Laércio Caldeira de Andrada: diferenças entre revisões
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'''História''' (do grego antigo ἱστορία, transl.: ''historía'', que significa "pesquisa" "conhecimento advindo da investigação")<sup>[1]</sup> é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise |
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de processos e eventos ocorridos no passado. História como termo também |
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'''Laércio Caldeira de Andrada''' ([[São José (Santa Catarina)|São José]], [[26 de junho]] de [[1890]] — [[Niterói]], [[20 de janeiro]] de [[1971]]<ref>[[Jali Meirinho|Meirinho, Jali]]: Datas Históricas de Santa Catarina – 1500/2000. Florianópolis : Insular, Editora da UFSC, 2000.</ref>) foi um [[advogado]], [[professor]], [[literato]], [[jornalista]] e [[historiador]] [[brasil]]eiro. |
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Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra ''história'' tem sua origem nas ''investigações'' de Heródoto, cujo termo em grego antigo é ''Ἱστορίαι'' (''Historíai''). Todavia, será Tucídides |
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o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e |
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Filho do coronel Felisberto Caldeira de Andrada, herói da [[Guerra do Paraguai]]. Cursou os preparatórios no Ginásio Catarinense. Telegrafista de 1ª classe. Formou-se em [[direito]] pela [[Faculdade de Direito de Santa Catarina]]. |
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fontes diferentes. O estudo histórico começa quando os homens encontram |
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os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. |
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Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes |
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períodos: ''Pré-História'' e ''História''. |
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Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente). |
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==Carreira== |
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Foi fundador do Centro Cívico e Literário. Colaborou intensamente na imprensa da capital do estado e na capital do antigo estado do Rio de Janeiro. |
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Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e às sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História. |
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Mudou-se para [[Niterói]], estado do [[Rio de Janeiro]]. Professor do [[Colégio Plínio Leite]] e lente da Faculdade de Direito de Niterói (atual [[Faculdade de Direito da UFF]]). Foi fundador e primeiro vice-diretor da [[Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense]] e por muitos anos seu diretor. |
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== <br> == |
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Fez parte da [[Igreja Presbiteriana]]. Escreveu "A Igreja dos fiéis (Coligny no feudo de Willegagn)", de 1947, sobre a presença protestante no Brasil no início da colonização. |
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{{Referências}}'''História''' (do grego antigo ἱστορία, transl.: ''historía'', que significa "pesquisa" "conhecimento advindo da investigação")<sup>[1]</sup> é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise |
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de processos e eventos ocorridos no passado. História como termo também |
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pode verificar toda a informação do passado que pode ter sido requerida |
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ou arquivada em todas as línguas por todo o mundo, isto como intermédio |
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de registros. |
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Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra ''história'' tem sua origem nas ''investigações'' de Heródoto, cujo termo em grego antigo é ''Ἱστορίαι'' (''Historíai''). Todavia, será Tucídides |
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Fundou a Escola de Educação Básica professor Laércio Caldeira de Andrada em 1959, localizada em [[São José (Santa Catarina)|São José]], [[Santa Catarina]]. |
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o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e |
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fontes diferentes. O estudo histórico começa quando os homens encontram |
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os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. |
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Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes |
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períodos: ''Pré-História'' e ''História''. |
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Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente). |
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Foi membro da [[Academia Catarinense de Letras]] e do [[Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina]]. |
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Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e às sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História. |
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==Obras== |
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*Introdução à história do comércio catarinense(1500-1808), 1920 |
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*"Lembrança da Conferência Estadual do Ensino primário" (moção) |
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*"Voluntários da Pátria", na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina |
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*"Os primeiros dias do telégrafo em Santa Catarina" |
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*"A coluna comemorativa". |
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=== As concepções formais da História === |
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Em sua evolução, a História se apresentou pelo menos de três formas. |
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Do simples registro à análise científica houve um longo processo. São |
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elas: |
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* ''História Narrativa'' - O narrador contenta-se em apresentar os acontecimentos sem preocupações com as causas, os resultados ou a própria veracidade. Também não emprega qualquer processo metodológico. |
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* ''História Pragmática'' - Expõe os acontecimentos com visível preocupação didática (''ver: Didática da história''). O historiador quer mudar os costumes políticos, corrigir os contemporâneos e o caminho que utiliza é o de mostrar os erros do passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e o romano Cícero ("A Historia é a mestra da vida") representam esta concepção. |
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* ''História Científica'' - Agora há uma preocupação com a verdade, com o método, com a análise crítica de causas e consequências, tempo e espaço. Esta concepção se define a partir da mentalidade oriunda das ideias filosóficas que nortearam a Revolução Francesa de 1789. Toma corpo com a discussão dialética (de Hegel e Karl Marx) do século XIX e se consolida com as teses de Leopold Von Ranke, criador do Rankeanismo, o qual contesta o chamado "Positivismo Histórico" (que não é relacionado ao positivismo político de Augusto Comte) e posteriormente com o surgimento da Escola dos Annales, no começo do século XX. |
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* ''História dos Annales (Escola dos Annales)'' - Os historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram em 1929 uma revista de estudos, a "''Annales d'histoire économique et sociale''",<sup>[5]</sup> <sup>[6]</sup> onde rompiam decididamente com o culto aos heróis e a atribuição da ação histórica aos chamados homens ilustres, representantes das elites (''ver: Revisionismo histórico''). Para estes estudiosos, o quotidiano, a arte, os afazeres do povo e a psicologia social são elementos fundamentais para a compreensão das transformações empreendidas pela humanidade. Surgindo ainda o movimento da Nova História Crítica e da Nova História. |
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==Ver também== |
==Ver também== |
Revisão das 17h36min de 20 de agosto de 2015
História (do grego antigo ἱστορία, transl.: historía, que significa "pesquisa" "conhecimento advindo da investigação")[1] é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. História como termo também pode verificar toda a informação do passado que pode ter sido requerida ou arquivada em todas as línguas por todo o mundo, isto como intermédio de registros.
Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas investigações de Heródoto, cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes. O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).
Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e às sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.
Referências
História (do grego antigo ἱστορία, transl.: historía, que significa "pesquisa" "conhecimento advindo da investigação")[1] é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise
de processos e eventos ocorridos no passado. História como termo também pode verificar toda a informação do passado que pode ter sido requerida ou arquivada em todas as línguas por todo o mundo, isto como intermédio de registros.
Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas investigações de Heródoto, cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes. O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).
Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e às sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.
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As concepções formais da História
Em sua evolução, a História se apresentou pelo menos de três formas. Do simples registro à análise científica houve um longo processo. São elas:
- História Narrativa - O narrador contenta-se em apresentar os acontecimentos sem preocupações com as causas, os resultados ou a própria veracidade. Também não emprega qualquer processo metodológico.
- História Pragmática - Expõe os acontecimentos com visível preocupação didática (ver: Didática da história). O historiador quer mudar os costumes políticos, corrigir os contemporâneos e o caminho que utiliza é o de mostrar os erros do passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e o romano Cícero ("A Historia é a mestra da vida") representam esta concepção.
- História Científica - Agora há uma preocupação com a verdade, com o método, com a análise crítica de causas e consequências, tempo e espaço. Esta concepção se define a partir da mentalidade oriunda das ideias filosóficas que nortearam a Revolução Francesa de 1789. Toma corpo com a discussão dialética (de Hegel e Karl Marx) do século XIX e se consolida com as teses de Leopold Von Ranke, criador do Rankeanismo, o qual contesta o chamado "Positivismo Histórico" (que não é relacionado ao positivismo político de Augusto Comte) e posteriormente com o surgimento da Escola dos Annales, no começo do século XX.
- História dos Annales (Escola dos Annales) - Os historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram em 1929 uma revista de estudos, a "Annales d'histoire économique et sociale",[5] [6] onde rompiam decididamente com o culto aos heróis e a atribuição da ação histórica aos chamados homens ilustres, representantes das elites (ver: Revisionismo histórico). Para estes estudiosos, o quotidiano, a arte, os afazeres do povo e a psicologia social são elementos fundamentais para a compreensão das transformações empreendidas pela humanidade. Surgindo ainda o movimento da Nova História Crítica e da Nova História.
Ver também
Precedido por Antero dos Reis Dutra (patrono) |
ACL - fundador da cadeira 2 |
Sucedido por Silveira Júnior |