Othon da Gama Lobo d'Eça
Othon Gama D’Eça | |
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com Lausimar Laus (esquerda) e Ruth Laus | |
Nome completo | Othon da Gama Lobo d'Eça |
Nascimento | 3 de agosto de 1892 Desterro, Santa Catarina, Brasil |
Morte | 7 de fevereiro de 1965 (72 anos) Florianópolis, Santa Catarina, Brasil |
Nacionalidade | Brasileiro |
Progenitores | Mãe: Maria Luiza Crespo Pai: Nuno da Gama Lobo d'Eça |
Parentesco | (Neto de) Manuel de Almeida Lobo d'Eça |
Cônjuge | Hilda Pedreira |
Ocupação | Advogado, jornalista, poeta, novelista, crítico literário e contista |
Othon da Gama Lobo d'Eça (Desterro, atual Florianópolis, 3 de agosto de 1892 — Florianópolis, 7 de fevereiro de 1965) foi um advogado, jornalista e poeta brasileiro.[1] Foi um autor da chamada “renovação cultural” dos anos 1920 de Florianópolis.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Nuno da Gama Lobo d'Eça e de Maria Luiza Crespo. Neto de Manuel de Almeida Lobo d'Eça, O Barão do Batovi (1828-1894), um dos 185 presos político fuzilados na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim durante a Revolução Federalista.
Obteve o título de bacharel em direito pela Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em 1923.
Sepultado no Cemitério do Hospital de Caridade de Florianópolis.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Foi um dos pioneiros do ensino jurídico no seu Estado, tendo sido professor de Direito Romano na Faculdade de Direito de Santa Catarina, fundada em 1932.[2]
Ainda nos anos 1930, foi chefe provincial da Ação Integralista Brasileira no Estado de Santa Catarina.
Academia Catarinense de Letras
[editar | editar código-fonte]Foi um dos fundadores da Academia Catarinense de Letras,[3][4] a qual presidiu de 1945 até falecer, em 1965.[5]
É o patrono da cadeira 2 na Academia Catarinense de Letras e Arte. [6]
É o patrono da cadeira 34 na Academia de Letras de Biguaçu. [7]
Obras
[editar | editar código-fonte]- Cinza e bruma (1918);
- Terra (1920);
- Vindita braba (1923);
- Aos espanhóis confinantes (1929);
- Homens e algas (1957);
- Centenário de Cruz e Souza (1962);
- Nuestra Senora de l'Asunción (1992).
Referências
- ↑ «Othon Gama d'Eça». www.literaturabrasileira.ufsc.br. Consultado em 25 de março de 2018
- ↑ «Centro de Ciências Jurídicas, [[UFSC]].». Consultado em 28 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 8 de abril de 2009
- ↑ Academia Catarinense de Letras e Artes[ligação inativa]
- ↑ Academia Catarinense de Letras e Artes Patronos.[ligação inativa]
- ↑ Biografia na Enciclopédia Simpozio
- ↑ «OTHON D'EÇA». acla.org.br. Consultado em 25 de março de 2018
- ↑ «Academia de Letras de Biguaçu - Santa Catarina - Brasil». www.academiadeletrasdebiguacu.com.br. Consultado em 19 de abril de 2018
Precedido por Cruz e Sousa (patrono) |
ACL - fundador da cadeira 15 |
Sucedido por Celestino Sachet |
Precedido por — |
ALB - patrono da cadeira 34 |
Sucedido por Vera Regina da Silva de Barcellos (fundadora) |
- Nascidos em 1892
- Mortos em 1965
- Homens
- Naturais de Florianópolis
- Advogados de Santa Catarina
- Alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Membros da Academia Catarinense de Letras
- Membros da Ação Integralista Brasileira
- Jornalistas de Santa Catarina
- Poetas de Santa Catarina
- Professores da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina
- Integralistas