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Cassidinae: diferenças entre revisões

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'''Cassidinae''' é uma subfamília de besouros que contém cerca de 35 tribos.<ref name="itis"/> São conhecidos popularmente como besouros-tartaruga. Cassidinae é a segunda maior subfamília em Chrysomelidae (aprox. 2.850 espécies), com ampla diversidade na região tropical, principalmente na América do Sul. No Brasil são descritas 1.477 espécies, distribuídas em 140 gêneros. Dentre as características apresentadas pelo grupo, destaca-se o cuidado maternal. Apesar da ampla diversidade registrada para a subfamília, informações sobre a história natural e a dinâmica populacional de espécies do grupo ainda são escassas. Plantas hospedeiras de muitas espécies ainda são desconhecidas.
'''Cassidinae''' é uma subfamília de besouros que contém cerca de 35 tribos.<ref name="itis"/> São conhecidos popularmente como besouros-tartaruga. Cassidinae é a segunda maior subfamília em Chrysomelidae (aprox. 2.850 espécies), com ampla diversidade na região tropical, principalmente na América do Sul. No Brasil são descritas 1.477 espécies, distribuídas em 140 gêneros.
Dentre as características apresentadas pelo grupo, destaca-se o cuidado maternal. Apesar da ampla diversidade registrada para a subfamília, informações sobre a história natural e a dinâmica populacional de espécies do grupo ainda são escassas. Plantas hospedeiras de muitas espécies ainda são desconhecidas.


Os Cassidíneos constituem, em sua maioria, de especialistas em seu hábito alimentar, sendo muitas das espécies monófagas (alimentam-se de plantas de um único gênero) ou oligófagas (alimentam-se de espécies de diferentes gêneros dentro de uma família).<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1007/b102508 |titulo=Host-Plant Selection by Phytophagous Insects |data=1994 |acessodata=2022-03-19 |ultimo=Bernays |primeiro=E. A. |ultimo2=Chapman |primeiro2=R. E. |doi=10.1007/b102508}}</ref>
Os Cassidíneos constituem, em sua maioria, de especialistas em seu hábito alimentar, sendo muitas das espécies monófagas (alimentam-se de plantas de um único gênero) ou oligófagas (alimentam-se de espécies de diferentes gêneros dentro de uma família).<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1007/b102508 |titulo=Host-Plant Selection by Phytophagous Insects |data=1994 |acessodata=2022-03-19 |ultimo=Bernays |primeiro=E. A. |ultimo2=Chapman |primeiro2=R. E. |doi=10.1007/b102508}}</ref>
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Os cassidíneos ocorrem, principalmente, em espécies da família [[Convolvulaceae]], sendo registrados também em [[Asteraceae]], [[Bignoniaceae]], [[Solanaceae]], [[Arecaceae]] e [[Lamiaceae]].<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.2307/25007723 |titulo=The Touching Object |data=1994 |acessodata=2022-03-19 |jornal=Grand Street |número=48 |ultimo=Buzzi |primeiro=Aldo |ultimo2=Goldstein |primeiro2=Ann |paginas=22 |doi=10.2307/25007723 |issn=0734-5496}}</ref>
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== Comportamentos Subsociais ==

Diante da pressão imposta por seus inimigos naturais, cassidíneos desenvolveram diversas adaptações físicas, químicas e comportamentais que os permitem sobreviver aos diversos ataques.<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1007/s10682-012-9603-1 |titulo=Enemy targeting, trade-offs, and the evolutionary assembly of a tortoise beetle defense arsenal |data=2012-09-13 |acessodata=2022-03-19 |jornal=Evolutionary Ecology |número=2 |ultimo=Vencl |primeiro=Fredric V. |ultimo2=Srygley |primeiro2=Robert B. |paginas=237–252 |doi=10.1007/s10682-012-9603-1 |issn=0269-7653}}</ref> as características comportamentais encontradas na subfamília, a que mais se destaca é a subsocialidade. Insetos são considerados subsociais quando um ou ambos os pais permanecem em contato com a prole após a oviposição.<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.17487/rfc0186 |titulo=Network graphics loader |data=1971-07 |acessodata=2022-03-19 |ultimo=Michener |primeiro=J.C.}}</ref> Em Cassidinae, o comportamento surgiu, provavelmente, como uma adaptação à exposição das espécies aos inimigos naturais e às suas plantas hospedeiras de rápido crescimento.<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1007/978-94-011-1781-4_4 |titulo=Origins of parental care in chrysomelid beetles |data=1994 |acessodata=2022-03-19 |publicado=Springer Netherlands |ultimo=Windsor |primeiro=Donald M. |ultimo2=Choe |primeiro2=Jae C. |local=Dordrecht |paginas=111–117 |isbn=978-94-010-4783-8}}</ref> São registradas 24 espécies com cuidado maternal, descritas apenas na região Neotropical.<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1007/978-3-642-19080-3_4 |titulo=Defensive Behaviors in Leaf Beetles: From the Unusual to the Weird |data=2011 |acessodata=2022-03-19 |publicado=Springer Berlin Heidelberg |ultimo=Chaboo |primeiro=Caroline S. |local=Berlin, Heidelberg |paginas=59–69 |isbn=978-3-642-19079-7}}</ref>






Revisão das 23h38min de 19 de março de 2022

Como ler uma infocaixa de taxonomiaMesomphaliini
Classificação científica
Reino: Animalia
Sub-reino: Bilateria
Superfilo: Ecdysozoa
Filo: Arthropoda
Subfilo: Hexapoda
Classe: Insecta
Subclasse: Pterygota
Infraclasse: Neoptera
Superordem: Holometabola
Ordem: Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Infraordem: Cucujiformia
Superfamília: Chrysomeloidea
Família: Chrysomelidae
Subfamília: Cassidinae[1][2]
Tribos

Cassidinae é uma subfamília de besouros que contém cerca de 35 tribos.[1] São conhecidos popularmente como besouros-tartaruga. Cassidinae é a segunda maior subfamília em Chrysomelidae (aprox. 2.850 espécies), com ampla diversidade na região tropical, principalmente na América do Sul. No Brasil são descritas 1.477 espécies, distribuídas em 140 gêneros.

Dentre as características apresentadas pelo grupo, destaca-se o cuidado maternal. Apesar da ampla diversidade registrada para a subfamília, informações sobre a história natural e a dinâmica populacional de espécies do grupo ainda são escassas. Plantas hospedeiras de muitas espécies ainda são desconhecidas.

Os Cassidíneos constituem, em sua maioria, de especialistas em seu hábito alimentar, sendo muitas das espécies monófagas (alimentam-se de plantas de um único gênero) ou oligófagas (alimentam-se de espécies de diferentes gêneros dentro de uma família).[3]

Os cassidíneos ocorrem, principalmente, em espécies da família Convolvulaceae, sendo registrados também em Asteraceae, Bignoniaceae, Solanaceae, Arecaceae e Lamiaceae.[4]

As espécies de Cassidinae têm forte interação com suas plantas hospedeiras, podendo passar todo seu ciclo reprodutivo em uma única ou em poucas plantas vizinhas.[5] Devido à baixa mobilidade e restrição à fonte de alimento e habitat, são alvos previsíveis de inimigos naturais.[6] Cassidíneos sofrem ataque por espécies de diversos táxons: Nematoda, Fungi, Protozoa, aves e diversos Artrópode como Araneae, Heteroptera, Coleoptera, Diptera, Lepidoptera, Orthoptera e Hymenoptera[7]. Dentre os insetos, os Hymenoptera destacam-se como o grupo mais importante na mortalidade em todos os estágios imaturos dos cassidíneos.[8]

Comportamentos Subsociais

Diante da pressão imposta por seus inimigos naturais, cassidíneos desenvolveram diversas adaptações físicas, químicas e comportamentais que os permitem sobreviver aos diversos ataques.[9] as características comportamentais encontradas na subfamília, a que mais se destaca é a subsocialidade. Insetos são considerados subsociais quando um ou ambos os pais permanecem em contato com a prole após a oviposição.[10] Em Cassidinae, o comportamento surgiu, provavelmente, como uma adaptação à exposição das espécies aos inimigos naturais e às suas plantas hospedeiras de rápido crescimento.[11] São registradas 24 espécies com cuidado maternal, descritas apenas na região Neotropical.[12]


Distribuição geográfica

A subfamília Cassidinae distribui-se por quase todo o continente americano, apresentando-se nos países: Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Curaçau, Dominica, El Salvador, Equador, Estados Unidos da América, Granada, Guadalupe, Guatemala, Guiana, Guiana Francesa, Honduras, Jamaica, Martinica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Suriname, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.[2]

Stolas cf. conspersa em Minas Gerais.

Referências

  1. a b «Cassidinae». on-line database, http://www.itis.gov. Consultado em 11 de julho de 2017 
  2. a b Sekerka L. (2017). «Cassidinae». Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil. PNUD. Consultado em 11 de julho de 2017 
  3. Bernays, E. A.; Chapman, R. E. (1994). «Host-Plant Selection by Phytophagous Insects». doi:10.1007/b102508. Consultado em 19 de março de 2022 
  4. Buzzi, Aldo; Goldstein, Ann (1994). «The Touching Object». Grand Street (48). 22 páginas. ISSN 0734-5496. doi:10.2307/25007723. Consultado em 19 de março de 2022 
  5. Aherne, Emily; Humphreys, Hilary (novembro de 2012). «Screening for MRSA: Reply to Kutlu et al and Gomes et al». American Journal of Infection Control (9): 900–901. ISSN 0196-6553. doi:10.1016/j.ajic.2012.05.031. Consultado em 19 de março de 2022 
  6. Jolivet, P. H.; Cox, M. L.; Petitpierre, E., eds. (1994). «Novel aspects of the biology of Chrysomelidae». doi:10.1007/978-94-011-1781-4. Consultado em 19 de março de 2022 
  7. Parker, Charles Thomas; Taylor, Dorothea; Garrity, George M (1 de janeiro de 2003). «Exemplar Abstract for Alkalihalobacillus plakortidis (Borchert et al. 2007) Patel and Gupta 2020, Bacillus oshimensis Yumoto et al. 2005 emend. Liu et al. 2019, Bacillus plakortidis Borchert et al. 2007 and Shouchella plakortidis (Borchert et al. 2007) Joshi et al. 2022.». The NamesforLife Abstracts. Consultado em 19 de março de 2022 
  8. Cox, Jason M.; et al. (25 de dezembro de 2007). «Discovery of 3-Aminopiperidines as Potent, Selective, and Orally Bioavailable Dipeptidyl Peptidase IV Inhibitors.». ChemInform (52). ISSN 0931-7597. doi:10.1002/chin.200752219. Consultado em 19 de março de 2022 
  9. Vencl, Fredric V.; Srygley, Robert B. (13 de setembro de 2012). «Enemy targeting, trade-offs, and the evolutionary assembly of a tortoise beetle defense arsenal». Evolutionary Ecology (2): 237–252. ISSN 0269-7653. doi:10.1007/s10682-012-9603-1. Consultado em 19 de março de 2022 
  10. Michener, J.C. (julho de 1971). «Network graphics loader». Consultado em 19 de março de 2022 
  11. Windsor, Donald M.; Choe, Jae C. (1994). «Origins of parental care in chrysomelid beetles». Dordrecht: Springer Netherlands: 111–117. ISBN 978-94-010-4783-8. Consultado em 19 de março de 2022 
  12. Chaboo, Caroline S. (2011). «Defensive Behaviors in Leaf Beetles: From the Unusual to the Weird». Berlin, Heidelberg: Springer Berlin Heidelberg: 59–69. ISBN 978-3-642-19079-7. Consultado em 19 de março de 2022 
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