Gustavo Kuerten
Guga Kuerten | ||
Alcunha(s) | Guga, Surfista do Saibro | |
---|---|---|
País | Brasil | |
Residência | Florianópolis, Brasil | |
Data de nascimento | 10 de setembro de 1976 (47 anos) | |
Local de nasc. | Florianópolis, Santa Catarina | |
Altura | 1,90 m | |
Peso | 83 kg | |
Treinado por | Larri Passos | |
Profissionalização | 1995 | |
Aposentadoria | 2008 | |
Mão | Destro (revés de uma mão) | |
Prize money | US$ 14 807 000 [1] | |
Inter. Tennis HOF | 2012 | |
Simples | ||
Vitórias-Derrotas | 358-195 (64,8%) | |
Títulos | 20 | |
Melhor ranking | Nº 1 (4 de dezembro de 2000) | |
Open da Austrália | 3R (2004) | |
Roland Garros | V (1997, 2000, 2001) | |
Wimbledon | QF (1999) | |
US Open | QF (1999, 2001) | |
Torneios principais | ||
Tour Finals | V (2000) | |
Jogos Olímpicos | QF (2000) | |
Duplas | ||
Vitórias-Derrotas | 108-95 (53,2%) | |
Títulos | 8 | |
Melhor ranking | Nº 38 (13 de outubro de 1997) | |
Open da Austrália | QF (1999) | |
Roland Garros | QF (1998) | |
Wimbledon | 1R (1999, 2000) | |
US Open | 1R (1997, 2003, 2004, 2007) | |
Última atualização em: 14 de novembro de 2009. |
Gustavo Kuerten (Florianópolis, 10 de setembro de 1976), conhecido como Guga, apelido afetivo comum no Brasil para o prenome Gustavo, é um ex-tenista profissional brasileiro, condecorado com posição no Hall da Fama da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). É considerado o maior tenista da história do Brasil e um dos maiores tenistas da história do tênis mundial.
É o único tenista da história a ganhar de Pete Sampras e Andre Agassi no mesmo torneio[1].
Ele, Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray são os únicos quatro jogadores não norte americanos a jogar pelo menos uma vez a final de todos os quatro Masters Series ATP jogados na América do Norte (Indian Wells; Miami; Montreal/Toronto; e Cincinnati).
Vida pessoal e primeiros passos no esporte
Maior tenista brasileiro de todos os tempos – o que é comprovado pelos números (títulos, rankings e premiações) de sua carreira – Gustavo Kuerten teve a vida marcada por duas tragédias familiares. A primeira foi a morte de seu pai, Aldo Kuerten, jogador amador de tênis e incentivador da educação pelo esporte, que colaborava nos campeonatos como juiz de cadeira. Quando Guga contava apenas 8 anos de idade, em 1985, teve que enfrentar a morte do pai devido a um ataque cardíaco, enquanto arbitrava uma partida entre juniores em Curitiba.
A segunda envolve o irmão caçula, Guilherme Kuerten, que durante o nascimento sofreu de privação prolongada de oxigênio, causadora de dano cerebral irreversível e consequentes deficiências física e mental severas. Guilherme faleceu em 7 de novembro de 2007, vítima de parada cardiorrespiratória. Desde cedo Guga foi estreitamente ligado à luta diária do irmão, algo que incorporou em sua carreira de tenista: em cada jogo disputado, a partir de 1998, Kuerten doava duzentos dólares a instituições de caridade; além disso, todos os troféus conquistados eram dados para o irmão caçula (incluindo as três réplicas em miniatura do troféu de Roland Garros).
Gustavo Kuerten começou a jogar tênis aos 6 anos, por incentivo paterno. Começou treinando com o professor Paulo Allebrandt. Quando tinha 14, conheceu Larri Passos, seu técnico pelos 15 anos seguintes. Foi ele quem convenceu o jogador e sua família de que o jovem tenista tinha talento suficiente para se profissionalizar. Ambos - Kuerten e Larri - começaram a participar de torneios juniores no Brasil e no exterior. Em 1995 Kuerten tornou-se profissional.
Além do tênis, Guga costuma praticar o surfe nas praias de Florianópolis.[carece de fontes] No futebol, Guga torce pelo Avaí Futebol Clube de sua cidade natal[2]. Também é conhecido por ser extremamente humilde e respeitar seu público, quando fora das quadras.[3].
Carreira profissional
Seu primeiro grande feito foi ajudar o time brasileiro da Copa Davis a derrotar a equipe da Áustria em 1996 e alcançar a primeira divisão da competição, o Grupo Mundial. Depois de dois anos como profissional, em 1997 Kuerten elevou-se à posição de jogador número 2 do Brasil, ficando classificado abaixo somente de Fernando Meligeni.
No mesmo ano, tornou-se o primeiro tenista masculino brasileiro a vencer um torneio em simples do Grand Slam, a série das quatro mais importantes competições de tênis do circuito profissional mundial. Antes dele, somente Maria Esther Bueno tinha vencido campeonatos nas simples (mas também nas duplas femininas e duplas mistas), enquanto Thomaz Koch lograra êxito nas duplas mistas. Gustavo Kuerten, no entanto, trouxe o inédito título de simples do Roland-Garros. Para erguer o troféu do Grand Slam, Guga precisou vencer os últimos três campeões do torneio: Thomas Muster (95), Yevgeny Kafelnikov (96) e Sergi Bruguera (93/94). Em sua trajetória rumo ao título, o brasileiro perdeu 8 sets[4]. Ao receber o troféu, Guga fez a seguinte declaração:
“ | "Foi uma grande emoção para mim receber o troféu destes ídolos do tênis (Björn Borg e Guillermo Vilas). Eles são muito melhores do que eu, fizeram coisas incríveis para o tênis e tenho muito respeito por eles. São coisas novas para mim, essas de encontrar pessoas famosas, e gostei muito!"[4] | ” |
Como consequência de sua inesperada vitória em 1997, uma vez que ao vencer o torneio o jogador não estava sequer entre os 50 melhores do mundo, Guga Kuerten teve dificuldades no subsequente ano e meio, ajustando-se à sua súbita fama e à pressão por vitórias. Certamente 1998 foi o ano pior de sua carreira sem estar diretamente relacionado a contusões. Na mídia, na crítica e no crescente número de torcedores (além dos antigos, também novos, agora absorvidos pela chamada "gugamania"), havia clara pressão para que o jogador assumisse o posto de "embaixador" do tênis brasileiro. Isso ficou evidente depois de sua derrota nas rodadas preliminares para o então desconhecido Marat Safin na edição de 1998 de Roland-Garros. O torneio de tênis coincidiu com a Copa do Mundo da Fifa, na França. Portanto, não houve o retorno imediato das equipes inteiras de jornalistas brasileiros enviadas a Paris como se informou anteriormente. Alguns poucos jornalistas se dividiram entre o tênis e os primeiros jogos do Mundial. Guga, inclusive, chegou a voltar a Paris durante a Copa do Mundo e usou o complexo de Roland Garros para treinamentos. Guga havia passado de nº 66 do mundo para nº 15, ao vencer Roland Garros, em junho de 1997. Ele entrou pela primeira vez no top 10 mundial em agosto de 1997. Em 1998, ao não defender seu título de Grand Slam, Guga ficou estabilizado entre as posições 20 e 30 do ranking entre junho de 1998 e março de 1999; a partir daí, rumou para o topo do ranking mundial, atingindo pela primeira vez o posto de nº1 do mundo em dezembro de 2000.[5]
Em 1998 Guga teve como campanhas de destaque a ida à semifinal do ATP de Memphis em fevereiro, e às quartas-de-final do Masters de Miami em março, ambos em piso hard; quartas-de-final no Masters de Hamburgo e semifinal no Masters de Roma, ambos no saibro. Em Roland Garros perdeu na segunda rodada para Marat Safin (que viria a se tornar nº1 do mundo no ano 2000 e se tornar um dos maiores rivais de Guga) por 3 sets a 2. Em julho, vence o ATP de Stuttgart, e em setembro, o ATP de Mallorca, ambos no saibro.[6]
Já no ano de 1999 Kuerten teve como campanhas importantes a semifinal do Masters de Indian Wells, em março, no piso hard; no saibro, o título do Masters de Monte Carlo em abril, e em maio, as quartas-de-final no Masters de Hamburgo, o título do Masters de Roma e as quartas-de-final em Roland Garros. Em junho, faz sua melhor campanha em Wimbledon, chegando às quartas-de-final. No mês de agosto, vai às quartas-de-final do Masters de Cincinnati, do ATP de Indianapolis, e do US Open. À esta altura, Guga já era top 5 mundial.[7]
Os anos de 2000, quando terminou como número um, e de 2001, quando terminou como número dois, representaram o auge da carreira do tenista catarinense. Em ambos, Guga sagrou-se campeão de seu torneio predileto, Roland-Garros, assim como venceu todos os grandes tenistas da época e alguns mitos, como Pete Sampras e Andre Agassi.
Em 2000, Guga vence o ATP de Santiago em fevereiro; em março, vai à final do Masters de Miami, em piso hard, perdendo para Pete Sampras em jogo contestado (houve alegações de favorecimento do juiz para o americano)[8]. Na temporada de saibro, é finalista do Masters de Roma perdendo para Magnus Norman, vence o Masters de Hamburgo derrotando Marat Safin na final e é bicampeão de Roland Garros vencendo o sueco Magnus Norman na final, que havia perdido apenas um set durante toda a competição. Ao conquistar o seu segundo título em Paris, Guga alcançou, pela primeira vez na carreira, a liderança da Corrida dos Campeões[4].
“ | "Aqui estou de novo. Feliz por este momento. Eu estava muito nervoso no final do jogo. Foi aqui que eu apareci pela primeira vez, para ganhar o meu primeiro torneio em 97. Foi aqui que meus sonhos começaram a se tornar realidade. Não achei que pudesse voltar aqui e vencer. Também gostaria de parabenizar o Norman. Nós dois merecíamos estar aqui hoje — disse Guga ao final da partida. (...) No primeiro ano que eu ganhei aqui, as coisas aconteceram, eu apareci e foi uma surpresa para todo mundo. Muita gente ficou na dúvida se eu iria chegar lá mesmo. Eu nunca duvidei, mas hoje, a vitória veio selar o fato de eu estar entre os melhores do mundo. Veio tudo no momento certo. Estou confiante e sei que posso jogar de igual para igual com todos os jogadores!"[4] | ” |
Embora declarasse não gostar de jogar na grama, e algumas vezes sequer ter participado do torneio de Wimbledon[9] - devido à diferença entre os pisos de saibro e grama ser muito grande na época, e ao fato de que Guga costumeiramente obtinha sucesso em torneios seguidos no saibro logo antes de Wimbledon, o que extenuava o atleta e também tornava desnecessário lutar por pontos na grama -, neste ano participa e vai à terceira rodada. Em agosto, vai à semifinal do Masters de Cincinnati, torneio em piso hard, perdendo para o inglês Tim Henman, e vence o ATP de Indianapolis, em piso hard, vencendo Marat Safin na final. Vai às quartas-de-final dos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 perdendo para Yevgeny Kafelnikov. Chega às quartas-de-final dos ATPs de Hong Kong e Tóquio (em piso hard) e Lyon (no piso de carpete). Em novembro, vai à semifinal do Masters de Paris (realizado no piso carpete) perdendo para o supersacador Mark Philippoussis, e termina o ano como número 1 do mundo, após vencer o Tennis Masters Cup derrotando Pete Sampras na semifinal e Andre Agassi na final.[10] Com o feito em Lisboa, Guga foi o primeiro tenista a vencer Pete Sampras e Andre Agassi num mesmo torneio; e também o primeiro sul-americano a terminar a temporada como líder do ranking, desde que a listagem mundial foi introduzida, em 1973[4]. Após o jogo contra Agassi, Guga faz a seguinte declaração:
“ | "Minha cabeça estava funcionando perfeitamente hoje, tudo estava dando certo e eu fiz uma partida incrível. Acho que acordei hoje, realmente para fazer isso. Estou muito orgulhoso de mim mesmo e de ser brasileiro. Tenho certeza que fiz um domingo feliz para todos e para mim. É o dia mais feliz da minha vida (...) É estranho, realmente não acreditava que poderia ser número um. Talvez isso tenha sido bom, porque não me pressionei e quando entrei em quadra, estava muito tranquilo, como se fosse um jogo estadual. Foi um ano de muito sucesso para mim, para a ATP, com todo mundo querendo ganhar e, depois de vencer o Kafelnikov, o Sampras e o Agassi, acho que realmente mereci ganhar este título. Mas, também, se tivesse perdido e o Safin ficado com o número um, não teria me importado, sei que estaria em boas mãos. O Safin foi a grande estrela desta Corrida e brigamos até o último momento para isso acontecer."[4] | ” |
Em 2001 conquistou dois ATPs em fevereiro, o de Buenos Aires e o de Acapulco, ambos no saibro. É campeão do Masters de Monte Carlo, e depois, vice-campeão do Masters de Roma perdendo para Juan Carlos Ferrero na final por 3 sets a 2. Em Roland Garros se torna tricampeão derrotando os espanhóis Ferrero na semi e Alex Corretja na final. Após a vitória na final, Guga fez questão de deixar registrada, na quadra e na camiseta que usava — na qual estava escrito "Eu amo Roland Garros", em francês — toda a emoção do tenista em participar e vencer pela terceira vez o torneio francês[4].
“ | "O primeiro título eu não esperava. O segundo foi tão difícil que foi meio tenso. Hoje eu realmente curti, nunca nos meus melhores sonhos eu venceria pela terceira vez aqui. Eu me vejo como um cara abençoado. É mágico, todas as vezes que eu venho aqui é especial, sempre vai ser. Tudo que acontece comigo aqui é maravilhoso, é um lugar que eu adoro. Às vezes, eu sinto como se estivesse jogando em casa."[4] | ” |
Após o Grand Slam francês, se torna bicampeão do ATP de Stuttgart, e é semifinalista no ATP de Los Angeles (em piso hard), perdendo para Andre Agassi. Em agosto, vence o Masters de Cincinnati (realizado em piso hard), considerado um dos títulos mais difíceis e impressionantes de Kuerten[11], que derrotou na sequência somente grandes nomes do piso rápido: Andy Roddick, Tommy Haas, Goran Ivanisevic, Yevgeny Kafelnikov, Tim Henman e Patrick Rafter. Na semana seguinte é finalista do ATP de Indianapolis, derrotando em seguida Ivan Ljubicic, Tim Henman e Goran Ivanisevic, abandonando a final contra Patrick Rafter devido a esgotamento físico. Ainda em agosto, vai às quartas-de-final do US Open, após derrotar em grande jogo o supersacador Max Mirnyi por 3 sets a 2 na terceira rodada[11], sendo eliminado por Kafelnikov. Após o US Open começa a realizar campanhas fracas, denotando o início de seus problemas físicos.[12]
No final do ano de 2001, problemas físicos levaram-no a realizar, no ano seguinte, a primeira de duas cirurgias no quadril direito e obrigaram-no a se afastar do circuito por períodos longos. Após a primeira cirurgia, Guga declarou:
No final daquele ano, bastavam três vitórias para que ele se sagrasse novamente como jogador número um, que não foram obtidas. Desde então, como fruto das sucessivas contusões, teve poucos resultados expressivos.
Em 2002, porém, derrotou Roger Federer, em Hamburgo, por 2 sets a 1 (6-0, 1-6, 6-2). Federer só voltaria a perder um set por 6-0 em 2011, para Nadal, em Roland Garros.
Em 2004, chegou a afirmar: "Hoje em dia luto contra a minha reabilitação, não contra os adversários, e o ranking agora é o da evolução que eu tenho a cada semana."[14]
2004 foi seu último ano jogando em alto nível. Chegou a ganhar na 3a rodada de Roland Garros do então n.1 do mundo Roger Federer, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/4 e 6/4[15]. Federer só voltaria a ser batido antes das quartas-de-finais de um Grand Slam em 2013, quando foi derrotado por Serhiy Stakhovsky, em Wimbledon. Guga considera esta vitória como uma de suas duas maiores da carreira (a outra foi sobre o Agassi, na Masters Cup de 2000), pelas circunstâncias de desconfiança e dores no quadril que o cercavam.[16] Esta vitória o fez acreditar que poderia conquistar o tetracampeonato. Porém, Guga foi eliminado duas rodadas depois, por David Nalbandian[16].
Suas seguidas lesões o fizeram por optar, em 2008 e com "apenas" 32 anos, por dar o seu adeus definitivo à carreira de tenista.
Os pontos característicos de seu jogo são os fortes golpes de fundo de quadra, em especial os de backhand paralelos e que passam rasantes junto à rede por terem pouco efeito top spin, bem como um serviço eficiente e potente, que lhe permite melhor controle do ponto. O grunhido emitido pelo tenista quando golpeia a bola é reconhecido por milhares de fãs mundo afora.
Mesmo jogando com muita seriedade, por vezes solicitou ajuda da torcida, especialmente em jogos da Copa Davis, assim como surpreendeu torcedores mundo afora, como por exemplo, quando atravessou a quadra durante o jogo do Aberto dos Estados Unidos de 1999, e foi cumprimentar o jogador adversário (Cédric Pioline), que suportou o jogo extremamente agressivo de Guga e ainda conseguiu ganhar o ponto, e depois o jogo.
Devido às constantes contusões, Gustavo Kuerten iniciou no começo de 2007 um tratamento no Santos Futebol Clube, com acompanhamento do fisioterapeuta Filé, hoje contratado pela equipe paulista de futebol para recuperar seus próprios jogadores, mas também acompanhando alguns casos, como o do tenista brasileiro. Guga, como é chamado carinhosamente pelos fãs, não obstante seus problemas físicos, ainda representa seu país na Copa Davis. Neste mesmo ano, foi convidado pela federação francesa de tênis, como forma de homenagem aos 10 anos de seu primeiro título em Roland Garros, a entregar o troféu para o campeão do torneio[17].
No ano de 2008 anunciou ser aquele seu último ano como atleta profissional, e para isto, selecionou alguns torneios dos quais guarda boas recordações para uma série de despedidas. Alguns dos torneios são Aberto do Brasil, os Masters Series de Miami, Monte Carlo, finalizando com seu torneio favorito, Roland-Garros. Nos bastidores, luta tentar ir também aos Jogos Olímpicos em Pequim, pois como não tem pontuação suficiente no ranking, ele depende de convite para participar do evento.
Dias antes de jogar o aberto do Brasil de 2008, afirmou:
“ | "Eu e o povo brasileiro merecemos ser felizes e aproveitar momentos como estes. Eu vou me aposentar, mas essas pessoas que sempre me rodearam vão ficar na minha vida. Eu ainda vou levantar muitos troféus na minha vida."[13] | ” |
Em 25 de maio de 2008 jogou no torneio de Roland-Garros em Paris, o que poderia ser seu último jogo na carreira. Ao entrar, todos se depararam com aquele mesmo uniforme de 1997, azul e amarelo, relembrando o feito que o lançou no tênis internacional, a conquista de Roland-Garros do mesmo ano. Antes mesmo da partida começar, estava muito emocionado. Salvou ainda no último set um match point a favor de Paul-Henri Mathieu, levantando a torcida que ocupava praticamente todos os 15 166 lugares da quadra Philippe Chatrier, a quadra central. Mas no fim acabou perdendo por 3 sets a 0 (6/3, 6/4 e 6/2). Mesmo assim foi homenageado com um troféu com as camadas de uma quadra de saibro. Saiu de cabeça erguida, aplaudido.
Aposentadoria
“ | "Isso é mais difícil do que ganhar Roland Garros para mim. É muita coisa inesperada, muita emoção. Antes de entrar na quadra, de uma hora para a outra, vieram todas lembranças que o tênis me trouxe. A cada dia que passa, vejo que o tênis simboliza minha vida. Eu amei este esporte, vivi intensamente os anos em que pude jogar meu melhor, vivi mais intensamente ainda os anos em que tive minhas maiores dificuldades, e hoje saio super feliz e satisfeito, e muito orgulhoso por esse carinho que consegui conquistar. Aproveito isso para agradecer à minha família, pessoas que foram importantes, minha namorada que me apoiou bastante, e também o cara que, para mim, é muito mais gênio do que eu, o Larri, que foi um grande homem na minha vida. Eu aproveito também pra agradecer a vocês. Não é que eu não queira realmente jogar mais, eu peço desculpa, mas é que realmente eu não consigo mais."[18] | ” |
Esse foi o discurso proferido por Guga, anunciando o fim de sua carreira como tenista profissional, após perder a última partida pelo Brasil Open de 2008.
O anúncio feito por Gustavo Kuerten de que deixaria as quadras em junho de 2008 repercutiu nos jornais europeus. Dono de um currículo invejável, mas com sérios problemas físicos que o impediram de jogar em alto nível nos últimos anos, Guga, aos 31 anos, decidiu aposentar-se num palco bem especial: Roland-Garros.
O diário francês "Sport24" destacou a decisão de Guga de se retirar das quadras exatamente em Roland-Garros, palco onde foi campeão três vezes: "Uma temporada de adeus para Kuerten", apontou a edição. O mesmo caminho segue o "Le Figaro", que faz menção ao ano de 1997, quando Guga surgiu para o tênis mundial e encantou o publico francês com seu visual no estilo surfista.
Uma reportagem do diário espanhol "Marca" destacou aposentadoria de Kuerten e relembrou os títulos conquistados pelo brasileiro, comentando a possibilidade de Guga participar de alguns torneios importantes antes de pendurar a raquete, incluindo na lista do tenista os Jogos Olímpicos de Pequim.
O site da ATP, por sua vez, exibiu uma foto de Guga levantando sua primeira taça em Roland-Garros e estampou o seguinte título: "Ex-campeão mundial anuncia aposentadoria".
A reportagem também relata o trabalho social desenvolvido pelo Instituto Guga Kuerten, que atende crianças de baixa renda em Florianópolis, Santa Catarina, onde o tenista nasceu e reside.
Guga anunciou sua aposentadoria em 12 de fevereiro de 2008, em entrevista exclusiva ao "Globo Esporte", da Rede Globo. Antes, porém, fez uma espécie de turnê de despedida onde participou de alguns dos principais torneios do circuito mundial como o Brasil Open, o Challenger de Florianópolis, e os Masters Series de Miami, Monte Carlo e, por fim, Roland-Garros, lugar que consagrou o catarinense. Gustavo Kuerten ficará sempre marcado por ser um dos maiores tenistas do mundo e, sem dúvida,um dos maiores do Brasil.
Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", Guga encerrou a carreira com um patrimônio estimado em US$ 30 milhões (R$ 55 milhões). Além dos contratos de patrocínio, o catarinense faturava no ramo imobiliário e com a própria grife[19].
As Lesões que abreviaram a carreira do Guga
“ | "Meu limite realmente foi o corpo. Ainda tenho muita gana de competir e ganhar torneios, mas a parte física complicou bastante. Tentei prorrogar o máximo minha carreira porque sei o quanto represento para o tênis no Brasil. Lutei dois ou três anos para jogar em alto nível, mas não consegui. Isso acabou encurtando meu desempenho jogando bem. Gostaria de ter jogado mais dois ou três anos."[20] | ” |
Guga sofreu a carreira inteira com lesões, que abreviaram sua carreira[21]. Ele sofria de um problema denominado "Síndrome do impacto nos quadris". Segundo o ortopedista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Luís Fernando Machado "no caso dos tenistas, é preciso que se tenha um quadril muito estável para que uma sobrecarga não lesione a articulação da região. Quando isso não acontece, o impacto pode provocar o desgaste excessivo da cartilagem, o que causa uma artrose."[22] De acordo com especialistas, atletas já com uma lesão avançada da articulação dificilmente recuperam o desempenho máximo em suas atividades[23].
O problema no lado direito do quadril de Guga foi diagnosticado pela primeira vez em março de 2001, como sendo uma inflamação no labrum acetabular, que é uma fibrocartilagem que recobre a parte anterior da articulação do quadril[24]. O tratamento foi feito com sessões de fisioterapia. Como não houve solução, a primeira cirurgia, em 26 de fevereiro de 2002, foi feita por artroscopia pelo médico Thomas Byrd, no Baptist Hospital de Nashville, no Tennessee, que removeu toda a parte da cartilagem desgastada[25]. Segundo Fernando Meligeni, Guga conquistou seu tricampeonato de Roland Garros com muitas dores. “Para mim, aquilo ficou marcado. Ver que o cara estava com dor e ganhava jogo. Ele foi o campeonato inteiro assim, sentindo dor e jogando”, disse ele[26].
A cirurgia foi considerada um sucesso e, em 29 de abril de 2002, pouco mais de dois meses após da cirurgia, Guga retornou às quadras. Porém, como, mesmo após a cirurgia as dores não passavam e seu desempenho não conseguia mais ser o mesmo, Guga recorreu a uma 2a cirurgia, considerada uma cirurgia reparadora, no dia 21 de setembro 2004, na cidade de Pittsburgh (EUA). O médico responsável pela operação foi Marc Philippon[27], que tratou do problema ósseo que estava bloqueando a movimentação do quadril do tenista, e que provocava a dor. Guga só voltou as quadras 6 meses após a cirurgia[28]. Enquanto se recuperava, à base de fisioterapia (com acompanhamento do famoso fisioterapeuta Filé), viu o sueco Magnus Norman, um dos principais adversários, abandonar a carreira devido a um problema semelhante ao seu[26]. Em 2006, buscou ajuda espiritual com o médium Gilberto Arruda para tentar curar a dor. "Sempre procuro conhecer lugares e novos tipos de ajuda. Este lado espiritual é importante", disse Guga[29].
De 2005 a 2007, dos 30 jogos de simples que disputou no período, perdeu 22[26]. por conta disso, decidiu que 2008 seria seu último ano como profissional.
Na opinião do ex-tenista Jim Courier, as lesões de Guga foram agravadas por conta do calendário. “Infelizmente, o que aconteceu com ele não é raro no tênis, cada vez mais um jogo violento para o corpo dos tenistas. O calendário é longo demais e os dirigentes insistem em andar na contramão da história. Todos os principais esportes do mundo hoje protegem as suas estrelas”[30].
Em 2013 (já aposentado, portanto), ele foi submetido à 3a cirurgia no quadril. Desta vez foi implantada de uma prótese de titânio com superfície de atrito em cerâmica, medida diferente das outras duas cirurgias, em que a cartilagem era removida. O médico Richard Canella, responsável pela cirurgia, declarou: "Os controles radiográficos comprovam que a cirurgia no quadril direito foi um sucesso. Correu tudo muito bem e dentro de seis meses o Guga poderá voltar às quadras. Nossa intenção é de que ele volte a jogar tênis livre das dores que o incomodavam e limitavam as atividades"[31][32].
Vida após a Aposentadoria
- Em 2011, Guga foi homenageado pela escola de Samba Grande Rio. Com um tema dedicado a cidade de Florianópolis, uma ala da escola homenageou Guga. A escola de samba produziu um carro especialmente para transportar o tricampeão durante o trajeto na Sapucaí, e também criou uma ala com fantasias inspiradas no tênis[33]. Em entrevista, ele comentou: "Estou muito ansioso, esse vai ser um momento único. O projeto que a escola nos apresentou é sensacional, porque também homenageia Floripa que eu adoro. Esse desfile tem tudo para ser inesquecível."[34].
- Em 17 de novembro de 2012, num jogo amistoso entre "o número 1 do presente e o do passado", disputado no Maracanãzinho (Rio de Janeiro), Guga venceu o então número 1 do mundo, Novak Djokovic, num jogo de muita irreverência e brincadeiras[35]. Ao final do jogo, Guga deixou marcada suas mãos na Calçada da Fama do Maracanã[36]. Antes deste jogo contra Djokovic, Guga já havia feito outras 4 partidas de exibição, em anos anteriores, sempre contra ex-tenistas: contra Sergi Bruguera (2009), Carlos Moya (2011), Yevgeny Kafelnikov (2010) e Nicolas Lapentti[37], e Juan Martin Del Potro (2012)[38].
- Em maio de 2012, Guga foi anunciado embaixador mundial da Lacoste[39];
- Em setembro de 2013, Guga foi anunciado embaixador mundial da Hublot[40];
Honrarias
- Philippe Chatrier Award
- Em 1 de junho de 2010, recebeu o troféu Philippe Chatrier, a maior honraria do tênis mundial, em reconhecimento às ações desenvolvidas pelo Instituto Guga Kuerten e o tricampeonato em Roland Garros.[41]
- Inclusão no Hall da Fama
- Guga foi homenageado com sua inclusão no International Tennis Hall of Fame em 14 de julho de 2012, se tornando o 2º atleta do tênis brasileiro (após Maria Esther Bueno, que foi incluída em 1978) a receber esta honraria.[42][43]
Estilo de jogo
“ | "Guga tinha um estilo de jogo que, até sua aparição, obtinha pouco sucesso no saibro. Pegava bolas na subida e reduzia o tempo de reação do adversário. O saque forte lhe ajudava a ganhar pontos de graça, e as curtinhas quebravam os rivais que insistiam em ficar plantados lá no fundo, dois metros atrás da linha de base. Ele também tinha uma bola pesada e que lhe rendia muitos winners. Guga é, com certeza, um dos melhores tenistas que o saibro já viu. Bola pesada, saque forte, cabeça firme, estratégias de jogo bem trabalhadas e confiança inabalável."[44] | ” |
A partir de seu primeiro Slam, em 1997, Guga aprimorou a forma de jogar no saibro em relação à escola dominante de então (que se baseava em um jogo mais defensivo, com longas trocas atrás da linha de fundo, esperando os erros do adversário, exigindo bastante paciência e preparo físico). Contra adversários mais defensivos Kuerten adotou um estilo predominantemente ofensivo, menos distante da linha de fundo, tentando atacar a bola ainda na subida, imprimindo um grande efeito topspin. O saque ganhou potência e precisão, dificultando as devoluções e permitindo o controle do jogo já a partir da segunda bola. Valia-se de fortes golpes de fundo de quadra (groundstrokes), especialmente direitas descruzadas (inside-out forehands) e suas famosas esquerdas (backhands) na paralela, tanto na preparação de um ponto quanto para obter winners (ataques que finalizam um ponto). Também se notabilizou por não ter medo de usar "deixadinhas" (dropshots) e subir à rede contra jogadores posicionados no fundo de quadra, mesmo em pisos mais lentos.[45][46][47][48][49] Segundo a "Revista Tênis" "Muito além das técnicas e táticas da escola espanhola, que se aprimorou no preparo físico, na consistência dos golpes com topspin e no domínio dos pontos com o forehand (uma das táticas mais usadas por eles era, e ainda é, o saque quique aberto para bater a primeira bola com o forehand), o brasileiro acrescentou um tempero diferente nesse molho: Com ele, o saque passou a ser uma arma essencial."[50]
Esse novo estilo deu mostras de que seria uma tendência no saibro em 1997. Nos anos seguintes, contudo, especialmente com o bicampeonato de 2000 e 2001, Guga institui denitivamente uma nova maneira de jogar na terra batida. Consistência e preparo físico deixaram de ser os dois únicos pontos cruciais do jogo, e passaram a dividir o foco com uma tática agressiva da busca de definição dos pontos.[50]
Usava a empunhadura semi-western backhand com uma só mão, que favorece aplicar um efeito topspin no backhand, mesmo ao atacar bolas mais altas, embora o uso de duas mãos no backhand seja predominante no tênis moderno.[46][51] A estética (e eficiência) de seu estilo de jogo, em especial seu backhand, é constantemente admirada e lembrada, sendo chamado "o Pablo Picasso das quadras" pelo ex-número 1 Yevgeny Kafelnikov, um de seus principais rivais no circuito.[45][52][53] Em uma entrevista dada em 2010, quando perguntado se se lembrava desta declaração, Kafelnikov afirmou: "Foi em 2001, me lembro. O jogo que o Guga fazia foi o melhor da minha geração, eu acho, melhor que Nadal é hoje. Guga ganharia do Nadal se jogassem em suas melhores formas. Só não posso comparar com o Borg porque não vi muito do jogo dele."[54]
Títulos
Juvenil
Finais em simples, duplas e equipes: 11 (9 campeonatos e 2 vice-campeonatos)
Título por equipes: 1 campeonato
- 1993 - Campeão Sul-Americano (Saibro)
Títulos em simples: 7 campeonatos e 1 vice-campeonato
- 1993 - Campeão Mundial de 18 Anos (Sunshine Cup) (Saibro)
- 1993 - Campeão do Challenger de Campinas (Saibro)
- 1994 - Campeão de 3 Etapas do Circuito Cosat (Saibro)
- 1994 - Campeão Brasileiro de 18 Anos (Saibro)
- 1994 - Campeão da Copa Davis (Saibro)
- 1994 - Campeão do Torneio Satélite de Portugal (Saibro)
- 1994 - Campeão do Torneio Satélite da Colômbia (Saibro)
- 1994 - Vice-Campeão do Orange Bowl (Saibro)
Títulos em duplas: 1 campeonato e 1 vice-campeonato
- 1994 - Campeão de Roland Garros (Saibro) - fez dupla com o equatoriano Nicolas Lapentti
- 1994 - Vice - Campeão do Orange Bowl (Saibro)
Profissional
Finais em simples e duplas: 41 (30 campeonatos e 11 vice-campeonatos)
Títulos em simples: 22 campeonatos e 9 vice-campeonatos
- 1996 - Campeão do Challenger de Campinas (Saibro)
- 1997 - Campeão do Challenger de Curitiba (Embratel Cup) (Saibro)
- 1997 - Campeão do Grand Slam de Roland Garros(França) (Saibro)
- 1997 - Vice - Campeão do Master Series de Montreal (Canadá) (Rápida)
- 1997 - Vice - Campeão do ATP Tour de Bolonha (Itália) (Saibro)
- 1998 - Campeão do ATP Tour de Palma de Mallorca (Espanha) (Saibro)
- 1998 - Campeão do ATP Tour de Stuttgart (Alemanha) (Saibro)
- 1999 - Campeão do Master Series de Monte Carlo (Mônaco) (Saibro)
- 1999 - Campeão do Master Series de Roma (Itália) (Saibro)
- 2000 - Campeão do ATP Tour de Santiago (Chile) (Saibro)
- 2000 - Vice - Campeão do Master Series de Miami (E.U.A.) (Rápida)
- 2000 - Vice - Campeão do Master Series de Roma (Itália) (Saibro)
- 2000 - Campeão do Master Series de Hamburgo (Alemanha) (Saibro)
- 2000 - Campeão do Grand Slam de Roland Garros (França) (Saibro)
- 2000 - Campeão do ATP Tour de Indianápolis (E.U.A.) (Rápida)
- 2000 - Campeão do Master Cup de Lisboa (Portugal) (Rápida)
- 2001 - Campeão do ATP Tour de Buenos Aires (Argentina) (Saibro)
- 2001 - Campeão do ATP Tour de Acapulco (México) (Saibro)
- 2001 - Campeão do Master Series de Monte Carlo (Mônaco) (Saibro)
- 2001 - Vice - Campeão do Master Series de Roma (Itália) (Saibro)
- 2001 - Campeão do Grand Slam de Roland Garros (França)(Saibro)
- 2001 - Campeão do ATP Tour de Stuttgart (Alemanha) (Saibro)
- 2001 - Campeão do Master Series de Cincinnati (E.U.A.) (Rápida)
- 2001 - Vice - Campeão do ATP Tour de Indianápolis (E.U.A.) (Rápida)
- 2002 - Campeão do ATP Tour Brasil Open na Bahia (Brasil) (Rápida)
- 2002 - Vice - Campeão do ATP Tour de Lyon (França) - (Rápida)
- 2003 - Campeão do ATP Tour de Auckland (Nova Zelândia) (Rápida)
- 2003 - Vice - Campeão do Master Series de Indian Wells (E.U.A.) (Rápida)
- 2003 - Campeão do ATP Tour de São Petesburgo (Rússia) (Rápida)
- 2004 - Vice - Campeão do ATP Tour de Viña Del Mar (Chile) (Saibro)
- 2004 - Campeão do ATP Tour Brasil Open na Bahia (Brasil) (Saibro)
Títulos em duplas: 8 campeonatos e 2 vice-campeonatos
- 1996 - Campeão do Challenger de Campinas (Saibro)
- 1997 - Campeão do ATP Tour de Santiago (Chile) (Saibro)
- 1996 - Campeão do ATP Tour de Bratislava (Rep. Eslovaca) (Saibro)
- 1996 - Campeão do ATP Tour de Punta Del Este (Uruguai) (Saibro)
- 1997 - Campeão do ATP Tour de Bolonha (Itália) (Saibro)
- 1997 - Campeão do ATP Tour de Estoril (Portugal) (Saibro)
- 1997 - Campeão do ATP Tour de Stuttgart (Alemanha) (Saibro)
- 2001 - Campeão do ATP Tour de Acapulco (México) (Saibro)
- 2002 - Vice - Campeão do Master Series de Paris (França) (Rápida)
- 2002 - Vice - Campeão do ATP Tour Brasil Open na Bahia (Brasil) (Rápida)
Outras Conquistas e Honrarias
- Até maio de 2008, quando encerrou a carreira, Gustavo Kuerten somou 358 vitórias e 191 derrotas e faturou 20 títulos.[55]
- 1º no ranking mundial de simples (43 Semanas)
- Primeiro atleta sul-americano a alcançar a 1a posição no ranking;
- 38º no ranking mundial de duplas (1997)
- Carreira juvenil: 3º no ranking mundial de simples e 2º no ranking mundial de duplas,
- Primeiro tenista a alcançar e vencer sua primeira final de alto nível em um Grand Slam.
- Jogador de menor ranking a ganhar Roland Garros: Gustavo Kuerten (BRA), número 66 em 1997 (até 2013)[56]
- Quando venceu Roland Garros pela primeira vez, tornou-se o segundo jogador de menor ranking a ganhar um Grand Slam: Perdia apenas para Mark Edmondson, que em 1976 venceu o Australian Open quando estava rankeado na 212a posição. Em 2001, foi superado novamente. Goran Ivanišević venceu Wimbledon quando estava rankeado na 125a posição. Assim, ele é o terceiro jogador de menor ranking a ganhar um Grand Slam.
- Venceu um torneio de Grand Slam na terceira tentativa. Isto faz com que ele, juntamente com Mats Wilander sejam os tenistas a conquistarem um torneio de Grand Slam em menos tentativas (na história da Era Aberta): 3
- Ganhou três vezes o “Prêmio Laranja” na França, em 1998, 2002 e 2004, dado pela imprensa mundial, e a partir de 2004 também pelo público, para o jogador mais simpático do circuito e que melhor atende à imprensa. Em 2008, foi escolhido para receber, da organização do “Prix Orange”, um “Prêmio de Honra” por tudo o que significou para o tênis em mais de uma década como tenista profissional;
- Saque mais veloz: 212 km/h (Gstaad, Suíça, 1999)
- Conquistou títulos em 13 países: Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México, Mônaco, Nova Zelândia, Portugal e Russia.
- Melhor Tenista do Ano (2000)
- ATPWorldTour.com Favorito dos Fãs (2000)
- 2º Melhor Tenista do Ano (2001)
- Arthur Ashe Humanitarismo do Ano (2003)
- Líder do ranking brasileiro em simples durante mais de 9 anos (de novembro de 1996 a fevereiro de 2005)
- Melhor Tenista da América do Sul (1999, 2000 e 2001)
- Melhor Atleta Brasileiro (1999, 2000, 2001)
- Semifinalista da Copa Davis (2000)
- Prêmio Catarinense do Século
- Medalha Cruz do Mérito de São Paulo
- Único tenista da história a ganhar de Pete Sampras e Andre Agassi no mesmo torneio.
- Guga, Roger Federer , Novak Djokovic, Rafael Nadal e Andy Murray são os únicos quatro jogadores não-americanos a jogar pelo menos uma vez a final de todos os quatro Masters Series ATP jogados na América (Indian Wells; Miami; Montreal/Toronto; e Cincinnati).
- Ao ganhar o torneio de Hamburgo em 2001, Gustavo Kuerten se tornou o quinto tenista, em 50 anos, a completar o "Grand Slam do saibro", ou seja, vencer pelo menos uma vez os torneios de Roland Garros, Monte Carlo, Roma e Hamburgo[57].
- Em 2001, Recebeu o prêmio de juventude e civilização da UNESCO, por seu trabalho fora de quadra;
- Ainda em 2001, o site www.guga.com.br foi escolhido o melhor site de personalidades do país, pelo IBEST;
- Em 2005, a revista "Tennis Magazine" o colocou na 37a posição na lista "The 40 Greatest Players of the Tennis Era" (Os 40 Melhores Tenistas da Era Aberta). Nesta lista também estavam inclusas tenistas femininas.[58]
- Em 2004, Guga venceu Roger Federer por 3x0, em Roland Garros.[59]. Federer só viria a ser derrotado novamente por 3x0 somente em 2008, por Novak Djokovic[60].
- Em 2008, o governo de Santa Catarina, por meio do Decreto 1.279 de 16 de abril de 2008 criou o Troféu Gustavo Kuerten de Excelência no Esporte, com objetivo de homenagear atletas, entidades, técnicos e equipes catarinenses que tiveram destaque especial ao longo do ano.[61]
- Em 2009, o site bleachreport.com divulgou a lista 25 Melhores Tenistas Homens da Era Aberta. Nesta lista, Guga aparece rankeado na 19a posição[62].
- Em 13 de junho de 2009, venceu uma reedição da final de Roland Garros de 1997 derrotando Sergi Bruguera por 7/6 e 6/4 em Florianópolis.
- Em 2010, foi condecorado, em fevereiro, com a Cruz do Mérito Desportivo, maior honraria concedida a um atleta brasileiro, durante cerimônia presidida pelo Ministro dos Esportes, Orlando Silva, em Brasília;
- Também em 2010, foi agraciado com o Philippe Chatrier Award[63], considerado a maior honraria do tênis mundial, em reconhecimento às ações prestadas pelo Instituto Gustavo Kuerten e o tricampeonato conquistado na França.[64]
- Em setembro de 2011, Gustavo Kuerten recebeu o Prêmio Ímpar (Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional) como a Personalidade que melhor representa Santa Catarina, promovido pelo Grupo Ric Record;
- Em Outubro de 2011, seu nome figurou no topo da lista "Os 15 melhores tenistas sul-americanos da história" do site Ubitennis.com[65].
- Em Março de 2012, o site "The Tennis Channel" colocou o Guga em 55o lugar na sua lista "100 greatest tennis players of all times".[66]
- Em 2012, a CBT o homenageou, antes do jogo de duplas entre Brasil e Rússia, válida pelos playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis. Guga recebeu uma placa com o símbolo do Grand Slam francês[67].
- Em outubro de 2012, Guga recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Ímpar (Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional) como a Personalidade que melhor representa Santa Catarina, promovido pelo Grupo Ric Record;
- Em Maio de 2014, Guga recebeu pela quarta vez, o prêmio Top of Mind, concedido pelo Jornal A Notícia e Instituto Mapa, na categoria Personalidade que melhor representa Santa Catarina;
Os Principais Rivais da Carreira
- Yevgeny Kafelnikov – 12 confrontos, com sete vitórias de Guga (três delas em Roland Garros).
- Andre Agassi – 11 confrontos, com sete vitórias de Agassi
- Magnus Norman - 10 confrontos, com sete vitórias de Guga
- Alex Corretja – 9 confrontos, com sete vitórias de Guga
- Goran Ivanisevic – 8 confrontos, com seis vitórias de Guga
- Patrick Rafter – 8 confrontos, com quatro vitórias para cada
- Tim Henman – 8 confrontos, com cinco vitórias de Henman
- Marat Safin – 7 confrontos, com quatro vitórias de Guga
- Carlos Moyá – 7 confrontos, com quatro vitórias de Guga
- Juan Carlos Ferrero – 5 confrontos, com três vitórias de Ferrero
- Pete Sampras – 3 confrontos, com duas vitórias de Sampras
- Roger Federer – 3 confrontos, com duas vitórias de Guga
Guga contra "Top 10s"
Ao longo de sua carreira profissional, Guga enfrentou exatos 70 adversários que ocupavam um lugar entre os top 10 do ranking no momento da partida. Ganhou 36 dessas partidas, mas muitas delas aconteceram depois de 2002, quando ele já enfrentava problemas físicos. Se forem considerados as suas três temporadas de auge, em 1999 e 2001, o catarinense venceu 24 de 41 duelos. Em 2000, ele enfrentou 13 jogadores entre os 10 primeiros do ranking e ganhou 10 vezes.[68]
Finais
Grand Slams: 3 (3–0)
Resultado | Ano | Campeonato | Superfície | Adversário da final | Placar |
---|---|---|---|---|---|
Campeão | 1997 | Aberto da França | Saibro | Sergi Bruguera | 6–3, 6–4, 6–2 |
Campeão | 2000 | Aberto da França (2) | Saibro | Magnus Norman | 6–2, 6–3, 2–6, 7–6(8–6) |
Campeão | 2001 | Aberto da França (3) | Saibro | Àlex Corretja | 6–7(3–7), 7–5, 6–2, 6–0 |
Masters Cup: 1 (1–0)
Resultado | Ano | Campeonato | Superfície | Adversário da final | Placar |
---|---|---|---|---|---|
Campeão | 2000 | Tennis Masters Cup, Lisboa | Duro (i) | Andre Agassi | 6–4, 6–4, 6–4 |
Masters Series: 10 (5–5)
Resultado | Ano | Campeonato | Superfície | Adversário da final | Placar |
---|---|---|---|---|---|
Vice-Campeão | 1997 | Canadá (Montreal) | Duro | Chris Woodruff | 5–7, 6–4, 3–6 |
Campeão | 1999 | Monte Carlo | Saibro | Marcelo Ríos | 6–4, 2–1, Ret. |
Campeão | 1999 | Roma | Saibro | Patrick Rafter | 6–4, 7–5, 7–6(8–6) |
Vice-Campeão | 2000 | Miami | Duro | Pete Sampras | 1–6, 7–6(7–2), 6–7(5–7), 6–7(8–10) |
Vice-Campeão | 2000 | Roma | Saibro | Magnus Norman | 3–6, 6–4, 4–6, 4–6 |
Campeão | 2000 | Hamburgo | Saibro | Marat Safin | 6–4, 5–7, 6–4, 5–7, 7–6(7–3) |
Campeão | 2001 | Monte Carlo (2) | Saibro | Hicham Arazi | 6–3, 6–2, 6–4 |
Vice-Campeão | 2001 | Roma (2) | Saibro | Juan Carlos Ferrero | 6–3, 1–6, 6–2, 4–6, 2–6 |
Campeão | 2001 | Cincinnati | Duro | Patrick Rafter | 6–1, 6–3 |
Vice-Campeão | 2003 | Indian Wells | Duro | Lleyton Hewitt | 1–6, 1–6 |
Todas as Finais de Simples: 29 (20–9)
|
|
Resultado | No. | Data | Torneio | Superfície | Adversário da Final | Placar |
---|---|---|---|---|---|---|
Campeão | 1. | 8 de junho de 1997 | Roland Garros, Paris, França | Saibro | Sergi Bruguera | 6–3, 6–4, 6–2 |
Vice-Campeão | 1. | 15 de junho de 1997 | Bologna, Itália | Saibro | Félix Mantilla | 6–4, 2–6, 1–6 |
Vice-Campeão | 2. | 3 de agosto de 1997 | Montreal, Canadá | Duro | Chris Woodruff | 5–7, 6–4, 3–6 |
Campeão | 2. | 26 de julho de 1998 | Stuttgart, Alemanha | Saibro | Karol Kučera | 4–6, 6–2, 6–4 |
Campeão | 3. | 4 de outubro de 1998 | Maiorca, Espanha | Saibro | Carlos Moyà | 6–7(5–7), 6–2, 6–3 |
Campeão | 4. | 25 de abril 1999 | Monte Carlo, Mônaco | Saibro | Marcelo Ríos | 6–4, 2–1, ret. |
Campeão | 5. | 16 de maio 1999 | Roma, Itália | Saibro | Patrick Rafter | 6–4, 7–5, 7–6(8–6) |
Campeão | 6. | 5 de março de 2000 | Santiago, Chile | Saibro | Mariano Puerta | 7–6(7–3), 6–3 |
Vice-Campeão | 3. | 2 de abril de 2000 | Miami, EUA | Duro | Pete Sampras | 1–6, 7–6(7–2), 6–7(5–7), 6–7(8–10) |
Vice-Campeão | 4. | 14 de maio de 2000 | Roma, Itália | Saibro | Magnus Norman | 3–6, 6–4, 4–6, 4–6 |
Campeão | 7. | 21 de maio de 2000 | Hamburgo, Alemanha | Saibro | Marat Safin | 6–4, 5–7, 6–4, 5–7, 7–6(7–3) |
Campeão | 8. | 11 de junho de 2000 | Roland-Garros, Paris, França | Saibro | Magnus Norman | 6–2, 6–3, 2–6, 7–6(8–6) |
Campeão | 9. | 20 de agosto de 2000 | Indianápolis, EUA | Duro | Marat Safin | 3–6, 7–6(7–2), 7–6(7–2) |
Campeão | 10. | 3 de dezembro de 2000 | Tennis Masters Cup, Lisboa, Portugal | Duro (i) | Andre Agassi | 6–4, 6–4, 6–4 |
Campeão | 11. | 25 de fevereiro de 2001 | Buenos Aires, Argentina | Saibro | José Acasuso | 6–1, 6–3 |
Campeão | 12. | 4 de março de 2001 | Acapulco, México | Saibro | Galo Blanco | 6–4, 6–2 |
Campeão | 13. | 22 de abril de 2001 | Monte Carlo, Mônaco | Saibro | Hicham Arazi | 6–3, 6–2, 6–4 |
Vice-Campeão | 5. | 13 de maio de 2001 | Roma, Itália | Saibro | Juan Carlos Ferrero | 6–3, 1–6, 6–2, 4–6, 2–6 |
Campeão | 14. | 10 de junho de 2001 | Roland-Garros, Paris, França | Saibro | Àlex Corretja | 6–7(3–7), 7–5, 6–2, 6–0 |
Campeão | 15. | 22 de julho de 2001 | Stuttgart, Alemanha | Saibro | Guillermo Cañas | 6–3, 6–2, 6–4 |
Campeão | 16. | 12 de agosto de 2001 | Cincinnati, EUA | Duro | Patrick Rafter | 6–1, 6–3 |
Vice-Campeão | 6. | 19 de agosto de 2001 | Indianápolis, EUA | Duro | Patrick Rafter | 2–4, ret. |
Campeão | 17. | 15 de setembro de 2002 | Costa do Sauípe, Brasil | Duro | Guillermo Coria | 6–7(4–7), 7–5, 7–6(7–2) |
Vice-Campeão | 7. | 13 de outubro de 2002 | Lyon, França | Carpete | Paul-Henri Mathieu | 6–4, 3–6, 1–6 |
Campeão | 18. | 12 de janeiro de 2003 | Auckland, Nova Zelândia | Duro | Dominik Hrbatý | 6–3, 7–5 |
Vice-Campeão | 8. | 16 de março de 2003 | Indian Wells, EUA | Duro | Lleyton Hewitt | 1–6, 1–6 |
Campeão | 19. | 26 de outubro de 2003 | São Petersburgo, Rússia | Duro (i) | Sargis Sargsian | 6–4, 6–3 |
Vice-Campeão | 9. | 15 de fevereiro de 2004 | Viña del Mar, Chile | Saibro | Fernando González | 5–7, 4–6 |
Campeão | 20. | 29 de fevereiro de 2004 | Costa do Sauípe, Brasil | Saibro | Agustín Calleri | 3–6, 6–2, 6–3 |
Duplas: 10 (8–2)
|
|
- Vitórias (8)
No. | Data | Torneio | Superfície | Parceiro | Adversários na final | Placar |
---|---|---|---|---|---|---|
1. | 10 de novembro de 1996 | Santiago, Chile | Saibro | Fernando Meligeni | Dinu Pescariu Albert Portas |
6–4, 6–2 |
2. | 13 de abril de 1997 | Estoril, Portugal | Saibro | Fernando Meligeni | Andrea Gaudenzi Filippo Messori |
6–2, 6–2 |
3. | 15 de junho de 1997 | Bologna, Itália | Saibro | Fernando Meligeni | Dave Randall Jack Waite |
6–2, 7–5 |
4. | 20 de julho de 1997 | Stuttgart, Alemanha | Saibro | Fernando Meligeni | Donald Johnson Francisco Montana |
6–4, 6–4 |
5. | 12 de julho de 1998 | Gstaad, Suíça | Saibro | Fernando Meligeni | Daniel Orsanic Cyril Suk |
6–4, 7–5 |
6. | 10 de janeiro de 1999 | Adelaide, Austrália | Duro | Nicolás Lapentti | Jim Courier Patrick Galbraith |
6–4, 6–4 |
7. | 5 de março de 2000 | Santiago, Chile | Saibro | Antônio Prieto | Lan Bale Piet Norval |
6–2, 6–4 |
8. | 4 de março de 2001 | Acapulco, México | Saibro | Donald Johnson | David Adams Martín García |
6–3, 7–6(7–5) |
- Vice-Campeonatos (2)
No. | Data | Torneio | Superfície | Parceiro | Adversários na final | Placar |
---|---|---|---|---|---|---|
1. | 15 de setembro de 2002 | Costa do Sauípe, Brasil | Duro | André Sá | Scott Humphries Mark Merklein |
3–6, 6–7(1–7) |
2. | 3 de novembro de 2002 | Paris, França | Carpete (I) | Cédric Pioline | Nicolas Escudé Fabrice Santoro |
3–6, 6–7(1–8) |
Desempenho em torneios de Simples
Torneio | 2008 | 2007 | 2006 | 2005 | 2004 | 2003 | 2002 | 2001 | 2000 | 1999 | 1998 | 1997 | 1996 | 1995 | Carreira | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Grand Slam | ||||||||||||||||
Aberto da Austrália | A | A | A | A | 3R | 2R | 1R | 2R | 1R | 2R | 2R | 2R | A | A | 0 | |
Roland-Garros | 1R | A | A | 1R | QF | 4R | 4R | V | V | QF | 2R | V | 1R | A | 3 | |
Wimbledon | A | A | A | A | A | 2R | A | A | 3R | QF | 1R | 1R | A | A | 0 | |
U.S. Open | A | A | A | 2R | 1R | 1R | 4R | QF | 1R | QF | 2R | 3R | A | A | 0 | |
Vitórias-Derrotas | 0-1 | 0-0 | 0-0 | 1-2 | 6-3 | 5-4 | 6-3 | 12-2 | 9-3 | 13-4 | 3-4 | 10-3 | 0-1 | 0-0 | 65-30 | |
Tennis Masters Cup | ||||||||||||||||
Tennis Masters Cup | NC | NC | NC | NC | NC | NC | NC | RR | V | RR | NC | NC | NC | NC | 1 | |
ATP Masters 1000 | ||||||||||||||||
Indian Wells Masters | A | 1R | A | A | 2R | F | A | 3R | 2R | SF | 1R | 3R | Q2 | A | 0 | |
Miami Masters | 1R | 1R | A | A | 2R | 2R | A | 3R | F | 2R | QF | 3R | Q2 | A | 0 | |
Monte Carlo Masters | 1R | A | A | 1R | 1R | 2R | A | V | 1R | V | 3R | 1R | A | A | 2 | |
Rome Masters | A | A | A | 1R | A | 1R | 2R | F | F | V | SF | A | A | A | 1 | |
Madrid Masters | A | A | A | A | A | 2R | 1R | 2R | 3R | 3R | A | 3R | A | A | 0 | |
Hamburg Masters | A | A | A | 2R | A | 3R | QF | 1R | V | QF | QF | 1R | A | Q3 | 1 | |
Canada Masters | A | A | A | A | 3R | 1R | 1R | 3R | 2R | A | 1R | F | A | A | 0 | |
Cincinnati Masters | A | A | A | A | 2R | 1R | 1R | V | SF | QF | A | QF | A | A | 1 | |
Paris Masters | A | A | A | A | A | 3R | 1R | 3R | SF | 2R | A | 2R | A | A | 0 | |
Vitórias-Derrotas | 0-2 | 0-2 | 0-0 | 1-3 | 3-5 | 10-9 | 4-6 | 23-7 | 25-8 | 21-6 | 10-6 | 12-8 | 0-0 | 0-0 | 109-62 | |
Ranking de final de ano | 1150 | 680 | 1078 | 291 | 40 | 16 | 37 | 2 | 1 | 5 | 23 | 14 | 88 | 188 | NDA |
Estatísticas da Carreira (ATP)
Torneio | 2008 | 2007 | 2006 | 2005 | 2004 | 2003 | 2002 | 2001 | 2000 | 1999 | 1998 | 1997 | 1996 | 1995 | Total |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Títulos-Finais | 0-0 | 0-0 | 0-0 | 0-0 | 1-1 | 2-1 | 1-1 | 6-2 | 5-2 | 2-0 | 2-0 | 1-2 | 0-0 | 0-0 | 20-9 |
Vitórias-Derrotas | 0-4 | 2-7 | 0-1 | 6-10 | 23-13 | 41-21 | 25-14 | 60-18 | 63-22 | 50-25 | 41-25 | 36-25 | 11-10 | 0-0 | 358-195 |
Ranking (final do ano) | 1150 | 680 | 1078 | 291 | 40 | 16 | 37 | 2 | 1 | 5 | 23 | 14 | 88 | 188 | N/D |
Premiação (em dólares) | 44.506 | 28.725 | 4.430 | 89.389 | 377.408 | 744.622 | 385.034 | 4.044.670 | 4.663.198 | 1.695.660 | 646.831 | 1.479.734 | 94.905 | 16.140 | 14.807.000 |
Desempenho nos Grand Slams
Desempenho nos Grand Slams de Duplas
Torneio | 2008 | 2007 | 2006 | 2005 | 2004 | 2003 | 2002 | 2001 | 2000 | 1999 | 1998 | 1997 | ||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Grand Slam | ||||||||||||||||
Aberto da Austrália | 1R | QF | 2R | 1R | ||||||||||||
Roland-Garros | 2R | QF | 2R | |||||||||||||
Wimbledon | 1R | 1R | ||||||||||||||
U.S. Open | 1R | 1R | 1R | 1R |
Estatísticas em Copa Davis
“ | "A Davis se transformou em algo mais que especial na minha carreira. Roland-Garros e a Davis eram as competições que mais me atraiam. Se tivesse que escolher para voltar a jogar, seria a Davis"[69] | ” |
Total | Superfície | Indoor/Outdoor | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Saibro | Carpete | Grama | Duro | Indoor | Outdoor | ||
Vitórias | 34 | 28 | 6 | – | – | 8 | 26 |
Derrotas | 15 | 8 | 5 | 2 | – | 5 | 10 |
Fonte:DavisCup.com[70]
Simples
Fonte:DavisCup.com[70] |
Duplas
Fonte:DavisCup.com[70] |
Desempenho em Jogos Olímpicos
- 2000 – Sidney
- Guga venceu na primeira rodada o beniniano Christophe Pognon; na segunda rodada o alemão Rainer Schüttler, nas oitavas-de-finais o croata Ivan Ljubičić. Nas quartas-de-finais perdeu para o russo Yevgeny Kafelnikov, que conquistou o ouro[71].
- 2004 – Atenas
- Guga perdeu na estreia para Massu, que se tornaria campeão do evento[71].
Números e Estatísticas
Campanha de Roland Garros em 1997
- Total sets jogados: 29 – Venceu 21 perdeu 8
- Total games jogados: 269 – Venceu 159 perdeu 110
- Total Aces: 69
- Total Duplas Faltas: 34
- Total Quebras: 41 em 128 chances (32,03 % de aproveitamento)
- Games de Saque do oponente jogados: 133
- Aproveitamento de quebras: 30,82 %
- Games de saque jogados: 134
- Aproveitamento de Aces: 51,49% (0,5 aces a cada game de saque)
- Total Pontos Ganhos: 905
- Premiação Total: US$ 644.006
- Total Primeiro Serviço: 943
- Primeiros serviços dentro: 522
- Aproveitamento de Primeiro Serviço: (55,35 %)
- Derrotou 3 campeões, que venceram as últimas 4 edições: Bruguera (1993–94), Muster (1995) e Kafelnikov (1996)
Fonte:JornaleirosDoEsporte[72]
- Jogos
1. Torneio de Roland Garros de 1997 | ||
Fase (Data) | Adversário (Ranking) | Placar (Parciais) |
---|---|---|
1a Rodada (27/05/1997) | Sláva Doseděl (73) | 3x0 (6–0, 7–5, 6–1) |
2a Rodada (29/05/1997) | Jonas Björkman (23) | 3x1 (6–4, 6–2, 4–6, 7–5) |
3a Rodada (31/05/1997) | Thomas Muster (5) | 3x2 (6–7(3–7), 6–1, 6–3, 3–6, 6–4) |
Oitavas-de-Finais (02/06/1997) | Andrei Medvedev (20) | 3x2 (5–7, 6–1, 6–2, 1–6, 7–5) |
Quartas-de-Finais (04/06/1997) | Yevgeny Kafelnikov (3) | 3x2 (6–2, 5–7, 2–6, 6–0, 6–4) |
Semi-Finais (06/06/1997) | Filip Dewulf (122) | 3x1 (6–1, 3–6, 6–1, 7–6(7–4)) |
Final (08/06/1997) | Sergi Bruguera (19) | 3x0 (6–3, 6–4, 6–2) |
- Fonte:TenisNews[73]
Campanha de Roland Garros em 2000
2. Torneio de Roland Garros de 2000 | ||
Fase | Adversário (Ranking) | Placar (Parciais) |
---|---|---|
1a Rodada | Andreas Vinciguerra (42) | 3x0 (6–0, 6–0, 6–3) |
2a Rodada | Marcelo Charpentier (230) | 3x0 (7–6(7–5), 6–2, 6–2) |
3a Rodada | Michael Chang (44) | 3x1 (6–3, 6–7(9–11), 6–1, 6–4) |
Oiatavas-de-Finais | Nicolás Lapentti (15) | 3x0 (6–3, 6–4, 7–6(7–4)) |
Quartas-de-Finais | Yevgeny Kafelnikov (4) | 3x2 (6–3, 3–6, 4–6, 6–4, 6–2) |
Semi-Final | Juan Carlos Ferrero (11) | 3x2 (7–5, 4–6, 2–6, 6–4, 6–3) |
Final | Magnus Norman (2) | 3x1 (6–2, 6–3, 2–6, 7–6(8–6)) |
- Fonte:TenisNews[74]
Campanha de Roland Garros em 2001
3. Torneio de Roland Garros de 2001 | ||
Fase | Adversário (Ranking) | Placar (Parciais) |
---|---|---|
1a Rodada | Guillermo Coria (13) | 3x0 (6–1, 7–5, 6–4) |
2a Rodada | Agustín Calleri (88) | 3x0 (6–4, 6–4, 6–4) |
3a Rodada | Karim Alami (117) | 3x1 (6–3, 6–7(3–7), 7–6(7–5), 6–2) |
Oitavas-de-Finais | Michael Russell (136) | 3x2 (3–6, 4–6, 7–6(7–3), 6–3, 6–1) |
Quartas-de-Finais | Yevgeny Kafelnikov (8) | 3x1 (6–1, 3–6, 7–6(7–3), 6–4) |
Semi-Finais | Juan Carlos Ferrero (2) | 3x0 (6–4, 6–4, 6–3) |
Final | Àlex Corretja (32) | 3x1 (6–7(3–7), 7–5, 6–2, 6–0) |
- Fonte:TenisNews[74]
Tennis Masters Cup tournaments
Rodada | Adversário (Ranking) | Placar (Parciais) |
---|---|---|
RR | Andre Agassi (8) | 1x2 (6–4, 4–6, 3–6) |
Magnus Norman (4) | 2x0 (7–5, 6–3) | |
Yevgeny Kafelnikov (5) | 2x0 (6–3, 6–4) | |
SF | Pete Sampras (3) | 2x1 (6–7(5–7), 6–3, 6–4) |
F | Andre Agassi (8) | 3x0 (6–4, 6–4, 6–4) |
Após perder a primeira partida para o Agassi, Guga só terminaria o ano como N.1 do Mundo se vencesse o torneio. Ele começou o torneio com a chance de ser N.1 chegando a semifinal, se vencesse todo os jogos até a semi-final.
Masters Series tournaments
1999 Monte Carlo Masters
|
1999 Rome Masters
|
2000 Hamburg Masters
|
2001 Monte Carlo Masters
|
2001 Cincinnati Masters *
|
Este torneio de Cincinatti-2001 foi descrito pelo Guga como o torneio mais difícil que ele conquistou (mais até que os 3 de Roland Garros), por conta dos adversários que ele venceu. Um fato que ajuda a afirmar isso é a média do ranking dos adversários: 13.16. Por esta estatística, este foi, também, o torneio de Cincinatti mais difícil da história da era aberta.
Jogos Históricos
Final de Roland Garros de 1997
Relatório |
Gustavo Kuerten | 3 - 0 | Sergi Bruguera | |
6 6 6 |
Set 1 Set 2 Set 3 |
3 4 2 |
Duração total da partida : 1 h 50 min
- Fonte:ATPWorldTour[75]
Final de Roland Garros de 2000
11/06/2000 Relatório |
Gustavo Kuerten | 3 - 1 | Magnus Norman | |
6 6 2 7(8) |
Set 1 Set 2 Set 3 Set 4 |
2 3 6 6(6) |
Duração total da partida : 3 h 44 min
- Fonte:PlayTenis.com[76]
Final de Masters Cup de 2000
Relatório |
Gustavo Kuerten | 3 - 0 | Andre Agassi | |
6 6 6 |
Set 1 Set 2 Set 3 |
4 4 4 |
Duração total da partida : 2 h 06 min
- Fonte:ATPWorldTour[77]
Final de Roland Garros de 2001
Relatório |
Gustavo Kuerten | 3 - 1 | Alex Corretja | |
6(3) 7 6 6 |
Set 1 Set 2 Set 3 Set 4 |
7(7) 5 2 0 |
Duração total da partida : 3 h 12 min
- Fonte:PlayTenis.com[78]
Ranking ao Final das Temporadas
Simples
Fonte: Revista Tênis[80] |
Duplas
Fonte: ATP World Tour.com[81] |
Ganhos ($) na Carreira por Ano
Ano | Majors (Grand Slams) | Torneios ATP | Total | Ganhos ($) | Ranking Ganho Annual por Tenista |
---|---|---|---|---|---|
1997 | 1 | 0 | 1 | 1,586,753 | 7 |
1998 | 0 | 2 | 2 | 732,804 | 25 |
1999 | 0 | 2 | 2 | 1,762,269 | 6 |
2000 | 1 | 4 | 5 | 4,701,610 | 1 |
2001 | 1 | 5 | 6 | 4,091,004 | 2 |
2002 | 0 | 1 | 1 | 441,974 | 43 |
2003 | 0 | 2 | 2 | 768,447 | 21 |
2004 | 0 | 1 | 1 | 385,208 | 62 |
2005 | 0 | 0 | 0 | 89,389 | 188 |
2006 | 0 | 0 | 0 | 7,525 | 681 |
2007* | 0 | 0 | 0 | 23,660 | 175 |
Career | 3 | 17 | 20 | 14,755,588 | 11 |
- * Até 05 de Março de 2007.
Curiosidades
- Primeiro torneio profissional disputado - 10 de Abril de 1993. Como convidado, disputa o torneio Mendoza (ARG), mas cai na estréia diante de Gustavo Diaz (ARG) por 2/6, 6/1 e 7/5[80].
- Primeira vitória como profissional - 26 de abril de 1993, após entrar como lucky loser em satélite argentino e vencer Jose Rafael Godoy (ARG), por duplo 6/4[80].
- Em 2013, uma pesquisa feita pelo site sobre relacionamentos extraconjugais "AshleyMadison.com" perguntou às mulheres cadastradas quem seria, no universo do tênis, o amante ideal. 4.630 mulheres participaram da votação, e Guga venceu a eleição[82]. entre as infiéis.
Ver Também
Ligações externas
- Página oficial
- Gustavo Kuerten na Associação de Tenistas Profissionais
- Instituto Guga Kuerten
- Guga no Lance
- Gustavo Kuerten no Tenis News
Referências
- ↑ br.noticias.yahoo.com/ Guga vira pra cima de Nadal e é hexa em Roland Garros!
- ↑ Istoé - O brasileiro do século Acesso em 1 de fevereiro de 2007
- ↑ Guga Kuerten - Um brasileiro Acesso em 25 de maio de 2009
- ↑ a b c d e f g h clicrbs.com.br/ Guga - resumo da carreira
- ↑ História do ranking de Guga
- ↑ Jogos de Guga no ano 1998
- ↑ Jogos de Guga no ano 1999
- ↑ Roubo em Miami
- ↑ Sampras critica Guga por não jogar em Wimbledon
- ↑ Jogos de Guga no ano 2000
- ↑ a b Dez momentos mais marcantes de Guga
- ↑ Jogos de Guga no ano 2001
- ↑ a b /esporte.uol.com.br/ Gustavo Kuerten - Frases
- ↑ a b folha.uol.com.br/ No estaleiro, Guga é vice da regularidade no ranking
- ↑ tvuol.uol.com.br/ O dia em que Guga venceu Roger Federer
- ↑ a b esportes.terra.com.br/ Guga detalha 3 a 0 em Federer e dores no Roland Garros que não venceu
- ↑ noticiasar.terra.com.ar/ Guga entregará troféu ao campeão de Roland Garros
- ↑ globoesporte.globo.com/ Guga chora, e se despede do Brasil Open
- ↑ educacaofisica.com.br/ Guga encerra carreira com patrimônio de US$ 30 milhões
- ↑ globoesporte.globo.com/ Guga dá adeus: "Meu limite foi o corpo"
- ↑ noticiasco.terra.com.co/ Guga: se não fossem lesões, meu melhor estaria por vir
- ↑ saude.terra.com.br/ Conheça o problema que tirou Guga das quadras
- ↑ esportes.terra.com.br/ Lesão no quadril abrevia carreira de ídolo nacional
- ↑ revistatenis.uol.com.br/ Dores: cuidado com elas
- ↑ esporte.uol.com.br/ Lesão que provocou fim precoce de Guga teve origem em 2001
- ↑ a b c clicrbs.com.br/ Especial Gustavo Kuerten: A luta contra dor
- ↑ esportes.terra.com.br/ Guga passa bem após nova cirurgia no quadril
- ↑ esporte.uol.com.br/ Guga confirma que só volta em março e faz teste nos EUA
- ↑ tenisnews.band.uol.com.br/ Guga faz cirurgia espírita e volta às quadras em julho
- ↑ globoesporte.globo.com/ O calendário acabou com Guga?
- ↑ dgabc.com.br/ Gustavo Kuerten faz outra cirurgia no quadril
- ↑ ahebrasil.com.br/ Gustavo Kuerten, aposentado do circuito desde 2008, realiza terceira cirurgia no quadril
- ↑ tenisbrasil.uol.com.br/ Guga está ansioso para desfile na Sapucaí
- ↑ esporte.ig.com.br/ Guga se diz ansioso para "estreia" na Sapucaí
- ↑ foxsports.com.br/ Com show e brincadeiras, Guga vence Djokovic em festa
- ↑ odia.ig.com.br/ Guga x Djokovic: partida de exibição vira noite inesquecível
- ↑ estadao.com.br/ Guga Kuerten vence partida de exibição contra Lapentti
- ↑ lancenet.com.br/ Guga perde amistoso ousado para Del Potro no Uruguai
- ↑ tennisview.com.br/ Lacoste elege Guga como novo embaixador da marca
- ↑ agrund.com/ Moda Masculina :: Guga Kuerten é o novo embaixador da Hublot
- ↑ Jornal Nacional. (1 de junho de 2010). Guga recebe a maior honra do tênis mundial, acesso em 1 de junho de 2010
- ↑ espn.estadao.com.br Guga será anunciado oficialmente no Hall da Fama do tênis nesta quinta. Acessado em 5 de março do 2012.
- ↑ Guga no Hall of Fame
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- ↑ miltonribeiro.sul21.com.br/ Para que ser mais do que triste?
- ↑ trofeuguga.sc.gov.br/ Troféu Gustavo Kuerten de Excelência no Esporte
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- ↑ atpworldtour.com/ ROLAND GARROS 1997
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- ↑ a b c revistatenis.uol.com.br/ Gustavo Kuerten - Ano a Ano
- ↑ atpworldtour.com/ Gustavo Kuerten - Ranking Duplas
- ↑ esporte.ig.com.br/ Mulheres infiéis colocam Gustavo Kuerten como amante ideal; Bellucci é último
- Nascidos em 1976
- Tenistas de Santa Catarina
- Tenistas olímpicos do Brasil
- Tenistas nos Jogos Olímpicos de Verão de 2000
- Tenistas nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004
- Naturais de Florianópolis
- Recebedores do Philippe Chatrier Award
- Tenistas número 1 do mundo
- Tenistas vencedores de torneios do Grand-Slam
- Membros do International Tennis Hall of Fame