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Cultura do Antigo Egito: diferenças entre revisões

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A '''cultura do Antigo''' {{PEPB|Egipto|Egito}} surge a partir do modo de vida, costumes e [[tradições]] da antiga [[Antigo Egipto|sociedade egípcia]]. Começou no [[Neolítico]] e evoluiu a partir de cerca do ano [[3000 a. C.]] até à [[Egito (província romana)|época romana]], quando praticamente desapareceu ao entrar para o [[Império Romano]] e, especialmente, ao adotar os costumes cristãos.
'''A cultura do Antigo {{PEPB|Egipto|Egito}} surge a partir do modo de vida, costumes e [[tradições]] da antiga [[Antigo Egipto|sociedade egípcia]]. Começou no [[Neolítico]] e evoluiu a partir de cerca do ano [[3000 a. C.]] até à [[Egito (província romana)|época romana]], quando praticamente desapareceu ao entrar para o [[Império Romano]] e, especialmente, ao adotar os costumes cristãos.'''


A história do [[Antigo Egipto]] como um [[Estado]] unificado começa no período Neolítico, por volta do ano [[Quarto milénio a.C.|3100 a. C.]] e está dividida em três impérios com períodos intermédios de dominação estrangeira e por conflitos internos.
'''A história do [[Antigo Egipto]] como um [[Estado]] unificado começa no período Neolítico, por volta do ano [[Quarto milénio a.C.|3100 a. C.]] e está dividida em três impérios com períodos intermédios de dominação estrangeira e por conflitos internos.'''


O [[Império Antigo]] foi caracterizado pelo florescimento das [[artes]] e da construção de grandes [[pirâmides]]. Durante o [[Império Médio]] (2050-1800 a.C.), após uma fase de descentralização, o Egipto experimentou um período de esplendor na sua economia.
'''O [[Império Antigo]] foi caracterizado pelo florescimento das [[artes]] e da construção de grandes [[pirâmides]]. Durante o [[Império Médio]] (2050-1800 a.C.), após uma fase de descentralização, o Egipto experimentou um período de esplendor na sua economia.'''


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'''No [[Império Novo]] (1567-1085 a.C.) a [[monarquia]] egípcia atingiu o seu auge conquistando os povos vizinhos e expandindo os seus domínios sob a direcção dos faraós da [[XVIII dinastia egípcia|XVIII dinastia]].'''


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'''O declínio do império faraónico teve início por volta de [[Século XI a.C.|1075 a.C.]], devido a diversas incursões de [[exército]]s de outras povos. Apesar disso, a cultura egípcia manteve as suas principais características até ao domínio dos romanos, influenciando todo o [[Mediterrâneo Ocidental]].'''


Os últimos sacerdotes de [[Ísis]] na ilha de [[Filas]], mantiveram o seu culto até que foi proibido por [[Justiniano I]] em [[535|535 d. C.]], a língua manteve-se, com a evolução lógica ao longo dos anos através da [[língua copta]] utilizada pela [[Igreja Ortodoxa Copta]] como [[língua litúrgica]].
'''Os últimos sacerdotes de [[Ísis]] na ilha de [[Filas]], mantiveram o seu culto até que foi proibido por [[Justiniano I]] em [[535|535 d. C.]], a língua manteve-se, com a evolução lógica ao longo dos anos através da [[língua copta]] utilizada pela [[Igreja Ortodoxa Copta]] como [[língua litúrgica]].'''
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[[Ficheiro:Pyramids of Geezeh.jpg|thumb|250px|[[Guizé]]: Litografia do [[século XIX]].]]



Revisão das 23h41min de 1 de abril de 2014

A cultura do Antigo Egipto (português europeu) ou Egito (português brasileiro) surge a partir do modo de vida, costumes e tradições da antiga sociedade egípcia. Começou no Neolítico e evoluiu a partir de cerca do ano 3000 a. C. até à época romana, quando praticamente desapareceu ao entrar para o Império Romano e, especialmente, ao adotar os costumes cristãos.

A história do Antigo Egipto como um Estado unificado começa no período Neolítico, por volta do ano 3100 a. C. e está dividida em três impérios com períodos intermédios de dominação estrangeira e por conflitos internos.

O Império Antigo foi caracterizado pelo florescimento das artes e da construção de grandes pirâmides. Durante o Império Médio (2050-1800 a.C.), após uma fase de descentralização, o Egipto experimentou um período de esplendor na sua economia.

No Império Novo (1567-1085 a.C.) a monarquia egípcia atingiu o seu auge conquistando os povos vizinhos e expandindo os seus domínios sob a direcção dos faraós da XVIII dinastia.

O declínio do império faraónico teve início por volta de 1075 a.C., devido a diversas incursões de exércitos de outras povos. Apesar disso, a cultura egípcia manteve as suas principais características até ao domínio dos romanos, influenciando todo o Mediterrâneo Ocidental.

Os últimos sacerdotes de Ísis na ilha de Filas, mantiveram o seu culto até que foi proibido por Justiniano I em 535 d. C., a língua manteve-se, com a evolução lógica ao longo dos anos através da língua copta utilizada pela Igreja Ortodoxa Copta como língua litúrgica.

Guizé: Litografia do século XIX.


Referências

Bibliografia
  • Desroches Noblecourt, Christiane (1967). El arte egipcio. [S.l.]: Plaza y Janes 
  • Aldred, Cyril (1993). Arte Egipcio. [S.l.]: Ediciones Destino. ISBN 84-233-2254-8 
  • Gates, Charles (2003). Ancient Cities: The Archaeology of Urban Life in the Ancient Near East and Egypt, Greece and Rome. [S.l.]: Ed. Routledge. ISBN 0-415-01895-1 
  • Arnold, Dieter y Esely Shafer, Byron (1997). Temples of Ancient Egypt. [S.l.]: Cornell University Press. ISBN 0-8014-3399-1 
  • Yarza Luaces, Joaquín y Yarza, Joaquín (1991). La pintura del antiguo Egipto. [S.l.]: Editorial Vicens-Vives. ISBN 84-316-2889-8 
  • V.V.A.A. (1989). El arte del antiguo Egipto. [S.l.]: Ed. Guida. ISBN 84-207-3536-1 
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