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Equação diferencial exata: diferenças entre revisões

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==Exemplo no plano==
==Exemplo no plano==
Considere uma função diferenci2+2=4 porque vou tomar cafe de quatro minha gata ta mojando\Omega \subset {\mathbf R}^{2}</math> da qual pode-se deduzir a expressão diferencial exata
Considere uma função diferenciável
:<math>z = F(x,y) ; (x,y) \in \Omega \subset {\mathbf R}^{2}</math> da qual pode-se deduzir a expressão diferencial exata


:<math>dz = \frac{\partial F}{\partial x} dx + \frac{\partial F}{\partial y} dy </math>
:<math>dz = \frac{\partial F}{\partial x} dx + \frac{\partial F}{\partial y} dy </math>

Revisão das 22h05min de 11 de junho de 2013

Uma Equação diferencial ordinária é dita exata [1] quando for possível colocá-la na forma:

e

com M e N funções diferenciáveis e integráveis.

O teorema a seguir fornece um método sistemático de determinar se uma equação diferencial dada é exata.[2]

Teorema

Suponha que as funções e , onde os índices denotam derivadas parciais, são contínuas na região conexa . Então, a equação

é uma equação diferencial exata em R se, e somente se,

(1)

em cada ponto de R. Isto é, existe uma função u satisfazendo as equações,

se, e somente se, M e N satisfazem (1).[2]

Solução de uma EDO exata

Corolário

Quando uma EDO é exata, existe uma função F(x,y) tal que

e

,

que estabelece, de maneira implícita, a relação entre x e y de tal forma que y seja solução do problema.

Exemplo

Resolver a equação diferencial ordinária .

Temos:

,

onde

e .

Logo, é exata.

Pelo corolário acima, ∃F(x,y), então:

.

Integrando em relação a x:

, em que f(y) é uma função de y.

Além disso, . Então .

Integrando em relação a y, temos: , c constante.

Logo, pelo corolário, a solução da EDO é:


Exemplo no plano

Considere uma função diferenci2+2=4 porque vou tomar cafe de quatro minha gata ta mojando\Omega \subset {\mathbf R}^{2}</math> da qual pode-se deduzir a expressão diferencial exata

A expressão que deu origem à equação, , representa uma superfície de um tipo especial, pois é o gráfico de uma função diferenciável.

Esta superfície, quando cortada pelo plano (de altura) constante equivale a resolver o sistema de equações:

Geometricamente falando, o resultado desta interseção é uma curva no espaço, obtida pela interserção de duas superfícies. Como o plano é paralelo ao plano então há uma projeção desta curva espacial sobre o domínio de que chamamos curva de nível. Observe que se pode representar a interseção escrevendo

Diferenciando esta última equação, obtemos:

Esta última expressão é a que em geral temos, a equação diferencial exata. Quer dizer, resolver uma equação diferencial exata consiste em recuperar, se for possível, a função cuja diferencial se encontra expressa na equação.

Mas não é nesta forma canônica, das equações diferenciais exatas, uma das razões disso é que ela podem representar formas não exatas. A forma canônica é

Esta equação é dita exata se existe uma função tal que

Resolver, então, a equação diferencial exata consiste em descobrir a partir de suas derivadas parciais.

Referências

  1. E. BOYCE, William; DIPRIMA, Richard C. (2006). Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno oitava ed. Rio de Janeiro: LTC. p. 51. ISBN 978-85-216-1499-9 
  2. a b E. BOYCE, William; DIPRIMA, Richard C. (2006). Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno oitava ed. Rio de Janeiro: LTC. ISBN 978-85-216-1499-9 

Referências

  • Theresa M. Korn; Korn, Granino Arthur. Mathematical Handbook for Scientists and Engineers:

Definitions, Theorems, and Formulas for Reference and Review. New York: Dover Publications, 157-160. ISBN 0-486-41147-8

Ver também