/BAP71AIOJD.DTL |titulo=Brown pelicans off endangered species list |data=12 de novembro de 2009 |acessodata=2017-08-15 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170630224843/http://www.sfgate.com/green/article/Brown-pelicans-off-endangered-species-list-3211230.php |arquivodata=2017-06-30 |agência=Associated Press}}</ref> Em 1903, [[Theodore Roosevelt]] deixou de lado a Pelican Island, agora conhecida como Pelican Island National Wildlife Refuge, para proteger exclusivamente o pelicano pardos dos caçadores.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=J1DOBQAAQBAJ&pg=PA4|título=The Endangered Species Act: History, Implementation, Successes, and Controversies|ultimo=Doub|primeiro=J. Peyton|data=2016|editora=Chemical Rubber Company Press|páginas=4|língua=en|isbn=978-1-4665-0739-5}}</ref>

Começando na década de 1940 com a invenção e o uso extensivo de pesticidas como o [[DDT]], a população do pelicano pardo diminuiu drasticamente devido à falta de sucesso reprodutivo. Na década de 1960, quase desapareceu na costa do Golfo e, no [[sul da Califórnia]], sofreu falha reprodutiva quase total, devido ao uso de DDT nos Estados Unidos.<ref >{{Citar relatório |url=https://www.fws.gov/home/feature/2009/pdf/brown_pelicanfactsheet09.pdf |titulo=Brown Pelican ''Pelecanus occidentalis'' |data=2009 |acessodata=10 de julho de 2015 |publicado=[[U.S. Fish and Wildlife Service]]}}<cite class="citation report cs1" data-ve-ignore="true">[https://www.fws.gov/home/feature/2009/pdf/brown_pelicanfactsheet09.pdf Brown Pelican ''Pelecanus occidentalis''] <span class="cs1-format">(PDF)</span> (Report). </cite></ref> O pelicano-marrom foi listado sob a [[Endangered Species Act|Lei de Espécies Ameaçadas dos Estados Unidos]] de 1970 a 2009.<ref name=":9">{{Citar periódico |url=http://wdfw.wa.gov/publications/01693/draft_wdfw01693.pdf |titulo=Draft periodic status review for the Brown Pelican |data=2014 |acessodata=2017-07-05 |ultimo=Stinson |primeiro=D. W. |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170209114803/http://wdfw.wa.gov/publications/01693/draft_wdfw01693.pdf |arquivodata=2017-02-09 |periódico=Washington Department of Fish and Wildlife, Olympia, Washington}}</ref> Um grupo de pesquisa da Universidade de Tampa, liderado por Ralph Schreiber, conduziu pesquisas na [[Baía de Tampa]] e descobriu que o DDT fazia com que a [[casca do ovo]] do pelicano ficasse muito fina para suportar o embrião até a maturidade.<ref >{{Citar periódico |titulo=Studies of the Brown Pelican |data=1972 |ultimo=Schreiber |primeiro=Ralph W. |ultimo2=Risebrough |primeiro2=Robert W. |paginas=119–135 |jstor=4160189 |volume=84 |periódico=The Wilson Bulletin}}<cite class="citation journal cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFSchreiberRisebrough1972">Schreiber, Ralph W.; Risebrough, Robert W. (1972). </cite></ref> Em 1972, a [[Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos]] (USEPA) proibiu o uso de DDT nos Estados Unidos e limitou o uso de outros pesticidas. Houve um declínio nos níveis de contaminantes químicos em ovos de pelicano marrom desde então, e um aumento correspondente em seu sucesso de nidificação.<ref name=":1" /> Foi extinto em 1963 na Louisiana.<ref >{{Citar web |ultimo=Turner |primeiro=Angela |url=http://www.hbw.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis |titulo=Brown Pelican (''Pelecanus occidentalis'') |acessodata=18 de agosto de 2017 |website=Handbook of the Birds of the World Alive |publicado=Lynx Edicions |ano=2017 |editor-sobrenome=Elliott |local=Barcelona |editor-sobrenome2=Christie |editor-sobrenome3=Jutglar |editor-sobrenome4=de Juana |editor-sobrenome5=Kirwan |acessourl=subscription}}<cite class="citation web cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFTurner2017">Turner, Angela (2017). </cite></ref> Entre 1968 e 1980, o programa de reintrodução do Departamento de Vida Selvagem e Pesca da Louisiana restabeleceu o pelicano-pardo, e seus números populacionais na Califórnia e no [[Texas]] foram restaurados devido à reprodução aprimorada e à recolonização natural da espécie. Em 1985, sua população no leste dos Estados Unidos, incluindo Flórida, Geórgia, Carolina do Sul, Alabama e ao norte ao longo da costa do Atlântico, havia se recuperado e a espécie foi removida da Lista de Espécies Ameaçadas.<ref name=":1" /> Sua população cresceu cerca de 68% por década ao longo de um período de 40 anos na América do Norte, e essa tendência parece continuar.<ref name="hbw2" /> Ele ainda está listado como ameaçado de extinção na região da costa do Pacífico de sua distribuição e no [[Região Sul (Estados Unidos)|sul]] e [[Estados Unidos Centrais|centro dos]] Estados Unidos. Embora as populações da Costa do Golfo dos Estados Unidos em Louisiana e Texas ainda estejam listadas como ameaçadas de extinção, foram estimados recentemente em 2009 cerca de 12.000 casais reprodutores. Desde então, o [[derramamento de óleo da Deepwater Horizon]] afetou negativamente as populações, e os números atuais da população não estão disponíveis.<ref name=":1" />

==== Espécie indicadora ====
A abundância do pelicano pardo tem se recuperado de forma constante da redução drástica da população na década de 1940, no entanto, o controle de baixo para cima ameaça as [[Sul da Califórnia|populações do sul da Califórnia]] conforme as fontes de alimento diminuem. É comum que as populações de peixes forrageiros experimentem flutuações regulares; no entanto, houve uma diminuição consistente na população de [[sardinha]]s do Pacífico começando em 2014.<ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/913226525|título=Assessment of the Pacific sardine resource in 2015 for U.S.A. management in 2015-16|ultimo=Hill, Kevin T., creator.|oclc=913226525}}</ref> Em 2019, essas quedas atingiram níveis que eram meros 10% das maiores abundâncias relatadas.<ref >{{Citar periódico |url=https://www.int-res.com/abstracts/meps/v617-618/p307-321/ |titulo=A multi-model approach to understanding the role of Pacific sardine in the California Current food web |data=2019-05-16 |ultimo=Kaplan |primeiro=IC |ultimo2=Francis |primeiro2=TB |paginas=307–321 |lingua=en |doi=10.3354/meps12504 |issn=0171-8630 |ultimo3=Punt |primeiro3=AE |ultimo4=Koehn |primeiro4=LE |ultimo5=Curchitser |primeiro5=E |ultimo6=Hurtado-Ferro |primeiro6=F |ultimo7=Johnson |primeiro7=KF |ultimo8=Lluch-Cota |primeiro8=SE |ultimo9=Sydeman |primeiro9=WJ |volume=617-618 |doi-access=free |periódico=Marine Ecology Progress Series}}<cite class="citation journal cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFKaplanFrancisPuntKoehn2019">Kaplan, IC; Francis, TB; Punt, AE; Koehn, LE; Curchitser, E; Hurtado-Ferro, F; Johnson, KF; Lluch-Cota, SE; Sydeman, WJ; Essington, TE; Taylor, N (2019-05-16). </cite></ref> As flutuações nas populações de sardinha têm sido amplamente atribuídas ao controle de baixo para cima, incluindo principalmente a variabilidade climática e a temperatura do oceano.<ref name=":19">{{Citar periódico |url=https://www.annualreviews.org/doi/10.1146/annurev-marine-122414-033819 |titulo=Climate, Anchovy, and Sardine |data=2017-01-03 |ultimo=Checkley |primeiro=David M. |ultimo2=Asch |primeiro2=Rebecca G. |paginas=469–493 |doi=10.1146/annurev-marine-122414-033819 |issn=1941-1405 |pmid=28045355 |ultimo3=Rykaczewski |primeiro3=Ryan R. |volume=9 |doi-access=free |periódico=Annual Review of Marine Science}}</ref> A diminuição significativa da população de sardinhas do Pacífico pode estar ligada aos níveis de [[nitrogênio]] em seu habitat, um fator limitante na produção de [[plâncton]].<ref name=":19" /> As sardinhas do Pacífico no atual sistema da Califórnia dependem da ressurgência impulsionada pelo vento para empurrar águas mais frias e ricas em nitrogênio para a superfície, mantendo um ambiente sustentável e abundante em nutrientes.<ref name=":19" /> Perturbações ambientais contínuas, como [[El Niño]], aumento da temperatura do oceano e aumento da pesca comercial, têm efeitos drásticos na ciclagem de nutrientes dentro do sistema atual da Califórnia, levando a impactos duradouros na produtividade da sardinha do Pacífico e no sucesso reprodutivo.<ref name=":20">{{Citar periódico |titulo=Seabird diets provide early warning of sardine fishery declines in the Gulf of California |data=dezembro de 2013 |ultimo=Velarde |primeiro=Enriqueta |ultimo2=Ezcurra |primeiro2=Exequiel |paginas=1332 |lingua=en |doi=10.1038/srep01332 |issn=2045-2322 |pmc=3580326 |pmid=23434761 |ultimo3=Anderson |primeiro3=Daniel W. |volume=3 |periódico=Scientific Reports}}</ref><ref name=":19" />

Prevê-se que o pelicano pardo tenha alta vulnerabilidade ao declínio das populações de sardinha.<ref >{{Citar periódico |url=https://www.int-res.com/abstracts/meps/v617-618/p307-321/ |titulo=A multi-model approach to understanding the role of Pacific sardine in the California Current food web |data=2019-05-16 |ultimo=Kaplan |primeiro=IC |ultimo2=Francis |primeiro2=TB |paginas=307–321 |lingua=en |doi=10.3354/meps12504 |issn=0171-8630 |ultimo3=Punt |primeiro3=AE |ultimo4=Koehn |primeiro4=LE |ultimo5=Curchitser |primeiro5=E |ultimo6=Hurtado-Ferro |primeiro6=F |ultimo7=Johnson |primeiro7=KF |ultimo8=Lluch-Cota |primeiro8=SE |ultimo9=Sydeman |primeiro9=WJ |volume=617-618 |doi-access=free |periódico=Marine Ecology Progress Series}}<cite class="citation journal cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFKaplanFrancisPuntKoehn2019">Kaplan, IC; Francis, TB; Punt, AE; Koehn, LE; Curchitser, E; Hurtado-Ferro, F; Johnson, KF; Lluch-Cota, SE; Sydeman, WJ; Essington, TE; Taylor, N (2019-05-16). </cite></ref> Nos níveis mais baixos de abundância de sardinha, prevê-se que a população de pelicano pardo diminua em até 50%.<ref name=":17" /> Mesmo com um declínio mais moderado na abundância de sardinha (abundância relativa de 50%), prevê-se que os pelicanos pardos diminuam até 27%.<ref name=":17" /> Um declínio recente no sucesso reprodutivo do pelicano-pardo coincide com o declínio populacional da sardinha do [[Pacífico]].<ref name=":17" /> Entre 2014 e 2016, os pelicanos marrons tiveram uma falha reprodutiva contínua.<ref name=":21">{{Citar periódico |url=http://www.cienciasmarinas.com.mx/index.php/cmarinas/article/view/2710 |titulo=Brown Pelicans, Pelecanus occidentalis californicus (Aves: Pelecanidae): Five decades with ENSO, dynamic nesting, and contemporary breeding status in the Gulf of California |data=2017-03-31 |ultimo=Anderson |primeiro=Daniel W. |ultimo2=Godínez-Reyes |primeiro2=Carlos R. |paginas=1–34 |lingua=en |doi=10.7773/cm.v43i1.2710 |issn=2395-9053 |ultimo3=Velarde |primeiro3=Enriqueta |ultimo4=Avalos-Tellez |primeiro4=Rosalía |ultimo5=Ramírez-Delgado |primeiro5=David |ultimo6=Moreno-Prado |primeiro6=Hugo |ultimo7=Bowen |primeiro7=Thomas |ultimo8=Gress |primeiro8=Franklin |ultimo9=Trejo-Ventura |primeiro9=Jesus |volume=43 |doi-access=free |periódico=Ciencias Marinas}}</ref> Essas falhas de reprodução foram caracterizadas por um número reduzido de pelicanos chegando às colônias de nidificação, abandono em grande escala e migração precoce devido à incapacidade de alimentar os filhotes e reprodução abaixo do ideal por aqueles que tentam procriar.<ref name=":21" /> O sucesso da reprodução é muito reduzido por anomalias oceânicas, especificamente anomalias de fase quente que aumentam a intensidade das ressurgências.<ref >{{Citar periódico |titulo=Seabird diets provide early warning of sardine fishery declines in the Gulf of California |data=dezembro de 2013 |ultimo=Velarde |primeiro=Enriqueta |ultimo2=Ezcurra |primeiro2=Exequiel |paginas=1332 |lingua=en |doi=10.1038/srep01332 |issn=2045-2322 |pmc=3580326 |pmid=23434761 |ultimo3=Anderson |primeiro3=Daniel W. |volume=3 |periódico=Scientific Reports}}<cite class="citation journal cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFVelardeEzcurraAnderson2013">Velarde, Enriqueta; Ezcurra, Exequiel; Anderson, Daniel W. (December 2013). </cite></ref> O aumento da ressurgência atrapalha a produtividade marinha e a disponibilidade de peixes forrageiros.<ref name=":20" /> Essas tendências têm implicações importantes para a saúde e a conservação dos pelicanos pardos, bem como de outras [[aves marinhas]].<ref name=":21" />

As aves marinhas têm se tornado cada vez mais importantes como [[Bioindicador|espécies indicadoras]]. Eles são freqüentemente usados para rastrear indiretamente mudanças nos estoques de peixes, saúde do ecossistema e [[Aquecimento global|mudanças climáticas]] .<ref>{{Citar periódico |url=http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0165783608003093 |titulo=A review of the use of seabirds as indicators in fisheries and ecosystem management |data=2009-01-01 |ultimo=Einoder |primeiro=L. D. |paginas=6–13 |lingua=en |doi=10.1016/j.fishres.2008.09.024 |issn=0165-7836 |volume=95 |periódico=Fisheries Research}}</ref> As mudanças ambientais tendem a ter impactos de ação rápida nas populações de aves marinhas devido à simplicidade de sua [[cascata trófica]], permitindo que tendências complexas e de longo prazo na saúde e nos recursos do ecossistema sejam facilmente percebidas e rastreadas.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.int-res.com/abstracts/cr/v39/n2/p115-129/ |titulo=Pros and cons of using seabirds as ecological indicators |data=2009-07-14 |ultimo=Durant |primeiro=Jm |ultimo2=Hjermann |primeiro2=Dø |paginas=115–129 |lingua=en |doi=10.3354/cr00798 |issn=0936-577X |ultimo3=Frederiksen |primeiro3=M |ultimo4=Charrassin |primeiro4=Jb |ultimo5=Le Maho |primeiro5=Y |ultimo6=Sabarros |primeiro6=Ps |ultimo7=Crawford |primeiro7=Rjm |ultimo8=Stenseth |primeiro8=Nc |volume=39 |doi-access=free |periódico=Climate Research}}</ref> Pelicanos pardos provaram ser um indicador útil na determinação dos efeitos da indústria pesqueira bem estabelecida no sul da Califórnia. A pesca da sardinha no [[Golfo da Califórnia]] tem mostrado sinais de [[sobrepesca]] desde o início dos anos 1990.<ref name=":22">{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1890/02-5320 |titulo=SEABIRD ECOLOGY, EL NIÑO ANOMALIES, AND PREDICTION OF SARDINE FISHERIES IN THE GULF OF CALIFORNIA |data=abril de 2004 |ultimo=Velarde |primeiro=Enriqueta |ultimo2=Ezcurra |primeiro2=Exequiel |paginas=607–615 |doi=10.1890/02-5320 |issn=1051-0761 |ultimo3=Cisneros-Mata |primeiro3=Miguel A. |ultimo4=LavÍn |primeiro4=Miguel F. |volume=14 |periódico=Ecological Applications}}</ref> A população e abundância da sardinha, no entanto, são difíceis de monitorar.<ref name=":22" /> Uma vez que a falta de disponibilidade de alimentos tem implicações negativas para o sucesso reprodutivo das aves marinhas, a dieta das aves marinhas e o sucesso reprodutivo têm sido usados para medir indiretamente o status da população dos peixes de que se alimentam.<ref name=":22" /> Este modelo mostrou funcionar usando pelicanos pardos como uma espécie indicadora. À medida que a proporção de sardinhas na dieta dos pelicanos pardos diminui, o sucesso da [[pesca]] diminui em menor grau.<ref >{{Citar periódico |titulo=Seabird diets provide early warning of sardine fishery declines in the Gulf of California |data=dezembro de 2013 |ultimo=Velarde |primeiro=Enriqueta |ultimo2=Ezcurra |primeiro2=Exequiel |paginas=1332 |lingua=en |doi=10.1038/srep01332 |issn=2045-2322 |pmc=3580326 |pmid=23434761 |ultimo3=Anderson |primeiro3=Daniel W. |volume=3 |periódico=Scientific Reports}}<cite class="citation journal cs1" data-ve-ignore="true" id="CITEREFVelardeEzcurraAnderson2013">Velarde, Enriqueta; Ezcurra, Exequiel; Anderson, Daniel W. (December 2013). </cite></ref> Quando finalmente a abundância de sardinha diminui o suficiente para que os pelicanos pardos se afastassem e começassem a se alimentar de outros peixes forrageiros, a pesca comercial ainda estaria pescando em números significativos.<ref name=":20" /> Isso indica que, mesmo quando as pescarias não estão vendo sinais de diminuição da abundância de sardinha, os pelicanos pardos podem já ter sido afetados a ponto de localizar outras fontes de alimento.<ref name=":20" /> Essa disponibilidade de sardinhas pode diminuir ainda mais durante as anomalias do [[El Niño]], quando os [[Termoclina|termoclinos]] impedem que os pelicanos pardos alcancem suas presas.<ref name=":20" /> A dieta do pelicano marrom indicará principalmente declínios na abundância de sardinha para pescarias durante a mesma estação, já que os pelicanos marrons se alimentam principalmente dos mesmos peixes adultos que são pescados comercialmente.<ref name=":20" /> Embora os pelicanos pardos sirvam como uma espécie indicadora importante para a pesca, o declínio da abundância de sardinha devido às mudanças climáticas e à sobrepesca tem enormes implicações na saúde geral do ecossistema, dentro ou fora da [[cascata trófica]] individual.


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== Bibliografia ==
* the bird used to be endangered, but now it is not


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Revisão das 16h42min de 27 de julho de 2021

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPelicano-pardo

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes
Família: Pelecanidae
Género: Pelecanus
Espécie: P. occidentalis
Nome binomial
Pelecanus occidentalis
Linnaeus, 1766
Distribuição geográfica

O pelicano-pardo (Pelecanus occidentalis) é uma ave da ordem dos Pelecaniformes (família Pelecanidae), também conhecido como pelicano-pequeno. O nome alternativo deve-se ao facto de, apesar da envergadura das asas chegar a dois metros, ser a espécie menor na família dos pelicanos. A espécie vive no continente americano e é comum na América do Sul.

O pelicano-pardo é a ave oficial do estado norte-americano da Louisiana e a ave nacional de São Cristóvão e Nevis.

Após o uso indiscriminado do pesticida DDT durante a década de 1970, o pelicano-pardo quase foi dizimado, assim como a águia-careca e o falcão-peregrino. Contudo, no ano de 2009, ele foi retirado da lista de espécies em perigo de extinção.[1]

Taxonomia

O pelicano marrom foi descrito pelo zoólogo sueco Carl Linnaeus na 12ª edição de 1766 de seu Systema Naturae, onde recebeu o nome binomial de Pelecanus occidentalis.[2] Pertence ao clado do Novo Mundo do gênero Pelecanus .[3]

Cinco subespécies do pelicano marrom são reconhecidas: [4][5]

Imagem Subespécies Distribuição
P. o. californicus (Ridgway, 1884) Esta subespécie se reproduz na costa do Pacífico da Califórnia e Baixa California, e ao sul de Jalisco. Sua área de não reprodução se estende ao norte ao longo da costa do Pacífico até a Colúmbia Britânica e ao sul à Guatemala. Raramente é encontrado em El Salvador.
P. o. carolinensis ( Gmelin, 1789) Esta subespécie se reproduz no leste dos Estados Unidos de Maryland ao sul ao longo das costas do Atlântico, Golfo e Caribe e ao sul de Honduras e suas costas do Pacífico, Costa Rica e Panamá. Sua área não reprodutiva vai do sul de Nova York à Venezuela.
P. o. occidentalis ( Linnaeus, 1766) Esta subespécie se reproduz nas Grandes e Pequenas Antilhas, nas Bahamas e ao longo da costa caribenha das Índias Ocidentais, Colômbia e Venezuela, até Trinidad e Tobago .
P. o. Murphyi ( Wetmore, 1945) Esta subespécie é encontrada do oeste da Colômbia ao Equador, e é um visitante não reprodutor do norte do Peru.
P. o. urinador ( Wetmore, 1945) Esta subespécie é encontrada nas Ilhas Galápagos .

O pelicano marrom faz parte de um clado que inclui o pelicano peruano (P. thagus) e o pelicano branco americano (P. erythrorhynchos).[6] O pelicano peruano era anteriormente tratado como uma subespécie do pelicano marrom, mas agora é considerado uma espécie separada com base em seu tamanho muito maior (cerca do dobro do peso do pelicano marrom), diferenças na cor do bico e plumagem e falta de hibridização entre aves das duas classes, apesar de uma grande sobreposição de distribuiçfo.[3] Em contraste, a hibridização entre pelicanos marrons e brancos é possível.[7]

Em 1932, James L. Peters separou o pelicano branco americano e o pelicano marrom (incluindo o pelicano peruano) em subgêneros monoespecíficos. Essa separação também foi apoiada por Jean Dorst e Raoul J. Mougin em 1979. O pelicano-de-bico-vermelho e o pelicano-cinzento foram considerados espécies irmãs por Andrew Elliott em 1992 e Joseph B. Nelson em 2005, e a divergência entre o pelicano marrom e o peruano foi considerada a maior na família dos pelicanos.

Em 1993, Paul Johnsgard formulou a hipótese de que os pelicanos eram derivados de um ancestral do sul da Ásia ou da África e se espalharam pelo norte da Ásia e pela Austrália antes de finalmente chegarem à América do Norte. Essa hipótese implicaria que, a menos que o pelicano marrom e o pelicano branco americano resultassem de múltiplas invasões da América do Norte, eles seriam taxa irmãos. No entanto, as árvores derivadas de dados genéticos discordam. Em 1990, Charles Sibley e John E. Ahlquist 's baseados em dados de hibridização DNA-DNA descobriiram que o pelicano branco americano, o pelicano de dorso rosa, o pelicano branco grande e o pelicano australiano eram espécies irmãs, e o pelicano marrom era o mais divergente de todos.[3]

Descrição

Pelicano marrom mostrando bolsa na garganta

O pelicano marrom é o menor das oito espécies de pelicano existentes, mas é frequentemente uma das maiores aves marinhas em sua área de distribuição.[8][9] Ele mede 1 - 1.52 metro de comprimento e tem uma envergadura de 2.03-2,28 metros .[10] O peso dos adultos pode variar de 2 a 5 quilos, cerca de metade do peso dos outros pelicanos encontrados nas Américas, os pelicanos brancos peruanos e americanos. O peso médio na Flórida de 47 fêmeas era 3.17 quilos, enquanto o de 56 machos era 3.7 quilos.[11][12][13] Como todos os pelicanos, tem um bico muito longo, medindo 28 a 34.8 centímetros de comprimento.

A subespécie nomeada em sua plumagem de reprodução tem uma cabeça branca com uma parte amarelada na coroa. A nuca e o pescoço são marrom escuro. Os lados superiores do pescoço têm linhas brancas ao longo da base da bolsa gular, e o pescoço inferior tem uma mancha amarelada pálida. As penas no centro da nuca são alongadas, formando penas curtas e profundas da crista castanha. Tem um manto cinza prateado, escapulários e abrigos das asas superiores (penas na parte superior das asas), com uma coloração acastanhada. Os abrigos menores têm bases escuras, o que dá ao bordo de ataque da asa uma aparência listrada. Os abrigos da cauda superior (penas acima da cauda) são branco prateado no centro, formando estrias claras. A, primária (conectada ao membro anterior distal ), mediana mediana (entre a maior e a menor coberta) (entre a maior e a menor coberta) asecundária (conectada à ulna ), e maior cobertura (penas da parte externa, maior, fileira de coberturas das asas superiores) são enegrecidos, com a as primárias com hastes brancas e as secundárias com franjas cinza-prateadas variáveis. As terciais (penas que se originam na região braquial) são cinza-prateadas com um tom acastanhado.[5] A asa posterior tem rêmiges acinzentado castanho com veios brancos para as penas exteriores primárias. A cauda é cinza escuro com um molde prateado variável. A parte inferior da mandíbula é enegrecida, com uma bolsa gular preto-esverdeada[14] na parte inferior para drenar a água ao retirar a presa.[15] O peito e a barriga são escuros,[16] e as pernas e pés são pretos.[14] Possui um bico branco acinzentado tingido de marrom e misturado com manchas carmim claras.[14] A crista é curta e de cor marrom-avermelhada pálida. O dorso, o traseiro e a cauda são estriados de cinza e marrom escuro, às vezes com uma tonalidade enferrujada.[14] O macho e a fêmea são semelhantes, mas a fêmea é ligeiramente menor.[5] É excepcionalmente flutuante devido aos sacos de ar internos sob sua pele e em seus ossos. É tão gracioso no ar quanto desajeitado na terra.[17]

O adulto não reprodutor tem cabeça e pescoço brancos, e o adulto pré-reprodutor tem cabeça amarela cremosa. A pele rosada ao redor dos olhos torna-se opaca e cinza na estação de não reprodução. Não tem qualquer tonalidade vermelha, e a bolsa é fortemente tingida de cor ocre olivácea e as pernas são cinza oliváceo a cinza-escuro. A sua íris do olho é de azul claro a branco amarelado que se tornam marrons durante a época de reprodução. Durante o namoro, o bico torna-se vermelho-rosado a laranja claro, mais vermelho na ponta e a bolsa fica preta. Mais tarde, na época de reprodução, o bico torna-se cinza claro na maior parte da mandíbula superior e no terço basal da mandíbula.[18]

Juvenil em Bodega Harbor, Califórnia, Estados Unidos

O juvenil é semelhante, mas é geralmente marrom-acinzentado e tem plumas mais claras.[19] A cabeça, o pescoço e as coxas são castanho-escuros e o abdome é branco opaco.[20] A plumagem do macho é semelhante à de uma fêmea totalmente adulta, embora as penas da cabeça do macho sejam bastante rígidas.[14] A cauda e as penas de voo são mais marrons que as do adulto. Possui abrigos de asa superiores curtos e marrons, que costumam ser mais escuros nos abrigos maiores, e abrigos inferiores cinza-amarronzados opacos com uma faixa esbranquiçada no centro. As íris são marrom-escuras e a pele do rosto é azulada. Possui um bico cinza que é amarelo-chifre a laranja perto da ponta, com uma bolsa cinza-escura a cinza-rosada. Adquire plumagem adulta aos 3 anos de idade, quando as penas do pescoço tornam-se mais pálidas, as partes superiores ficam listradas, as asas superiores maiores e as coberturas medianas tornam-se mais cinzentas e o ventre adquire manchas escuras.[5]

O pelicano marrom é facilmente distinguido do pelicano branco americano por sua plumagem não branca, tamanho menor e hábito de mergulho para capturar peixes, em oposição à pesca cooperativa da superfície.[21] Ele e o pelicano peruano são as únicas verdadeiras espécies de pelicano marinho.[22]

O pelicano marrom produz uma grande variedade de sons, como um hrrraa-hrra grave, durante as exibições.[23] O adulto também raramente emite um grasnido baixo, enquanto os jovens freqüentemente guincham.[24]

Distribuição e habitat

Adulto em vôo, Bodega Bay, Califórnia
P. o. carolinensis imaturo, Panamá

O pelicano marrom vive nas costas do Atlântico, Golfo e Pacífico nas Américas.[25] Na costa atlântica, é encontrada desde a costa de Nova Jersey até a foz do rio Amazonas.[26] Ao longo da costa do Pacífico, é encontrada desde a Colúmbia Britânica até o centro-sul do Chile, incluindo as Ilhas Galápagos .[26][27] Após a nidificação, os pássaros norte-americanos movem-se em bandos mais ao norte ao longo da costa, retornando às águas mais quentes no inverno.[28] Na época de não reprodução, pode ser encontrada no extremo norte do Canadá. É um visitante raro e irregular ao sul de Piura, no Peru, onde geralmente é substituído pelo pelicano peruano, e pode ocorrer como um visitante não reprodutor ao sul, pelo menos, para Ica durante os anos de El Niño.[29] Um pequeno número de pelicanos marrons foi registrado em Arica, no extremo norte do Chile.[27] É bastante comum ao longo da costa da Califórnia, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Geórgia, Índias Ocidentais e muitas ilhas do Caribe até o sul da Guiana.[30] Ao longo da Costa do Golfo, habita Alabama, Texas, Flórida, Mississippi, Louisiana e México.[26]

O pelicano-marrom é uma espécie estritamente marinha, habitando principalmente águas marinhas subtidais, estuarinas quentes e pelágicas marinhas.[31] Também é encontrada em manguezais e prefere águas rasas, especialmente perto de baías salgadas e praias.[31] Ele evita o mar aberto, raramente se aventurando a mais de 20 milhas da costa.[32] Alguns pássaros imaturos podem se perder em lagos de água doce do interior. Sua distribuição também pode se sobrepor ao pelicano peruano em algumas áreas ao longo da costa do Pacífico da América do Sul. Ele se empoleira em rochas, água, penhascos rochosos, cais, molhes, praias de areia e lamaçais.[31]

Migração

A maioria das populações de pelicano marrom são residentes (não migratórias) e dispersivas (espécies que se deslocam de seu local de nascimento para seu local de reprodução, ou seu local de reprodução para outro local de reprodução). Alguma migração é por vezes observada, especialmente nas áreas ao norte de sua distribuição, mas estes os movimentos costumam ser erráticos, dependendo das condições locais. Para o sul, eles são vagantes (encontrados fora de sua área normal) na Terra do Fogo. Eles foram registrados na costa leste do Brasil, em Alagoas. Raros vagantes foram encontrados longe da costa nos Andes colombianos . Eles foram gravados pela primeira vez em Julho de 2009 no Vale Interandino onde permaneceram por pelo menos 161 dias. Existem quatro registros no interior da Amazônia Legal ao longo do Rio Amazonas e seus afluentes.[5]

Comportamento

O pelicano marrom é uma ave muito gregária; vive em bandos de ambos os sexos ao longo do ano.[33] Em vôo nivelado, os pelicanos marrons voam em grupos, com a cabeça apoiada nos ombros e o bico apoiado no pescoço dobrado.[34] Eles podem voar em formação em V, mas geralmente em linhas regulares ou em fila única, geralmente baixo sobre a superfície da água.[35] Para excluir a água da passagem nasal, eles têm regiões internas mais estreitas das narinas.[36]

Alimentando

Mergulhando

O pelicano-pardo é um piscívoro, alimentando-se principalmente de peixes.[37] Brevoortia patronus< pode ser responsável por 90% de sua dieta,[38] e o suprimento de anchova é particularmente importante para o sucesso da nidificação do pelicano-marrom.[39] Outros peixes predados com alguma regularidade inclui arenque, sargo-de-dentesh, silversides, tainhas e sardinhas. Os pelicanos marrons que residem no sul da Califórnia dependem especialmente da sardinha do Pacífico como principal fonte de alimento, que pode compor até 26% de sua dieta, o que os torna um dos três principais predadores de sardinha na área.[40] Presas que não são peixes incluem crustáceos, especialmente camarões,[41][42] e ocasionalmente se alimentam de anfíbios e de ovos e filhotes de pássaros (garças, murres comuns e sua próprias espécie).[43][44]

Como o pelicano pardo voa a uma altura máxima de 18 a 21 metros acima do oceano, ele pode detectar cardumes de peixes enquanto voa.[41] Ao forragear, ele mergulha primeiro o bico como um guarda-rios,[45] muitas vezes submergindo completamente abaixo da superfície momentaneamente enquanto abocanha a presa.[46] Ao subir à superfície, ele derrama a água de sua bolsa na garganta antes de engolir sua presa.[46] Apenas o pelicano peruano compartilha este estilo ativo de forrageamento (embora essa espécie nunca mergulhe de uma altura tão grande[27] ), enquanto outros pelicanos se alimentam de forma mais inativa pegando peixes encurralados enquanto nadam na superfície da água. É um alvo ocasional de cleptoparasitismo por outras aves comedoras de peixes, como gaivotas, skuas e fragatas.[47] Eles são capazes de beber água salina devido à alta capacidade de suas glândulas de sal em excretar sal.[48]

Reprodução

O pelicano-pardo é um criador monogâmico durante a época de reprodução, mas não acasala para o resto da vida .[49] A temporada de nidificação atinge o pico durante março e abril.[50] O macho escolhe um local de nidificação e realiza uma exibição de movimentos com a cabeça para atrair a fêmea.[25] No local de ninho proposto, grandes exposições de corte, tais como balanço de cabeça, curvaturas e bipedalismo (de pé sobre as patas sem qualquer apoio) são realizados por ambos os sexos. Eles também podem ser acompanhados por chamadas graves de raaa.

Uma vez que o par forma um vínculo, a comunicação aberta entre eles é mínima. É uma espécie colonial, com algumas colônias mantidas por muitos anos. Provavelmente devido a distúrbios, infestação por carrapatos ou alteração no suprimento de alimentos, as colônias mudam com frequência.[51] Nidifica em áreas isoladas, geralmente em ilhas, manchas de vegetação entre dunas de areia, matagais de arbustos e árvores e em manguezais,[52] e às vezes em penhascos, e menos frequentemente em arbustos ou pequenas árvores. Territórios de nidificação são agrupados, e territórios individuais podem estar a uma distância de apenas 1 metro um do outro.[53] Eles são geralmente construídos pela fêmea a partir de juncos, folhas, seixos e gravetos,[54] e consistem em impressões forradas de penas protegidas com uma borda de solo de 10 a 25 centímetros e detritos.[55] Eles geralmente são encontrados 1 a 3 metros acima do solo.[19] A renovação da semente pode ocorrer se os ovos forem perdidos do ninho no início da estação de reprodução.

Geralmente há de dois a três, ou às vezes até quatro, ovos ovais em uma ninhada, e apenas uma ninhada é criada por ano.[56][57] O ovo é branco como giz,[58] e pode medir cerca de 7.6 centímetros de comprimento e 5.1 centímetros de largura.[19] A incubação leva de 28 a 30 dias, com ambos os sexos compartilhando funções, mantendo os ovos aquecidos segurando-os sobre ou sob os pés palmados. Os ovos levam de 28 a 30 dias para eclodir[19] e cerca de 63 dias para emplumecer .[59] Depois disso, os juvenis deixam o ninho e se reúnem em pequenos grupos conhecidos como vagens.[19] Os pintinhos recém-nascidos são rosa e pesam cerca de 60 gramas .[60][61] Dentro de 4 a 14 dias, eles ficam cinza ou pretos.[54] Depois disso, eles desenvolvem uma pelagem de branco, preto ou cinza para baixo.[54] O sucesso das crias pode ser tão alto quanto 100% para o primeiro pintinho chocado, 60% para o segundo pintinho e apenas 6% para o terceiro pintinho.[49]

Os pais regurgitam comida pré-digerida para os filhotes se alimentarem até que atinjam o estágio inicial.[62] Após cerca de 35 dias, o jovem sai do ninho caminhando.[63] Os filhotes começam a voar cerca de 71 a 88 dias após a eclosão.[64] Os adultos permanecem com eles até algum tempo depois e continuam a alimentá-los.[65] No período de 8 a 10 meses durante os quais são cuidados, os pelicanos filhotes são alimentados com comida regurgitada parcialmente digerida de cerca de 70 quilos de peixes.[66] Os jovens atingem a maturidade sexual (e plena plumagem adulta) entre os três e os cinco anos de idade.[67] Foi registrado que um pelicano pardo viveu mais de 31 anos em cativeiro.[68]

Predadores e parasitas

Um Pelicano-pardo visita o cais de Huntington Beach, California.

A predação é ocasional em colônias, e predadores de ovos e filhotes (geralmente pequenos filhotes são ameaçados, mas também ocasionalmente até o tamanho dos filhotes dependendo do tamanho do predador) podem incluir gaivotas, aves de rapina (especialmente águias), crocodilos, abutres, peixes corvos e corvídeos.[69][70][71][72][73] A predação é provavelmente reduzida se a colônia estiver em uma ilha. A predação em pelicanos pardos adultos é raramente relatada, mas casos em que eles foram vítimas de águias americanas foram relatados. Além disso, leões marinhos da patagônia e grandes tubarões foram observados como predadores de pelicanos pardos adultos, capturando-os por baixo, enquanto os pássaros estavam pousados nas águas do oceano.[74][75] A formiga de fogo vermelha[76] é conhecida por atacar filhotes.[77] Como todos os pelicanos, os pelicanos marrons são altamente sensíveis às perturbações dos humanos (incluindo turistas ou pescadores) em seus ninhos e podem até abandoná-los.[78] Devido ao seu tamanho, os adultos não aninhados raramente são predados.[79] Pelicanos marrons têm vários vermes parasitas, como Petagiger, Echinochasmus, Phagicola longus, Mesostephanus appendiculatoides, Contracaecum multipapillatum e Contracaecum bioccai, contraídos de sua dieta de presas de salmonetes, salmonetes brancos e outras espécies de peixes.[69]

Relacionamento com humanos

O pelicano-pardo é comum em regiões costeiras aglomeradas e é tolerado em vários graus por pescadores e velejadores. No início do século XX, a caça foi uma das principais causas de sua morte, e as pessoas ainda caçam adultos por suas penas e coletam ovos nas costas do Caribe, na América Latina e, ocasionalmente, nos Estados Unidos, embora seja protegido pelo Tratado de Aves Migratórias de 1918.[80][81]

Representações na cultura

Bandeira da Louisiana com destaque para o pelicano pardo

O pelicano pardo é a ave nacional de São Martinho, Barbados, São Cristóvão e Nevis e das Ilhas Turcas e Caicos .[82] Em 1902, passou a fazer parte do selo oficial da Louisiana e, em 1912, um pelicano e seus filhotes passaram a fazer parte da Bandeira da Louisiana também.[83] Um dos apelidos do estado da Louisiana é "The Pelican State",[84] e o pelicano pardo é a ave oficial do estado da Louisiana.[85] É um dos mascotes da Universidade Tulane, presente em seu selo,[86] e também está presente no brasão da Universidade das Índias Ocidentais.[87] Os New Orleans Pelicans da National Basketball Association (NBA) são nomeados em homenagem ao pelicano pardo.[88]

No filme de 1993 The Pelican Brief, baseado no romance de mesmo nome de John Grisham, um documento legal especula que os assassinos de dois juízes da Suprema Corte foram motivados pelo desejo de perfurar em busca de petróleo em um pântano da Louisiana que era habitat do pelicano pardo. No mesmo ano, Jurassic Park mostrou um grupo de pelicanos pardos no final do filme. Em 1998, o maestro americano David Woodard executou um réquiem para um pelicano pardo da Califórnia no limite marítimo da berma de uma praia onde o animal havia caído.[89] No filme de 2003 da Pixar Procurando Nemo, um pelicano pardo (dublado por Geoffrey Rush com sotaque australiano) foi ilustrado como um personagem amigável e falante chamado Nigel.[90] [a]

Estado e conservação

Vista aérea do Pelican Island National Wildlife Refuge

Desde 1988, o pelicano marrom foi classificado como pouco preocupante na Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas de extinção com base em sua grande extensão mais de 20.000 km 2 —e uma tendência crescente da população. O tamanho da população também está bem além do limite para espécies vulneráveis. A populaçfo da subespécie-tipo é estimada em pelo menos 290.000 nas Índias Ocidentais,[93] e 650.000 globalmente.[94] Em 1903, Theodore Roosevelt deixou de lado a Pelican Island, agora conhecida como Pelican Island National Wildlife Refuge, para proteger exclusivamente o pelicano pardos dos caçadores.[95]

Começando na década de 1940 com a invenção e o uso extensivo de pesticidas como o DDT, a população do pelicano pardo diminuiu drasticamente devido à falta de sucesso reprodutivo. Na década de 1960, quase desapareceu na costa do Golfo e, no sul da Califórnia, sofreu falha reprodutiva quase total, devido ao uso de DDT nos Estados Unidos.[96] O pelicano-marrom foi listado sob a Lei de Espécies Ameaçadas dos Estados Unidos de 1970 a 2009.[97] Um grupo de pesquisa da Universidade de Tampa, liderado por Ralph Schreiber, conduziu pesquisas na Baía de Tampa e descobriu que o DDT fazia com que a casca do ovo do pelicano ficasse muito fina para suportar o embrião até a maturidade.[98] Em 1972, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA) proibiu o uso de DDT nos Estados Unidos e limitou o uso de outros pesticidas. Houve um declínio nos níveis de contaminantes químicos em ovos de pelicano marrom desde então, e um aumento correspondente em seu sucesso de nidificação.[26] Foi extinto em 1963 na Louisiana.[99] Entre 1968 e 1980, o programa de reintrodução do Departamento de Vida Selvagem e Pesca da Louisiana restabeleceu o pelicano-pardo, e seus números populacionais na Califórnia e no Texas foram restaurados devido à reprodução aprimorada e à recolonização natural da espécie. Em 1985, sua população no leste dos Estados Unidos, incluindo Flórida, Geórgia, Carolina do Sul, Alabama e ao norte ao longo da costa do Atlântico, havia se recuperado e a espécie foi removida da Lista de Espécies Ameaçadas.[26] Sua população cresceu cerca de 68% por década ao longo de um período de 40 anos na América do Norte, e essa tendência parece continuar.[5] Ele ainda está listado como ameaçado de extinção na região da costa do Pacífico de sua distribuição e no sul e centro dos Estados Unidos. Embora as populações da Costa do Golfo dos Estados Unidos em Louisiana e Texas ainda estejam listadas como ameaçadas de extinção, foram estimados recentemente em 2009 cerca de 12.000 casais reprodutores. Desde então, o derramamento de óleo da Deepwater Horizon afetou negativamente as populações, e os números atuais da população não estão disponíveis.[26]

Espécie indicadora

A abundância do pelicano pardo tem se recuperado de forma constante da redução drástica da população na década de 1940, no entanto, o controle de baixo para cima ameaça as populações do sul da Califórnia conforme as fontes de alimento diminuem. É comum que as populações de peixes forrageiros experimentem flutuações regulares; no entanto, houve uma diminuição consistente na população de sardinhas do Pacífico começando em 2014.[100] Em 2019, essas quedas atingiram níveis que eram meros 10% das maiores abundâncias relatadas.[101] As flutuações nas populações de sardinha têm sido amplamente atribuídas ao controle de baixo para cima, incluindo principalmente a variabilidade climática e a temperatura do oceano.[102] A diminuição significativa da população de sardinhas do Pacífico pode estar ligada aos níveis de nitrogênio em seu habitat, um fator limitante na produção de plâncton.[102] As sardinhas do Pacífico no atual sistema da Califórnia dependem da ressurgência impulsionada pelo vento para empurrar águas mais frias e ricas em nitrogênio para a superfície, mantendo um ambiente sustentável e abundante em nutrientes.[102] Perturbações ambientais contínuas, como El Niño, aumento da temperatura do oceano e aumento da pesca comercial, têm efeitos drásticos na ciclagem de nutrientes dentro do sistema atual da Califórnia, levando a impactos duradouros na produtividade da sardinha do Pacífico e no sucesso reprodutivo.[103][102]

Prevê-se que o pelicano pardo tenha alta vulnerabilidade ao declínio das populações de sardinha.[104] Nos níveis mais baixos de abundância de sardinha, prevê-se que a população de pelicano pardo diminua em até 50%.[40] Mesmo com um declínio mais moderado na abundância de sardinha (abundância relativa de 50%), prevê-se que os pelicanos pardos diminuam até 27%.[40] Um declínio recente no sucesso reprodutivo do pelicano-pardo coincide com o declínio populacional da sardinha do Pacífico.[40] Entre 2014 e 2016, os pelicanos marrons tiveram uma falha reprodutiva contínua.[105] Essas falhas de reprodução foram caracterizadas por um número reduzido de pelicanos chegando às colônias de nidificação, abandono em grande escala e migração precoce devido à incapacidade de alimentar os filhotes e reprodução abaixo do ideal por aqueles que tentam procriar.[105] O sucesso da reprodução é muito reduzido por anomalias oceânicas, especificamente anomalias de fase quente que aumentam a intensidade das ressurgências.[106] O aumento da ressurgência atrapalha a produtividade marinha e a disponibilidade de peixes forrageiros.[103] Essas tendências têm implicações importantes para a saúde e a conservação dos pelicanos pardos, bem como de outras aves marinhas.[105]

As aves marinhas têm se tornado cada vez mais importantes como espécies indicadoras. Eles são freqüentemente usados para rastrear indiretamente mudanças nos estoques de peixes, saúde do ecossistema e mudanças climáticas .[107] As mudanças ambientais tendem a ter impactos de ação rápida nas populações de aves marinhas devido à simplicidade de sua cascata trófica, permitindo que tendências complexas e de longo prazo na saúde e nos recursos do ecossistema sejam facilmente percebidas e rastreadas.[108] Pelicanos pardos provaram ser um indicador útil na determinação dos efeitos da indústria pesqueira bem estabelecida no sul da Califórnia. A pesca da sardinha no Golfo da Califórnia tem mostrado sinais de sobrepesca desde o início dos anos 1990.[109] A população e abundância da sardinha, no entanto, são difíceis de monitorar.[109] Uma vez que a falta de disponibilidade de alimentos tem implicações negativas para o sucesso reprodutivo das aves marinhas, a dieta das aves marinhas e o sucesso reprodutivo têm sido usados para medir indiretamente o status da população dos peixes de que se alimentam.[109] Este modelo mostrou funcionar usando pelicanos pardos como uma espécie indicadora. À medida que a proporção de sardinhas na dieta dos pelicanos pardos diminui, o sucesso da pesca diminui em menor grau.[110] Quando finalmente a abundância de sardinha diminui o suficiente para que os pelicanos pardos se afastassem e começassem a se alimentar de outros peixes forrageiros, a pesca comercial ainda estaria pescando em números significativos.[103] Isso indica que, mesmo quando as pescarias não estão vendo sinais de diminuição da abundância de sardinha, os pelicanos pardos podem já ter sido afetados a ponto de localizar outras fontes de alimento.[103] Essa disponibilidade de sardinhas pode diminuir ainda mais durante as anomalias do El Niño, quando os termoclinos impedem que os pelicanos pardos alcancem suas presas.[103] A dieta do pelicano marrom indicará principalmente declínios na abundância de sardinha para pescarias durante a mesma estação, já que os pelicanos marrons se alimentam principalmente dos mesmos peixes adultos que são pescados comercialmente.[103] Embora os pelicanos pardos sirvam como uma espécie indicadora importante para a pesca, o declínio da abundância de sardinha devido às mudanças climáticas e à sobrepesca tem enormes implicações na saúde geral do ecossistema, dentro ou fora da cascata trófica individual.

Galeria


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