Usuário:Music01/Testes/Sticky & Sweet Tour

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The Prismatic World Tour
Turnê mundial de Katy Perry
Álbum associado Prism
Data de início 7 de maio de 2014 (2014-05-07)
Data de fim 18 de outubro de 2015 (2015-10-18)
Partes 6
N.º de apresentações 38 na Europa
66 na América do Norte
25 na Oceania
12 na Ásia
10 na América Latina
151 no total
Receita US$ 204.3 milhões
Audiência 1,984,503
Cronologia de turnês de Katy Perry
California Dreams Tour
(2011–12)
Witness: The Tour
(2017–18)

The Prismatic World Tour é a terceira turnê da cantora Katy Perry, feita em suporte ao seu quarto álbum de estúdio Prism (2013). A turnê começou em 7 de maio de 2014 na Odyssey Arena em Belfast, Irlanda do Norte, encerrando-se em 18 de outubro de 2015 no Parque Viva em Alajuela, Costa Rica, passando por arenas nas Américas, Europa, Ásia e Oceania durante 151 concertos, divididos em seis etapas. As primeiras datas foram oficialmente anunciadas em novembro de 2013 pelo Twitter da intérprete, marcadas para maio de 2014 no Reino Unido; shows na América do Norte foram divulgados em janeiro e marcados para ocorrerem entre junho e outubro, e uma terceira e última etapa naquele ano foi agendada entre novembro e dezembro para a Oceania. Novas datas foram divulgadas para 2015, com uma nova leva na Europa, uma na Ásia e uma na América Latina, que incluiu a segunda passagem de Perry no festival Rock in Rio no Rio de Janeiro, Brasil.

Perry escolheu seu parceiro de longa data Baz Halpin como diretor criativo do concerto e concebeu todo o concerto com ele, com as primeiras reuniões sendo feitas num restaurante em Amsterdã onde a dupla realizou as primeiras esquetes do palco, inspirados em designs usados por bandas nos anos 1980. Nick Florez e RJ Russell serviram como coreógrafos. Os ensaios da turnê começaram em fevereiro de 2014 em Belfast, onde foram testados a banda e a coreografia; no mês seguinte, ocorreram ensaios da produção em Los Angeles e, em abril, foram realizados os ensaios finais incluindo a parte técnica e os figurinos, com os equipamentos da produção sendo transportados para o Reino Unido. A turnê contou com figurinos de estilistas como Jeremy Scott, The Blonds, Robert Cavalli, Fausto Puglesi e Valentino, que também forneceu jóias usadas em seu traje, tendo inspirações como a era vintage dos anos 1920 e figuras egípcias.

O palco, construído pela Tait Towers, possuía um formato triangular e se estende até metade da arena, com uma seção no meio denominada "The Reflection Section" que permitia fãs de ficarem mais próximos da cantora. Telões de LED controlados pela PRG Nocturne exibiam vídeos criados pela Lightborne, com equipamentos de luz e som vindos respectivamente da Clay Paky e DiGiCo, enquanto lasers e pirotecnias foram empregados pela Quantum Special Effects e ER Productions. As apresentações foram dividas nos segmentos Prismatic, Egyptian, Cat-oure, Acoustic, Throwback, Hyper Neon e Prismatic Vision/bis. Considerado por Halpin como "sólido", o repertório foi constituído por vinte canções, sendo a maioria de Prism, além de faixas dos álbuns anteriores de Perry e mashups.

A The Prismatic World Tour foi bem recebida por críticos musicais, que elogiaram a produção do concerto, os efeitos especiais e as canções interpretadas, adjetivando a turnê como "divertida" e "inesquecível", embora alguns tenham ficado divididos em relação aos vocais e a presença de palco da artista. A turnê obteve grande sucesso comercial, sendo a turnê feminina solo mais lucrativa mundialmente em 2014 e a quarta no total, lucrando US$ 153 milhões naquele ano, além de outros US$ 51 milhões em 2015, totalizando US$ 204.3 milhões, além de terem sido vendidos 1.984 milhões de ingressos, tornando-se a mais bem sucedida da cantora. Os concertos de 12 e 13 de dezembro de 2014 na Qudos Bank Arena em Sydney, Austrália, foram filmados e resultaram no DVD homônimo, lançado em 30 de outubro de 2015 e também bem recebido comercialmente.

Antecedentes e anúncio[editar | editar código-fonte]

Ao longo de 2011, Perry embarcou na turnê California Dreams Tour para divulgar seu terceiro disco Teenage Dream, passando pelas Américas, Europa, Ásia e Oceania durante 124 apresentações. A digressão foi uma das mais bem sucedidas daquele ano, lucrando US$ 52 milhões e vendendo mais de 1 milhão de ingressos. No ano seguinte, encerrados os concertos, ela lançou os singles "Part of Me" e "Wide Awake" do relançamento Teenage Dream: The Complete Confection, e deu início às gravações de seu quarto álbum, inicialmente descrito pela cantora como "mais obscuro" do que seus projetos anteriores. Resultado de sessões realizadas com parceiros de longa data como Greg Wells, Dr. Luke, Max Martin, Bonnie McKee e Cirkut, o produto final, Prism foi lançado em outubro de 2013 sob análises positivas da crítica especializada e grande sucesso comercial, debutando no topo da Billboard 200 com 286 mil unidades vendidas e liderando paradas de diversos outros países.

A fase de 2014 da The Prismatic World Tour teve início na Odyssey Arena em Belfast, Irlanda do Norte, e terminou na Vector Arena em Auckland, Nova Zelândia.

Após se apresentar em diversos eventos e programas televisivos para a divulgação de Prism, Perry anunciou oficialmente em 18 de novembro de 2013 através do Twitter a turnê em acompanhamento ao álbum. Intitulada The Prismatic World Tour, a excursão, promovida pela AEG Presents, foi inicialmente anunciada com 11 datas em arenas no Reino Unido, começando em 7 de maio de 2014 na Odyssey Arena em Belfast, Irlanda do Norte, e terminando em 30 de maio na The O2 Arena em Londres, Reino Unido, passando pelas cidades de Newcastle, Nottingham, Birmingham, Manchester, Liverpool e Sheffield na Inglaterra e Glasgow na Escócia. A dupla sueca Icona Pop foi selecionada para a abertura destes concertos. Na mesma rede social, ela também disse que em breve revelaria mais datas pelo mundo.

Em 15 de janeiro de 2014, a etapa norte-americana foi oficialmente anunciada com 46 datas espalhadas pelos Estados Unidos e Canadá, começando em 22 de junho na PNC Arena em Raleigh, Carolina do Norte e terminando em 10 de outubro no Toyota Center em Houston, Texas, sendo promovida pela Goldenvoice, divisão da AEG Presents, e patrocinada pela marca de cosméticos CoverGirl, da qual Perry é garota-propaganda. A dupla Tegan and Sara, o grupo Capital Cities, a cantora Kacey Musgraves e o cantor Ferras foram escolhidos como atos de abertura desta leva de concertos. Em março, duas apresentações no México foram reveladas, sendo uma em Monterrey no dia 14 e outra na Cidade do México em 17 de outubro de 2014, assim estendendo o término da etapa na América do Norte; a cantora Becky G serviu como ato de abertura nesses shows, e também na cidade de Houston. No mês de fevereiro, Perry anunciou a terceira e última etapa da turnê para 2014 na Oceania, marcando dois shows em Sydney e Melbourne, na Austrália, e em Auckland, Nova Zelândia, além de apresentações únicas em Perth, Brisbane e Adelaide. Para a abertura desta leva, as cantoras Betty Who e Tove Lo foram selecionadas.

Ainda em 2014, no mês de junho, a artista divulgou uma segunda etapa na Europa com 20 shows em 2015, começando em 16 de fevereiro no Palau Sant Jordi em Barcelona, Espanha, e concluindo em 22 de março seguinte no Ericsson Globe em Estocolmo, Suécia. A inglesa Charli XCX serviu de abertura nestes concertos. A etapa na Ásia foi confirmada em fevereiro de 2015 com 11 concertos naquele ano, com o início em 18 de abril na Guanghzou Sports Arena em Cantão, China, e o término em 14 do mês seguinte na IMPACT Arena em Bangkok, Tailândia. Ferras retornou como ato de abertura para o show em Taipei, com o grupo The Dolls abrindo todos os outros, e a Heineken patrocinou a passagem da turnê pela China. Por fim, em abril de 2015, Perry divulgou a sexta e última etapa da The Prismatic World Tour, para a América Latina, começando em 22 de setembro de 2015 no Hipódromo de Monterrico em Lima, Peru, e terminando em 18 de outubro no Parque Viva em Alajuela, Costa Rica; esta etapa contou com a cantora Tinashe como abertura e incluiu também seu segundo show no festival Rock in Rio, realizado no Parque dos Atletas.

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Concepção e ensaios[editar | editar código-fonte]

Perry deu os primeiros detalhes da turnê durante um jogo de perguntas e respostas feito com fãs antes de seu concerto no evento beneficente We Can Survive, ocorrido no Hollywood Bowl em Los Angeles em outubro de 2013. No evento, ela convidou seus admiradores a irem à sua turnê em 2014, destacando que seria "mágica". Durante o seu ensaio fotográfico para a edição de 8 de novembro de 2013 da revista Entertainment Weekly, a cantora revelou mais informações a respeito da excursão, comentando: "A turnê será fantástica. Eu sempre tento alcançar um nível mais alto. Acho que as pessoas terão ideia de como serão os shows quando escutarem as músicas". A intérprete também ressaltou que estaria "muito próxima" do público no decorrer dos espetáculos. Em entrevista durante os MTV Europe Music Awards de 2013, premiação realizada em novembro daquele ano no Ziggo Dome em Amsterdã, a cantora disse que a digressão seria "menos cartunesca" que a anterior e que também seria uma "deleite para os olhos". Em dezembro de 2013, para a rádio britânica Capital FM, Perry disse que a turnê teria menos enredo do que a sua anterior, acrescentando:

Baz Halpin foi selecionado como diretor criativo da turnê, tendo trabalhado com Perry por anos, com a qual desenvolveu "uma maneira muito eficiente de trabalhar em dupla". As primeiras ideias para a concepção da turnê ocorreram em novembro de 2013, quando eles se reuniram num jantar em Amsterdã para discutir os detalhes da excursão, onde tinham um esboço do palco e uma lista com diversas canções. Eles iniciaram escolhendo um repertório "sólido", dividido nas seções Prismatic, Egyptian, Cat-oure, acústica, Throwback, Hyper Neon e bis/Prism Vision e, em seguida, começaram a desenvolver temas e tratamentos individuas para cada uma das músicas, dentro dos atos presentes no tema visual geral de cada seção. Perry e Halpin tiveram uma série de outras reuniões por um período total de seis meses, onde discutiram outros detalhes e processos como os figurinos e o conteúdo multimídia. Por ser um espetáculo maior do que o anterior, mais reuniões foram feitas e um maior período levou até o início dos ensaios, porém segundo Halpin a equipe de produção entregou tudo presente nos conceitos originais.

Nick Florez e R.J. Durell retornaram como coreógrafos, tendo trabalhado com a cantora anteriormente na California Dreams Tour; eles também estavam na reunião em Amsterdã e coordenaram um total de dez dançarinos selecionados para a digressão, incluindo trapezistas. De acordo com Durell, "nossas reuniões na pré-produção foram muito divertidas (...) poderíamos ter planejado três turnês com a quantidade de ideias que tivemos, e acabamos nesta". Ele descreveu a The Prismatic World Tour como a mais "pesada" para ele até então, uma vez que a cantora estava se esforçando fisicamente e emocionalmente, o que refletiu no desenvolvimento do espetáculo. Jay Schmit, gestor de produção da turnê, escolheu a Soundmoves para transportar o equipamento da turnê, com supervisão de Martin Corr e Justin Carbone. Após os equipamentos chegarem ao Reino Unido, os ensaios tiveram início em fevereiro de 2014 em Belfast, com a banda e a coreografia sendo testadas; Perry divulgando vídeos das sessões, em que aparece sem maquiagem. Em março, a produção deslocou-se para o Staples Center em Los Angeles, onde foram testados os componentes de produção. Por fim, em abril, o material retornou para a LG Arena em Birmingham para um último ensaio geral, incluindo provas de figurinos e testes nos equipamentos técnicos. Cada leva de ensaios durou cerca de 21 dias por mês. Cerca de 200 pessoas viajaram nos shows — mais do dobro da anterior —, com Dan Lefevre, chef de cozinha pessoal de Perry, oferecendo pratos com opções sem glúten, veganas e vegetarianas, um grande bufê de salada e sobremesas.

Palco[editar | editar código-fonte]

Imagem de Perry voando pelo palco em "Birthday", que é um grande triângulo formado por três passarelas interligadas, além de uma seção no meio denominada "The Reflection Section".

De acordo com o comunicado de imprensa oficial, a The Prismatic World Tour foi projetada para ser um "espetáculo multifacetado" e "elaborado", com Perry usando um palco de estado da arte que daria ao público uma experiência "verdadeiramente mágica" de qualquer ângulo da arena. O palco foi inicialmente designado pela própria cantora e Halpin num guardanapo, exibido aos colegas de trabalho num jantar em Amsterdã; eles pesquisaram diversos designs de palco de bandas dos anos 1980 e 1990 e depois realizaram a esquete e, a partir daí, Halpin contatou Adam Davis, Brian Levine e James Fairorth, da Silent House, para uma reunião onde desenhariam o palco e todos os elementos presentes. Diversas versões foram feitas até chegarem no produto final, construído pela Tait Towers: um grande triângulo composto por três passarelas interligadas que mede 5 metros — considerando a parte inferior do palco —, e cada base apresenta luzes interligadas e painéis de LED. O menor dos triângulos mede 8.8 metros de largura por 4.5 metros de comprimento; o do meio apresenta 16 metros de largura por 8 de comprimento e, por fim, o maior deles possui 23 metros de largura por 11.6 metros de comprimento.

O triângulo do meio foi intitulado "The Reflection Section", e permitiu a artista de ficar mais próxima de seus fãs. O escopo do aparelhamento para a construção dos triângulos pesava cerca de 15.8 toneladas métricas. A Tait Towers foi escolhida para a concepção do palco por já ter trabalhado com Perry em sua performance nos MTV Video Music Awards de 2013, e a estrutura começou a ser desenvolvida desde aquela época; segundo Patrick Seeley, gestor de projetos da empresa, muitos dos elementos necessitaram de envolvimento diário, no qual a cantora ficou comprometida desde o início do projeto e permaneceu até os últimos detalhes. A Tait também já havia trabalhado com o tipo de palco presente na turnê, porém Seeley considerou o de Perry a versão mais refinada dele até então. Por ser um grande concerto para uma arena em termos de estrutura de palco, houve certo ponto crítico para manter a logística e o fluxo de equipamentos, como fornecer para a equipe de aparelhamento todas as ferramentas necessárias; o tempo também foi difícil nesta parte, já que houveram poucas semanas desde a assinatura do contrato até a entrega de certos elementos para os ensaios em Los Angeles. Halpin comentou que, "confirme o enredo do show se desenvolvia, nós acrescentamos elevadores, rolantes e outros elementos para apoiar a narrativa criativa".

Um elevador hidráulico que também apresentava uma superfície de vídeo triangular foi usado pela cantora para a entrada e saída dos concertos.

Além da passarela, o palco apresentava um telão LED em formato triangular; em conjunto com as passarelas, a estrutura mede 13.7 metros de comprimento. Para controlar o movimento e as direções do palco, a Tait usou os sistemas de controle Navigator e E-Cam, da Stage Technologies. Os elevadores trabalhavam como um banco bombeador e acumulador, com o elevador principal tendo formato de tesoura e servindo dois palcos — o principal e as passarelas triangulares. Seeley comentou que a geometria usada para a construção dos elevadores era muito estreita, com as unidades tendo "uma série de intertravamentos e dispositivos de feedback para permitir que as partes individuais trabalhem sozinhas ou em conjunto umas com as outras"; assim, o Navigator monitorou os elevadores para uma operação segura. Ele também avaliou que a direção de Baz para esconder vários efeitos dentro do próprio palco permitiu "momentos espetaculares", sem desviar o foco durante a apresentação.

O palco também possuía um elevador hidráulico que também servia como uma superfície de vídeo triangular inteligente; apelidado pela equipe de produção de "Lotus", ele se fechava em formato de pirâmide e depois se abria para fora, e foi usado pela cantora no início e no término do concerto. No topo das arenas, foi colocado um sistema de voo 3D, usado por dois trapezistas e dois guitarristas. Richard Kent, supervisor de movimentos para esta estrutura, comentou que o grupo colocou uma maior quantidade de movimentos no sistema 3D do que colocavam em sistemas tradicionais. Estes movimentos foram coordenados por Robert Moore com o uso do Navigator, que também ficou responsável pela retirada dos produtos dos caminhões e a operação dos adereços ao longo do show. Cada concerto da turnê levava em média um dia para ser construído, variando no número de veículos: na etapa oceânica, foram necessários 28 caminhões semirreboque e 12 ônibus, enquanto que na leva britânica 30 caminhões da Transmam e oito ônibus da Beat the Street foram utilizados, sendo dois para a banda e seis para a equipe.

Figurinos[editar | editar código-fonte]

Perry cantando "Walking on Air" usando um figurino de Jeremy Scott, composto por calças legging estampadas, uma jaqueta de couro amarelo e um bustiê preto com rostos sorridentes.

As primeiras ideias para os figurinos para a turnê começaram a surgir pouco após Perry e Halpin finalizarem o repertório e os temas, com ela e seu estilista Johnny Wujek contatando uma série de desenhistas conhecidos para desenvolverem os trajes. Marina Tobyina, também estilista da cantora, começou a conceber e executar as roupas em meados de fevereiro, quando ocorreram os primeiros ensaios; o preparo e junção dos elementos, fornecedores e materiais adequados para os conjuntos tiveram início ainda mesmo nas fases iniciais dos desenhos. A cantora envolveu-se em cada decisão dos designs, repassando para Tobyina sua direção artística clara do que desejava ser vestido por ela e os dançarinos; a estilista comentou para a Pret-a-Reporter: "O envolvimento criativo dela era diário, nós decidimos juntas sobre tamanhos, estampas finais, materiais específicos e o espectro de cores para toda e qualquer arte digital". Realizando uma contagem regressiva para o início da turnê, Katy divulgou no Instagram alguns esboços dos figurinos e revelou os estilistas que trabalharam nas roupas da excursão: Valentino, Jeremy Scott, diretor criativo da Moschino, a dupla Discout Universe — formada por Nadia Napreychikov e Camie James —, Roberto Cavalli, Todd Thomas, Marco Marco, Fausto Puglisi, Alex Mabille, Nicolas Jebran e a dupla The Blonds, além de Wujek.

A Discout Universe desenhou uma jaqueta laranja de plástico sobre a qual Perry usa um bodysuit estampado com cerejas, raios e globos oculares no segmento Hyper Neon; elas comentaram para a Billboard ser "surreal" a cantora ter as escolhido para os figurinos. Jeremy Scott desenhou calças legging estampadas com símbolos da paz, uma jaqueta de couro amarelo e um bustiê preto completado com rostos sorridentes em cada lado; ele notou ter precisado "esconder mecanismos de aparelhagem para as trocas de figurino dela e fazer as fivelas parecerem mais próximas com apenas um toque de velcro". Roberto Cavalli desenvolveu dois figurinos para a turnê, com efeitos holográficos em ambos. O primeiro consiste num mini-vestido franjado completado com lantejoulas e miçangas brilhantes, enquanto o outro inclui uma minissaia de seda lamé com um micro top semelhante, ambos decorados com aplicações de couro espelhadas e luzes neon. Uma jaqueta de couro cortada e impressa complementou os trajes, além de luzes LED no cabelo de Perry brilhando conforme ela pula. O profissional comentou ter tido o desejo de "fazer algo extremamente único, um autêntico arrasa quarteirão" com as roupas e que os figurinos permitiram a artista de cantar e dançar sem limitações.

Perry interpretando "Legendary Lovers" com uma roupa egípcia (direita) desenhada por Fausto Puglisi e cantando "Hot n Cold" num bodysuit rosa de gato concebido pela dupla The Blonds.

Fausto Puglisi desenhou as roupas do bloco Egyptian, costuradas a mão na Itália. A primeira é composta por uma saia com contas, um espartilho roxo com detalhes em ouro lamé, bordados de cristal e dois olhos de Hórus posicionados, e um colar ornamentado, complementado por botas listradas de cano alto e um cocar de cobra, enquanto a segunda mantém o espartilho e troca a saia com contas por uma dourada com os dizeres "Pharest of Them All", um trocadilho com a frase "Fairest of Them All" ("A mais bela de todas"). Puglisi inspirou-se em seu gosto pela mágica de Hollywood e sua paixão pela liberdade e auto-expressão, bem como em figuras egípcias como o supracitado Hórus e Cleópatra, prestando homenagens às suas origens desenhistas mediterrâneas. A dupla The Blonds forneceu um bodysuit rosa de gato, similar a um dos figurinos exibido por eles em sua coleção de outono de 2014. Uma grande saia de estampa Yin-yang foi feita por Johnny Wujek e Marco Marco, levantando a cantora a cerca de 3 metros do chão, enquanto Valentino desenhou um vestido rosa com estampa de borboleta e uma touca cinza, além de pequenas joias coloridas em formato de borboletas adornadas ao traje.

O francês Alexis Mabille forneceu uma série de perucas para os shows, mostrada por ela em seu Instagram, além de um vestido brilhante usado no bis inspirado pela fase vintage dos anos 1920, mesclando azul, vermelho, preto, diamante, dourado e a cor da pele no figurino. Ele descreveu o traje para a revista People como "o efeito de Hollywood misturado com a arte moderna para dar esse efeito de fogos de artifício". Em conjunto com o vestido uma peça temporária com toques de diversas cores foi acrescentada pro Todd Thomas que, segundo ele, "permite-a de aproveitar as coisas divertidas muito facilmente". Novas roupas estrearam na etapa asiática, como um vestido neon formado por manchas de tinta, uma roupa metálica roxa com detalhes de gato e um vestido verde adornado com girassóis. No total, mais de 275 figurinos foram desenhados para a turnê, incluindo 80 para os dançarinos, com Perry usando nove roupas no show final.

Multimídia e vídeo[editar | editar código-fonte]

Perry apresentando "California Gurls" com visuais da Lightborne exibidos no telão de LED triangular, que servia como pano de fundo dos trabalhos. O telão era coordenado pela PRG Nocturne, que operava os vídeos com a ajuda de servidores de mídia MBox e câmeras robô.

A empresa de Ohio Lightborne foi selecionada por Halpin para a criação do conteúdo de vídeo da turnê. Ele e a empresa Silent House mostraram para a equipe da Lightborne o enredo do concerto e forneceram direção criativa; a partir daí, a Lightborne começou a desenvolver os fundos do show, criando vídeos sob medida para cada música do repertório e posteriormente recebendo aprovação de Perry e Halpin, bem como dos coreógrafos Nick Florez e RJ Durell. Uma vez que as apresentações eram divididas em muitos blocos que transitavam rapidamente, diversas técnicas foram utilizadas nos vídeos, como ação ao vivo cinematográfica, desenhos, gráficos de movimento tradicional e imagens geradas por computador, permitindo a empresa de explorar diversas possibilidades no trabalho. A Lightborne colaborou também com sua parceira de longa data Geodezik para a concepção dos vídeos, a qual trabalhou em peças para três músicas, e usou o software D3 Techonologies Designer para pré-visualizar o conteúdo e conferir seu mapa de pixels no simulador do programa, bem como para apresentar à cantora como tudo ocorreria antes de terem acesso ao palco. O design do palco principal usou uma grande parede triangular de LED que servia como pano de fundo dos projetos. Ben Nicholson, diretor de visuais, comentou: "De cima a baixo, a produção foi abotoada, profissional e super criativa. Katy Perry e sua equipe criaram um ambiente onde pudemos trabalhar rápido e eficientemente através de uma montanha de conteúdo para as telas".

A PRG Nocturne foi escolhida para o trabalho dos telões da turnê, que marcou a primeira vez em que utilizaram suas telas V9 e fizeram um triângulo reverso. As telas V9 foram um ponto focal central ao longo das apresentações, servindo também como um adereço importante para o design do concerto e a plataforma do conteúdo virtual. Telas V9Lite de nove mm foram usadas para as três superfícies triangulares, enquanto que nos elementos visuais do espetáculo e na estrutura de palco toda foi incorporada a V9 Classic, uma faixa de 48 por 12 pixels; o triângulo usado por Perry no início e no término do show também são compostos pela V9 Classic. O sistema de câmeras da empresa para a turnê continha quatro Grass Valley HD DK 6000 e duas câmeras robô AW-HE120 da Panasonic, com o conteúdo sendo guiado por quatro servidores de mídia PRG MBox que controlavam todo o retorno. O MBox Remote era usado para o manuseio de configurações de saída, enquanto servidores de mídia do software eram programados a partir do local de mixagem nas arenas e tinham seus tempos contados no concerto para a seção de vídeo. Para o controle de vídeo ao vivo, foi feito uso de um sistema Grass Valley Kayak HD e do IMAG, um pacote de tela lateral padrão (6.5 metros por 3.3 metros) operado com quatro projetores FLM-HD 20k da Barco. O processo funcionava da seguinte forma: a equipe recebia o retorno a partir do MBox e das câmeras, o diretor de vídeo Omar Montes-Rangel escolhia o que se passaria nas telas, o conteúdo ao vivo da câmera era operado e, então, os servidores de mídia surgiam com os vídeos acompanhando as canções nas telas.

Iluminação e som[editar | editar código-fonte]

Sharpys da Clay Paky iluminando a arena, conforme Perry canta "This Is How We Do".

Kathy Beer serviu como diretora de iluminação para a turnê, tendo trabalhado com Halpin anteriormente. Ela iniciou os trabalhos ainda durante os ensaios e coordenou todo o equipamento de iluminação usando um console grandMA2, que apresentava boas capacidades de conexão e flexibilidade. Para garantir que a iluminação fosse montada numa "palheta hidráulica", que pudesse mover as luzes por trás das telas de LED, conforme cada uma dessas se movessem individualmente para frente e para trás do palco, cada uma delas foi adornada com Sharpys da Clay Paky. Um Martin Viper Air FX foi escolhido para o manuseio dos raios de luz dos fundos principais, fornecendo eficácia para a iluminação do palco e dos efeitos aéreos, enquanto que o 3500 FX da VariLite foi fixado nas passarelas tanto para acionar e parar as luzes e dar opções de gobo para a equipe. Diversos Solaris Flare e bloqueadores de cor 2s da Chroma-Q também foram posicionados no local, a fim de acentuações e acertos na luz.

Peter Keppler serviu como engenheiro de som de Perry pelo quinto ano seguido com a The Prismatic World Tour, ficando a cargo do sistema de som e microfones da turnê, vindos da Clair Global. Ele usou o console SD5 da DiGiCo para o controle de som, em conjunto com o servidor Waves e o sistema MultiRack. Esses aparelhos facilitaram o trabalho dos monitores pois, com eles, os profissionais poderiam simplesmente conectá-los diretamente num sistema de fibra ótica e distribuir o áudio para qualquer lugar do sistema. A cantora e suas vocalistas de apoio usaram microfones MD5235 Sennheiser num transmissor SM5200. Keppler aplicou o equalizador gráfico Digitube nos vocais de Perry que lhe dava saturação em diversas entradas; quando ela ia ao palco secundário, ele mudava os gráficos. Para o retorno, a equipe usou transmissores SKM200-II Sennheiser com cápsulas MD5235 e receptores EM3732-II, com Katy usando o modelo JHFR do Sennheiser 2000 e a banda usando uma combinação do JH7 e JH13. Devido à configuração do palco, não puderam ser usados microfones grandes nas baterias, então foi posicionado o DPA 4099 por baixo de cada parte do instrumento.

Efeitos especiais[editar | editar código-fonte]

O bis de "Firework" foi a parte do show que necessitou de maior uso de pirotecnias e lasers, com quase mil produtos sendo operados em cerca de 90 segundos.

A Quantum Special Effects Corp. forneceu os efeitos especiais e a pirotecnia para a turnê, com assistência da Quantum Special Effects Ltd. para a etapa britânica e da ER Productions para a etapa norte-americana. Dan Ivory-Castille comandou uma equipe de três pessoas para o emprego dos efeitos na The Prismatic World Tour, formada por Michael Morey, Ian McDonald e Alex Oita, este último da ER. Ele controlava a pirotecnia de um sistema sem fio situado ao lado do palco, ou em qualquer outro local onde poderia vê-lo, iniciando-a a partir do programa Galaxis; 10 Co2 Jets foram usados para o início do concerto e programados via DMX numa mesa Chamsys MQ70, e os sopradores de confete eram controlados manualmente. Quatro máquinas da LSG são usadas para uma atmosfera mais suave em canções mais lentas como "Wide Awake", "Legendary Lovers" e "Walking on Air", para as quais a Quantum usou o pacote de efeitos especiais da Ultratec para manter um visual limpo no palco e boa cobertura durante as músicas. Os maiores efeitos pirotécnicos foram utilizados no bis em "Firework", onde a Quantum manuseou quase mil produtos em cerca de 90 segundos, fixados em 13 diferentes pontos ao longo de todo o palco. Shaun Barnett, fundador da empresa, considerou esta parte um "sonho pirotécnico".

A ER Productions também providenciou os lasers nos shows, tendo trabalhado com Perry anteriormente em diversas de suas apresentações televisivas na Europa e com Halpin em outros projetos. No total, a empresa usou 15 lasers 21W da RGB, que fizeram bastante uso da cor vermelha. As posições dos lasers mapeavam a borda externa do palco, criando o maior triângulo de toda a estrutura em termos de comprimento; eles estavam situados nas prateleiras de iluminação da tela de vídeo. Como cada laser tinha controle independente, a ER empregou o software Pangolin.net para as suas operações, conectando cada um dos 10 racks do programa com uma versão de quatro vias para as próprias interfaces da empresa. Seis máquinas de fumaça Viperdelux da Look Solutions foram utilizadas para criar a atmosfera do concerto e também serviam de ventilador, dando maior eficácia para a equipe. No palco secundário, os efeitos surgiam tanto de cima quanto de baixo e acompanhavam a cantora em "This Moment", "Love Me" e "Firework"; esta última foi considerada por Oita a canção mais importante em termos do uso de laser no espetáculo, onde poderia ser usado, por exemplo, óculos 3D para maiores efeitos especiais.

Recepção comercial[editar | editar código-fonte]

Venda de ingressos[editar | editar código-fonte]

A média de preço dos ingressos da The Prismatic World Tour registrada no mercado secundário foi mais alta do que a da On the Run Tour, turnê conjunta de Beyoncé e Jay-Z (esquerda) e do que a da ArtRave: The Artpop Ball, turnê de Lady Gaga (direita).

No Reino Unido, não houve pré-venda e, em vez disso, os ingressos foram lançados diretamente para compra a partir do dia 22 de novembro de 2013. Clientes do banco Citi receberam acesso à pré-venda da etapa norte-americana a partir de 21 de janeiro de 2014, através do programa Citi Private Prass, e uma pré-venda também foi disponibilizada pelo Facebook da cantora a partir do dia 23, com as vendas gerais sendo marcadas para se iniciarem em 27 de janeiro. Jennifer Breithaupt, vice-presidente sênior de marketing de entretenimento do banco, justificou que a empresa foi escolhida após terem trabalhado com a cantora em seu concerto no We Can Survive, usando também "Roar" em alguns de seus comerciais. Programas de caridade também foram beneficiados com a venda de ingressos através de uma parceria com a Tickets for Charity, com fãs podendo comprar os melhores assentos para beneficiar causas importantes e um dólar de cada bilhete desta etapa sendo doado para a UNICEF, da qual Perry é embaixadora.

Jesse Lawrence, da Forbes, notou altos preços nos ingressos da turnê no mercado secundário. A média de preços no mercado secundário foi avaliada em US$ 252,60, segundo a TiqIQ, sendo 8,3% maior do que a On the Run Tour, turnê conjunta de estádios de Beyoncé e Jay-Z, apreçada em US$ 231,64, e 22% maior do que a ArtRave: The Artpop Ball, turnê de arenas de Lady Gaga, que registrava US$197,04 nestes locais. O concerto mais caro foi o de 13 de setembro de 2014 no Tacoma Dome em Tacoma, com um preço médio de US$ 362,45 no mercado secundário — 43,5% acima da média da excursão — e de US$ 104 no primário, enquanto o mais barato foi o de 16 de julho no Canadian Tire Centre em Ottawa, com uma média de US$ 177,28 no secundário e de US$ 69 no primário, registrando 29,8% a menos do que nas outras paradas. Outras apresentações caras incluíram o Madison Square Garden na cidade de Nova Iorque em 9 de julho, com uma média de US$ 330,60 — 30,9% acima da média geral da turnê —, o Barclays Center no Brooklyn em 25 de julho com US$ 322,36 — acima da geral em 27,6% — e o Staples Center em Los Angeles, onde foi registrada uma média de 28,6% acima da geral, sendo de US$ 324,86 no mercado secundário e de US$ 66 no primário.

Alta demanda foi registrada nas etapas britânica e norte-americana. Na primeira, datas extras foram acrescentadas em Belfast, Glasgow e Londres horas após as vendas gerais começarem; pouco depois, novas apresentações foram anunciadas em Manchester e Birmingham, totalizando 15 concertos no Reino Unido. Nos Estados Unidos, shows adicionais foram marcados em Washington, D.C., Brooklyn, Boston, Filadélfia, Chicago, Anaheim, Los Angeles, San José, Dallas e Houston, enquanto que no Canadá as cidades de Edmonton, Vancouver e Toronto receberam datas extras; uma terceira apresentação foi posteriormente fechada nesta última. A pré-venda da leva australiana ocorreu entre 5 e 9 de março de 2014 para clientes da operadora Telstra, como parte da parceria da turnê com o Telstra Thanks, com as vendas gerais começando no dia 11. Com a grande demanda também registrada na Austrália, datas extras foram colocadas em Melbourne, Sydney e Brisbane, totalizando 23 shows no país. Na Nova Zelândia, os concertos em Auckland tiveram a venda antecipada para clientes Visa nos dias 3 e 4 de junho, com o público geral adquirindo os bilhetes a partir do dia 6. Em Xangai, clientes Citi obtiveram acesso à pré-venda por cinco dias, entre 5 e 9 de fevereiro, com um limite de quatro ingressos por cartão. Uma segunda data foi acrescentada na cidade após a primeira esgotar-se rapidamente.

Faturamento[editar | editar código-fonte]

Em setembro de 2014, a Billboard revelou dados do faturamento dos concertos realizados entre 15 de julho e 13 de setembro de 2014, como parte da etapa norte-americana. O lucro total foi de US$ 31 milhões, com 308,373 ingressos vendidos em 21 apresentações esgotadas, ocorridas em 17 cidades nos Estados Unidos. Quatro destas tiveram datas extras — Chicago, Brooklyn, Boston e Filadélfia, das quais a primeira obteve a maior arrecadação divulgada com US$ 3.3 milhões, enquanto a última registrou mais ingressos vendidos com 28,213 pagantes. Como resultado, Perry liderou a lista de turnês mais lucrativas do período, ficando à frente de bandas como Phish e One Direction. Totalizando outros shows reportados até então, a The Prismatic World Tour arrecadou US$ 50 milhões e quase meio milhão de bilhetes adquiridos em 33 concertos, com os de Londres registrando o maior lucro com US$ 5 milhões.

O maior sucesso na turnê veio na Austrália, onde foi divulgado que 350 mil ingressos foram vendidos para as 23 datas. A excursão quebrou o recorde de mais bilhetes vendidos na Qudos Bank Arena em Sydney com 89,500 ingressos para seis apresentações. Paul Dainty, da Dainty Group, promotores desta leva, comentou que a demanda estava tão alta que poderiam ter sido "facilmente" acrescentados uma dezena de novos shows. Perry recebeu uma placa comemorativa pelo feito. A Billboard esclareceu os números posteriormente e revelou 303,195 ingressos comprados na Austrália, com a etapa oceânica inteira lucrando US$ 42 milhões com 327,352 ingressos. Estes concertos produziram os maiores lucros de toda a excursão, com os oito concertos na Rod Laver Arena em Melbourne vendendo 100,923 bilhetes com um lucro de mais de US$ 13.3 milhões, os seis de Sydney lucrando mais US$ 12 milhões vindos de 93,841 pagantes, e os de Brisbane obtendo US$ 7.3 milhões dos 60,159 ingressos. A cantora mais uma vez liderou a lista das turnês mais lucrativas na Billboard.

De acordo com a Pollstar, a turnê foi a quarta mais lucrativamente mundialmente em 2014, sendo a de maior sucesso por uma cantora e a segunda maior por um artista solo — atrás apenas de Justin Timberlake —, lucrando US$ 153 milhões e 1,407,972 ingressos. Na América do Norte, foi a terceira com maior média por cidade naquele ano, com US$ 1,870,870 por show e US$ 101,70 por ingresso, sendo o melhor resultado por uma mulher; no mesmo continente, tornou-se a 25ª de maior sucesso na história com US$ 94.3 milhões arrecadados e a terceira com melhor resultado total em 2014, sendo a primeira colocada entre as mulheres e artistas solo. Todas as passagens nas cidades australianas, bem como os quatro concertos de Londres, entraram na lista de maiores lucros da Pollstar em 2014, com Melbourne obtendo a melhor colocação no número 11.

Perry foi a sétima artista mais buscada na Ticketmaster em 2014 e teve o nono melhor resultado no portal de revendas StubHub. O sucesso da turnê continuou no ano seguinte, sendo posicionada como a 23.ª mais bem sucedida na lista de meio de ano da Pollstar com US$ 25.8 milhões vindos de 35 shows e 373,133 ingressos vendidos; a empresa mais tarde ajustou os resultados, colocando em vez disso US$ 35.7 milhões destas datas. Na mesma semana, a Billboard noticiou que a excursão foi a terceira mais bem sucedida naquele período com US$ 41.7 milhões e 349,329 bilhetes vendidos em 27 apresentações. A turnê acabou por finalizar 2015 como a 27.ª com melhores lucros na Pollstar, com US$ 51 milhões em 43 concertos, e a 32.ª em vendas de ingressos com 563,459 bilhetes; totalizando os dados do ano anterior, a The Prismatic World Tour finalizou com US$ 204 milhões, sendo a mais bem sucedida de Perry.