Taurina: diferenças entre revisões

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Adicionei um artigo de Mitsutsugu Ono que menciona a açaõ da taurina inibindo a atividade da enzima creatina quinase, e também adicionei um artigo brasileiro com dados mostrando que a suplementação de taurina não traz resultados expressivos
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A taurina não é incorporada em enzimas e proteínas, mas possui um papel importante no metabolismo dos ácidos da bílis.
A taurina não é incorporada em enzimas e proteínas, mas possui um papel importante no metabolismo dos ácidos da bílis.

A taurina pode ser ingerida em conjunto com a cafeína e bebidas energéticas e

Segundo estudo de [[Mitsutsugu Ono]]<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.2114/ahs1983.2.184 |título=On the Prospect for the Ideal Physique and Physical Fitness of Japanese |data=1983 |acessodata=2022-11-20 |periódico=The Annals of physiological anthropology |número=4 |ultimo=ONO |primeiro=Mitsutsugu |paginas=184–185 |doi=10.2114/ahs1983.2.184 |issn=0287-8429}}</ref>, a presença da taurina pode inibir a produção da enzima [[Creatinofosfoquinase|creatina quinase (CK)]] durante o exercício e pode inibir o acúmulo de proteínas plasmáticas em até 24 horas. Com base no estudo de Tatyana Dall' Agnol e Paulo Fernando Araújo de Souza<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rbme/a/hnPhpMBbtVMDZbL3bQmCFJr/?lang=pt |título=Efeitos fisiológicos agudos da taurina contida em uma bebida energética em indivíduos fisicamente ativos |data=2009-04 |acessodata=2022-11-20 |periódico=Revista Brasileira de Medicina do Esporte |ultimo=Agnol |primeiro=Tatyana Dall' |ultimo2=Souza |primeiro2=Paulo Fernando Araújo de |paginas=123–126 |lingua=pt |doi=10.1590/S1517-86922009000200008 |issn=1517-8692}}</ref> pode-se inferir que a suplementação com taurina não mostrou resultado ergogênico para a atividade física de maneira estatisticamente observável.


== Referências bibliográficas ==
== Referências bibliográficas ==

Revisão das 20h02min de 20 de novembro de 2022

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 Nota: Para o álbum de Anelis Assumpção, veja Taurina (álbum).
Taurina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC Taurine
Fórmula molecular C2H7NO3S
Identificadores
Número CAS 107-35-7
SMILES
Propriedades
Massa molar 125.14 g/mol
Densidade 1.734 g/cm³ (at -173.15 °C)
Ponto de fusão

305.11 °C

Farmacologia
Compostos relacionados
Outros aniões/ânions Ácido isetiônico (2-hidroxietanossulfônico)
Ácidos sulfônicos relacionados Ácido etanossulfônico
Ácido 2-(N-morfolino)etanossulfônico
Homotaurina (3-aminopropanossulfônico)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A taurina, ou ácido 2-aminoetanossulfónico é um ácido orgânico, contendo enxofre, encontrado na bílis. É um dos aminoácidos não-essenciais mais abundantes do nosso organismo, especialmente no sistema nervoso central, nos músculos esqueléticos, no coração e no cérebro, bem como nos intestinos e ossos esqueléticos. É um aminoácido essencial para os gatos.[1][2] Age com a glicina e o ácido gama-aminobutírico como um neurotransmissor inibidor. É sintetizado, no fígado e no cérebro, a partir da metionina e cisteína, juntamente com a vitamina B6. É o único ácido sulfónico conhecido a ser produzido por meios naturais.[3]

Atua como emulsionante dos lípidos, no intestino delgado, promovendo a sua absorção intestinal, já que é um dos ácidos mais abundantes da bílis (o ácido quenodesoxicólico). A taurina age ainda como transmissor metabólico e fortalece as contrações cardíacas.

É usada em bebidas energéticas devido ao seu efeito desintoxicador, facilitando a excreção de substâncias que não são mais importantes para o corpo pelo fígado. Intensifica os efeitos da insulina, sendo responsável por um melhor funcionamento do metabolismo de glicose e aminoácidos, podendo auxiliar o anabolismo.[carece de fontes?] Pode aumentar os níveis de hormônios sexuais no organismo.[4]

A taurina não é incorporada em enzimas e proteínas, mas possui um papel importante no metabolismo dos ácidos da bílis.

A taurina pode ser ingerida em conjunto com a cafeína e bebidas energéticas e

Segundo estudo de Mitsutsugu Ono[5], a presença da taurina pode inibir a produção da enzima creatina quinase (CK) durante o exercício e pode inibir o acúmulo de proteínas plasmáticas em até 24 horas. Com base no estudo de Tatyana Dall' Agnol e Paulo Fernando Araújo de Souza[6] pode-se inferir que a suplementação com taurina não mostrou resultado ergogênico para a atividade física de maneira estatisticamente observável.

Referências bibliográficas

  1. Bouckenooghe T, Remacle C, Reusens B (2006). «Is taurine a functional nutrient?». Curr Opin Clin Nutr. 9 (6): 728-733 
  2. Brosnan J, buffalo bill Brosnan M (2006). «The sulfur-containing amino acids: an overview.». J Nutr. 136 (6 Suppl): 1636S-1640S. PMID 16702333 
  3. Tully, Paul S. Sulfonic Acids. In Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology. John Wiley & Sons, Inc. Publicado online em 2000.
  4. Yang, Jiancheng; Lin, Shumei; Feng, Ying; Wu, Gaofeng; Hu, Jianmin (2013). «Taurine enhances the sexual response and mating ability in aged male rats». Advances in Experimental Medicine and Biology. 776: 347–355. ISSN 0065-2598. PMID 23392896. doi:10.1007/978-1-4614-6093-0_32 
  5. ONO, Mitsutsugu (1983). «On the Prospect for the Ideal Physique and Physical Fitness of Japanese». The Annals of physiological anthropology (4): 184–185. ISSN 0287-8429. doi:10.2114/ahs1983.2.184. Consultado em 20 de novembro de 2022 
  6. Agnol, Tatyana Dall'; Souza, Paulo Fernando Araújo de (abril de 2009). «Efeitos fisiológicos agudos da taurina contida em uma bebida energética em indivíduos fisicamente ativos». Revista Brasileira de Medicina do Esporte: 123–126. ISSN 1517-8692. doi:10.1590/S1517-86922009000200008. Consultado em 20 de novembro de 2022 
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