Saltar para o conteúdo

Vírus da imunodeficiência humana: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 22: Linha 22:
O HIV foi descoberto e identificado como causador da [[SIDA|AIDS]] por [[Luc Montagnier]] e [[Françoise Barré-Sinoussi]] da [[França]] e [[Robert Gallo]] dos [[Estados Unidos da América|Estados Unidos]] em [[1983]]. Uma minoria de [[cientista]]s continuam a questionar a conexão entre HIV e a [[Síndrome da imuno-deficiência adquirida|AIDS]] e até a existência do HIV (ver [[AIDS reappraisal]]), embora a relação entre o vírus e o desenvolvimento da doença já seja bem estabelecida.
O HIV foi descoberto e identificado como causador da [[SIDA|AIDS]] por [[Luc Montagnier]] e [[Françoise Barré-Sinoussi]] da [[França]] e [[Robert Gallo]] dos [[Estados Unidos da América|Estados Unidos]] em [[1983]]. Uma minoria de [[cientista]]s continuam a questionar a conexão entre HIV e a [[Síndrome da imuno-deficiência adquirida|AIDS]] e até a existência do HIV (ver [[AIDS reappraisal]]), embora a relação entre o vírus e o desenvolvimento da doença já seja bem estabelecida.


Sua descoberta envolveu uma grande polêmica, pois cerca de um ano após Montagnier anunciar a descoberta do vírus,chamando-o de LAV (vírus associado à linfoadenopatia), Robert Gallo publicou a descoberta e o isolamento do HTLV-3. Posteriormente se descobriu que o vírus de Gallo era geneticamente idêntico ao de Montagnier, e que possivelmente uma amostra enviada pelo francês havia contaminado a cultura de Gallo.
Sua descoberta envolveu uma grande polêmica, pois cerca de um ano após Montagnier anunciar a descoberta do vírus,chamando-o de LAV (vírus associado à linfoadenopatia), Robert Gallo publicou a descoberta e o isolamento do HTLV-3. Posteriormente se descobriu que o vírus de Gallo era geneticamente idêntico ao (sandrinha) de Montagnier, e que possivelmente uma amostra enviada pelo francês havia contaminado a cultura de Gallo.


O último boletim da UNAIDS projeta cerca de 33,2 milhões de pessoas que vivem com o HIV em todo o mundo ao final de 2007, a maioria na África.
O último boletim da UNAIDS projeta cerca de 33,2 milhões de pessoas que vivem com o HIV em todo o mundo ao final de 2007, a maioria na África.

Revisão das 17h03min de 6 de novembro de 2008

Vírus da imunodeficiência humana
Concepção artística do vírus da SIDA
Classificação viral
Group:
Group VI (ssRNA-RT)
Subdivisão:
  • Vírus da imunodeficiência humana 1
  • Vírus da imunodeficiência humana 2
Família:
Gênero:
Espécies
  • Vírus da imunodeficiência humana 1
  • Vírus da imunodeficiência humana 2

O vírus da imunodeficiência humana (VIH), também conhecido por HIV (sigla em inglês para human imunodeficiency virus), é da família dos retrovírus e o responsável pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos duas sub-categorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J. Porém com o passar dos anos, surgiram novas subcategorias desse vírus, devido a pessoas portadoras se relacionarem com outras também portadoras deste vírus e ocasionar uma mistura genética entre seus tipos[carece de fontes?].

Já dentro do corpo, o vírus infecta principalmente uma importante célula do sistema imunológico, designada como linfócito T CD4+ (T4).

De uma forma geral, o HIV é um retrovírus que ataca o sistema de defesa humano causando a síndrome da imunodeficiência adquirida ou AIDS.

História : plwha.com

O HIV foi descoberto e identificado como causador da AIDS por Luc Montagnier e Françoise Barré-Sinoussi da França e Robert Gallo dos Estados Unidos em 1983. Uma minoria de cientistas continuam a questionar a conexão entre HIV e a AIDS e até a existência do HIV (ver AIDS reappraisal), embora a relação entre o vírus e o desenvolvimento da doença já seja bem estabelecida.

Sua descoberta envolveu uma grande polêmica, pois cerca de um ano após Montagnier anunciar a descoberta do vírus,chamando-o de LAV (vírus associado à linfoadenopatia), Robert Gallo publicou a descoberta e o isolamento do HTLV-3. Posteriormente se descobriu que o vírus de Gallo era geneticamente idêntico ao (sandrinha) de Montagnier, e que possivelmente uma amostra enviada pelo francês havia contaminado a cultura de Gallo.

O último boletim da UNAIDS projeta cerca de 33,2 milhões de pessoas que vivem com o HIV em todo o mundo ao final de 2007, a maioria na África.

Nos Estados Unidos, torna-se ilegal uma pessoa com HIV infectar voluntariamente outra pessoa com o vírus. Acontece o mesmo em muitos países ocidentais.

É provável que o vírus do HIV tenha vindo pelo contato com o macaco que tem o vírus SIV (há variações de teorias de como teria ocorrido, como testes científicos ou pelo ato de zoofilia). Depois de o vírus termos infectado o ser humano, sofreu mutações genéticas.

Nas pessoas portadoras de HIV, o vírus pode ser encontrado no sangue e, de acordo com o sexo, no esperma(homens) e nas secreções vaginais e no leite(mulheres). Assim, uma pessoa pode adquirir o HIV por meio de relações sexuais com parceiros portadors do vírus, de transfusões com sangue contaminado, pela aplicação de injeções com seringas e agulhas contaminadas. Mulheres grávidas portadoras de HIV podem transmitir o vírus para o feto através da placenta, como também pode vir a passar o vírus para o bebê por meio da alimentação.

Transmissão

O vírus é mais frequentemente transmitido pelo contacto sexual (característica que faz da AIDS uma IST), pelo sangue e da mãe para o filho durante o parto ou, mais raramente, durante a gravidez.

Apesar de difícil, pode ocorrer pelo contacto directo com sangue, como por exemplo se esguichar nos seus olhos ou com a junção de dois sangues diferentes. Mas no caso do sangue, é mais comum com seringas trocadas entre usuários de drogas ou em reutilização em hospitais (por isto, lembre-se de sempre exigir que a embalagem da seringa deva de ser aberta na sua frente).

No contacto sexual, pode ser qualquer tipo de sexo, como oral, anal ou até em casos mais raros como anilíngua, apesar de ser mais difícil de ocorrer (ainda sim, possível). A transmissão do HIV durante o contacto sexual pode ser facilitada por vários factores, incluindo (1) a penetração anal sem protecção, (2) presença concomitante de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente aquelas que levam ao aparecimento de feridas genitais, (3) lesões genitais durante a relação sexual e (4) quantidade mais elevada de vírus no sangue da pessoa infectada.

Em beijos é raro, pois o vírus não sobrevive a certas substâncias da saliva.

Sinais e sintomas

Esta seção lida com a síndrome da soroconversão. Não é idêntico à AIDS.

A infecção aguda com o HIV é uma síndrome inespecífica, a qual é facilmente não percebida devido à sua semelhança com a infecção por mononucleose e outras infecções virais. Febre, cansaço e erupção são os sintomas mais comuns, e muitos desenvolvem linfadenopatia (linfonodos inchados). Faringite, mialgia e muitos outros sintomas também ocorrem (Kahn & Walker, 1998).

O vírus

O HIV tem muitos genes que codificam proteínas estruturais.

  • Genes retrovírus gerais
    • gag. proteínas derivadas do gag sintetizam o capsídeo viral em forma de cone (p24, i.e. proteína de 24 Quilodáltons, CA) a proteína do núcleocapsídeo (p17, NC) e um proteína da matriz (MA).
    • pol. O gene pol codifica as proteínas enzimaticamente ativas do vírus. A mais importante é a tão chamada transcriptase reversa (RT) que realiza a única transcrição reversa do RNA viral em uma cadeia dupla de DNA. O último é integrado ao genoma do hospedeiro, ou seja, em um cromossomo de uma célula infectada de uma pessoa HIV-positiva pela integrase (IN) pol-codificadora. Além disso, a pol codifica uma protease viral específica (PR). Essa enzima cliva o gag e as proteínas derivadas de gag e pol em pedaços funcionais.
    • env. env, abreviação para "envelope". As proteínas derivadas de env são uma membrana de superfície (gp120) e uma proteína transmembrana (gp41). Elas estão localizadas na parte externa da partícula viral e permite que o vírus se anexe e se fusione às células-alvo para então iniciar a ciclo infeccioso. O gp possui uma estrutura semelhante a uma maçaneta.

  • Genes específicos do HIV
    • tat. Um porção da estrutura do RNA do HIV é uma estrutura como um grampo de cabelo que inicialmente impede que uma transcrição completa ocorra. Parte do RNA "é" transcrita (ie. antes da parte do grampo) e codifica a proteína tat. A tat liga-se à CdK9/CycT e a os fosforila, ajudando a alterar sua forma e a eliminar o efeito da estrutura de grampo do RNA. Isso por si só aumenta a taxa de transcrição, fornecendo um ciclo de feedback positivo. Isso permite que o HIV tenha uma resposta explosiva uma vez que um grande quantidade de tat é produzida, uma ferramenta útil na defesa da resposta do corpo.
    • rev. A rev permite que fragmentos do mRNA do HIV que contém uma Unidade de Resposta a rev (RRE) sejam exportados do núcleo ao citoplasma. Na ausência da rev, a maquinaria de splicing do RNA no núcleo rapidamente cliva o RNA tornando-o inútil. Na presença da rev, o RNA é exportado do núcleo antes de ser clivado. Mais uma vez, esse mecanismo permite que um feedback positivo e permite que o HIV derrote as defesas do hospedeiro.

O HIV e a resposta imune

Gráfico mostrando o vírus do HIV e níveis de CD4+ ao decorrer de uma infecção não tratada

A infecção começa com uma viremia aguda. Após essa fase, o vírus aumenta para 100. A partir disso, vemos que o corpo começa a apresentar uma resposta ao vírus do HIV.

Após a viremia aguda, um período de latência clínica começa. Primeiramente, acreditava-se ser uma verdadeira latência viral como resultado da inserção do HIV no genoma hospedeiro em um estado não produtivo, esperando por certas condições corpóreas para iniciar a transcrição. Isso envolveu que a fase fatal final foi apenas uma queda da fase assintomática, causando a transcrição. Houve, subseqüentemente, um grande trabalho de pesquisa sobre os fatores de transcrição do HIV. Infelizmente, até por volta de 1993, a sensibilidade dos ensaios virais era muito precária, não sendo possível haver grandes avanços. O uso das técnicas de amplificação por PCR de 1993 em diante significou que uma contagem virLm tão baixa quanto 50 cópias/ml era agora detectável.

Por volta desse tempo, a atenção também mudou para a análise do HIV no tecido linfóide. As células dendríticas também foram encontradas cobertas com vírions, mostrando que a tão chamada fase de latência não é tão latente, e os níveis de vírus ainda são altos.

Tratamento

A estrutura química do AZT. O AZT, um inibidor de transcriptase reversa, foi o primeiro tratamento para o HIV

Hoje, os pacientes têm acesso a um regime complexo de drogas que atacam o HIV em vários estágios do seu ciclo de vida. Elas são conhecidas como drogas antivirais e incluem:

Muitos problemas estão envolvidos no estabelecimento de um curso de tratamento para o HIV. Cada droga efetiva tem muitos efeitos colaterais, algumas vezes graves e às vezes tendo que ser tratados pelo resto da vida. Efeitos colaterais comuns incluem náusea e diarréia, dano e falência do fígado e icterícia. Qualquer tratamento requer testes regulares de sangue para avaliar a eficácia através da contagem de linfócitos T CD4+ no sangue total e a carga viral) no plasma, além de averiguar se está ocorrendo algum efeito colateral com o uso dos medicamentos.

Além disso, não existe nenhum caso conhecido no qual a terapia antiviral tenha liquidado com a infecção pelo HIV. Embora o tratamento tenha melhorado muito nos últimos anos (mais eficazes e com menos efeitos colaterais), seu início significa que as pessoas infectadas pelo HIV estarão propensas a fazerem tratamento pelo resto de suas vidas. Ainda, a mortalidade é muito menor entre pessoas com infecção pelo HIV pouco tratada que entre HIV-positivos que se trataram somente num estágio tardio da doença ou que não se trataram. Uma conseqüência importante disso é que as pessoas com acesso a um cuidado adequado com a saúde e que adquiriram o HIV estão muito melhores sabendo de sua condição no início do que se soubessem apenas quando os sintomas do declínio celular estivessem aparecendo.

Imunidade

Após a infecção inicial, o sistema imunológico inicia uma série de reações para tentar conter a multiplicação do vírus no corpo. Elas incluem a produção de anticorpos e o desenvolvimento de células capazes de identificar e eliminar outras células que foram infectadas pelo HIV, chamadas linfócitos T CD8+ citotóxicos. Infelizmente, a resposta imunológica não é capaz de controlar o vírus na grande maioria das pessoas que se infectam pelo vírus. O HIV passa, então, a destruir cada vez mais as células T CD4+. Quando as células T CD4+ estão em número muito baixo no sangue (em geral, quando ficam abaixo de 200 células por microlitro de sangue), a pessoa fica mais predisposta a desenvolver doenças que se aproveitam de sua fragilidade imunológica, daí o nome de doenças oportunistas.

Cerca de 10% de todos os europeus carregam um polimorfismo do CCR5, um receptor de superfície celular que auxilia nas infecções por HIV-1 M-trófico. O HIV-1 M-trófico usa os receptores CCR5 e CD4 para entrar nas células-alvo, diferentemente do HIV T-trófico que usa o CXCR4 com o CD4. Pessoas com essa mutação (uma deleção de 32 pares de base) têm um risco muito baixo de infecção pelo HIV-1 já que o HIV M-trófico geralmente inicia a infecção. De fato, 1% de todos os europeus homozigóticos para o polimorfismo podem ter uma proteção adicional (apesar de incompleta).

Mitos comuns a respeito do HIV

Desenvolvimento do HIV em uma célula imune humana infectada
  • "AIDS e HIV são a mesma coisa".
    • O HIV é o vírus que danifica o hospedeiro levando a uma deficiência imune. Um estado de deficiência imune é necessário para a condição conhecida da AIDS. Alguns tipos de doenças oportunistas da AIDS podem estar presentes em uma pessoa que possa ser diagnosticada como tendo AIDS. Uma pessoa pode estar infectada por anos sem ter desenvolvido a AIDS. Alguém que seja HIV positivo pode não ter AIDS.
  • "O HIV afeta apenas homossexuais e usuários de drogas".
    • O HIV pode afetar qualquer um. Bebês, mulheres, idosos, adolescentes, e pessoas de qualquer etnia podem contrair o HIV. Vale lembrar que há questões de crenças religiosas envolvidas, como dizer que a AIDS é causada por punição do sexo por prazer (homossexuais, o uso do preservativos, etc).
  • "Não há risco para duas pessoas já infectadas ao ter sexo sem proteção".
    • Há anos a reinfecção por HIV (ou superinfecção como é às vezes chamada) tem sido vista como a conseqüência de relações sexuais sem proteção entre pessoas infectadas pelo HIV. A reinfecção ocorre quando uma pessoa com HIV infecta-se pela segunda vez ao ter uma relação sexual sem proteção com outra pessoa que também tem o HIV. A reinfecção tem sido demonstrada em estudos laboratoriais, bem como em modelos animais. Por anos, as provas de que isso poderia acontecer em situações da vida real tem sido difíceis de serem obtidas, mas uma evidência recente tem emergido em estudos de casos humanos que confirmou que a reinfecção pelo HIV pode ocorrer e pode ser muito problemática para pessoas com o HIV.
  • "Pessoas acima dos 50 anos não contraem HIV".
    • Pessoas acima dos 50 anos podem contrair HIV. O número de pessoas acima dos 50 diagnosticadas com infecção pelo HIV está aumentando. Em geral, pessoas mais velhas tendem a desenvolver deficiência imunológica mais rápido que os adultos mais jovens.
  • "Uma mulher HIV positivo não pode dar à luz a um bebê saudável".
    • o HIV é às vezes transmitido da mãe para o bebê no útero, mas nem sempre. O risco é pelo menos de 20 a 30% para a transmissão materno-fetal do HIV. O parto por cesárea e a ingestão de droga antiretroviral durante a gravidez pode reduzir as chances de a mãe passar a infecção para o bebê; Quando esses tratamentos estão disponíveis e a futura mãe é diagnosticada o mais cedo possível, apenas cerca de 2% das mães HIV-positivas que estão prestes a dar à luz, terão filhos infectados. As infecções pós-parto via leite materno também são um problema, especialmente no Terceiro Mundo, onde a fórmula para o infante pode não estar disponível.
  • "Uma única pessoa identificada trouxe o HIV para a América do Norte"

Ciclo de vida do HIV

O HIV entra no linfócito auxiliar(Helper) T CD4+ ao ligar-se à molécula CXCR4 ou às moléculas CXCR4 e CCR5, dependendo do estágio no qual a infecção pelo HIV se encontra. Uma proteína cofator (fusina) é requerida para auxiliar na ligação do vírus à membrana da célula T. Durante as fases iniciais de uma típica infecção pelo HIV, as duas moléculas CCR5 e CXCR4 estão ligadas, enquanto que um estágio mais avançado da infecção geralmente envolve mutações do HIV que apenas ligam-se à molécula CXCR4.

Uma vez que o HIV está ligado ao linfócito T CD4+, um estrutura viral conhecida como GP41 penetra na membrana celular e o RNA do HIV e várias enzimas, incluindo (mas não limitada) à transcriptase reversa, integrase e protease são injetadas na célula.

Uma vez que a célula T hospedeira não processa o RNA em proteínas, o próximo passo é gerar um DNA a partir do RNA do HIV usando a enzima transcritase reversa para que ocorra a transcripção reversa. Se bem sucedida, o DNA pró-viral deve ser então integrado ao DNA da célula hospedeira usando a enzima integrase. Se o DNA pró-viral é integrado ao DNA da célula hospedeira, a célula torna-se altamente infectada, mas não produzindo ativamente proteínas do HIV. Esse é o estágio latente do HIV, uma infecção durante a qual a célula infectada pode ser uma "bomba não explodida" potencialmente por um longo tempo.

Referência

  • Kahn JO, Walker BD. Acute Human Immunodeficiency Virus type 1 infection. N Engl J Med 1998;331:33-9.

Ver também

HIV : http://www.plwha.com

Ligações externas