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Posteriormente, volta a se filiar ao [[PSDB]], e em [[2010]], numa chapa inédita DEM-PSDB na Bahia, renuncia novamente ao mandato de prefeito de Guanambi e candidata-se a vice-governador do estado na candidatura do ex-governador (1995-1999; 2003-2007) [[Paulo Ganem Souto|Paulo Souto]](DEM), sendo derrotado. |
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É atualmente candidato a prefeito pela segunda vez na cidade de Guanambi! |
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== Governo da Bahia == |
== Governo da Bahia == |
Revisão das 13h38min de 17 de setembro de 2016
Nilo Augusto de Moraes Coelho | |
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Nilo Augusto de Moraes Coelho | |
42.º Governador da Bahia | |
Período | 15 de maio de 1989 15 de março de 1991. |
Antecessor(a) | Waldir Pires |
Sucessor(a) | Antônio Carlos Magalhães |
Prefeito de Guanambi | |
Período | 1983 - 1986 |
Antecessor(a) | José Neves Teixeira |
Sucessor(a) | Gileno Pereira Donato |
Deputado Federal | |
Período | 1 de fevereiro de 1999 1 de fevereiro de 2003 |
Prefeito de Guanambi | |
Período | 1 de janeiro de 2005 2010 |
Antecessor(a) | Ariovaldo Vieira Boa Sorte |
Sucessor(a) | Charles Fernandes Silveira Santana |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de abril de 1943 (81 anos) Guanambi, BA |
Partido | PSDB |
Profissão | Empresário |
Nilo Augusto de Moraes Coelho (Guanambi, 1º de abril de 1943) é um político e empresário brasileiro, foi governador da Bahia, deputado federal e duas vezes prefeito da cidade natal.[1]
Biografia
Filho do político Gercino Coelho (morto em campanha junto a Lauro Farani Pedreira de Freitas, em 1950), e de Eunice Morais Coelho. Sobrinho do político pernambucano Nilo Coelho, que presidiu o Congresso Nacional, ambos são homônimos políticos.[1]
Nilo Coelho, como é conhecido na Bahia, é empresário agrícola em sua cidade natal.[1] Na década de 1980, com o incremento da lavoura algodoeira, muitas fortunas fizeram-se em curto período, na região que compreende parte da Serra Geral do Estado.
Desponta para a política baiana, ao ser eleito prefeito de Guanambi em 1982, para um mandato que se estenderia por seis anos. Mas interrompeu-o, em 1986, para concorrer ao cargo de vice-governador na chapa capitaneada por Waldir Pires.[1] Nilo filia-se ao PMDB e deixa a base de sustentação política de Antônio Carlos Magalhães - ACM, líder do chamado "carlismo" que na Bahia congregava diversos partidos.
Vitorioso por grande maioria do eleitorado (quase um milhão e meio de votos de vantagem sobre o candidato carlista, Josaphat Marinho), Waldir Pires toma posse a 15 de março de 1987, nomeando o vice-governador Secretário de Minas e Energia. Nilo ascende ao governo com a renúncia do titular que deixa o poder almejando a vice-presidência na candidatura de Ulysses Guimarães em 1989 que foi derrotado ficando em sétimo lugar.[1]
Depois de ter exercido o cargo, com o retorno de ACM ao poder, Nilo sofre com acusações de desvios na administração. Foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (Primeira Turma)[2] em 1999, no julgamento do Recurso Especial 161084-BA, sendo obrigado a devolver aos cofres públicos o equivalente a quase dois milhões e meio de cruzeiros (moeda anterior ao real) gastos em 1991 para pagar despesas de convidados no Hotel Transamérica, na ilha de Comandatuba (Bahia), durante as festas de fim de ano.
Seguiu-se um período de ostracismo político que coincide com a crise da lavoura algodoeira.
Em 1994 concorre ao governo da Bahia, ficando em quarto lugar. Em 1998 é eleito deputado federal pelo PSDB, cargo que pleiteia novamente em 2002, sendo derrotado. Por este partido elege-se, em 2004, novamente prefeito de Guanambi. Em 2006 desfilia-se do PSDB filiando-se ao PP e volta para as bases do carlismo. Em 2008 é reeleito prefeito de Guanambi com 61,54% dos votos e permanece com o cargo até 2010, quando é substituído por Charles Fernandes [3].
Posteriormente, volta a se filiar ao PSDB, e em 2010, numa chapa inédita DEM-PSDB na Bahia, renuncia novamente ao mandato de prefeito de Guanambi e candidata-se a vice-governador do estado na candidatura do ex-governador (1995-1999; 2003-2007) Paulo Souto(DEM), sendo derrotado.
É atualmente candidato a prefeito pela segunda vez na cidade de Guanambi!
Governo da Bahia
Com a renúncia de Waldir Pires, Nilo assume em 15 de maio de 1989, governando até 15 de março de 1991.
Seu curto governo foi marcado por ações no interior do Estado, especialmente onde tinha sua base. Dentre estas, destaca-se a maior ponte do estado, a ponte Gercino Coelho, sobre o rio São Francisco.[1] Para os moradores de Salvador, porém, maior colégio eleitoral da Bahia, a figura do Governador era encarada quase como a de um Prefeito e sua administração foi tida como péssima.
Ao fim dos dois anos à frente do Palácio de Ondina, Antônio Carlos Magalhães retorna ao poder máximo do estado.
Referências
- ↑ a b c d e f Silvio Batalha et allii (1990). Cartilha Histórica da Bahia 5ª ed. Salvador: s/ed. pp. 200–202. CDD 981.4
- ↑ https://ww2.stj.jus.br/processo/jsp/ita/abreDocumento.jsp?num_registro=199700934586&dt_publicacao=25-10-1999&cod_tipo_documento=
- ↑ http://www.guanambi.ba.gov.br/?lk=1&id=7&tit=Intendetes+Prefeitos
Precedido por José Neves Teixeira |
Prefeito de Guanambi 1983 - 1986 |
Sucedido por Gileno Pereira Donato |
Precedido por Waldir Pires |
Governador da Bahia 1989 - 1991 |
Sucedido por Antônio Carlos Magalhães |
Precedido por Ariovaldo Vieira Boa Sorte |
Prefeito de Guanambi 2005 - 2010 |
Sucedido por Charles Fernandes Silveira Santana |