Galácticos (Real Madrid)

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Zidane e Beckham, dois dos chamados galácticos.

Galácticos (ou estrelas) é um termo em espanhol usado nos últimos anos para denominar os jogadores mundialmente famosos adquiridos pelo Real Madrid.[1] O termo começou a ser utilizado durante o primeiro mandato do então presidente do clube Florentino Pérez, que comprava pelo menos um galáctico a cada ano. Galácticos pode ser tanto a política de transferência adotada por ele, quanto os jogadores que eram comprados por meio dela. Todo esse investimento em contratações custou mais de £1 bilhão ao Real Madrid em apenas 10 anos, e ainda assim não trouxe todos os resultados desejados.[2]

O termo em si carrega significados tanto negativos quanto positivos. Inicialmente, foi utilizado para enfatizar a grandeza dos jogadores e o esforço em construir uma equipe de classe mundial. Depois, começou a ter um significado mais pejorativo, utilizado para ridicularizar a política que falhou em conquistar os títulos desejados, já que na época o rival Barcelona dominava a Espanha.

Primeira era galáctica[editar | editar código-fonte]

A primeira era galáctica, durante o primeiro mandato do presidente Florentino Pérez, começou com a contratação de Luís Figo em 2000 e terminou com a saída de David Beckham no verão de 2007. Os principais galácticos eram:

Kaká, um dos galácticos da segunda era.

Segunda era galáctica[editar | editar código-fonte]

A segunda era galática iniciou com o retorno de Florentino Pérez à presidência do Real Madrid e também com a contratação do técnico José Mourinho, vindo da Internazionale. Após permanecer na equipe por três temporadas, o português deu lugar ao italiano Carlo Ancelotti, campeão da Liga dos Campeões de 2013–14. Depois de não conseguir conquistar títulos na temporada 2014–15 e ver o rival Barcelona brilhar, Ancelotti deu lugar ao espanhol Rafa Benítez que teve uma breve e péssima passagem, sendo demitido e substituído pelo francês Zidane. O ídolo e ex-craque merengue foi o comandante de uma das eras mais vitoriosas do Real, na qual o clube conquistou três (2016, 2017 e 2018) Ligas dos Campeões consecutivas.

Principais jogadores da segunda era galática:

Novos Galácticos[editar | editar código-fonte]

Após a Copa do Mundo de 2014, o Real Madrid retornou ao centro das atenções, antes por causa da conquista da Liga dos Campeões 2013–14 e agora por causa de suas grandes contratações. Primeiro o clube espanhol anunciou como novo reforço o alemão Toni Kroos, destaque do Bayern de Munique. O meia fez uma excelente Copa do Mundo, sendo um dos principais destaques da Alemanha campeã da Copa.

Em seguida o Real Madrid fez outra contratação de peso anunciando o meia-atacante James Rodriguez, do Monaco, principal jogador da Seleção da Colômbia. Mesmo com a sua seleção eliminada nas quartas de final, James conseguiu ser o artilheiro da Copa com seis gols, e foi o grande destaque individual da competição.

Lendas do Real Madrid[editar | editar código-fonte]

O Real Madrid sempre teve elencos milionários e jogadores de alto nível, pois a mentalidade do clube sempre foi se superar e não ser apenas o melhor time da Europa, como também o melhor time do mundo.

Alfredo Di Stéfano[editar | editar código-fonte]

Alfredo Di Stéfano foi um grande ídolo da torcida merengue. Como jogador, atuou 11 anos com a camisa do Real Madrid, e durante 4 anos foi técnico dos blancos. Marcou 307 gols pelo clube da capital espanhola e já atuou por três seleções nacionais diferentes. O famoso "La Saeta Rubia" ou "Don Alfredo", como foi apelidado, faleceu no dia 7 de julho de 2014, em Madri.

Alfredo Di Stéfano e Ferenc Puskás, ambos ídolos do Real Madrid.

Ferenc Puskás[editar | editar código-fonte]

Ferenc Puskás foi outro ídolo do Real Madrid. Jogou 180 jogos e marcou 156 gols pelo clube merengue, No dia 20 de outubro de 2009, a FIFA criou o Prêmio FIFA Ferenc Puskás, que premia o jogador(a) que marcou o gol mais bonito do ano. Puskás jogou por duas seleções diferentes, e era grande amigo de Alfredo Di Stéfano. Faleceu em 17 de novembro de 2006, em Budapeste, na Hungria.

David Beckham[editar | editar código-fonte]

David Beckham é um ex-jogador de futebol inglês. Atuou em 153 partidas pelo Real Madrid e marcou 19 gols, fez parte dos Galácticos e se aposentou em 2013, no Paris Saint Germain. Devido a grande concorrência no meio-campo da equipe merengue, não conseguiu ser protagonista como foi no Manchester United, seu ex-clube, mas ainda assim se destacou pelas suas magníficas cobranças de falta, sejam de grande distância ou próximo ao gol, as brilhantes assistências para os companheiros, os passes precisos e os gols de fora da área.

Raúl González[editar | editar código-fonte]

Ex-jogador do Real Madrid, ficou 18 anos no clube madridista, contando as categorias de base. Grande ídolo da torcida, Raúl Gonzalez disputou 741 partidas e durante muito tempo foi o maior artilheiro da história do clube com 323 gols, feito ultrapassado por Cristiano Ronaldo em 2015. Em 2010 se transferiu para o Schalke 04, da Alemanha. Raúl é conhecido por ser o terceiro maior artilheiro da história da Liga dos Campeões da Europa, tendo marcado 75 gols na competição.

Ronaldo Fenômeno[editar | editar código-fonte]

O ex-atacante Ronaldo, que já havia sido melhor do mundo e tinha brilhado em clubes como Barcelona e Inter de Milão, chegou ao Real Madrid em 2002, após ser campeão e destaque da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Pelo clube merengue, Ronaldo disputou 177 partidas e marcou 104 gols. Saiu em 2007 quando se transferiu para o Milan.

Cristiano Ronaldo[editar | editar código-fonte]

Revelado no Sporting, o português Cristiano Ronaldo veio do Manchester United em 2009 como a contratação mais cara do futebol, ultrapassou Raúl e se tornou o maior artilheiro da história do Real Madrid. Conquistou quatro (2014, 2016, 2017 e 2018) Liga dos Campeões pela equipe merengue e foi eleito melhor do mundo mais quatro vezes, além de ter ganhado diversos outros títulos e recordes individuais. Em 2018 transferiu-se para a Juventus.

Referências