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A Muralha da China após concurso informal internacional em [[2007]], foi considerada uma das [[Novas Sete Maravilhas do Mundo]].
A Muralha da China após concurso informal internacional em [[2007]], foi considerada uma das [[Novas Sete Maravilhas do Mundo]].


Em [[1986]], a China inscreveu na [[Lista do Património Mundial]] da [[UNESCO]] os seguintes monumentos: a Grande Muralha, o [[Palácio Imperial das dinastias Ming e Qing]] em [[Pequim]], o [[Sítio do Homem de Pequim]] em Zhoukoudian, as [[Grutas de Mogao]] em Dunhuang, o [[Mausoléu do Primeiro Imperador Qin]] e o [[Monte Taishan]]. Estas nomeações foram aprovadas pelo [[Comité do Património Mundial]] em [[1987]].<ref>[http://edocs.icm.gov.mo/Heritage/MWHP2.pdf Instituto Cultural de Macau: muralha da chinaa
Em [[1986]], a China inscreveu na [[Lista do Património Mundial]] da [[UNESCO]] os seguintes monumentos: a Grande Muralha, o [[Palácio Imperial das dinastias Ming e Qing]] em [[Pequim]], o [[Sítio do Homem de Pequim]] em Zhoukoudian, as [[Grutas de Mogao]] em Dunhuang, o [[Mausoléu do Primeiro Imperador Qin]] e o [[Monte Taishan]]. Estas nomeações foram aprovadas pelo [[Comité do Património Mundial]] em [[1987]].<ref>[http://edocs.icm.gov.mo/Heritage/MWHP2.pdf Instituto Cultural de Macau: Património Mundial]</ref>

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Muralha da China 

A Muralha da China.

Tipo Maior estrutura militar de defesa.
Critérios i, ii, iii, iv, vi
Referência 438
Região Ásia e Oceania
Países  China
Coordenadas 40°21'16"N, 116°00'23"E
Histórico de inscrição
Inscrição 1987
Extensão 8.850 quilômetros

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

A Muralha da China, também conhecida como a Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.[1]

A Grande Muralha consiste de diversas muralhas, construídas durante várias dinastias ao longo de aproximadamente dois milênios (começou no ano 221 a.C com término no século XV, durante a Dinastia Ming). Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.

As suas diferentes partes distribuem-se entre: o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China), o deserto de Góbi e, a Mongólia (a Noroeste).

História

Qin Shihuang, primeiro imperador chinês - Dinastia Chin.

Os chineses erguiam muros para se proteger de invasões dos povos ao norte. As primeiras construções surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuang (259-210 a.C. - Dinastia Chin) começou a unificar a muralha, aproveitando as inumeras fortificações construídas por reinos anteriores. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.[2]

Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até o seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um milhão de operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do frio), entre soldados, camponeses e prisioneiros.

A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na Dinastia Qing.

No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos. Porém, a requalificação do monumento como atração turística turismo sem normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, que levou ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.

Características

Extensão

Estende-se desde o passo de Jiayuguan (província de Gansu), lado oeste, até a foz do rio Yalujiang (província de Liaoning), lado leste. . Atravessa o Deserto de Gobi, quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia).[3]

Estrutura

Grande Muralha, China: mapa com a localização dos diversos trechos.

Por não se tratar de uma estrutura única, as características da Grande Muralha variam de acordo com a região em que os diferentes trechos estão construídos. Devido a diferenças de materiais, condições de relevo, projetos e técnicas de construção, e mesmo da situação militar vivida por cada dinastia, os trechos da muralha apresentam variações. Perto de Beijing, por exemplo, os muros foram construídos com blocos de pedras de calcário; em outras regiões, podem ser encontrados o granito ou tijolos no aparelho das muralhas; nas regiões mais ocidentais, de desertos, onde os materiais são mais escassos, os muros foram construídos com vários elementos, entre os quais faxina (galhos de plantas enfeixados). Em geral os muros apresentam uma largura média de sete metros na base e de seis metros no topo, alçando-se a uma altura média de sete metros e meio. Segundo anunciaram cientistas chineses em abril de 2009, o comprimento total da muralha é de 8.850 km.[4]

Além dos muros, em posição dominante sobre os terrenos, a muralha compreende ainda elementos como portas, torres de vigilância e fortes.

As torres, cujo número é estimado por alguns autores em cerca de quarenta mil, permitiam observar a aproximação e a movimentação do inimigo. As sentinelas que as guarneciam serviam-se de um sistema de comunicações que empregava bandeiras coloridas, sinais de fumaça e fogos. De planta quadrada, atingiam até dez metros de altura, divididas internamente. No pavimento inferior podiam ser encontrados alojamentos para os soldados, estábulos para os animais e depósitos de armas e suprimentos. Durante a Dinastia Ming, um sinal de fumaça junto com um tiro significava a aproximação de cem inimigos, dois sinais de fumaça acompanhados de dois tiros eram o alerta para quinhentos inimigos, e três sinais de fumaça com três tiros para mais de mil inimigos [carece de fontes?].

Os fortes guarneciam posições estratégicas, como passos entre as montanhas. Eram dotados de escadas para a infantaria e de rampas para a cavalaria, funcionando como bases de operação. Eram dominados por uma torre de planta quadrada, que se elevava a até doze metros de altura, e defendidos por grandes portões de madeira.

Principais Portas

Dentre suas passagens mais importantes (關口 simplificado: 关口) destacam-se:

  • Porta Shanhai (山海關)
  • Porta Juyong (居庸關)
  • Porta Niángzi (娘子關)

Patrimônio Mundial

A Muralha da China após concurso informal internacional em 2007, foi considerada uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo.

Em 1986, a China inscreveu na Lista do Património Mundial da UNESCO os seguintes monumentos: a Grande Muralha, o Palácio Imperial das dinastias Ming e Qing em Pequim, o Sítio do Homem de Pequim em Zhoukoudian, as Grutas de Mogao em Dunhuang, o Mausoléu do Primeiro Imperador Qin e o Monte Taishan. Estas nomeações foram aprovadas pelo Comité do Património Mundial em 1987.[5]

Referências

Galeria

Ligações externas

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