Arílson

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Arílson
Informações pessoais
Nome completo Arílson Gilberto da Costa
Data de nasc. 11 de junho de 1973 (50 anos)
Local de nasc. Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,77 m
canhoto
Informações profissionais
Clube atual Imperatriz
Posição ex-meio-campista
Função treinador
Clubes de juventude
1989–1993 Esportivo
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1990–1993
1993–1995
1995–1996
1996–1997
1998–1999
1999
1999–2000
2000
2001
2002
2002
2002–2003
2003–2004
2004
2004–2005
2005
2005
2006
2007
2007
2008
2008
2008
2009
2011
Esportivo
Grêmio
Kaiserslautern
Internacional
Palmeiras
Grêmio
Valladolid
América Mineiro
Universidad de Chile
15 de Novembro
Portuguesa
Avaí
Al-Ettifaq
Santa Fe
Grêmio
Farroupilha
América de Natal
Sampaio Corrêa
Glória
Imbituba
Tubarão
São Luiz
Itinga do Maranhão
14 de Julho
Imbituba
0061 0000(7)
0123 0000(9)
0010 0000(0)
0059 000(18)
0025 0000(3)
0024 0000(2)
0007 0000(0)
0010 0000(0)
0008 0000(0)
0015 0000(2)
0005 0000(0)


0008 0000(0)
0011 0000(0)
0006 0000(1)
Seleção nacional
1995–1996 Brasil 0007 0000(0)
Times/clubes que treinou
2018
2019
2019
2020
2021
2021
2022
2022–2023
2023
2023–
Aimoré
Operário-MS
Curitibanos
Bagé
Grêmio Sorriso
Atlético Catarinense
Grêmio Sorriso
Atlético Catarinense
Tupi
Imperatriz
Última atualização: 8 de agosto de 2023

Arílson Gilberto da Costa (Bento Gonçalves, 11 de junho de 1973) é um treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista. Atualmente comanda a Imperatriz.

Carreira como jogador[editar | editar código-fonte]

Início no Grêmio[editar | editar código-fonte]

Principal destaque das categorias de base do Esportivo, foi promovido ao elenco principal em 1990. Em 1993 foi contratado pelo Grêmio, onde fez sucesso no time juvenil. Em 1994, com a grave crise financeira do clube, o então técnico Luiz Felipe Scolari foi convidado a assistir uma partida dos juniores contra o Londrina, e dessa equipe que entraria em campo, deveria promover alguns garotos para a equipe profissional. O Grêmio venceu a partida, e Felipão levou além de Arílson, o volante Emerson, o meia Carlos Miguel e o lateral-esquerdo Roger, que seriam fundamentais para o futuro sucesso da equipe. No mesmo ano, fez parte do elenco campeão da Copa do Brasil.[1] No ano seguinte se destacou na campanha do bicampeonato da Libertadores.[2] Devido ao sucesso na competição continental, foi vendido para o futebol europeu, onde defenderia o Kaiserslautern, da Alemanha.

Kaiserslautern[editar | editar código-fonte]

Foi contratado pelo Kaiserslautern logo após o término da Copa Libertadores da América. Logo na chegada, arrumou confusão no novo clube. Não se adaptou ao clima gelado do país, disputando apenas dez partidas pelo clube da Renânia.[3] Brigou com o líder da equipe, o experiente lateral-esquerdo Andreas Brehme, capitão da equipe desde 1993. Por causa deste conflito, acabou deixando o clube no final da temporada e voltou para Porto Alegre.

Problemas na Seleção[editar | editar código-fonte]

Em 1996, Arílson fugiu da concentração da Seleção Brasileira que iria disputar um Torneio Pré-Olímpico e decidiu voltar para a Alemanha.[4][5] Devido ao feito, o jogador arrumou uma rixa com o então treinador da Seleção, Zagallo, que afirmou que jamais o convocaria novamente.[6]

Internacional[editar | editar código-fonte]

Mesmo sendo gremista assumido, Arílson aceitou defender o Internacional, e assinou com o Colorado em 1996. Estreou no dia 14 de agosto de 1996, em uma partida contra o Palmeiras, e ajudou a equipe a conquistar o empate fora de casa. Mesmo com a contribuição de Arílson, a equipe fez fraca campanha no Campeonato Brasileiro, decepcionado a torcida, sem conseguir ficar entre os oito primeiros, assim perdendo a vaga no mata-mata. Mantido como a estrela do elenco para a temporada de 1997, foi peça essencial na conquista do Campeonato Gaúcho no início do ano. Com gol de Fabiano, o Colorado conquistou o título que não vencia desde 1994. No segundo semestre, ajudou a equipe, que fez boa campanha no Campeonato Brasileiro, chegando ao 3º lugar.

Palmeiras[editar | editar código-fonte]

Após a boa campanha no Campeonato Brasileiro, eram muitas as especulações sobre a saída de Arílson, primeiramente o Internacional pretendia vende-lo ao futebol europeu. O Paris Saint-Germain surgia como o principal interessado. Porém devido as lesões na fase final do Campeonato, as negociações com o time de Raí esfriaram, e Arílson acabou no Palmeiras. Fez parte da badalada equipe que contava com Marcos, Francisco Arce, Alex, Paulo Nunes, entre outras estrelas. Conquistou a Copa do Brasil e a Copa Mercosul na sua passagem pela equipe paulista. Em 1999, acertou seu retorno ao Grêmio.

Fracasso no retorno ao Tricolor[editar | editar código-fonte]

Foi bem recebido pela torcida gremista, mesmo com a boa passagem pelo rival. Porém não respondeu como esperado. No primeiro semestre, com show da revelação do clube, o craque Ronaldinho Gaúcho, o Tricolor Gaúcho levantou as taças do Campeonato Gaúcho e da Copa Sul. Porém no segundo semestre, o time foi mal no Campeonato Brasileiro, lutando contra o rebaixamento e protagonizando vexames, como a derrota por 6 a 0 para o Palmeiras, além de sofrer 4 a 0 do Coritiba e do São Paulo. No final do ano, sem espaço no clube após a chegada da empresa suíça ISL, que trouxe reforços sonoantes como Zinho e Leonardo Astrada, Arílson foi negociado com o futebol espanhol.

Valladolid e América Mineiro[editar | editar código-fonte]

No Valladolid, mais uma vez não obteve o sucesso esperado, mostrando mais uma vez que não era o mesmo de antes. Com problemas sérios com o alcoolismo, ficou grande parte da temporada no banco de reservas, e pediu para voltar ao Brasil. Foi repassado ao América Mineiro, onde reencontrou o bom futebol. Conquistou a Copa Sul-Minas em cima do Cruzeiro, em pleno Mineirão, e ajudou a equipe mineira a se manter na elite do futebol brasileiro. Após o fim do seu contrato, aceitou o desafio de jogar pelo Universidad de Chile.

Universidad de Chile[editar | editar código-fonte]

Em 2001, quando atuava pelo Universidad de Chile, Arílson foi preso por estar dirigindo embriagado pelas ruas de Santiago.[7][8] Sem jogar normalmente, acabou dispensado no final do ano.

Retorno ao Brasil[editar | editar código-fonte]

Após deixar o Universidad de Chile, Arílson preferiu voltar ao Brasil e tentar recomeçar sua carreira. Aceitou a proposta do 15 de Novembro, de Campo Bom, para a disputa do Campeonato Gaúcho de 2002. A equipe foi muito bem, chegando às finais, onde perderia para o Internacional. Após o termino do estadual, Arílson acertou com a Portuguesa para a disputa do Brasileirão. No entanto, não foi bem no clube paulista e acabou dispensado. Depois acertou com o Avaí, onde ficou até o final do Campeonato Catarinense de 2003.

Oriente Médio e Colômbia[editar | editar código-fonte]

Após deixar Florianópolis, acertou com o Al-Ettifaq, da Arábia Saudita. Jogou a temporada 2003 e foi dispensado por insuficiência técnica. Com sérios problemas, incluindo vícios e falta de dinheiro, aceitou a proposta do Santá Fé, da Colômbia, com grande expectativa por parte do clube. "Ele tem uma carreira muito interessante, porque é um jogador que internacionalmente tem muita trajetória, de grandes condições técnicas, e que além disso conquistou títulos. Tomara que tudo isso também seja uma contribuição para o Santa Fé", afirmou Germán González, auxiliar-técnico da equipe. Porém, mais uma vez decepcionou.

Rebaixamento no retorno ao Grêmio[editar | editar código-fonte]

Em meados de 2004, Arílson recebeu a ultima grande chance da sua carreira: jogar novamente no seu clube do coração. No dia 17 de agosto, foi anunciado como novo jogador do Grêmio. "É uma grande chance estou recebendo. Vou fazer de tudo para aproveitá-la" disse o craque. No entanto, com a pior campanha da história do Campeonato Brasileiro dos pontos corridos, o Grêmio foi rebaixado e o ciclo de Arílson nos grandes gramados do futebol brasileiro, enfim terminava.

Últimos anos[editar | editar código-fonte]

Após a saída do Grêmio, os problemas financeiros aumentaram, e Arílson rodou por clubes menores. Disputou o Gauchão de 2005 pelo Farroupilha, depois esteve no Nordeste jogando pelo América-RN. Retornou ao Rio Grande do Sul em 2007, sendo contratado pelo Glória de Vacaria. Ainda passou por Santa Catarina, jogando por Imbituba e Tubarão. Depois defendeu São Luiz, Itinga do Maranhão e 14 de Julho.

Imbituba[editar | editar código-fonte]

Em 2011, retornou ao futebol profissional para defender o Imbituba, que havia subido para a primeira divisão do Campeonato Catarinense. Após o término do Campeonato, Arílson aceitou trabalhar como técnico nas categorias de base do clube.

Showbol[editar | editar código-fonte]

Atualmente, participa de partidas do Campeonato Brasileiro de Showbol pela equipe do Grêmio, juntamente com os ex-companheiros do futebol Carlos Miguel e Alexandre Gaúcho.

Títulos[editar | editar código-fonte]

Como jogador[editar | editar código-fonte]

Grêmio
Kaiserslautern
Internacional
Palmeiras
América Mineiro
15 de Novembro

Como treinador[editar | editar código-fonte]

Seleção do Rio Grande do Sul

Referências

  1. «Grêmio, o campeão da Copa do Brasil 1994». Confederação Brasileira de Futebol. 5 de setembro de 2017. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  2. Luã Hernandez (14 de junho de 2020). «Como o Grêmio conquistou o bicampeonato da Libertadores, em 1995». GZH. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  3. «Ex-jogadores da dupla Gre-Nal estão entre as 50 piores contratações da Bundesliga, segundo jornal». GZH. 12 de novembro de 2010. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  4. André Sollitto (18 de outubro de 2013). «Escapadas das concentrações: Arílson abandona seleção e nunca mais é convocado». GQ. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  5. Matheus Camargo (11 de junho de 2020). «Promessa do Grêmio e campeão pelo Palmeiras fugiu da Seleção e nunca mais foi convocado». Torcedores.com. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  6. «Após adeus ao futebol, Arilson resolve se dar última chance». UOL. 28 de novembro de 2006. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  7. «Arílson é preso por dirigir bêbado no Chile». Folha de S.Paulo. 27 de novembro de 2001. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  8. «Arílson é preso no Chile dirigindo embriagado». NSC Total. 27 de novembro de 2001. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  9. «Ex-Grêmio e Inter, Arílson lidera título gaúcho». Confederação Brasileira de Futebol. 18 de dezembro de 2017. Consultado em 29 de dezembro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]