Saltar para o conteúdo

Studio Ghibli: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Onde o parque foi inaugurado, distância de cidades grandes e o seu tamanho
reestruturação do artigo
Etiquetas: Inserção de predefinição obsoleta Editor Visual
Linha 1: Linha 1:
{{Info/Empresa|nome=Studio Ghibli, Inc.|logo=Studio Ghibli logo.png|logo_tamanho=200px|logo_legenda=Logo|imagem=Studio Ghibli studio 3.jpg|imagem_tamanho=250px|imagem_legenda=Sede em [[Koganei]], [[Tóquio]]|nome_nativo=株式会社スタジオジブリ|nome_romanizado=Kabushiki gaisha Sutajio Jiburi|tipo_empresa=[[Subsidiária]] (''[[Kabushiki gaisha]]'')|industria=[[Filmes]]<br />[[Videogames]]<br />[[Publicidade|Comerciais de TV]]|fundação=[[15 de junho]] de [[1985]]|fundador={{unbulleted list|[[Hayao Miyazaki]]|[[Toshio Suzuki (produtor)|Toshio Suzuki]]|[[Isao Takahata]]|Yasuyoshi Tokuma}}|sede=Kajino-chō, [[Koganei]], [[Tóquio]], [[Japão]]|area_servida=Mundialmente|principais_pessoas=Toshio Suzuki <small>(Presidente)</small><br />{{nowrap|[[Gorō Miyazaki]] <small>(Diretor-gerente)</small>}}<br />Kiyofumi Nakajima <small>(Diretor)</small><br />[[Hayao Miyazaki]] <small>(Diretor)</small>|num_empregados={{up}}190 (2023)<ref>{{Cite web |last=Takai |first=Shinichi |title=スタジオジブリの概要 - スタジオジブリ|STUDIO GHIBLI |url=https://www.ghibli.jp/profile/ |access-date=2023-08-20 |website=www.ghibli.jp |language=ja}}</ref>|parente=[[Tokuma Shoten]] <small>(1985–2005)</small><br />[[Nippon TV]] <small>(2023–presente, 42.3%)</small>|subsidiarias=[[Studio Kajino]]|ativos={{up}}¥31.179 bilhões (2023)<ref name="2023financial">{{Cite web |title=インターネット版官報 |url=https://kanpou.npb.go.jp/20230727/20230727g00157/20230727g001570069f.html |access-date=2023-08-20 |website=kanpou.npb.go.jp}}</ref>|receita={{up}}¥ 3,43 bilhões (2023)<ref name="2023financial" />|antecessora=[[Topcraft]]|website={{URL|http://www.ghibli.jp/}}}}
{{Mais notas|data=junho de 2020}}
{{Info/Empresa
|nome_empresa = Studio Ghibli
|logo = Studio Ghibli logo.png
|logo_tamanho = 270px
|logo_legenda =
|razao_social = Studio Ghibli, Inc.
|nome_nativo = 株式会社スタジオジブリ
|nome_romanizado = ''Kabushiki gaisha Sutajio Jiburi''
|tipo = [[Empresa privada|Privada]] ([[Kabushiki gaisha|KK]])
|atividade = [[Animação]]
|fundacao = 15 de junho de 1985
|fundador = [[Hayao Miyazaki]]<br/>Toshio Suzuki<br/>[[Isao Takahata]]<br/>Yasuyoshi Tokuma
|sede = [[Tóquio]], {{flag|Japão}}
|presidente = Kiyofumi Nakajima
|vice-presidente = Toshio Suzuki
|holding = Tokuma Shoten {{small|(1985–2005)}}
|antecessora = Topcraft
|website = [http://www.ghibli.jp/ ghibli.jp]
}}
{{japonês|'''Studio Ghibli Inc.'''|株式会社スタジオジブリ|Kabushiki-gaisha Sutajio Jiburi}} é estúdio de cinema de animação japonês com sede em Koganei, [[Tóquio]] .  O estúdio é mais conhecido por seus filmes de animação e também produziu vários curtas, comerciais de televisão e um filme de televisão. Foi fundado em 15 de junho de 1985 pelos diretores [[Hayao Miyazaki]] e [[Isao Takahata]] e pelo produtor Toshio Suzuki , após o sucesso do filme de [[anime]] de Topcraft, ''[[Nausicaä do Vale do Vento]]''(1984) e em seguida a compra da Topcraft. O Studio Ghibli também colaborou com os estúdios de videogame no desenvolvimento visual de vários jogos. dentre eles a franquia [[Ni no Kuni|''Ni no Kuni'']]


{{Japonês|'''Studio Ghibli, Inc.'''|株式会社スタジオジブリ|[[Kabushiki gaisha]] Sutajio Jiburi}}<ref>{{Citar web|url=https://www.ghibli.jp/profile/|titulo=スタジオジブリの概要 - スタジオジブリ|Studio Ghibli|acessodata=10 mar 2022|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161026154720/http://www.ghibli.jp/30profile/000156.html|arquivodata=26 out 2016|urlmorta=live}}</ref> é um [[Estúdio de animação|estúdio]] de [[Anime|animação japonês]] baseado em [[Koganei]], [[Tóquio]].<ref name=":42">"Studio Ghibli Collection - Madman Entertainment".</ref>Tem forte presença na indústria de animação e ampliou seu portfólio para incluir diversos formatos de mídia, como curtas-metragens, comerciais de televisão e dois filmes para televisão. Seu trabalho foi bem recebido pelo público e reconhecido com inúmeros prêmios. Seu mascote e símbolo mais reconhecível, o personagem Totoro, é um [[Kami|espírito]] gigante inspirado em [[Cão-guaxinim japonês|cães-guaxinim (''tanuki'')]] e gatos<ref>{{Citar web|ultimo=Esmeralda|primeiro=Jade Nicolette|url=https://screenrant.com/my-neighbor-totoro-trivia-facts-studio-ghibli-miyazaki/|titulo=Studio Ghibli: 15 Things You Never Knew About My Neighbor Totoro|data=17 abr 2017|acessodata=8 jul 2022|website=Screen Rant|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170418232304/https://screenrant.com/my-neighbor-totoro-trivia-facts-studio-ghibli-miyazaki/|arquivodata=18 abr 2017|urlmorta=dead}}</ref> do filme de 1988 ''[[Tonari no Totoro]]''. Entre os filmes de maior bilheteria do estúdio estão ''[[A Viagem de Chihiro|Sen to Chihiro no Kamikakushi]]'' (2001), ''[[Hauru no Ugoku Shiro]]'' (2004), e ''[[Gake no ue no Ponyo|Ponyo]]'' (2008).<ref>{{Citar web|url=https://www.studioghibli.com.au/|titulo=Studio Ghibli Collection - Madman Entertainment|acessodata=2020-12-14|website=Studio Ghibli Collection - Madman Entertainment|lingua=en-AU|arquivourl=https://web.archive.org/web/20201219082043/https://www.studioghibli.com.au/|arquivodata=19 dez 2020|urlmorta=live}}</ref> O Studio Ghibli foi fundado em 15 de junho de 1985, pelos diretores [[Hayao Miyazaki]] e [[Isao Takahata]] e pelo produtor [[Toshio Suzuki (produtor)|Toshio Suzuki]], após adquirir os ativos da [[Topcraft]]. O estúdio também colaborou com estúdios de videogame no desenvolvimento visual de diversos jogos.<ref>{{Citar web|ultimo=Gal|primeiro=StrawberrY|url=https://www.malaysianfoodie.com/2022/10/ghibli-park-opens-on-1st-november-2022.html|titulo=Ghibli Park Opens On 1st November 2022|data=2022-10-05|acessodata=2023-06-24|website=Malaysian Foodie|lingua=en-US}}</ref>
Seis dos filmes de Studio Ghibli estão entre os 10 filmes de anime com maior bilheteria produzidos no Japão, sendo ''[[A Viagem de Chihiro|Sen to Chihiro no Kamikakushi]]'' o segundo mais alto, arrecadando mais de US$ 360 milhões em todo o mundo. Muitos de seus trabalhos ganharam o prêmio [[Animage]] Anime Grand Prix e quatro ganharam o Prêmio da Academia de Animação do Ano do Japão . Cinco dos filmes de Studio Ghibli receberam indicações ao [[Óscar|Oscar]]. ''Sen to Chihiro no Kamikakushi'' ganhou o [[Urso de Ouro]] em 2002 e o [[Oscar de melhor filme|Oscar de Melhor Filme]] de Animação em 2003 . Totoro, um personagem de [[Tonari no Totoro]] é o mascote do estúdio.
==História==
O Studio Ghibli foi fundado em 1985 por [[Hayao Miyazaki]], [[Isao Takahata]], Toshio Suzuki e Yasuyoshi Tokuma, logo após o sucesso de ''[[Nausicaä do Vale do Vento|Kaze no Tani no Nausicaä]]'' no ano anterior e logo em seguida a compra do estudio Topcraft. O estúdio lançou seu primeiro filme, ''[[Tenkū no Shiro Rapyuta]]'', no ano seguinte. O [[logotipo]] da empresa é Totoro, um personagem do filme ''[[Tonari no Totoro]]'', lançado em 1988. Com exceção de seis produções, todos os filmes do estúdio foram dirigidos por Hayao Miyazaki e Isao Takahata. Toshio Suzuki, por sua vez, é o produtor da maioria deles. Em 2001, o [[Museu Ghibli]], um [[museu]] dedicado às obras do estúdio, foi inaugurado.


Cinco dos filmes do estúdio estão entre os dez longas-metragens de anime de maior bilheteria feitos no Japão. ''[[A Viagem de Chihiro|Sen to Chihiro no Kamikakushi]]'' está em segundo lugar, arrecadando 31,68 bilhões de ienes no Japão e mais de US$ 380 milhões em todo o mundo, e ''[[Mononoke Hime]]'' está em quarto lugar, arrecadando 20,18 bilhões de ienes. Três de seus filmes ganharam o prêmio [[Anime Grand Prix 1979|Animage Grand Prix]], quatro ganharam o [[Prêmio de Cinema da Academia Japonesa de Animação do Ano|Prêmio da Academia Japonesa de Animação do Ano]] e cinco receberam indicações ao [[Óscar|Oscar]]. ''[[A Viagem de Chihiro|Sen to Chihiro no Kamikakushi]]'' ganhou o [[Urso de Ouro]] de 2002 e o [[Oscar de melhor filme de animação|Oscar de Melhor Filme de Animação]] de [[Oscar 2003|2003]]. <ref>{{Citar jornal|ultimo=John|url=https://www.tofugu.com/japan/studio-ghibli/|titulo=Everything You Need to Know About Studio Ghibli|data=22 nov 2011|acessodata=3 maio 2018|website=Tofugu|lingua=en-US|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180508114549/https://www.tofugu.com/japan/studio-ghibli/|arquivodata=8 maio 2018|urlmorta=dead}}</ref>
===Ghibli Park===
Em 1 de Novembro de 2022, foi inaugurado o parque temático dedicado às produções do Studio Ghibli localizado na cidade de Nagakute, a cerca de três horas de trem de Tóquio e a menos de duas horas de trem de Kyoto. Seu tamanho é quase cinco vezes maior que o Magic Kingdom, principal parque do Walt Disney World, em Orlando. <ref>{{Citar web|ultimo=Amanda|url=https://studioghibli.com.br/2022/08/03/ghibli-park-saiba-tudo-sobre-a-inauguracao-do-parque-tematico-do-studio-ghibli/|titulo=Ghibli Park: saiba tudo sobre a inauguração do parque temático do Studio Ghibli|data=2022-08-03|acessodata=2023-08-16|website=Studio Ghibli Brasil|lingua=pt-BR}}</ref>


Em 3 de agosto de 2014, o Studio Ghibli suspendeu temporariamente a produção após a aposentadoria de Miyazaki. Em fevereiro de 2017, Suzuki anunciou que Miyazaki havia saído da aposentadoria para dirigir um novo longa-metragem, ''[[Kimitachi wa Dō Ikiru ka]]'' (2023). <ref>{{Citar web|ultimo=Rusak|primeiro=Rotem|url=https://nerdist.com/article/hayao-miyazaki-new-studio-ghibli-movie/?amp|titulo=Hayao Miyazaki Returns for One Last New Studio Ghibli Movie|data=23 nov 2021|acessodata=3 jan 2022|website=Nerdist|arquivourl=https://web.archive.org/web/20220107193741/https://nerdist.com/article/hayao-miyazaki-new-studio-ghibli-movie/?amp|arquivodata=7 jan 2022|urlmorta=live}}</ref> <ref>{{Citar web|ultimo=Mishan|primeiro=Ligaya|url=https://www.nytimes.com/2021/11/23/t-magazine/hayao-miyazaki-studio-ghibli.html|titulo=Hayao Miyazaki Prepares to Cast One Last Spell|data=23 nov 2021|acessodata=3 jan 2022|website=The New York Times|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211123121100/https://www.nytimes.com/2021/11/23/t-magazine/hayao-miyazaki-studio-ghibli.html|arquivodata=2021-11-23|urlmorta=live|acessourl=}}</ref> Em setembro de 2023, a [[Nippon TV]] anunciou que o Studio Ghibli se tornaria uma unidade da Nippon Television Holdings em outubro. <ref name="TJT-NT">{{Citar web|ultimo=Inoue|primeiro=Yukana|ultimo2=Benoza|primeiro2=Kathleen|url=https://www.japantimes.co.jp/business/2023/09/21/companies/nippon-tv-ghibli-acquisition/|titulo=Studio Ghibli set to become subsidiary of Nippon TV|data=2023-09-21|acessodata=2023-09-21|website=The Japan Times|lingua=en}}</ref>
O parque dá vida a algumas das personagens e cenas mais conhecidas dos filmes de animação. Ao contrário dos típicos parques temáticos com montanhas-russas e adrenalina, este parque pretende tornar realidade cenas famosas de filmes.<ref>{{citar web|url=https://vousair.pt/e-fa-do-studio-ghibli-um-parque-tematico-dedicado-aos-filmes-de-animacao-acaba-de-inaugurar-no-japao/|título= fã do Studio Ghibli? Um parque temático dedicado aos filmes de animação acaba de inaugurar no Japão|autor=|data=|publicado=|acessodata=|arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref>


===Recepção===
== Nome ==
O nome "Ghibli" foi escolhido por Miyazaki do substantivo [[Língua italiana|italiano]] ''{{Lang|it|[[wikt:ghibli|ghibli]]}}'' (também usado em inglês), uma [[italianização]] do nome [[árabe líbio]] para um [[Siroco|vento quente do deserto]] ({{Lang|ayl|جبلي}}; ''{{Lang|ayl-Latn|ghiblī}}'') e apelido da aeronave italiana [[Caproni Ca.309]]. O nome foi escolhido por Miyazaki devido à sua paixão pela [[aviação]] e também pela ideia de que o estúdio iria “soprar novos ventos na indústria de anime”. <ref name="name-ghibli">{{Citar web|url=http://www.ghibli.jp/40qa/000002.html|titulo=|acessodata=3 set 2013|lingua=ja|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130730122625/http://www.ghibli.jp/40qa/000002.html#more|arquivodata=30 jul 2013|urlmorta=bot: unknown|script-title=ja:ジブリという名前の由来は?}}</ref> <ref name="SG1">''The Birth of Studio Ghibli'', ''Nausicaä of the Valley of the Wind'' DVD, Walt Disney Home Entertainment, 2005.</ref> Embora a palavra italiana fosse [[Transliteração|transliterada]] com mais precisão como {{Japonês|"Giburi"|ギブリ}}, com um som g forte, o nome do estúdio é escrito em japonês como {{Japonês|''Jiburi''|ジブリ||{{IPA-ja|d͡ʑiꜜbɯ̟ᵝɾʲi||ja-Ghibli.oga}}}}. <ref name="name-ghibli" />
Os filmes de animação produzidos pelo estúdio receberam aclamação mundial da crítica e do público. ''[[Hotaru no Haka]]'' (1988) é comumente considerado pela [[Crítica de cinema|crítica especializada]] como um dos melhores [[Filme de guerra|filmes de guerra]] já feitos;<ref>"[http://www.rogerebert.com/reviews/great-movie-grave-of-the-fireflies-1988 Grave of the Fireflies Movie Review (1988)]", [[Roger Ebert]]. Acessado em 22 de julho de 2013.</ref> similarmente, ''[[A Viagem de Chihiro|Sen to Chihiro no Kamikakushi]]'' (2001) é o único filme de língua não-inglesa a ter ganhado o Oscar de melhor filme de animação.


=== '''Temas''' ===
== História ==
os filmes do Studio Ghibli carregam temas que envolvem deste [[xintoismo]], preservação do [[meio-ambiente]], vida cotidiana, [[nostalgia]], [[Familia]], alem da visão critica do Miyazaki contra Guerras, violência e do uso abusivo de armamentos militares em histórico do proprio país que teve envolvimentos militaristas durante a [[Segunda Guerra Mundial]].


=== Era Tokuma Shoten ===
==Filmografia==
{{multiple image
{{AP|Lista de filmes do Studio Ghibli}}
| align = right
{| class="wikitable unsortable" style="text-align:center"
| direction = vertical
| width = 150
| image1 = Hayao Miyazaki cropped 1 Hayao Miyazaki 201211.jpg
| caption1 = [[Hayao Miyazaki]]
| image2 = Toshio Suzuki, Howl's Moving Castle premiere.jpg
| caption2 = [[Toshio Suzuki (produtor)|Toshio Suzuki]]
| image3 = Isao Takahata.jpg
| caption3 = [[Isao Takahata]]
| footer = Miyazaki, Suzuki e Takahata fundaram o Studio Ghibli em 1985, ao lado de Yasuyoshi Tokuma.
}}Fundado em 15 de junho de 1985, o Studio Ghibli era dirigido pelos diretores [[Hayao Miyazaki]] e [[Isao Takahata]] e pelo produtor [[Toshio Suzuki (produtor)|Toshio Suzuki]] . Miyazaki e Takahata já tinham longas carreiras no cinema japonês e na animação televisiva e trabalharam juntos em ''[[Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken]]'' em 1968 e os filmes ''[[Panda Kopanda]]'' em 1972 e 1973. Suzuki foi editor da revista de [[mangá]] ''[[Animage]]'', de [[Tokuma Shoten]].<ref>{{Citar comunicado de imprensa|url=|titulo=Toshio Suzuki Returns as Studio Ghibli President|data=4 Abr 2023|website=Jiji Press English News Service|publicado=Studio Ghibli|id={{ProQuest|2794953208}}}}</ref>

O estúdio foi fundado após o sucesso do filme ''[[Nausicaä do Vale do Vento|Kaze no Tani no Naushika]]'' de 1984. Suzuki fez parte da equipe de produção do filme e fundou o Studio Ghibli com Miyazaki, que também convidou Takahata para se juntar a eles. <ref>{{Citar web|url=http://www.nausicaa.net/miyazaki/takahata/|titulo=Isao Takahata // Miyazaki's Colleagues // Nausicaa.net|acessodata=2023-10-28|website=www.nausicaa.net}}</ref> <ref>{{Citar web|url=http://www.nausicaa.net/miyazaki/whoswho/#suzuki|titulo=Who's Who // Nausicaa.net|acessodata=2023-10-28|website=www.nausicaa.net}}</ref> <ref>{{Citar web|url=https://www.britannica.com/topic/Studio-Ghibli|titulo=Studio Ghibli {{!}} History, Film, & Facts {{!}} Britannica|data=2023-09-21|acessodata=2023-10-28|website=www.britannica.com|lingua=en}}</ref>

O estúdio produziu principalmente filmes de Miyazaki, com o segundo diretor mais prolífico sendo Takahata (mais notavelmente com ''[[Hotaru no Haka]]''). Outros diretores que trabalharam com o Studio Ghibli incluem [[Yoshifumi Kondo|Yoshifumi Kondō]], [[Hiroyuki Morita]], [[Goro Miyazaki|Gorō Miyazaki]] e [[Hiromasa Yonebayashi]]. O compositor [[Joe Hisaishi]] forneceu as trilhas sonoras para a maioria dos filmes do Studio Ghibli de Miyazaki. Em seu livro ''Anime Classics Zettai!'', Brian Camp e Julie Davis destacaram [[Michiyo Yasuda]] como "um dos pilares da extraordinária equipe de design e produção do Studio Ghibli". <ref>{{Citar livro|url=https://archive.org/details/animeclassicszet0000camp/page/292|título=Anime Classics Zettai|ultimo=Camp|primeiro=Brian|ultimo2=Davis|primeiro2=Julie|data=15 set 2007|editora=Stone Bridge Press|localização=Berkeley California|isbn=978-1-933330-22-8|acessodata=14 fev 2014|url-access=}}</ref> Ao mesmo tempo, o estúdio estava baseado em [[Kichijoji|Kichijōji]], [[Musashino]], [[Tóquio]]. <ref name="FirefliesAnimerica11">"The Animerica Interview: Takahata and Nosaka: Two Grave Voices in Animation." ''[[Animerica]]''.</ref>

Em agosto de 1996, [[The Walt Disney Company]] e Tokuma Shoten formaram uma parceria em que [[Walt Disney Studios Motion Pictures|Walt Disney Studios]] seria o único distribuidor internacional dos filmes de animação Studio Ghibli de Tokuma Shoten. <ref name=":2">{{Citar jornal|ultimo=Pollack|primeiro=Andrew|url=https://www.nytimes.com/1996/07/24/business/disney-in-pact-for-films-of-the-top-animator-in-japan.html|titulo=Disney in Pact for Films of the Top Animator in Japan|data=24 jul 1996|acessodata=28 maio 2020|website=[[The New York Times]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200603190332/https://www.nytimes.com/1996/07/24/business/disney-in-pact-for-films-of-the-top-animator-in-japan.html|arquivodata=3 jun 2020|urlmorta=live}}</ref> Sob este acordo, a Disney também concordou em financiar 10% dos custos de produção do estúdio. <ref name=":3">{{Citar web|ultimo=Hill|primeiro=Jim|url=http://jimhillmedia.com/alumni1/b/michael_howe/archive/2003/04/15/1391.aspx|titulo=The Making of Hayao Miyazaki's "Spirited Away" -- Part 1|data=14 abr 2020|acessodata=11 out 2020|website=jimhillmedia.com|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170330025215/http://jimhillmedia.com/alumni1/b/michael_howe/archive/2003/04/15/1391.aspx|arquivodata=30 mar 2017|urlmorta=live}}</ref> Desde então, todos os três filmes mencionados de Miyazaki no Studio Ghibli, anteriormente dublados pela Streamline Pictures, foram re-dublados pela Disney. <ref>{{Citar jornal|url=http://www.awn.com/mag/issue1.5/articles/newsmag1.5.html|titulo=August Issue News Section:Disney Will Distribute Japanese Animation|data=Ago 1996|acessodata=19 jul 2011|website=Animation World Magazine|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130929163204/http://www.awn.com/mag/issue1.5/articles/newsmag1.5.html|arquivodata=29 set 2013|urlmorta=live}}</ref> Em 1º de junho de 1997, a Tokuma Shoten Publishing consolidou suas operações de mídia ao fundir o Studio Ghibli, o software Tokuma Shoten Intermedia e a Tokuma International em um único local. <ref>{{Citar jornal|ultimo=Karrfalt|primeiro=Wayne|url=http://nausicaa.tzone.org/miyazaki/disney/media-coverage2.html|titulo=Tokuma looks to merge film, media distribution|data=27 maio 1997|acessodata=21 maio 2015|website=The Hollywood Reporter|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160305123810/http://nausicaa.tzone.org/miyazaki/disney/media-coverage2.html|arquivodata=5 mar 2016|urlmorta=live}}</ref>

Ao longo dos anos, tem havido uma estreita relação entre o Studio Ghibli e a revista ''Animage'', que publica regularmente artigos exclusivos sobre o estúdio e os seus membros numa secção intitulada "Notas Ghibli". Obras de filmes de Ghibli e outras obras são frequentemente apresentadas na capa da revista. O romance ''Umi ga Kikoeru'' de [[Saeko Himuro]] foi serializado na revista e posteriormente adaptado para ''[[Umi ga Kikoeru]]'', o primeiro longa-metragem de animação do Studio Ghibli criado para a televisão. Foi dirigido por [[Tomomi Mochizuki]]. <ref name="nausicaa-faq">{{Citar web|ultimo=Toyama|primeiro=Ryoko|url=http://www.nausicaa.net/miyazaki/umi/faq.html|titulo=Umi ga Kikoeru: Frequently Asked Questions|acessodata=12 ago 2017|publicado=[[Nausicaa.net]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170820014631/http://www.nausicaa.net/miyazaki/umi/faq.html|arquivodata=20 ago 2017|urlmorta=live}}</ref>

Em outubro de 2001, o [[Museu Ghibli]] foi inaugurado em [[Mitaka|Mitaka, Tóquio]]. <ref>{{Citar web|url=http://japan.fjordaan.net/03_ghibli.html|titulo=Japan, 18–28 April 2003|acessodata=17 abr 2015|publicado=fjordaan.net|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141201002759/http://japan.fjordaan.net/03_ghibli.html|arquivodata=1 dez 2014|urlmorta=live}}</ref> Ele contém exposições baseadas em filmes do Studio Ghibli e mostra animações, incluindo uma série de curtas-metragens do Studio Ghibli não disponíveis em outros lugares.

O estúdio também é conhecido por sua política rígida de "não edição" no licenciamento de seus filmes no exterior devido ao fato de [[Nausicaä do Vale do Vento|''Kaze no Tani no Naushika'']] ter sido [[Edição de anime em distribuição|fortemente editado]] para o lançamento do filme nos Estados Unidos como ''Guerreiros do Vento''.

=== Era independente ===
Entre 1999 e 2005, o Studio Ghibli foi uma marca subsidiária da [[Tokuma Shoten]]; no entanto, essa parceria terminou em abril de 2005, quando o Studio Ghibli foi desmembrado da Tokuma Shoten e foi restabelecido como uma [[Empresa privada|empresa independente]] com sede realocada.

Em 1º de fevereiro de 2008, Toshio Suzuki deixou o cargo de presidente do Studio Ghibli, que ocupava desde 2005, e Koji Hoshino (ex-presidente da Walt Disney Japão) assumiu. Suzuki disse que queria melhorar os filmes com as próprias mãos como produtor, em vez de exigir isso de seus funcionários. Suzuki decidiu entregar a presidência a Hoshino porque Hoshino ajudou o Studio Ghibli a vender seus vídeos desde 1996 e também ajudou no lançamento do filme ''Mononoke Hime'' nos Estados Unidos. <ref>{{Citar web|url=http://mainichi.jp/enta/mantan/news/20080201mog00m200025000c.html|titulo=|acessodata=1 fev 2008|lingua=ja|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080202055310/http://mainichi.jp/enta/mantan/news/20080201mog00m200025000c.html|arquivodata=2 fev 2008|urlmorta=dead|script-title=ja:スタジオジブリ社長に星野康二氏}}</ref> Suzuki ainda atua no conselho de administração da empresa.

Takahata desenvolveu um projeto para lançamento após Gorō Miyazaki (diretor de ''[[Contos de Terramar|Gedo Senki]]'' e filho de Hayao) ''[[O Conto da Princesa Kaguya|Kaguya-hime no Monogatari]]'' - uma adaptação do ''[[Conto do Cortador de Bambu]]''. O último filme que Hayao Miyazaki dirigiu antes de se aposentar dos longas-metragens foi ''[[Kaze Tachinu]]'', que é sobre o [[Mitsubishi A6M Zero]] e seu criador. <ref>{{Citar web|ultimo=Ashcraft|primeiro=Brian|url=http://kotaku.com/5928160/studio-ghiblis-next-film-is-about-japans-most-famous-fighter-plane-and-the-guy-who-designed-it|titulo=Studio Ghibli's Next Film is about Japan's Most Famous Fighter Plane (and the Guy who Designed It)|data=23 jul 2012|acessodata=30 set 2012|website=Kotaku|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121002014343/http://kotaku.com/5928160/studio-ghiblis-next-film-is-about-japans-most-famous-fighter-plane-and-the-guy-who-designed-it|arquivodata=2 out 2012|urlmorta=live}}</ref>

No domingo, 1º de setembro de 2013, Hayao Miyazaki deu uma entrevista coletiva em [[Veneza]] para confirmar sua aposentadoria, dizendo: “Sei que já disse que me aposentaria muitas vezes no passado. Mas desta vez estou falando sério." <ref>{{Citar revista|sobrenome=Highfill|primeiro=Samantha|data=|título=Hayao Miyazaki on his retirement: 'This time I am quite serious'|url=https://ew.com/article/2013/09/06/hayao-miyazaki-retirement/|urlmorta=dead|revista=Entertainment Weekly|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131021053757/http://insidemovies.ew.com/2013/09/06/hayao-miyazaki-retirement/|arquivodata=21 out 2013|acessodata=27 out 2019}}</ref>

Em 2013, um documentário dirigido por Mami Sunada chamado {{Japonês|''[[Yume to kyōki no ōkoku|The Kingdom of Dreams and Madness]]''|夢と狂気の王国|Yume to kyōki no ōkoku}} foi criado investigando a vida de quem trabalha no Studio Ghibli e as produções do filmes de animação ''Kaze Tachinu'' e ''Kaguya-hime no Monogatari'', incluindo esboço de storyboard, tinta, pintura e seleção de dubladores para os filmes. <ref>{{Citar jornal|ultimo=Debruge|primeiro=Peter|url=https://variety.com/2014/film/festivals/toronto-film-review-the-kingdom-of-dreams-and-madness-1201298114/|titulo=Toronto Film Review: 'The Kingdom of Dreams and Madness'|data=4 Set 2014|acessodata=19 Set 2015|website=Variety|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211102171211/https://variety.com/2014/film/festivals/toronto-film-review-the-kingdom-of-dreams-and-madness-1201298114/|arquivodata=2 nov 2021|urlmorta=live}}</ref>

Em 31 de janeiro de 2014, foi anunciado que Gorō Miyazaki dirigirá sua primeira série de anime para televisão, ''[[Ronja, the Robber's Daughter|Sanzoku no Musume Rōnya]]'', uma adaptação de ''[[Ronja, filha de ladrão|Ronja Rövardotter]]'' de [[Astrid Lindgren]] para a [[NHK]]. A série é [[Animação digital|animada por computador]], produzida pela Polygon Pictures e coproduzida pelo Studio Ghibli. <ref>{{Citar jornal|url=https://www.animenewsnetwork.com/news/2014-01-30/goro-miyazaki-to-direct-ronia-the-robber-daughter-tv-anime|titulo=Goro Miyazaki to Direct Ronia the Robber's Daughter TV Anime|data=30 jan 2014|acessodata=14 fev 2014|website=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140209014555/http://www.animenewsnetwork.com/news/2014-01-30/goro-miyazaki-to-direct-ronia-the-robber-daughter-tv-anime|arquivodata=9 fev 2014|urlmorta=live}}</ref> <ref>{{Citar web|url=http://www.ppi.co.jp/news_release/press_release20140131ronja/|titulo=Polygon Pictures to Create Animation Under Goro Miyazaki's Direction, The Animated TV Series Ronia, the Robber's Daughter, Premiering on NHK BS in Autumn 2014|data=31 jan 2014|acessodata=14 fev 2014|publicado=[[Polygon Pictures]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140223025317/http://www.ppi.co.jp/news_release/press_release20140131ronja/|arquivodata=23 fev 2014|urlmorta=live}}</ref>

Em março de 2014, [[Toshio Suzuki (produtor)|Toshio Suzuki]] aposentou-se como produtor e assumiu o novo cargo de gerente geral. Yoshiaki Nishimura substituiu Suzuki na função de produtor. <ref>{{Citar web|url=https://www.animenewsnetwork.com/news/2014-03-09/ghibli-co-founder-toshio-suzuki-retires-as-producer|titulo=Ghibli Co-Founder Toshio Suzuki Retires as Producer|data=9 mar 2014|acessodata=9 mar 2014|publicado=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140309120723/http://www.animenewsnetwork.com/news/2014-03-09/ghibli-co-founder-toshio-suzuki-retires-as-producer|arquivodata=9 mar 2014|urlmorta=live}}</ref>

Em 3 de agosto de 2014, Toshio Suzuki anunciou que o Studio Ghibli faria uma "breve pausa" para reavaliar e reestruturar após a aposentadoria de Miyazaki. Ele declarou algumas preocupações sobre onde a empresa iria no futuro. <ref>{{Citar web|url=http://www.mbs.jp/jounetsu/2014/08_03.shtml|titulo=Toshio Suzuki スタジオジブリを背負った男。ヒットメーカー・鈴木敏夫のプロデューサー哲学に迫る|data=3 ago 2014|acessodata=3 ago 2014|publicado=[[Mainichi Broadcasting System|MBS]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140806174825/http://www.mbs.jp/jounetsu/2014/08_03.shtml|arquivodata=6 ago 2014|urlmorta=live}}</ref> <ref name="variety august 2014">{{Citar jornal|ultimo=Schilling|primeiro=Mark|url=https://variety.com/2014/film/news/japans-studio-ghibli-envisages-short-break-not-imminent-closure-1201274707/|titulo=Japan's Studio Ghibli Envisages Short Break, not Imminent Closure|data=3 ago 2014|acessodata=4 ago 2014|website=Variety|publicado=Penske Business Media, LLC|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170818220832/http://variety.com/2014/film/news/japans-studio-ghibli-envisages-short-break-not-imminent-closure-1201274707/|arquivodata=18 ago 2017|urlmorta=live}}</ref> <ref name="bbc-retire">{{Citar web|url=https://www.bbc.com/news/entertainment-arts-28637750|titulo=Spirited Away maker Studio Ghibli halts production|data=4 ago 2014|acessodata=8 fev 2015|publicado=[[BBC News]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150417023015/http://www.bbc.com/news/entertainment-arts-28637750|arquivodata=17 abr 2015|urlmorta=live}}</ref> <ref>{{Citar jornal|ultimo=Vincent|primeiro=Alice|url=https://www.telegraph.co.uk/culture/film/film-news/11001081/Studio-Ghibli-may-stop-making-films.html|titulo=Studio Ghibli may stop making films|data=4 ago 2014|acessodata=8 fev 2014|website=[[The Daily Telegraph]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140803233550/http://www.telegraph.co.uk/culture/film/film-news/11001081/Studio-Ghibli-may-stop-making-films.html|arquivodata=3 ago 2014|urlmorta=live}}</ref> Isso levou à especulação de que o Studio Ghibli nunca mais produzirá outro longa-metragem. Em 7 de novembro de 2014, Miyazaki declarou: "Mas essa não era minha intenção. Tudo o que fiz foi anunciar que me aposentaria e não faria mais filmes." <ref>{{Citar jornal|url=https://www.latimes.com/entertainment/envelope/moviesnow/la-et-mn-hayao-miyazaki-honorary-oscar-governors-awards-20141108-story.html|titulo=Hayao Miyazaki isn't making features but is at work on a manga|data=7 nov 2014|acessodata=7 nov 2014|website=[[Los Angeles Times]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141113091513/http://www.latimes.com/entertainment/envelope/moviesnow/la-et-mn-hayao-miyazaki-honorary-oscar-governors-awards-20141108-story.html|arquivodata=13 nov 2014|urlmorta=live}}</ref> O produtor principal [[Yoshiaki Nishimura|Yoshiaki Nishimura,]] entre vários outros funcionários da Ghibli, como o diretor [[Hiromasa Yonebayashi]], saiu para fundar o [[Studio Ponoc]] em abril de 2015, trabalhando no filme ''[[Mary e a Flor da Feiticeira|Meari to Majo no Hana]]''.

O [[Filme de fantasia|filme]] [[Animação|de animação de]] fantasia de 2016, ''[[La Tortue rouge]]'', dirigido e co-escrito pelo animador holandês-britânico [[Michaël Dudok de Wit]] em sua estreia no cinema, foi uma coprodução entre o Studio Ghibli e [[Wild Bunch (distribuidora de filmes)|Wild Bunch]]. <ref name="red turtle production">{{Citar web|url=http://sonyclassics.com/theredturtle/theredturtle_presskit.pdf|titulo=The Red Turtle: A film by Michael Dudok De Wit|acessodata=18 ago 2017|publicado=[[Sony Pictures Classics]]|pagina=2|arquivourl=https://web.archive.org/web/20171116152501/http://sonyclassics.com/theredturtle/theredturtle_presskit.pdf|arquivodata=16 nov 2017|urlmorta=dead}}</ref>

Em fevereiro de 2017, Toshio Suzuki anunciou que Hayao Miyazaki havia saído da aposentadoria para dirigir um novo longa-metragem com o Studio Ghibli. <ref>{{Citar web|url=https://www.animenewsnetwork.com/news/2017-02-24/ghibli-producer-suzuki-hayao-miyazaki-is-preparing-to-work-on-new-feature-film/.112659|titulo=Ghibli Producer Suzuki: Hayao Miyazaki is Preparing to Work on New Feature Film|data=24 fev 2017|acessodata=1 mar 2017|publicado=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170301184250/http://www.animenewsnetwork.com/news/2017-02-24/ghibli-producer-suzuki-hayao-miyazaki-is-preparing-to-work-on-new-feature-film/.112659|arquivodata=1 mar 2017|urlmorta=live}}</ref>

Em 28 de novembro de 2017, Koji Hoshino deixou o cargo de presidente; ele foi substituído por Kiyofumi Nakajima (ex-diretor do Museu Ghibli). Hoshino foi então nomeado presidente do Studio Ghibli. <ref>{{Citar web|ultimo=Schilling|primeiro=Mark|url=https://variety.com/2017/film/asia/kiyofumi-nakajima-appointed-studio-ghilbi-president-1202626756/|titulo=Kiyofumi Nakajima Appointed as Studio Ghilbi President|data=30 nov 2017|acessodata=24 jun 2019|website=Variety|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190225185455/https://variety.com/2017/film/asia/kiyofumi-nakajima-appointed-studio-ghilbi-president-1202626756/|arquivodata=25 fev 2019|urlmorta=live}}</ref> <ref>{{Citar web|url=https://www.animenewsnetwork.com/news/2017-11-28/studio-ghibli-appoints-kiyofumi-nakajima-as-new-president/.124586|titulo=Studio Ghibli Appoints Kiyofumi Nakajima as New President|data=28 nov 2017|acessodata=1 dez 2017|publicado=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20171201182947/https://www.animenewsnetwork.com/news/2017-11-28/studio-ghibli-appoints-kiyofumi-nakajima-as-new-president/.124586|arquivodata=1 dez 2017|urlmorta=live}}</ref>

Em maio de 2020, Toshio Suzuki confirmou que um novo filme de Gorō Miyazaki está em desenvolvimento no Studio Ghibli. Em 3 de junho de 2020, o Studio Ghibli anunciou que o filme seria uma adaptação do romance ''[[Āya to Majo]]'' de [[Diana Wynne Jones]]. O filme foi anunciado como o primeiro filme Ghibli de [[3D (computação gráfica)|animação 3D]] completo e programado para estrear na televisão na [[NHK]] no final de 2020 <ref name="earwig-movie">{{Citar jornal|url=https://www.animenewsnetwork.com/news/2020-06-03/ghibli-goro-miyazaki-make-cg-anime-of-earwig-and-the-witch-novel-by-howl-moving-castle-diana-wynne-jones/.160215|titulo=Ghibli, Goro Miyazaki Make CG Anime of Earwig and the Witch Novel by Howl's Moving Castle's Diana Wynne Jones|data=3 jun 2020|acessodata=3 jun 2020|publicado=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200603071511/https://www.animenewsnetwork.com/news/2020-06-03/ghibli-goro-miyazaki-make-cg-anime-of-earwig-and-the-witch-novel-by-howl-moving-castle-diana-wynne-jones/.160215|arquivodata=3 jun 2020|urlmorta=live}}</ref> A empresa teve um lucro líquido de ¥1.253 billion e um ativo total no valor de ¥24.521 billion em agosto de 2021. <ref name="2021financialresults">{{Citar web|url=https://otakuindustry.biz/archives/118941|titulo=スタジオジブリ、第19期決算を官報に掲載 当期純利益は12億円 {{!}} オタク産業通信 :ゲーム、マンガ、アニメ、ノベルの業界ニュース|data=2021-08-13|acessodata=2023-08-20|website=otakuindustry.biz|lingua=ja}}</ref>

Em 1º de novembro de 2022, foi inaugurado o parque de diversões temático do Studio Ghibli [[Parque Ghibli|Ghibli Park]]. <ref>{{Citar web|ultimo=Wong|primeiro=Maggie Hiufu|url=https://www.cnn.com/travel/article/ghibli-park-japan-opens/index.html|titulo=Japan's long-awaited Ghibli Park is now open|data=1 Nov 2022|acessodata=1 Nov 2022|publicado=[[CNN]]|lingua=en}}</ref>

Em 4 de abril de 2023, Koji Hoshino anunciou que havia renunciado ao cargo de presidente e atuaria como diretor representante antes de planejar sair completamente do Studio Ghibli durante a assembleia geral anual de acionistas da empresa em junho, um mês antes da demissão do diretor Hayao. O último filme de Miyazaki, ''[[Kimitachi wa Dō Ikiru ka]]'' será lançado em 14 de julho. Ele também anunciou que Toshio Suzuki substituiria Kiyofumi Nakajima como presidente do Studio Ghibli, assumindo o cargo pela primeira vez desde 2008, enquanto Nakajima continuaria a atuar como diretor. <ref>{{Citar web|ultimo=Hoshino|primeiro=Koji|url=https://www.ghibli.jp/info/013737/|titulo=Greetings|data=4 Abr 2023|acessodata=4 Abr 2023|publicado=Studio Ghibli|lingua=ja}}</ref> Esta mudança de gestão ocorreu em meio a relatos de que Suzuki teria supostamente administrado mal os fundos da empresa, direcionando-os para os empreendimentos comerciais fracassados de sua namorada. Isso supostamente criou tensão entre Suzuki e Hoshino, com este último citando isso como um problema interno de longo prazo na empresa desde que o casal se conheceu em 2013 e foi o motivo de sua saída planejada da empresa, embora um porta-voz do Studio Ghibli em uma declaração à ''[[Variety]]'' negou que a saída de Hoshino tivesse algo a ver com esses relatórios. <ref>{{Citar web|ultimo=<!--Not stated-->|url=https://www.jprime.jp/articles/-/27340|titulo=|data=28 Mar 2023|acessodata=4 Abr 2023|website=Shukan Josei PRIME|lingua=ja|script-title=ja:ジブリ生みの親・鈴木敏夫氏がタイ人女性にベタ惚れで内部崩壊! タイで公認レストラン経営、未経験で写真家に起用、社長を更迭、公私混同すぎる驚きの振る舞い}}</ref> <ref>{{Citar web|ultimo=Leung|primeiro=Hilary|url=https://www.cbr.com/studio-ghibli-president-ousted-co-founder-spends-money-girlfriend/|titulo=Studio Ghibli President Ousted as Co-Founder Spends Company Money on Girlfriend|data=28 Mar 2023|acessodata=4 Abr 2023|website=[[Comic Book Resources]]|lingua=en}}</ref> <ref>{{Citar web|ultimo=Frater|primeiro=Patrick|url=https://variety.com/2023/film/asia/studio-ghibli-hoshino-koji-1235572918/|titulo=Studio Ghibli President Hoshino Koji Resigns|data=4 Abr 2023|acessodata=4 Abr 2023|website=[[Variety (magazine)|Variety]]|lingua=en}}</ref> A fonte das alegações veio do tablóide ''Shūkan Josei'' e não foi corroborada pela grande mídia japonesa. <ref>{{Citar web|url=https://www.animenewsnetwork.com/news/2023-04-04/ghibli-founder-toshio-suzuki-replaces-koji-hoshino-as-studio-president/.196768|titulo=Ghibli Founder Toshio Suzuki Replaces Koji Hoshino as Studio President|data=23 jun 2023|publicado=Anime News Network}}</ref>

=== Era TV Nippon ===
Em outubro de 2023, o estúdio tornou-se uma subsidiária da [[Nippon TV|Nippon Television Holdings, Inc.]] A liderança do Studio Ghibli passou para Hiroyuki Fukuda, executivo sênior da Nippon TV. Toshio Suzuki tornou-se presidente e Hayao Miyazaki tornou-se presidente honorário. A Nippon TV adquiriu uma participação de 42,3% no Studio Ghibli. A decisão foi motivada pela idade avançada de Miyazaki e Suzuki, de 82 e 75 anos, respectivamente. O estúdio considerou o filho de Miyazaki, Goro Miyazaki, como sucessor, mas optou pela liderança externa devido a preocupações e à relutância de Goro. A Nippon TV passou a cuidar do gerenciamento, permitindo que o Studio Ghibli se concentrasse em empreendimentos criativos. <ref name="TJT-NT2">{{Citar web|ultimo=Inoue|primeiro=Yukana|ultimo2=Benoza|primeiro2=Kathleen|url=https://www.japantimes.co.jp/business/2023/09/21/companies/nippon-tv-ghibli-acquisition/|titulo=Studio Ghibli set to become subsidiary of Nippon TV|data=2023-09-21|acessodata=2023-09-21|website=The Japan Times|lingua=en}}</ref> <ref>{{Citar web|ultimo=Takai|primeiro=Shinichi|url=https://www.ghibli.jp/info/013778/|titulo=日本テレビによるスタジオジブリの株式取得に関するお知らせ|acessodata=2023-10-05|website=Studio Ghibli|lingua=ja}}</ref> A aquisição entrou em vigor em <ref>{{Citar web|ultimo=Nishimura|primeiro=Karyn|url=https://www.liberation.fr/culture/cinema/hayao-miyazaki-ghibli-cest-toujours-lui-20231002_YPOC7QDDAVBAFEPSZ6IFRPLS5U/|titulo=Hayao Miyazaki : Ghibli, c'est toujours lui|acessodata=2023-10-03|website=Libération|lingua=fr|acessourl=}}</ref>

== Direitos de distribuição ==

=== Direitos de mídia doméstica e teatral ===

==== Japão ====
No Japão, os filmes da empresa (junto com ''[[O Castelo de Cagliostro|Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro]]'' e todos os outros títulos de ''[[Lupin III]]'' para cinemas, bem como ''[[Mary e a Flor da Feiticeira|Meari to Majo no Hana]]'') são distribuídos pela [[Toho]] nos cinemas, exceto ''[[O Castelo no Céu|Tenkū no Shiro Rapyuta]]'', ''[[Majo no Takkyūbin]]'' (que foram distribuídos pela [[Toei Company]] junto com ''[[Nausicaä do Vale do Vento|Kaze no Tani no Naushika]]'', com a Toei produzindo ''[[Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken]]''), e ''[[Hōhokekyo Tonari no Yamada-kun]]'', que foi distribuído pela [[Shochiku]].

Para mídia doméstica, a maioria dos lançamentos do Studio Ghibli são distribuídos pela [[Walt Disney Studios Home Entertainment|Walt Disney Studios Japan]]. Isso também inclui [[Nausicaä do Vale do Vento|''Kaze no Tani no Naushika'']], [[O Castelo de Cagliostro|''Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro'']] e [[Mary e a Flor da Feiticeira|''Meari to Majo no Hana'']]. <ref name="DisneyTokuma">{{Citar web|url=http://www.nausicaa.net/miyazaki/disney/|titulo=The Disney-Tokuma Deal|data=10 set 2003|acessodata=8 ago 2014|website=nausicaa.net|arquivourl=https://web.archive.org/web/20101229011953/http://www.nausicaa.net/miyazaki/disney/|arquivodata=29 dez 2010|urlmorta=live}}</ref> [[Pony Canyon]] ocasionalmente lança documentários Ghibli na mídia doméstica e também distribui versões para aluguel dos filmes de Ghibli sob um acordo com a Disney. Pony Canyon também distribuiu totalmente a versão autônoma de ''[[Āya to Majo]]'' na mídia doméstica.

Antes do acordo com a Disney, a Tokuma Shoten lançou os próprios filmes Ghibli por meio de seu selo "Animage Video", bem como todos os lançamentos dos filmes em [[LaserDisc]], já que o acordo com a Disney não incluía esse formato.

==== Internacional ====
Depois de adquirir os direitos de distribuição global da World Film Corporation, <ref name="Hollywood Reporter">{{Citar jornal|url=|titulo=Manson to distrib animated 'Nausicaa'|data=15 Dez 1983|publicado=The Hollywood Reporter|pagina=4}}</ref> Manson International and Showmen, Inc. produziu uma dublagem em inglês de 95 minutos de [[Nausicaä do Vale do Vento|''Kaze no Tani no Naushika'']], intitulada ''Warriors of the Wind'', <ref name="Copyright">{{Citar web|url=https://cocatalog.loc.gov/cgi-bin/Pwebrecon.cgi?v1=1&ti=1,1&Search_Arg=%22showmen%20inc%20&Search_Code=FT*&CNT=25&PID=1svC8kvNcg-toUiMCySqcZi4mYiNI&SEQ=20230914225039&SID=2|titulo=Warriors of the wind : a.k.a., Nausicaa / a co-production of Tokuma Shoten Publishing Co., Ltd., and Hakuhodo Co., Ltd. ; production Yasuyoshi Tokuma and Michitaka Kondo ; producer, Isao Takahata.|acessodata=14 Set 2023|website=Copyright.gov|publicado=United States Copyright Office|arquivourl=https://web.archive.org/web/20230915025642/https://cocatalog.loc.gov/cgi-bin/Pwebrecon.cgi?v1=1&ti=1,1&Search_Arg=%22showmen%20inc%22&Search_Code=FT%2A&CNT=25&PID=1svC8kvNcg-toUiMCySqcZi4mYiNI&SEQ=20230914225039&SID=2|arquivodata=15 Set 2023|urlmorta=dead}}</ref> que foi lançada nos cinemas. nos Estados Unidos pela New World Pictures em 14 de junho de 1985, seguido por um lançamento em VHS em dezembro de 1985. <ref name="Screen Int'l 1">{{Citar jornal|url=|titulo=US theatrical releases in June|data=8 Jun 1985|publicado=Screen International|pagina=12}}</ref> <ref name="Boxoffice">{{Citar jornal|url=|titulo=In-Video Feature Chart|data=1 Dez 1985|publicado=Boxoffice|pagina=13}}</ref> Os dubladores e atrizes não foram creditados, e o filme foi fortemente editado para dar um ritmo mais rápido. <ref name="Screen Int'l 2">{{Citar jornal|url=|titulo=Manson International arrives at MIFED in a state of change|data=27 Out 1984|publicado=Screen International|pagina=220}}</ref> O filme recebeu uma classificação PG, assim como a dublagem posterior em inglês da Disney. <ref name="FAQ">{{Citar web|url=http://www.nausicaa.net/miyazaki/nausicaa/faq.html#warrior|titulo=FAQ|acessodata=30 jun 2008|publicado=Nausicaa.net|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080509104203/http://www.nausicaa.net/miyazaki/nausicaa/faq.html#warrior|arquivodata=9 maio 2008|urlmorta=live}}</ref> Ao remover várias cenas de diálogo mais longas, alguns dos temas ambientalistas foram simplificados, assim como a subtrama principal do Ohmu, alterada para remover a conexão infantil de Nausicaä com eles. <ref name="Schnittberichte">{{Citar web|ultimo=Venom138|url=https://www.movie-censorship.com/report.php?ID=834|titulo=Nausicaä of the Valley of the Wind (Comparison: Old International Version - Original Version) - Movie-Censorship.com|acessodata=1 Nov 2023|website=Movie-Censorship}}</ref> A maioria dos nomes dos personagens foram alterados, incluindo o personagem titular que se tornou a Princesa Zandra. O pôster norte-americano e a capa do VHS apresentavam um grupo de personagens masculinos que não estão no filme, montando o Deus Guerreiro ressuscitado - incluindo um Guerreiro ainda vivo mostrado brevemente em um flashback. No geral, aproximadamente 22 minutos foram cortados para o lançamento na América do Norte. <ref name="FAQ" /> ''Warriors of the Wind'' também levou Miyazaki a permitir que o tradutor Toren Smith do Studio Proteus criasse uma tradução oficial e fiel do mangá ''Nausicaä'' para a [[Viz Media]]. <ref>{{Citar periódico |url=http://www.comicbox.co.jp/comicbox/column/backnumber.html |título=Site COMIC BOX |data=1 jan 1995 |acessodata=19 nov 2013 |periódico=Comic Box |publicado=Fusion Products |número=98 |ultimo=Smith |primeiro=Toren |paginas=44–47 |lingua=ja |titulotrad=The New Miyazaki Generation Spreading Even into English Speaking Countries. |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150923205614/http://www.comicbox.co.jp/comicbox/column/backnumber.html |arquivodata=23 set 2015}}</ref>

No final da década de 1980, uma dublagem inglesa de ''[[O Castelo no Céu|Tenkū no Shiro Rapyuta]]'' foi produzida para voos internacionais da [[Japan Airlines]] a pedido de Tokuma Shoten. A dublagem foi brevemente exibida nos Estados Unidos pela [[Streamline Pictures]]. Carl Macek, chefe da Streamline, ficou desapontado com esta dublagem, considerando-a "adequada, mas desajeitada". <ref>{{Citar jornal|ultimo=Macek|primeiro=Carl|url=https://www.animenewsnetwork.com/anncast/2014-01-09|titulo=ANN Cast Episode 23|acessodata=11 jan 2014|website=Anime News Network|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140110221759/http://www.animenewsnetwork.com/anncast/2014-01-09|arquivodata=10 jan 2014|urlmorta=live}}</ref> Depois disso, Tokuma permitiu que a Streamline batizasse suas futuras aquisições de ''[[Tonari no Totoro]]'' e ''[[Majo no Takkyūbin]]''. Em abril de 1993, a [[Troma|Troma Films]], sob sua bandeira 50th St. Films, distribuiu a dublagem ''de Totoro'' como um lançamento teatral, e a dublagem foi posteriormente lançada em VHS e eventualmente em DVD pela 20th Century Fox Home Entertainment. No início da década de 1990, uma dublagem inglesa de ''[[Kurenai no Buta]]'' foi produzida por uma empresa desconhecida, novamente para voos internacionais da Japan Airlines. As dublagens originais podem ser vistas no conjunto Ghibli ga Ippai Laserdisc de 1996 e nas cópias iniciais dos lançamentos em DVD japoneses de ''Totoro'', ''Laputa'' e ''Kurenai no Buta.''

Em 1996, o [[Walt Disney Studios]] adquiriu os direitos de distribuição mundial da biblioteca do Studio Ghibli, com a Disney redobrando todos os filmes anteriormente dublados. <ref name=":22">{{Citar jornal|ultimo=Pollack|primeiro=Andrew|url=https://www.nytimes.com/1996/07/24/business/disney-in-pact-for-films-of-the-top-animator-in-japan.html|titulo=Disney in Pact for Films of the Top Animator in Japan|data=24 jul 1996|acessodata=28 maio 2020|website=[[The New York Times]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200603190332/https://www.nytimes.com/1996/07/24/business/disney-in-pact-for-films-of-the-top-animator-in-japan.html|arquivodata=3 jun 2020|urlmorta=live}}</ref> <ref name=":0">{{Citar web|ultimo=D'Anastasio|primeiro=Cecilia|url=https://kotaku.com/gkids-takes-over-u-s-studio-ghibli-distribution-from-d-1797730952|titulo=GKIDS Takes Over U.S. Studio Ghibli Distribution From Disney|data=10 ago 2017|acessodata=28 maio 2020|website=kotaku.com|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200807155235/https://kotaku.com/gkids-takes-over-u-s-studio-ghibli-distribution-from-d-1797730952|arquivodata=7 ago 2020|urlmorta=live}}</ref> Além disso, a Walt Disney Studios Japan concordou em contribuir com 10% do financiamento para todos os lançamentos futuros, começando com ''[[Hōhokekyo Tonari no Yamada-kun]]'', em troca do direito de preferência em relação à distribuição internacional. <ref name=":32">{{Citar web|ultimo=Hill|primeiro=Jim|url=http://jimhillmedia.com/alumni1/b/michael_howe/archive/2003/04/15/1391.aspx|titulo=The Making of Hayao Miyazaki's "Spirited Away" -- Part 1|data=14 abr 2020|acessodata=11 out 2020|website=jimhillmedia.com|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170330025215/http://jimhillmedia.com/alumni1/b/michael_howe/archive/2003/04/15/1391.aspx|arquivodata=30 mar 2017|urlmorta=live}}</ref> A Disney continua com essa prática até hoje, estendendo-a inclusive aos trabalhos do [[Studio Ponoc]] e a coproduções como ''[[La Tortue rouge]]'' no Japão. Diz-se que a Disney e o Studio Ghibli levaram quatro anos para chegar a um acordo de distribuição. Originalmente, os filmes de Ghibli deveriam ser a atração principal de uma linha de vídeos chamada ''Animation Celebration'', destacando filmes de animação aclamados pela crítica de todo o mundo. Esses planos nunca se materializaram por completo, mas o logotipo da ''Animation Celebration'' pode ser visto no lançamento original em VHS da Disney de ''[[Majo no Takkyūbin]]''. Durante a gestão da Disney, o estúdio produziu dublagens em inglês e lançou 15 filmes de Ghibli, além de ''[[Nausicaä do Vale do Vento|Kaze no Tani no Naushika]]'', através das bandeiras [[Walt Disney Pictures]], [[Walt Disney Studios Home Entertainment|Buena Vista Home Video]], [[Miramax]] e [[Touchstone Pictures]]. <ref name=":1">{{Citar web|ultimo=Spiegel|primeiro=Josh|url=https://www.polygon.com/animation-cartoons/2020/5/27/21272224/disney-studio-ghibli-partnership-dubs-history|titulo=The long, ugly history between Disney and Studio Ghibli|data=27 maio 2020|acessodata=28 maio 2020|website=polygon.com|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200603003621/https://www.polygon.com/animation-cartoons/2020/5/27/21272224/disney-studio-ghibli-partnership-dubs-history|arquivodata=3 jun 2020|urlmorta=live}}</ref>

A Disney e a Ghibli também optaram seletivamente por não promover e gravar uma versão dublada em inglês para filmes e obras consideradas menos comercializáveis internacionalmente, incluindo algumas das peças mais obscuras e de desenvolvimento de Takahata. <ref name=":6">{{Citar periódico |url=https://link.gale.com/apps/doc/A535943823/AONE?u=umuser&sid=AONE |título=Introducing Studio Ghibli |data=14 dez 2020 |acessodata=14 dez 2020 |periódico=East Asian Journal of Popular Culture |número=1 |ultimo=Rendell |primeiro=James |ultimo2=Denisen |primeiro2=Rayna |arquivourl=https://web.archive.org/web/20220528211426/https://weblogin.umich.edu/?cosign-apps.lib&https://apps.lib.umich.edu/login?dest=/proxy-login/?qurl=https%3A%2F%2Fgo.gale.com%2Fps%2Fi.do%3Fp%3DAONE%26u%3Dumuser%26id%3DGALE%7CA535943823%26v%3D2.1%26it%3Dr%26sid%3DAONE |arquivodata=May 28, 2022 |volume=4}}</ref> Embora o Estúdio tenha uma política de "Sem cortes" em termos de versões e dublagens internacionais, isso não se aplica a pôsteres promocionais, etc., para os quais os cineastas colaboram com a Disney para produzir versões internacionais culturalmente apropriadas. O Studio não se esquivou de uma ligeira reformulação da marca no cenário internacional, a fim de transmitir imagens promocionais ligeiramente ajustadas para diferentes normas culturais. Um exemplo desses pequenos ajustes nos materiais promocionais internacionais pode ser visto entre as versões em japonês e em inglês do pôster do filme [[A Viagem de Chihiro|''Sen to Chihiro no Kamikakushi'']] (2001). Para o público americano e de outros países de língua inglesa, o nome do filme foi alterado da versão japonesa, que se traduz diretamente como "O Desaparecimento de Chihiro e Sen", para ''Spirited Away'' para sugerir temas mais místicos e sobrenaturais, já que o filme direto A tradução japonesa pode significar que Chihiro/Sen desapareceu devido a algum motivo mais perigoso. No pôster do filme americano, mais imagens de espíritos do filme foram adicionadas ao fundo para despertar ainda mais o interesse do espectador com temas mais sobrenaturais, criando uma associação entre os espíritos das imagens e o que a maioria dos americanos consideraria "fantasmas". Para o autor do cartaz japonês, há menos espíritos, uma vez que a religião xintoísta japonesa normaliza a existência de espíritos, pelo que é necessária menos ênfase para transmitir a importância dos espíritos não-humanos. Além disso, a Disney ampliou os rótulos “Studio Ghibli” e “Hayao Miyazaki” no pôster, ajudando a trazer maior conhecimento ao estúdio através do sucesso de ''Spirited Away.'' <ref>{{Citar periódico |url=https://link.gale.com/apps/doc/A535943826/AONE?u=umuser&sid=AONE |título=Marketing anime to a global audience: A paratextual analysis of promotional materials from Spirited Away |data=13 dez 2020 |acessodata=13 dez 2020 |periódico=East Asian Journal of Popular Culture |número=1 |ultimo=Carter |primeiro=Laz |arquivourl=https://web.archive.org/web/20220528211428/https://weblogin.umich.edu/?cosign-apps.lib&https://apps.lib.umich.edu/login?dest=/proxy-login/?qurl=https%3A%2F%2Fgo.gale.com%2Fps%2Fi.do%3Fp%3DAONE%26u%3Dumuser%26id%3DGALE%7CA535943826%26v%3D2.1%26it%3Dr%26sid%3DAONE |arquivodata=28 maio 2022 |volume=4 |via=Gale Academic Onefile}}</ref>

Em 2011, a [[GKIDS]] adquiriu os direitos de distribuição nos cinemas norte-americanos dos filmes Ghibli mencionados acima, com a [[Walt Disney Studios Home Entertainment]] mantendo os direitos do vídeo doméstico. <ref>{{Citar jornal|ultimo=Marechal|primeiro=AJ|url=https://variety.com/2011/film/news/gkids-to-release-miyazaki-toons-in-u-s-1118042372/|titulo=GKids to release Miyazaki toons in U.S.|data=7 set 2011|acessodata=28 maio 2020|website=Variety|arquivourl=https://web.archive.org/web/20151222115730/http://variety.com/2011/film/news/gkids-to-release-miyazaki-toons-in-u-s-1118042372/|arquivodata=22 dez 2015|urlmorta=live}}</ref> Posteriormente, em 2013, a GKIDS adquiriu os direitos de distribuição nos EUA e no Canadá de ''[[Kokuriko-zaka Kara]]''. O filme, que a Disney passou para o GKIDS por lidar com um possível incesto, marcou a primeira vez desde 1996 que a Disney entregou um filme do Studio Ghibli a outro distribuidor. Posteriormente, a GKIDS passaria a distribuir os filmes que a Disney considerou muito maduros ou não comercializáveis para o público americano: ''[[Memórias de Ontem|Omoide Poro Poro]]'', ''[[Umi ga Kikoeru]]'', ''[[O Conto da Princesa Kaguya|Kaguya-hime no Monogatari]]'' e ''[[Omoide no Marnie]]''. Finalmente, em julho de 2017, a Disney cedeu seus direitos de vídeo doméstico (com exceção de ''[[Kaze Tachinu|The Wind Rises]]'', que permaneceu com a Disney até 2020 devido a uma cláusula de distribuição) para a GKIDS, que lida com toda a distribuição teatral e de mídia doméstica dos filmes Ghibli na América do Norte junto com ''[[Mary e a Flor da Feiticeira|Meari to Majo no Hana]]''. <ref name=":02">{{Citar web|ultimo=D'Anastasio|primeiro=Cecilia|url=https://kotaku.com/gkids-takes-over-u-s-studio-ghibli-distribution-from-d-1797730952|titulo=GKIDS Takes Over U.S. Studio Ghibli Distribution From Disney|data=10 ago 2017|acessodata=28 maio 2020|website=kotaku.com|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200807155235/https://kotaku.com/gkids-takes-over-u-s-studio-ghibli-distribution-from-d-1797730952|arquivodata=7 ago 2020|urlmorta=live}}</ref> No entanto, a Disney ainda continua a lidar com distribuição selecionada no Japão (mídia doméstica), Taiwan e China.

Os comunicados de mídia doméstica da GKIDS foram administrados por vários distribuidores. A Cinedigm distribuiu os comunicados de mídia doméstica de ''Kokuriko-zaka Kara'', a Universal Pictures Home Entertainment distribuiu os comunicados de mídia doméstica de ''Kaguya'', ''Marnie'', ''Meari'', ''Omoide Poro Poro'' e ''Umi ga Kikoeru'' e Shout! Factory de todos os lançamentos subsequentes até agora. Os filmes Ghibli de propriedade da GKIDS foram disponibilizados para compras digitais na maioria dos principais serviços dos Estados Unidos e Canadá em 17 de dezembro de 2019, por meio da Shout! Factory. <ref name="verge-purchase">{{Citar web|ultimo=Alexander|primeiro=Julia|url=https://www.theverge.com/2019/12/17/21026683/studio-ghibli-movies-digital-purchase-streaming-hbo-max-grave-of-fireflies|titulo=Studio Ghibli movies are finally available to purchase digitally — but missing a major title|data=17 dez 2019|acessodata=17 dez 2019|website=[[The Verge]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20191217221649/https://www.theverge.com/2019/12/17/21026683/studio-ghibli-movies-digital-purchase-streaming-hbo-max-grave-of-fireflies|arquivodata=17 dez 2019|urlmorta=live}}</ref>

Fora da Ásia (incluindo o Japão) e da América do Norte desde 2003, Goodfellas (uma antiga subsidiária da [[Wild Bunch (distribuidora de filmes)|Wild Bunch]], anteriormente conhecida como Wild Bunch International) é a detentora de vendas internacionais do Studio Ghibli.

Os direitos individuais dos filmes de Ghibli são detidos por vários terceiros, incluindo Wild Bunch (França e Bélgica), <ref group="Nota">Os direitos do vídeo doméstico são detidos pela Wild Bunch, subsidiária da Wild Side, com a [[Warner Bros. Home Entertainment]] como distribuidora.</ref> <ref name="WildBunch">{{Citar web|ultimo=Hopewell|primeiro=John|ultimo2=Keslassy|primeiro2=Elsa|url=https://variety.com/2013/film/global/wild-bunch-miyazaki-re-team-on-the-wind-rises-1200581548/|titulo=Wild Bunch, Miyazaki Re-Team on The Wind Rises|data=19 ago 2013|acessodata=8 ago 2014|website=Variety.com|publicado=Variety|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180208004451/https://variety.com/2013/film/global/wild-bunch-miyazaki-re-team-on-the-wind-rises-1200581548/|arquivodata=8 fev 2018|urlmorta=live}}</ref> Elysian Film Group (Reino Unido e Irlanda), <ref group="Nota">Atualmente, o acordo Elysian inclui apenas ''Āya to Majo'' e ''Kimitachi wa Dō Ikiru ka'' (sob uma parceria de três vias com Anonymous Content e Bleecker Street).<ref>{{Cite web|last=Rosser|first=Michael|url=https://www.screendaily.com/news/hayao-miyazakis-the-boy-and-the-heron-lands-uk-ireland-distribution/5185852.article|title=Hayao Miyazaki's 'The Boy And The Heron' lands UK-Ireland distribution|date=2023-09-12|access-date=2023-09-23|website=Screen Daily|language=en}}</ref> StudioCanal UK distribuía anteriormente os filmes de Ghibli no Reino Unido, até o contrato terminar após um processo judicial entre eles e Goodfellas em dezembro de 2022. O acordo StudioCanal também incluía distribuição de DVD e Blu-ray de ''Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken'' e ''Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro'', os primeiros longas-metragens dirigidos por [[Isao Takahata]] e [[Hayao Miyazaki]], respectivamente.</ref> Leonine (Alemanha), Lucky Red (Itália), Vértigo Films (Espanha), <ref group="Nota">Codistribuído pela [[Sony Pictures Home Entertainment]] a partir de 2018.</ref> Crunchyroll Store Australia (Austrália e Nova Zelândia) <ref group="Nota">Até 2019, a [[Madman Entertainment]], por meio de sua antiga divisão Madman Anime Group, cuidava da distribuição dos filmes de Ghibli na Austrália e na Nova Zelândia.</ref> e Encore Films <ref group="Nota">Co-distribuído pela [[Warner Bros. Pictures]] nos principais mercados do Sudeste Asiático, começando com ''Kimitachi wa Dō Ikiru ka''.</ref> em Singapura e no Sudeste Asiático.

Notavelmente, ''[[Kari-gurashi no Arietti]]'' recebeu uma segunda dublagem exclusiva para o Reino Unido, produzida pelo StudioCanal UK, provavelmente devido às origens do filme serem do romance britânico de [[Mary Norton]], ''The Borrowers''.

A Disney anteriormente detinha os direitos de vendas internacionais até serem vendidos para Goodfellas (então Wild Bunch) em 2003. A Disney manteve os direitos de distribuição franceses da biblioteca de Ghibli até setembro de 2020, quando expirou e foi transferida para Wild Bunch. <ref>{{Citar tweet |numero=1304350606837067776 |usuario=WildBunch |titulo=Wild Bunch est fier de retrouver son... |data=11 set 2020}}</ref> Desde 2021, a [[Warner Bros. Home Entertainment]] atua como distribuidora de mídia doméstica do catálogo do Studio Ghibli por meio de seu acordo de distribuição com a Wild Bunch por meio do selo Wild Side Vidéo. <ref>{{Citar web|url=https://www.dvdfr.com/dvd/f168541-voyage-de-chihiro.html|titulo=Le Voyage de Chihiro (2001) - Blu-ray|data=2 dez 2021|acessodata=19 dez 2021|website=DVD.fr|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211219182954/https://www.dvdfr.com/dvd/f168541-voyage-de-chihiro.html|arquivodata=19 dez 2021|urlmorta=live}}</ref> <ref>{{Citar web|url=https://www.dvdfr.com/dvd/f168542-mon-voisin-totoro.html|titulo=Mon Voisin Totoro (1988) - Blu-ray|data=2 dez 2021|acessodata=2 dez 2021|website=DVD.fr|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211202083615/https://www.dvdfr.com/dvd/f168542-mon-voisin-totoro.html|arquivodata=2 dez 2021|urlmorta=live}}</ref> <ref>{{Citar web|url=https://www.dvdfr.com/dvd/f168545-kiki-la-petite-sorciere.html|titulo=Kiki, la petite sorcière (1989) - Blu-ray|data=2 dez 2021|acessodata=19 dez 2021|website=DVD.fr|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211219181409/https://www.dvdfr.com/dvd/f168545-kiki-la-petite-sorciere.html|arquivodata=19 dez 2021|urlmorta=live}}</ref>

=== Direitos de streaming ===
Antes de 2019, o Studio Ghibli optou por não disponibilizar seus filmes digitalmente, sentindo que a mídia física e eventos teatrais como o [[GKIDS|Studio Ghibli Fest]] da [[GKIDS]] trabalhariam mais em direção ao seu objetivo de cuidado e curadoria conscientes de seus filmes. A Disney já havia feito lobby por um acordo de streaming com Ghibli durante seu mandato de distribuição, mas tais tentativas nunca foram materializadas. <ref name=":12">{{Citar web|ultimo=Spiegel|primeiro=Josh|url=https://www.polygon.com/animation-cartoons/2020/5/27/21272224/disney-studio-ghibli-partnership-dubs-history|titulo=The long, ugly history between Disney and Studio Ghibli|data=27 maio 2020|acessodata=28 maio 2020|website=polygon.com|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200603003621/https://www.polygon.com/animation-cartoons/2020/5/27/21272224/disney-studio-ghibli-partnership-dubs-history|arquivodata=3 jun 2020|urlmorta=live}}</ref> Os chefes do estúdio mudaram de ideia depois de ouvir uma citação do ator e diretor americano [[Woody Allen]] sobre como deveria haver vários canais para longas-metragens. <ref>{{Citar web|ultimo=Sperling|primeiro=Nicole|url=https://www.nytimes.com/2020/05/27/movies/studio-ghibli-hbo-max.html|titulo=How Studio Ghibli Went From Streaming Holdout to HBO Max Star|data=27 maio 2020|acessodata=3 jul 2020|website=The New York Times|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200527184004/https://www.nytimes.com/2020/05/27/movies/studio-ghibli-hbo-max.html|arquivodata=2020-05-27|urlmorta=live|acessourl=}}</ref>

Em 17 de outubro de 2019, o [[Max (serviço de streaming)|HBO Max]] da [[Warner Bros. Discovery]] (agora Max) anunciou que havia adquirido direitos exclusivos de streaming do catálogo do Studio Ghibli nos Estados Unidos como parte de um acordo com a [[GKIDS]]; esses filmes estavam disponíveis quando o serviço foi lançado em maio de 2020. <ref>{{Citar web|ultimo=D'Alessandro|primeiro=Anthony|url=https://deadline.com/2019/10/hbo-max-studio-ghibli-streaming-rights-1202762553/|titulo=HBO Max Acquires U.S. Streaming Rights To Studio Ghibli Library|data=17 out 2019|acessodata=7 jan 2020|website=Deadline|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20191227221342/https://deadline.com/2019/10/hbo-max-studio-ghibli-streaming-rights-1202762553/|arquivodata=27 dez 2019|urlmorta=live}}</ref> Em 20 de janeiro de 2020, foi anunciado que a [[Netflix]] adquiriu os direitos exclusivos de streaming deste catálogo em todas as regiões onde opera, exceto nos Estados Unidos (onde a Netflix possui direitos de streaming de ''[[O Castelo de Cagliostro|Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro]]'' e ''[[Mary e a Flor da Feiticeira|Meari to Majo no Hana]]''), como parte de um acordo com o parceiro internacional de direitos de vendas da Ghibli, [[Wild Bunch (distribuidora de filmes)|Wild Bunch]]. Sete dos vinte e um filmes do catálogo do estúdio foram lançados em 1º de fevereiro de 2020, com os demais em 1º de março e 1º de abril <ref>{{Citar jornal|ultimo=Tartaglione|primeiro=Nancy|url=https://chaospin.com/studio-ghibli-films-release-library-netflix-february-2020/|titulo=Netflix To Add 21 Animated Films From Japan's Legendary Studio Ghibli|data=1 fev 2020|acessodata=15 jun 2020|website=Chaospin|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200924012845/https://chaospin.com/studio-ghibli-films-release-library-netflix-february-2020/|arquivodata=24 set 2020|urlmorta=live}}</ref> A Netflix então fechou um acordo separado com a GKIDS para direitos de streaming no Canadá, que foi anunciado em 22 de junho e entrou em vigor em 25 de junho para a maioria dos filmes. <ref>{{Citar web|ultimo=Shankar|primeiro=Bradly|url=https://mobilesyrup.com/2020/06/22/netflix-canada-studio-ghibli-films/|titulo=Netflix Canada to stream 21 Studio Ghibli movies starting on June 25|data=22 jun 2020|acessodata=22 jun 2020|website=MobileSyrup|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200623020658/https://mobilesyrup.com/2020/06/22/netflix-canada-studio-ghibli-films/|arquivodata=23 jun 2020|urlmorta=live}}</ref> Atualmente, nenhum acordo de direitos de streaming foi anunciado para o Japão, país natal do Studio Ghibli, nem para mercados como a China, onde nem Netflix nem HBO Max estão disponíveis.

=== ''Hotaru no Haka'' ===
A maioria das ofertas acima exclui ''[[Hotaru no Haka]]''; ao contrário da maioria dos outros filmes, que foram publicados pela [[Tokuma Shoten]], ''Hotaru no Haka'' foi produzido e é propriedade da [[Shinchosha]], que também publicou o conto em que se baseou e, como tal, caiu em diferentes detenções de direitos. <ref name="verge-purchase2">{{Citar web|ultimo=Alexander|primeiro=Julia|url=https://www.theverge.com/2019/12/17/21026683/studio-ghibli-movies-digital-purchase-streaming-hbo-max-grave-of-fireflies|titulo=Studio Ghibli movies are finally available to purchase digitally — but missing a major title|data=17 dez 2019|acessodata=17 dez 2019|website=[[The Verge]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20191217221649/https://www.theverge.com/2019/12/17/21026683/studio-ghibli-movies-digital-purchase-streaming-hbo-max-grave-of-fireflies|arquivodata=17 dez 2019|urlmorta=live}}</ref>

''Hotaru no Haka'' foi lançado no Japão em [[Video Home System|VHS]] pela Buena Vista Home Entertainment sob a coleção ''Ghibli ga Ippai'' em 7 de agosto de 1998. Em 29 de julho de 2005, um lançamento em [[DVD]] foi distribuído pela [[Warner Bros. Home Entertainment|Warner Home Video]]. Walt Disney Studios Japan lançou o DVD completo da edição de colecionador em 6 de agosto de 2008. WDSJ lançou o filme em [[Disco Blu-ray|Blu-ray]] duas vezes em 18 de julho de 2012: uma como lançamento único e outra em um set de dois filmes com ''[[Tonari no Totoro]]''.

Foi lançado em VHS na América do Norte pela Central Park Media em formato legendado em 2 de junho de 1993. <ref>{{Citar periódico |título=Animerica |data=Jun 1993 |periódico=Animerica: Anime & Manga Monthly |publicado=[[Viz Media]] |número=4 |pagina=18 |issn=1067-0831 |volume=1}}</ref> Mais tarde, eles lançaram o filme com dublagem em inglês em VHS em 1 de setembro de 1998 (no mesmo dia em que a Disney lançou ''[[Majo no Takkyūbin]]'' na América do Norte) e um DVD para todas as regiões (que também incluía o original em japonês com legendas em inglês) em 7 de outubro de 1998. mesmo ano. Posteriormente, foi lançado em um conjunto de DVD de dois discos (que mais uma vez incluía a dublagem em inglês e o original em japonês com legendas em inglês, bem como os storyboards do filme com o segundo disco contendo recursos bônus mais extensos) em 8 de outubro de 2002. Foi lançado pela Central Park Media uma última vez em 7 de dezembro de 2004. Após a falência e liquidação da Central Park Media em maio de 2009, <ref>{{Citar web|ultimo=Loo|primeiro=Egan|url=http://www.animenewsnetwork.com/news/2009-04-28/central-park-media-files-for-chapter-7-bankruptcy|titulo=Central Park Media Files for Chapter 7 Bankruptcy|data=28 abr 2009|acessodata=3 jul 2018|website=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180704155908/https://www.animenewsnetwork.com/news/2009-04-28/central-park-media-files-for-chapter-7-bankruptcy|arquivodata=4 jul 2018|urlmorta=live}}</ref> [[A.D. Vision|ADV Films]] adquiriu os direitos e o relançou em DVD em 7 de julho de 2009. <ref>{{Citar web|ultimo=Loo|primeiro=Egan|url=http://www.animenewsnetwork.com/news/2009-05-05/adv-adds-grave-of-the-fireflies-now-and-then-here-and-there|titulo=ADV Adds Grave of the Fireflies, Now and Then, Here and There|data=5 maio 2009|acessodata=24 nov 2012|website=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121129075349/http://www.animenewsnetwork.com/news/2009-05-05/adv-adds-grave-of-the-fireflies-now-and-then-here-and-there|arquivodata=29 nov 2012|urlmorta=live}}</ref> Após o encerramento e mudança de marca do ADV em 1º de setembro de 2009, <ref>{{Citar web|ultimo=Loo|primeiro=Egan|url=http://www.animenewsnetwork.com/news/2009-09-01/adv-films-shuts-down-transfers-assets-to-other-companies|titulo=ADV Films Shuts Down, Transfers Assets to Other Companies|data=1 set 2009|acessodata=25 jan 2010|website=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20091003054028/http://www.animenewsnetwork.com/news/2009-09-01/adv-films-shuts-down-transfers-assets-to-other-companies|arquivodata=3 out 2009|urlmorta=live}}</ref> seu sucessor, [[Sentai Filmworks]], resgatou o filme e lançou um DVD remasterizado em 6 de março de 2012. <ref name="Martin">{{Citar web|ultimo=Martin|primeiro=Theron|url=http://www.animenewsnetwork.com/review/grave-of-the-fireflies/dvd-remastered-edition|titulo=Review: Grave of the Fireflies: DVD&nbsp;– Remastered Edition|data=March 5, 2012|acessodata=November 22, 2012|website=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121107054812/http://www.animenewsnetwork.com/review/grave-of-the-fireflies/dvd-remastered-edition|arquivodata=November 7, 2012|urlmorta=live}}</ref> <ref>{{Citar web|url=http://www.animenewsnetwork.com/news/2011-12-01/sentai-filmworks-adds-ghibli-grave-of-the-fireflies|titulo=Sentai Filmworks Adds Grave of the Fireflies|data=December 1, 2011|acessodata=December 1, 2011|website=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20111202131501/http://www.animenewsnetwork.com/news/2011-12-01/sentai-filmworks-adds-ghibli-grave-of-the-fireflies|arquivodata=December 2, 2011|urlmorta=live}}</ref> Uma edição [[Disco Blu-ray|em Blu-ray]] foi lançada em 20 de novembro de 2012, apresentando uma nova dublagem em inglês produzida pela Seraphim Digital, junto com um lançamento digital no mesmo ano. <ref>{{Citar web|url=https://www.amazon.com/Grave-Fireflies-Blu-ray-Artist-Provided/dp/B008XEZXRA|titulo=Grave of the Fireflies [Blu-ray] (2012)|acessodata=22 nov 2012|website=Amazon|arquivourl=https://web.archive.org/web/20220528211422/https://www.amazon.com/Grave-Fireflies-Blu-ray-Artist-Provided/dp/B008XEZXRA|arquivodata=28 maio 2022|urlmorta=live}}</ref>

[[StudioCanal]] lançou um Blu-ray no Reino Unido em 1º de julho de 2013. <ref>{{Citar web|ultimo=Osmond|primeiro=Andrew|url=http://www.animenewsnetwork.com/news/2013-06-29/kiki-delivery-service-and-grave-of-the-fireflies-double-play-released-monday|titulo=Kiki's Delivery Service and Grave of the Fireflies Double Play Released Monday (Updated)|data=29 jun 2013|acessodata=27 dez 2014|website=[[Anime News Network]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150204201939/http://www.animenewsnetwork.com/news/2013-06-29/kiki-delivery-service-and-grave-of-the-fireflies-double-play-released-monday|arquivodata=4 fev 2015|urlmorta=live}}</ref> [[Madman Entertainment]] lançou o filme na Austrália e na Nova Zelândia.

== Obras ==
{{Artigo principal|Lista de obras do Studio Ghibli|Lista de curtas-metragens do Studio Ghibli|Lista de filmes do Studio Ghibli}}Embora não seja tecnicamente um filme do Studio Ghibli, ''[[Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken]]'' (1968), ''[[Panda Kopanda]]'' (1972), ''[[O Castelo de Cagliostro|Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro]]'' (1979), ''[[Jarinko Chie]]'' (1981), ''[[Sero Hiki no Gōshu]]'' (1982), ''[[Nausicaä do Vale do Vento|Kaze no Tani no Naushika]]'' (1984), ''[[La Tortue rouge]]'' (2016), ''[[Mary e a Flor da Feiticeira|Meari to Majo no Hana]]'' (2017) e ''[[Chīsana Eiyū: Kani to Tamago to Tōmei Ningen]]'' (2018) às vezes são agrupados com a biblioteca do Studio Ghibli (particularmente com a coleção de vídeos caseiros ''Ghibli ga Ippai'' lançada pela Walt Disney Studios Japan) devido aos seus laços com o estúdio.

''Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken'' e ''Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro'' foram as estreias na direção de longas-metragens de Isao Takahata e Hayao Miyazaki, respectivamente, e foram produzidos pela [[Toei Animation]] e [[TMS Entertainment]] anos antes da fundação do Studio Ghibli.

''Nausicaä'' foi dirigido por Miyazaki na [[Topcraft]], um estúdio que Miyazaki, Takahata e [[Toshio Suzuki (produtor)|Toshio Suzuki]] posteriormente compraram e renomearam Studio Ghibli. Como resultado, o filme foi frequentemente relançado e comercializado como um filme do Studio Ghibli.

''La Tortue rouge'' foi um esforço colaborativo do Studio Ghibli com o animador holandês [[Michaël Dudok de Wit]] e foi lançado internacionalmente como um lançamento do Studio Ghibli. Foi distribuído pela [[Sony Pictures Classics]] na América do Norte e Latina.

Para efeitos da lista abaixo, são listados os filmes que aparecem na filmografia oficial do Studio Ghibli.<ref>{{Citar web|ultimo=Takai|primeiro=Shinichi|url=https://www.ghibli.jp/works/|titulo=スタジオジブリの作品 - スタジオジブリ|STUDIO GHIBLI|acessodata=2022-08-16|website=www.ghibli.jp|lingua=ja}}</ref>

=== Longas-metragens ===
{| class="wikitable"
!Ano
!Título
!Título {{Pt-br}}
!Diretor
!Roteirista(s)
!Produtor(es)
!Compositor
!Lançamento original
|-
|-
|1984
! data-sort-type="number" | Ano
|''[[Kaze no Tani no Naushika]]''
! data-sort-type="text" | Título
|''Nausicaä do Vale do Vento''
! data-sort-type="text" | Diretor
| colspan="2" rowspan="3" |[[Hayao Miyazaki]]
! data-sort-type="text" | Roteirista(s)
| rowspan="2" |[[Isao Takahata]]
! data-sort-type="text" | Produtor(es)
| rowspan="3" |[[Joe Hisaishi]]
! data-sort-type="text" | Música
|11 de março de 1984
|-
|-
| 1986
|1986
| ''[[Tenkū no Shiro Rapyuta]]''
|''[[Tenkū no Shiro Rapyuta]]''
|''O Castelo no Céu''
| colspan=2| [[Hayao Miyazaki]]
|2 de agosto de 1986
| [[Isao Takahata]]
| [[Joe Hisaishi]]
|-
|-
| rowspan=2| 1988
| rowspan="2" |1988
| ''[[Hotaru no Haka]]''
|''[[Tonari no Totoro]]''
|''Meu Amigo Totoro''
| colspan=2| [[Isao Takahata]]
| rowspan=2| Toru Hara
| rowspan="2" |Tōru Hara
| rowspan="2" |16 de abril de 1988
| Michio Mamiya
|-
|-
| ''[[Tonari no Totoro]]''
|''[[Hotaru no Haka]]''
|''Túmulo dos Vagalumes''
| colspan=2 rowspan=2| Hayao Miyazaki
| colspan="2" |[[Isao Takahata]]
| rowspan=2| Joe Hisaishi
|[[Michio Mamiya]]
|-
|-
| 1989
|1989
| ''[[Majo no Takkyūbin]]''
|''[[Majo no Takkyūbin]]''
|''O Serviço de Entregas da Kiki''
| Hayao Miyazaki
| colspan="3" |[[Hayao Miyazaki]]
|[[Joe Hisaishi]]
|29 de julho de 1989
|-
|-
| 1991
|1991
| ''[[Omoide Poro Poro]]''
|''[[Memórias de Ontem|Omoide Poro Poro]]''
|''Memórias de Ontem''
| colspan=2| Isao Takahata
| colspan="2" |[[Isao Takahata]]
| rowspan=6| Toshio Suzuki
| rowspan="8" |[[Toshio Suzuki (produtor)|Toshio Suzuki]]
| Katsu Hoshi
|Katz Hoshi
|20 de julho de 1991
|-
|-
| 1992
|1992
| ''[[Kurenai no Buta]]''
|''[[Kurenai no Buta]]''
|''Porco Rosso: O Último Herói Romântico''
| colspan=2| Hayao Miyazaki
| colspan="2" |[[Hayao Miyazaki]]
| Joe Hisaishi
|[[Joe Hisaishi]]
|18 de julho de 1992
|-
|-
| 1993
|1993
| ''[[Umi ga Kikoeru]]''
|''[[Umi ga Kikoeru]]''
|''Eu Posso Ouvir o Oceano''
| Tomomi Mochizuki
|[[Tomomi Mochizuki]]
| Keiko Niwa
|{{Hlist|Seiji Okuda|Nozomu Takahashi}}
| Shigeru Nagata
|Shigeru Nagata
|5 de maio de 1993<ref group="Nota">Transmitido originalmente pela Nippon TV</ref>
|-
|-
| 1994
|1994
| ''[[Heisei Tanuki Gassen Ponpoko]]''
|''[[Heisei Tanuki Gassen Ponpoko]]''
|''PomPoko: A Grande Batalha dos Guaxinins''
| colspan=2| Isao Takahata
| colspan="2" |[[Isao Takahata]]
| Shang Shang Typhoon
|[[Shang Shang Typhoon]]
|16 de julho de 1994
|-
|-
| 1995
|1995
| ''[[Mimi wo Sumaseba]]''
|''[[Mimi wo Sumaseba]]''
|''Sussurros do Coração''
| Yoshifumi Kondo
|[[Yoshifumi Kondō]]
| Hayao Miyazaki
|[[Hayao Miyazaki]]
| Yuji Nomi
|[[Yuji Nomi]]
|15 de julho de 1995
|-
|-
| 1997
|1997
| ''[[Mononoke Hime]]''
|''[[Mononoke Hime]]''
|''Princesa Mononoke''
| colspan=2| Hayao Miyazaki
| colspan="2" |[[Hayao Miyazaki]]
| Joe Hisaishi
|[[Joe Hisaishi]]
|12 de julho de 1997
|-
|-
| 1999
|1999
| ''[[Hōhokekyo Tonari no Yamada-kun]]''
|''[[Hōhokekyo Tonari no Yamada-kun]]''
|''Meus Vizinhos, Os Yamadas''
| colspan=2| Isao Takahata
| colspan="2" |[[Isao Takahata]]
| Takashi Shoji<br/>Seiichiro Ujiie
| Akiko Yano
|[[Akiko Yano]]
|17 de julho de 1999
|-
|-
| 2001
|2001
| ''[[A Viagem de Chihiro|Sen to Chihiro no Kamikakushi]]''
|[[A Viagem de Chihiro|''Sen to Chihiro no Kamikakushi'']]
|''A Viagem de Chihiro''
| colspan=2| Hayao Miyazaki
| colspan="2" |[[Hayao Miyazaki]]
| Toshio Suzuki
| Joe Hisaishi
|[[Joe Hisaishi]]
|20 de julho de 2001
|-
|-
| 2002
|2002
| ''[[O Reino dos Gatos|Neko no Ongaeshi]]''
|''[[O Reino dos Gatos|Neko no Ongaeshi]]''
|''O Reino dos Gatos''
| [[Hiroyuki Morita]]
|[[Hiroyuki Morita]]
| Reiko Yoshida
|[[Reiko Yoshida]]
| Toshio Suzuki<br/>Nozomu Takahashi
|{{Hlist|[[Toshio Suzuki]]|Nozomu Takahashi}}
| Yuji Nomi
|[[Yuji Nomi]]
|19 de julho de 2002
|-
|-
| 2004
|2004
| ''[[Hauru no Ugoku Shiro]]''
|''[[Hauru no Ugoku Shiro]]''
|''O Castelo Animado''
| colspan=2| Hayao Miyazaki
| colspan="2" |[[Hayao Miyazaki]]
| Toshio Suzuki
| rowspan="6" |[[Toshio Suzuki (produtor)|Toshio Suzuki]]
| Joe Hisaishi
|[[Joe Hisaishi]]
|20 de novembro de 2004
|-
|-
| 2006
|2006
| ''[[Contos de Terramar|Gedo Senki]]''
|''[[Contos de Terramar|Gedo Senki]]''
|''Contos de Terramar''
| [[Goro Miyazaki]]
| Goro Miyazaki<br/>Keiko Niwa
|[[Goro Miyazaki|Gorō Miyazaki]]
|{{Hlist|[[Gorō Miyazaki]]|Keiko Niwa}}
| Toshio Suzuki<br/>Tomohiko Ishii
| Tamiya Terashima
|Tamiya Terashima
|29 de julho de 2006
|-
|-
| 2008
|2008
| ''[[Gake no ue no Ponyo|Gake no Ue no Ponyo]]''
|''[[Gake no ue no Ponyo]]''
|''Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar''
| colspan=2| Hayao Miyazaki
| colspan="2" |[[Hayao Miyazaki]]
| rowspan=4| Toshio Suzuki
| Joe Hisaishi
|[[Joe Hisaishi]]
|19 de julho de 2008
|-
|-
| 2010
|2010
| ''[[Kari-gurashi no Arietti]]''
|''[[Kari-gurashi no Arietti]]''
|''O Mundo dos Pequeninos''
| [[Hiromasa Yonebayashi]]
|[[Hiromasa Yonebayashi]]
| rowspan=2| Hayao Miyazaki<br/>Keiko Niwa
| rowspan="2" |{{Hlist|[[Hayao Miyazaki]]|Keiko Niwa}}
| Cécile Corbel
|[[Cécile Corbel]]
|17 de julho de 2010
|-
|-
| 2011
|2011
| ''[[Kokuriko-zaka Kara]]''
|''[[Kokuriko-zaka Kara]]''
|''Da Colina Kokuriko''
| Goro Miyazaki
|[[Goro Miyazaki|Gorō Miyazaki]]
| Satoshi Takebe
|[[Satoshi Takebe]]
|16 de julho de 2011
|-
|-
| rowspan=2| 2013
| rowspan="2" |2013
| ''[[Kaze Tachinu]]''
|''[[Kaze Tachinu]]''
|''Vidas ao Vento''
| colspan=2| Hayao Miyazaki
| colspan="2" |[[Hayao Miyazaki]]
| rowspan=2| Joe Hisaishi
| rowspan="2" |[[Joe Hisaishi]]
|20 de julho de 2013
|-
|-
| ''[[O Conto da Princesa Kaguya|Kaguya-hime no Monogatari]]''
|''[[O Conto da Princesa Kaguya|Kaguya-hime no Monogatari]]''
|''O Conto da Princesa Kaguya''
| colspan=2| Isao Takahata
|[[Isao Takahata]]
| [[Yoshiaki Nishimura]]<br/>Seiichiro Ujiie
|{{Hlist|[[Isao Takahata]]|Riko Sakaguchi}}
| rowspan="2" |[[Yoshiaki Nishimura]]
|23 de novembro de 2013
|-
|-
| 2014
|2014
| ''[[Omoide no Marnie]]''
|''[[Omoide no Marnie]]''
|''As Memórias de Marnie''
| Hiromasa Yonebayashi
| Masashi Ando<br/>Keiko Niwa<br/>Hiromasa Yonebayashi
|[[Hiromasa Yonebayashi]]
|{{Hlist/Testes|[[Hiromasa Yonebayashi]]|Keiko Niwa|[[Masashi Ando]]}}
| Yoshiaki Nishimura
| Takatsugu Muramatsu
|Takatsugu Muramatsu
|19 de julho de 2014
|-
|-
|2016
| 2020
| ''[[Āya to Majo]]''
|''[[La Tortue rouge]]''
|A Tartaruga Vermelha
| Goro Miyazaki
|[[Michaël Dudok de Wit]]
| Keiko Niwa<br/>Emi Gunji
|{{Hlist|[[Michaël Dudok de Wit]]|[[Pascale Ferran]]}}
| Hayao Miyazaki<br/>Toshio Suzuki
|{{Hlist/Testes|Toshio Suzuki|Isao Takahata|Vincent Maraval|Pascal Caucheteux|Grégoire Sorlat}}
| Satoshi Takebe
|Laurent Perez del Mar
|18 de maio de 2016
|-
|-
|2020
| {{n/a|ASA}}
|''[[Āya to Majo]]''
| ''[[Kimitachi wa Dou Ikiru ka|Kimi-tachi wa Dō Ikiru ka]]''
|''Aya e a Bruxa''
| colspan=2| Hayao Miyazaki
|[[Goro Miyazaki|Gorō Miyazaki]]
| Toshio Suzuki
|{{Hlist|Keiko Niwa|Emi Gunji}}
| Joe Hisaishi
| rowspan="2" |[[Toshio Suzuki (produtor)|Toshio Suzuki]]
|[[Satoshi Takebe]]
|30 de dezembro de 2020, <ref group="Nota">Primeiro lançamento na NHK General TV</ref> 27 de agosto de 2021 <ref group="Nota">Lançamento teatral</ref>
|-
|2023
|''[[Kimitachi wa Dō Ikiru ka]]''
|''N/A''
| colspan="2" |[[Hayao Miyazaki]]
|[[Joe Hisaishi]]
|14 de julho de 2023
|}
|}

=== Televisão ===
{| class="wikitable" style="text-align:center; width:100%;"
! data-sort-type="number" |Ano
! data-sort-type="text" |Título
! data-sort-type="text" |Diretor
! data-sort-type="text" |Roteirista(s)
! data-sort-type="text" |Produtor(es)
! data-sort-type="text" |Compositor
! data-sort-type="text" |Transmissão
!Notas
|-
| style="text-align:centre" |1987
| style="text-align:centre" |''[[Yanagawa Horiwari Monogatari]]''
| colspan="2" style="text-align:centre" |[[Isao Takahata]]
| style="text-align:centre" |Susumu Kubo
| style="text-align:centre" |[[Michio Mamiya]]
| style="text-align:centre" |15 de agosto de 1987 ([[NHK]])
|Documentário
|-
| style="text-align-centre" |2014
| style="text-align-centre" |''[[Ronja, the Robber's Daughter|Sanzoku no Musume Rōnya]]''
| style="text-align:centre" |[[Goro Miyazaki]]
| style="text-align-centre" |Hiroyuki Kawasaki
| style="text-align:centre" |Nobuo Kawakami
| style="text-align-centre" |[[Satoshi Takebe]]
| style="text-align:centre" |11 de outubro de 2014–28 de março de 2015 ([[NHK]])
|Série de anime para televisão baseada na obra [[Ronja, filha de ladrão|''Ronja Rövardotter'']], de [[Astrid Lindgren]]
|-
|2022
| style="text-align:centre" |''[[Lista de séries televisivas de Star Wars|Zen – Grogu and Dust Bunnies]]'' <ref>{{Citar jornal|ultimo=Gularte|primeiro=Alejandra|url=https://www.vulture.com/2022/11/zen-grogu-and-dust-bunnies-short-film-studio-ghibli-lucasfilm.html|titulo=Grogu Becomes Studio Ghibli-fied in a New Short|data=12 nov 2022|acessodata=31 jan 2023|website=Vulture}}</ref>
| style="text-align:centre" |Katsuya Kondô
| style="text-align:centre" |
| style="text-align:centre" |Tomohiko Ishii
| style="text-align:centre" |[[Ludwig Göransson]]
| style="text-align:centre" |12 de novembro de 2022 ([[Disney+]])
|Um curta-metragem de [[Star Wars|''Star Wars'']] de Ghibli e [[Lucasfilm]]
|}

== Estilo e temas ==
{{Artigo principal|prefixo=Informações adicionais|Hayao Miyazaki#Temas}}
Os filmes do Studio Ghibli são em sua maioria desenhados à mão com água e tintas acrílicas. Os filmes utilizam [[Animação tradicional|métodos tradicionais]] de animação onde cada quadro é desenhado e colorido à mão. Técnicas de animação por computador são usadas com moderação. <ref>{{Citar revista|título=How Spirited Away Changed Animation Forever|url=https://time.com/6081937/spirited-away-changed-animation-studio-ghibli/|revista=Time|língua=en|acessodata=2023-02-08}}</ref> Todos os filmes do Studio Ghibli usam cores brilhantes, <ref name=":9">{{Citar web|ultimo=Alexander|primeiro=Julia|ultimo2=Frank|primeiro2=Allegra|url=https://www.polygon.com/2017/1/9/14191220/studio-ghibli-spirited-away-princess-mononoke|titulo=Studio Ghibli's best movies transcend simple cinema|data=2017-01-09|acessodata=2021-11-12|website=Polygon|lingua=en-US|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211112003416/https://www.polygon.com/2017/1/9/14191220/studio-ghibli-spirited-away-princess-mononoke|arquivodata=12 nov 2021|urlmorta=live}}</ref> <ref name=":10">{{Citar web|url=https://popuptee.com/blogs/geeky-thoughts/studio-ghibli-movies-a-deep-analysis-of-the-themes|titulo=Studio Ghibli Movies – A Deep Analysis of the Themes|acessodata=2021-11-12|website=Pop Up Tee|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211112003421/https://popuptee.com/blogs/geeky-thoughts/studio-ghibli-movies-a-deep-analysis-of-the-themes|arquivodata=12 nov 2021|urlmorta=live}}</ref> e têm uma "estética extravagante e alegre". <ref name=":8">{{Citar jornal|ultimo=Thomson|primeiro=Jonny|url=https://bigthink.com/high-culture/studio-ghibli/|titulo=The philosophy and magic of Hayao Miyazaki's Studio Ghibli|data=18 out 2021|acessodata=12 nov 2021|website=[[BigThink]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211112003417/https://bigthink.com/high-culture/studio-ghibli/|arquivodata=12 nov 2021|urlmorta=live}}</ref> O estilo de arte do Studio Ghibli tende a ser um estilo europeu mais aconchegante, que dá muitos tons ao fundo e à natureza da cena. <ref>{{Citar periódico |url=https://doi.org/10.1080/10357823.2015.1056086 |título=Miyazaki Hayao and the Aesthetics of Imagination: Nostalgia and Memory in Spirited Away |data=2015-07-03 |periódico=Asian Studies Review |número=3 |ultimo=Swale |primeiro=Alistair |paginas=413–429 |doi=10.1080/10357823.2015.1056086 |issn=1035-7823 |volume=39}}</ref>

Os filmes muitas vezes enfocam a vida dos jovens, especialmente das crianças em idade escolar. Os temas comuns incluem os riscos representados pelo progresso para a tradição, <ref name=":7">{{Citar web|ultimo=Barnett|primeiro=David|url=https://www.bbc.com/culture/article/20200123-studio-ghibli-an-indispensable-guide|titulo=Studio Ghibli films: An indispensable guide|acessodata=2021-11-12|website=[[BBC]]|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211112003416/https://www.bbc.com/culture/article/20200123-studio-ghibli-an-indispensable-guide|arquivodata=12 nov 2021|urlmorta=live}}</ref> o ambientalismo e o mundo natural, <ref name=":7" /> <ref name=":82">{{Citar jornal|ultimo=Thomson|primeiro=Jonny|url=https://bigthink.com/high-culture/studio-ghibli/|titulo=The philosophy and magic of Hayao Miyazaki's Studio Ghibli|data=18 out 2021|acessodata=12 nov 2021|website=[[BigThink]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211112003417/https://bigthink.com/high-culture/studio-ghibli/|arquivodata=12 nov 2021|urlmorta=live}}</ref> protagonistas femininas independentes, <ref name=":92">{{Citar web|ultimo=Alexander|primeiro=Julia|ultimo2=Frank|primeiro2=Allegra|url=https://www.polygon.com/2017/1/9/14191220/studio-ghibli-spirited-away-princess-mononoke|titulo=Studio Ghibli's best movies transcend simple cinema|data=2017-01-09|acessodata=2021-11-12|website=Polygon|lingua=en-US|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211112003416/https://www.polygon.com/2017/1/9/14191220/studio-ghibli-spirited-away-princess-mononoke|arquivodata=12 nov 2021|urlmorta=live}}</ref> o custo da guerra e a juventude. <ref name=":102">{{Citar web|url=https://popuptee.com/blogs/geeky-thoughts/studio-ghibli-movies-a-deep-analysis-of-the-themes|titulo=Studio Ghibli Movies – A Deep Analysis of the Themes|acessodata=2021-11-12|website=Pop Up Tee|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211112003421/https://popuptee.com/blogs/geeky-thoughts/studio-ghibli-movies-a-deep-analysis-of-the-themes|arquivodata=12 nov 2021|urlmorta=live}}</ref>

== Música ==
A música do Studio Ghibli é composta quase exclusivamente por [[Joe Hisaishi]]. Que trabalha com Miyazaki na criação de músicas para seus filmes há mais de 30 anos. Usando imagens de storyboard, fornecidas por Miyazaki, para criar [[Image song|image albuns]], <ref>{{Citar periódico |url=https://www.sibetrans.com/trans/articulo/404/from-albums-to-images-studio-ghibli-s-image-albums-and-their-impact-on-audiovisual-strategies |título=From Albums to Images: Studio Ghibli's Image Albums and their impact on audiovisual strategies |data=Set 2012 |periódico=TRANS-Transcultural Music Review |número=10 |ultimo=Bellano |primeiro=Mark |volume=16}}</ref> que é então usado para construir a trilha sonora final do filme. A música tem elementos do [[Contraponto (música)|contraponto]] [[Música barroca|barroco]], [[jazz]] e música [[Modo musical|modal]] <ref>{{Citar web|ultimo=Laaninen|primeiro=Mark|url=https://soar.suny.edu/handle/20.500.12648/1506|titulo=The spirit of a composer: an analysis of the works of Joe Hisaishi|data=Maio 2020}}</ref> criando o som único que muitos associam tanto a Hisaishi quanto ao Studio Ghibli, respectivamente. No início, a música dos filmes era conhecida por seu som eclético e de sintetizador, antes de passar para uma música mais motívica e melódica. <ref>{{Citar periódico |url=https://www.academia.edu/11555155/The_Parts_and_the_Whole_Audiovisual_Strategies_in_the_Cinema_of_Hayao_Miyazaki_and_Joe_Hisaishi |título=The Parts and the Whole. Audiovisual Strategies in the Cinema of Hayao Miyazaki and Joe Hisaishi |data=2010-01-01 |periódico=Animation Journal, Vol. 18 |ultimo=Bellano |primeiro=Marco}}</ref> Especialmente presente nos primeiros anos, a música não se relaciona diretamente com as emoções e os ritmos que acontecem na tela. <ref>{{Citar periódico |url=https://www.academia.edu/11555155/The_Parts_and_the_Whole_Audiovisual_Strategies_in_the_Cinema_of_Hayao_Miyazaki_and_Joe_Hisaishi |título=The Parts and the Whole. Audiovisual Strategies in the Cinema of Hayao Miyazaki and Joe Hisaishi |data=2010-01-01 |periódico=Animation Journal, Vol. 18 |ultimo=Bellano |primeiro=Marco}}</ref> Outra característica definidora é o uso único do [[leitmotiv]] por Hisaishi, em vez de uma canção singular associada a um personagem, o motivo é o tema do filme. <ref>{{Citar web|ultimo=Roedder|primeiro=Alexandra Christina|url=https://www.proquest.com/docview/1476396384?accountid=14677&parentSessionId=1r2qH4NGyP485P4Mzl3hK%2FuIp9GxPJ%2F%2BQEnmjrqVBhk%3D&parentSessionId=hYTMMas0%2Bs%2FH3lG5S4JOQ6jxIaOKfGCRLoUFIHylsx8%3D&sourcetype=Dissertations%20&%20Theses|titulo="Japanamerica" or "Amerijapan?" Globalization, Localization, and the Film Scoring Practices of Joe Hisaishi|data=2013}}</ref> Hisaishi começou a usar o leitmotiv nos filmes de Ghibli, primeiro em ''Hauru no Ugoku Shiro''. <ref>{{Citar periódico |url=https://www.academia.edu/11555155/The_Parts_and_the_Whole_Audiovisual_Strategies_in_the_Cinema_of_Hayao_Miyazaki_and_Joe_Hisaishi |título=The Parts and the Whole. Audiovisual Strategies in the Cinema of Hayao Miyazaki and Joe Hisaishi |data=2010-01-01 |periódico=Animation Journal, Vol. 18 |ultimo=Bellano |primeiro=Marco}}</ref>

== Criticismo ==
Rayna Denison argumenta que, apesar dos temas feministas dos filmes de Ghibli, o estúdio tem sido relutante em promover as mulheres dentro da empresa e regularmente sobrecarrega os seus trabalhadores, inclusive nos feriados. <ref>{{Citar livro|título=Studio Ghibli: An Industrial History|ultimo=Denison|primeiro=Rayna|data=2023|editora=[[Palgrave MacMillan]]|páginas=73–96|isbn=978-3-031-16843-7}}</ref>

Nathalie Pascaru e Maxim Tvorun-Dunn criticam o estúdio pelo que consideram a crescente comercialização da iconografia de seus filmes por meio de mercadorias plásticas e destinos turísticos, minando os temas ambientalistas de seus filmes por meio de ações industriais prejudiciais ao meio ambiente; bem como por transformar os personagens de seus filmes em referências descontextualizadas da cultura pop, em vez de personagens multidimensionais usados para transmitir histórias. <ref>{{Citar periódico |título=Environmentalism Polluted: Consumerism and Complicity in Studio Ghibli's Media Mix |data=2023 |periódico=[[Journal of Cultural Economy]] |ultimo=Tvorun-Dunn |primeiro=Maxim |ultimo2=Pascaru |primeiro2=Nathalie |paginas=1–22 |doi=10.1080/17530350.2023.2225548}}</ref>

== Animadores notáveis, artistas de fundo e designers de personagens ==

* [[Masashi Ando]] (''[[Paranoia Agent]]'' e ''[[Paprika (filme de 2006)|Paprika]]'')
* [[Makiko Futaki]] (''[[Akira (filme)|Akira]]'', ''[[Angel's Egg]]'')
* [[Katsuya Kondo|Katsuya Kondō]] (''[[Majo no Takkyūbin]]'', ''[[Hauru no Ugoku Shiro]]'')
* [[Kitarō Kōsaka]] (''[[Monster (mangá)|Monster]]'', ''[[Master Keaton]]'' e ''[[Nasu (mangá)|Nasu]]'')
* [[Kazuo Oga]] (''[[Taneyamagahara no Yoru]]'', ''[[Tonari no Totoro]]'')
* [[Kenichi Yoshida (animador)|Kenichi Yoshida]] (''[[Overman King Gainer]]'' e ''[[Eureka Seven]]'')
* [[Akihiko Yamashita]] (''[[Tide-Line Blue]]'', ''[[Princess Nine]]'', ''[[Strange Dawn]]'' e ''Relic Armor Legacium'')
* [[Hideaki Anno]] (''[[Kaze no Tani no Naushika]]'', ''[[Neon Genesis Evangelion]]'')
* [[Takashi Nakamura]] ([[Kaze no Tani no Naushika|''Kaze no Tani no Naushika'']], ''[[Akira (filme)|Akira]]'', ''[[Robot Carnival]]'' e ''[[Catnapped!]]'')
* Atsushi Takahashi (''[[A Viagem de Chihiro|Sen to Chihiro no Kamikakushi]]'')
* [[Takashi Watanabe]] ([[Kaze no Tani no Naushika|''Kaze no Tani no Naushika'']], ''[[Slayers]]'', ''[[Boogiepop Phantom]]'' e ''[[Shakugan no Shana]]'')


== Ver também ==
== Ver também ==
* [[Lista de curtas-metragens do Studio Ghibli]]


* [[Museu Ghibli]]
{{referências}}
* [[Parque Ghibli]]
* [[Studio Kajino]], uma subsidiária do Estúdio Ghibli
* [[Yasuo Ōtsuka]]
* [[Studio Ponoc]], fundado por ex-membros do Studio Ghibli
{{Referências|título=Notas|grupo=Nota}}{{Referências}}

=== Leitura adicional ===

* Alpert, Steve. ''Sharing a House with the Never-Ending Man: 15 Years at Studio Ghibli''. Berkeley: Stone Bridge Press, 2020. {{ISBN|978-1611720570}}[[:en:ISBN_(identifier)|ISBN]]&nbsp;[[:en:Special:BookSources/978-1611720570|978-1611720570]].
* Cavallaro, Dani. ''The Animé Art of Hayao Miyazaki''. Jefferson, NC: McFarland & Company, 2006. {{ISBN|978-0-7864-2369-9}}[[:en:ISBN_(identifier)|ISBN]]&nbsp;[[:en:Special:BookSources/978-0-7864-2369-9|978-0-7864-2369-9]]. {{OCLC|62430842}}[[:en:OCLC_(identifier)|OCLC]]&nbsp;[https://www.worldcat.org/oclc/62430842 62430842].
* McCarthy, Helen. ''Hayao Miyazaki: Master of Japanese Animation: Films, Themes, Artistry''. Berkeley, Calif.: Stone Bridge Press, 1999. {{ISBN|978-1-880656-41-9}}[[:en:ISBN_(identifier)|ISBN]]&nbsp;[[:en:Special:BookSources/978-1-880656-41-9|978-1-880656-41-9]]. {{OCLC|42296779}}[[:en:OCLC_(identifier)|OCLC]]&nbsp;[https://www.worldcat.org/oclc/42296779 42296779]. 2001 reprint of the 1999 text, with revisions: {{OCLC|51198297}}.
* Miyazaki, Hayao. ''Starting Point: 1979–1996''. Beth Cary and Frederik L. Schodt, trans. San Francisco: VIZ Media, 2009. {{ISBN|978-1-4215-0594-7}}[[:en:ISBN_(identifier)|ISBN]]&nbsp;[[:en:Special:BookSources/978-1-4215-0594-7|978-1-4215-0594-7]]. {{OCLC|290477195}}[[:en:OCLC_(identifier)|OCLC]]&nbsp;[https://www.worldcat.org/oclc/290477195 290477195].
** Miyazaki, Hayao. {{nihongo|''Shuppatsuten, 1979–1996''|出発点—1979~1996}}. Tokyo: Studio Ghibli/Hatsubai Tokuma Shoten, 1996. {{ISBN|978-4-19-860541-4}}[[:en:ISBN_(identifier)|ISBN]]&nbsp;[[:en:Special:BookSources/978-4-19-860541-4|978-4-19-860541-4]]. {{OCLC|37636025}}[[:en:OCLC_(identifier)|OCLC]]&nbsp;[https://www.worldcat.org/oclc/37636025 37636025]. Original Japanese edition.
* Miyazaki, Hayao. ''Turning Point: 1997–2008''. Beth Cary and Frederik L. Schodt, trans. San Francisco: VIZ Media, 2014. {{ISBN|9781421560908}}[[:en:ISBN_(identifier)|ISBN]]&nbsp;[[:en:Special:BookSources/9781421560908|9781421560908]]. {{OCLC|854945352}}[[:en:OCLC_(identifier)|OCLC]]&nbsp;[https://www.worldcat.org/oclc/854945352 854945352].
** Miyazaki, Hayao. {{Nihongo|''Orikaeshiten: 1997–2008''|折り返し点—1997~2008}}. Tokyo: Iwanami Shoten, 2008. {{ISBN|9784000223942}}[[:en:ISBN_(identifier)|ISBN]]&nbsp;[[:en:Special:BookSources/9784000223942|9784000223942]]. {{OCLC|237177737}}[[:en:OCLC_(identifier)|OCLC]]&nbsp;[https://www.worldcat.org/oclc/237177737 237177737]. Original Japanese edition.
* Napier, Susan. ''Miyazakiworld: A Life in Art''. New Haven, CT: Yalue University Press, 2019. {{ISBN|978-0300248593}}[[:en:ISBN_(identifier)|ISBN]]&nbsp;[[:en:Special:BookSources/978-0300248593|978-0300248593]].
* Odell, Colin, and Michelle Le Blanc. ''Studio Ghibli: The Films of Hayao Miyazaki and Isao Takahata''. Harpenden, Hertfordshire, England: Kamera, 2009. {{ISBN|978-1-84243-279-2}}[[:en:ISBN_(identifier)|ISBN]]&nbsp;[[:en:Special:BookSources/978-1-84243-279-2|978-1-84243-279-2]]. {{OCLC|299246656}}[[:en:OCLC_(identifier)|OCLC]]&nbsp;[https://www.worldcat.org/oclc/299246656 299246656].
* Suzuki, Toshio. ''Mixing Work with Pleasure: My Life at Studio Ghibli''. Tokyo: Japan Publishing Industry Foundation for Culture, 2018. {{ISBN|9784866580227}}[[:en:ISBN_(identifier)|ISBN]]&nbsp;[[:en:Special:BookSources/9784866580227|9784866580227]].

=== '''Documentários''' ===

* ''{{Japonês|This Is How Ghibli Was Born|ジブリはこうして生まれた|Jiburi wa kōshite umareta}}''. Documentário de 1998, [[Nippon TV]], 28 min.
* ''{{Japonês|[[The Kingdom of Dreams and Madness]]|夢と狂気の王国|Yume to Kyoki no Okoku}}''. Documentário de 2013 de Mami Sunada, 118 min.
* ''{{Japonês|[[Never-Ending Man: Hayao Miyazaki]]|終わらない人 宮﨑駿|Owaranai Hito Miyazaki Hayao}}''. Documentário de 2016 de Kaku Arakawa, 70 min.


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
{{Commonscat|Studio Ghibli}}
{{Commonscat|Studio Ghibli}}
*{{Oficial|http://www.ghibli.jp/|jp}}
*{{Oficial|http://www.ghibli.jp/|jp}}
*{{Anime News Network|company|60}}


{{Studio Ghibli}}
{{Studio Ghibli}}

Revisão das 16h07min de 19 de dezembro de 2023

Studio Ghibli, Inc.
Studio Ghibli
Logo
Studio Ghibli
Sede em Koganei, Tóquio
Nome nativo 株式会社スタジオジブリ
Nome romanizado Kabushiki gaisha Sutajio Jiburi
Subsidiária (Kabushiki gaisha)
Atividade Filmes
Videogames
Comerciais de TV
Fundação 15 de junho de 1985
Fundador(es)
Sede Kajino-chō, Koganei, Tóquio, Japão
Área(s) servida(s) Mundialmente
Pessoas-chave Toshio Suzuki (Presidente)
Gorō Miyazaki (Diretor-gerente)
Kiyofumi Nakajima (Diretor)
Hayao Miyazaki (Diretor)
Empregados Aumento190 (2023)[1]
Empresa-mãe Tokuma Shoten (1985–2005)
Nippon TV (2023–presente, 42.3%)
Subsidiárias Studio Kajino
Ativos Aumento¥31.179 bilhões (2023)[2]
Receita Aumento¥ 3,43 bilhões (2023)[2]
Antecessora(s) Topcraft
Website oficial www.ghibli.jp

Studio Ghibli, Inc. (株式会社スタジオジブリ Kabushiki gaisha Sutajio Jiburi?)[3] é um estúdio de animação japonês baseado em Koganei, Tóquio.[4]Tem forte presença na indústria de animação e ampliou seu portfólio para incluir diversos formatos de mídia, como curtas-metragens, comerciais de televisão e dois filmes para televisão. Seu trabalho foi bem recebido pelo público e reconhecido com inúmeros prêmios. Seu mascote e símbolo mais reconhecível, o personagem Totoro, é um espírito gigante inspirado em cães-guaxinim (tanuki) e gatos[5] do filme de 1988 Tonari no Totoro. Entre os filmes de maior bilheteria do estúdio estão Sen to Chihiro no Kamikakushi (2001), Hauru no Ugoku Shiro (2004), e Ponyo (2008).[6] O Studio Ghibli foi fundado em 15 de junho de 1985, pelos diretores Hayao Miyazaki e Isao Takahata e pelo produtor Toshio Suzuki, após adquirir os ativos da Topcraft. O estúdio também colaborou com estúdios de videogame no desenvolvimento visual de diversos jogos.[7]

Cinco dos filmes do estúdio estão entre os dez longas-metragens de anime de maior bilheteria feitos no Japão. Sen to Chihiro no Kamikakushi está em segundo lugar, arrecadando 31,68 bilhões de ienes no Japão e mais de US$ 380 milhões em todo o mundo, e Mononoke Hime está em quarto lugar, arrecadando 20,18 bilhões de ienes. Três de seus filmes ganharam o prêmio Animage Grand Prix, quatro ganharam o Prêmio da Academia Japonesa de Animação do Ano e cinco receberam indicações ao Oscar. Sen to Chihiro no Kamikakushi ganhou o Urso de Ouro de 2002 e o Oscar de Melhor Filme de Animação de 2003. [8]

Em 3 de agosto de 2014, o Studio Ghibli suspendeu temporariamente a produção após a aposentadoria de Miyazaki. Em fevereiro de 2017, Suzuki anunciou que Miyazaki havia saído da aposentadoria para dirigir um novo longa-metragem, Kimitachi wa Dō Ikiru ka (2023). [9] [10] Em setembro de 2023, a Nippon TV anunciou que o Studio Ghibli se tornaria uma unidade da Nippon Television Holdings em outubro. [11]

Nome

O nome "Ghibli" foi escolhido por Miyazaki do substantivo italiano ghibli (também usado em inglês), uma italianização do nome árabe líbio para um vento quente do deserto (جبلي; ghiblī) e apelido da aeronave italiana Caproni Ca.309. O nome foi escolhido por Miyazaki devido à sua paixão pela aviação e também pela ideia de que o estúdio iria “soprar novos ventos na indústria de anime”. [12] [13] Embora a palavra italiana fosse transliterada com mais precisão como "Giburi" (ギブリ?), com um som g forte, o nome do estúdio é escrito em japonês como Jiburi (ジブリ? [d͡ʑiꜜbɯ̟ᵝɾʲi] (escutar)). [12]

História

Era Tokuma Shoten

Miyazaki, Suzuki e Takahata fundaram o Studio Ghibli em 1985, ao lado de Yasuyoshi Tokuma.

Fundado em 15 de junho de 1985, o Studio Ghibli era dirigido pelos diretores Hayao Miyazaki e Isao Takahata e pelo produtor Toshio Suzuki . Miyazaki e Takahata já tinham longas carreiras no cinema japonês e na animação televisiva e trabalharam juntos em Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken em 1968 e os filmes Panda Kopanda em 1972 e 1973. Suzuki foi editor da revista de mangá Animage, de Tokuma Shoten.[14]

O estúdio foi fundado após o sucesso do filme Kaze no Tani no Naushika de 1984. Suzuki fez parte da equipe de produção do filme e fundou o Studio Ghibli com Miyazaki, que também convidou Takahata para se juntar a eles. [15] [16] [17]

O estúdio produziu principalmente filmes de Miyazaki, com o segundo diretor mais prolífico sendo Takahata (mais notavelmente com Hotaru no Haka). Outros diretores que trabalharam com o Studio Ghibli incluem Yoshifumi Kondō, Hiroyuki Morita, Gorō Miyazaki e Hiromasa Yonebayashi. O compositor Joe Hisaishi forneceu as trilhas sonoras para a maioria dos filmes do Studio Ghibli de Miyazaki. Em seu livro Anime Classics Zettai!, Brian Camp e Julie Davis destacaram Michiyo Yasuda como "um dos pilares da extraordinária equipe de design e produção do Studio Ghibli". [18] Ao mesmo tempo, o estúdio estava baseado em Kichijōji, Musashino, Tóquio. [19]

Em agosto de 1996, The Walt Disney Company e Tokuma Shoten formaram uma parceria em que Walt Disney Studios seria o único distribuidor internacional dos filmes de animação Studio Ghibli de Tokuma Shoten. [20] Sob este acordo, a Disney também concordou em financiar 10% dos custos de produção do estúdio. [21] Desde então, todos os três filmes mencionados de Miyazaki no Studio Ghibli, anteriormente dublados pela Streamline Pictures, foram re-dublados pela Disney. [22] Em 1º de junho de 1997, a Tokuma Shoten Publishing consolidou suas operações de mídia ao fundir o Studio Ghibli, o software Tokuma Shoten Intermedia e a Tokuma International em um único local. [23]

Ao longo dos anos, tem havido uma estreita relação entre o Studio Ghibli e a revista Animage, que publica regularmente artigos exclusivos sobre o estúdio e os seus membros numa secção intitulada "Notas Ghibli". Obras de filmes de Ghibli e outras obras são frequentemente apresentadas na capa da revista. O romance Umi ga Kikoeru de Saeko Himuro foi serializado na revista e posteriormente adaptado para Umi ga Kikoeru, o primeiro longa-metragem de animação do Studio Ghibli criado para a televisão. Foi dirigido por Tomomi Mochizuki. [24]

Em outubro de 2001, o Museu Ghibli foi inaugurado em Mitaka, Tóquio. [25] Ele contém exposições baseadas em filmes do Studio Ghibli e mostra animações, incluindo uma série de curtas-metragens do Studio Ghibli não disponíveis em outros lugares.

O estúdio também é conhecido por sua política rígida de "não edição" no licenciamento de seus filmes no exterior devido ao fato de Kaze no Tani no Naushika ter sido fortemente editado para o lançamento do filme nos Estados Unidos como Guerreiros do Vento.

Era independente

Entre 1999 e 2005, o Studio Ghibli foi uma marca subsidiária da Tokuma Shoten; no entanto, essa parceria terminou em abril de 2005, quando o Studio Ghibli foi desmembrado da Tokuma Shoten e foi restabelecido como uma empresa independente com sede realocada.

Em 1º de fevereiro de 2008, Toshio Suzuki deixou o cargo de presidente do Studio Ghibli, que ocupava desde 2005, e Koji Hoshino (ex-presidente da Walt Disney Japão) assumiu. Suzuki disse que queria melhorar os filmes com as próprias mãos como produtor, em vez de exigir isso de seus funcionários. Suzuki decidiu entregar a presidência a Hoshino porque Hoshino ajudou o Studio Ghibli a vender seus vídeos desde 1996 e também ajudou no lançamento do filme Mononoke Hime nos Estados Unidos. [26] Suzuki ainda atua no conselho de administração da empresa.

Takahata desenvolveu um projeto para lançamento após Gorō Miyazaki (diretor de Gedo Senki e filho de Hayao) Kaguya-hime no Monogatari - uma adaptação do Conto do Cortador de Bambu. O último filme que Hayao Miyazaki dirigiu antes de se aposentar dos longas-metragens foi Kaze Tachinu, que é sobre o Mitsubishi A6M Zero e seu criador. [27]

No domingo, 1º de setembro de 2013, Hayao Miyazaki deu uma entrevista coletiva em Veneza para confirmar sua aposentadoria, dizendo: “Sei que já disse que me aposentaria muitas vezes no passado. Mas desta vez estou falando sério." [28]

Em 2013, um documentário dirigido por Mami Sunada chamado The Kingdom of Dreams and Madness (夢と狂気の王国 Yume to kyōki no ōkoku?) foi criado investigando a vida de quem trabalha no Studio Ghibli e as produções do filmes de animação Kaze Tachinu e Kaguya-hime no Monogatari, incluindo esboço de storyboard, tinta, pintura e seleção de dubladores para os filmes. [29]

Em 31 de janeiro de 2014, foi anunciado que Gorō Miyazaki dirigirá sua primeira série de anime para televisão, Sanzoku no Musume Rōnya, uma adaptação de Ronja Rövardotter de Astrid Lindgren para a NHK. A série é animada por computador, produzida pela Polygon Pictures e coproduzida pelo Studio Ghibli. [30] [31]

Em março de 2014, Toshio Suzuki aposentou-se como produtor e assumiu o novo cargo de gerente geral. Yoshiaki Nishimura substituiu Suzuki na função de produtor. [32]

Em 3 de agosto de 2014, Toshio Suzuki anunciou que o Studio Ghibli faria uma "breve pausa" para reavaliar e reestruturar após a aposentadoria de Miyazaki. Ele declarou algumas preocupações sobre onde a empresa iria no futuro. [33] [34] [35] [36] Isso levou à especulação de que o Studio Ghibli nunca mais produzirá outro longa-metragem. Em 7 de novembro de 2014, Miyazaki declarou: "Mas essa não era minha intenção. Tudo o que fiz foi anunciar que me aposentaria e não faria mais filmes." [37] O produtor principal Yoshiaki Nishimura, entre vários outros funcionários da Ghibli, como o diretor Hiromasa Yonebayashi, saiu para fundar o Studio Ponoc em abril de 2015, trabalhando no filme Meari to Majo no Hana.

O filme de animação de fantasia de 2016, La Tortue rouge, dirigido e co-escrito pelo animador holandês-britânico Michaël Dudok de Wit em sua estreia no cinema, foi uma coprodução entre o Studio Ghibli e Wild Bunch. [38]

Em fevereiro de 2017, Toshio Suzuki anunciou que Hayao Miyazaki havia saído da aposentadoria para dirigir um novo longa-metragem com o Studio Ghibli. [39]

Em 28 de novembro de 2017, Koji Hoshino deixou o cargo de presidente; ele foi substituído por Kiyofumi Nakajima (ex-diretor do Museu Ghibli). Hoshino foi então nomeado presidente do Studio Ghibli. [40] [41]

Em maio de 2020, Toshio Suzuki confirmou que um novo filme de Gorō Miyazaki está em desenvolvimento no Studio Ghibli. Em 3 de junho de 2020, o Studio Ghibli anunciou que o filme seria uma adaptação do romance Āya to Majo de Diana Wynne Jones. O filme foi anunciado como o primeiro filme Ghibli de animação 3D completo e programado para estrear na televisão na NHK no final de 2020 [42] A empresa teve um lucro líquido de ¥1.253 billion e um ativo total no valor de ¥24.521 billion em agosto de 2021. [43]

Em 1º de novembro de 2022, foi inaugurado o parque de diversões temático do Studio Ghibli Ghibli Park. [44]

Em 4 de abril de 2023, Koji Hoshino anunciou que havia renunciado ao cargo de presidente e atuaria como diretor representante antes de planejar sair completamente do Studio Ghibli durante a assembleia geral anual de acionistas da empresa em junho, um mês antes da demissão do diretor Hayao. O último filme de Miyazaki, Kimitachi wa Dō Ikiru ka será lançado em 14 de julho. Ele também anunciou que Toshio Suzuki substituiria Kiyofumi Nakajima como presidente do Studio Ghibli, assumindo o cargo pela primeira vez desde 2008, enquanto Nakajima continuaria a atuar como diretor. [45] Esta mudança de gestão ocorreu em meio a relatos de que Suzuki teria supostamente administrado mal os fundos da empresa, direcionando-os para os empreendimentos comerciais fracassados de sua namorada. Isso supostamente criou tensão entre Suzuki e Hoshino, com este último citando isso como um problema interno de longo prazo na empresa desde que o casal se conheceu em 2013 e foi o motivo de sua saída planejada da empresa, embora um porta-voz do Studio Ghibli em uma declaração à Variety negou que a saída de Hoshino tivesse algo a ver com esses relatórios. [46] [47] [48] A fonte das alegações veio do tablóide Shūkan Josei e não foi corroborada pela grande mídia japonesa. [49]

Era TV Nippon

Em outubro de 2023, o estúdio tornou-se uma subsidiária da Nippon Television Holdings, Inc. A liderança do Studio Ghibli passou para Hiroyuki Fukuda, executivo sênior da Nippon TV. Toshio Suzuki tornou-se presidente e Hayao Miyazaki tornou-se presidente honorário. A Nippon TV adquiriu uma participação de 42,3% no Studio Ghibli. A decisão foi motivada pela idade avançada de Miyazaki e Suzuki, de 82 e 75 anos, respectivamente. O estúdio considerou o filho de Miyazaki, Goro Miyazaki, como sucessor, mas optou pela liderança externa devido a preocupações e à relutância de Goro. A Nippon TV passou a cuidar do gerenciamento, permitindo que o Studio Ghibli se concentrasse em empreendimentos criativos. [50] [51] A aquisição entrou em vigor em [52]

Direitos de distribuição

Direitos de mídia doméstica e teatral

Japão

No Japão, os filmes da empresa (junto com Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro e todos os outros títulos de Lupin III para cinemas, bem como Meari to Majo no Hana) são distribuídos pela Toho nos cinemas, exceto Tenkū no Shiro Rapyuta, Majo no Takkyūbin (que foram distribuídos pela Toei Company junto com Kaze no Tani no Naushika, com a Toei produzindo Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken), e Hōhokekyo Tonari no Yamada-kun, que foi distribuído pela Shochiku.

Para mídia doméstica, a maioria dos lançamentos do Studio Ghibli são distribuídos pela Walt Disney Studios Japan. Isso também inclui Kaze no Tani no Naushika, Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro e Meari to Majo no Hana. [53] Pony Canyon ocasionalmente lança documentários Ghibli na mídia doméstica e também distribui versões para aluguel dos filmes de Ghibli sob um acordo com a Disney. Pony Canyon também distribuiu totalmente a versão autônoma de Āya to Majo na mídia doméstica.

Antes do acordo com a Disney, a Tokuma Shoten lançou os próprios filmes Ghibli por meio de seu selo "Animage Video", bem como todos os lançamentos dos filmes em LaserDisc, já que o acordo com a Disney não incluía esse formato.

Internacional

Depois de adquirir os direitos de distribuição global da World Film Corporation, [54] Manson International and Showmen, Inc. produziu uma dublagem em inglês de 95 minutos de Kaze no Tani no Naushika, intitulada Warriors of the Wind, [55] que foi lançada nos cinemas. nos Estados Unidos pela New World Pictures em 14 de junho de 1985, seguido por um lançamento em VHS em dezembro de 1985. [56] [57] Os dubladores e atrizes não foram creditados, e o filme foi fortemente editado para dar um ritmo mais rápido. [58] O filme recebeu uma classificação PG, assim como a dublagem posterior em inglês da Disney. [59] Ao remover várias cenas de diálogo mais longas, alguns dos temas ambientalistas foram simplificados, assim como a subtrama principal do Ohmu, alterada para remover a conexão infantil de Nausicaä com eles. [60] A maioria dos nomes dos personagens foram alterados, incluindo o personagem titular que se tornou a Princesa Zandra. O pôster norte-americano e a capa do VHS apresentavam um grupo de personagens masculinos que não estão no filme, montando o Deus Guerreiro ressuscitado - incluindo um Guerreiro ainda vivo mostrado brevemente em um flashback. No geral, aproximadamente 22 minutos foram cortados para o lançamento na América do Norte. [59] Warriors of the Wind também levou Miyazaki a permitir que o tradutor Toren Smith do Studio Proteus criasse uma tradução oficial e fiel do mangá Nausicaä para a Viz Media. [61]

No final da década de 1980, uma dublagem inglesa de Tenkū no Shiro Rapyuta foi produzida para voos internacionais da Japan Airlines a pedido de Tokuma Shoten. A dublagem foi brevemente exibida nos Estados Unidos pela Streamline Pictures. Carl Macek, chefe da Streamline, ficou desapontado com esta dublagem, considerando-a "adequada, mas desajeitada". [62] Depois disso, Tokuma permitiu que a Streamline batizasse suas futuras aquisições de Tonari no Totoro e Majo no Takkyūbin. Em abril de 1993, a Troma Films, sob sua bandeira 50th St. Films, distribuiu a dublagem de Totoro como um lançamento teatral, e a dublagem foi posteriormente lançada em VHS e eventualmente em DVD pela 20th Century Fox Home Entertainment. No início da década de 1990, uma dublagem inglesa de Kurenai no Buta foi produzida por uma empresa desconhecida, novamente para voos internacionais da Japan Airlines. As dublagens originais podem ser vistas no conjunto Ghibli ga Ippai Laserdisc de 1996 e nas cópias iniciais dos lançamentos em DVD japoneses de Totoro, Laputa e Kurenai no Buta.

Em 1996, o Walt Disney Studios adquiriu os direitos de distribuição mundial da biblioteca do Studio Ghibli, com a Disney redobrando todos os filmes anteriormente dublados. [63] [64] Além disso, a Walt Disney Studios Japan concordou em contribuir com 10% do financiamento para todos os lançamentos futuros, começando com Hōhokekyo Tonari no Yamada-kun, em troca do direito de preferência em relação à distribuição internacional. [65] A Disney continua com essa prática até hoje, estendendo-a inclusive aos trabalhos do Studio Ponoc e a coproduções como La Tortue rouge no Japão. Diz-se que a Disney e o Studio Ghibli levaram quatro anos para chegar a um acordo de distribuição. Originalmente, os filmes de Ghibli deveriam ser a atração principal de uma linha de vídeos chamada Animation Celebration, destacando filmes de animação aclamados pela crítica de todo o mundo. Esses planos nunca se materializaram por completo, mas o logotipo da Animation Celebration pode ser visto no lançamento original em VHS da Disney de Majo no Takkyūbin. Durante a gestão da Disney, o estúdio produziu dublagens em inglês e lançou 15 filmes de Ghibli, além de Kaze no Tani no Naushika, através das bandeiras Walt Disney Pictures, Buena Vista Home Video, Miramax e Touchstone Pictures. [66]

A Disney e a Ghibli também optaram seletivamente por não promover e gravar uma versão dublada em inglês para filmes e obras consideradas menos comercializáveis internacionalmente, incluindo algumas das peças mais obscuras e de desenvolvimento de Takahata. [67] Embora o Estúdio tenha uma política de "Sem cortes" em termos de versões e dublagens internacionais, isso não se aplica a pôsteres promocionais, etc., para os quais os cineastas colaboram com a Disney para produzir versões internacionais culturalmente apropriadas. O Studio não se esquivou de uma ligeira reformulação da marca no cenário internacional, a fim de transmitir imagens promocionais ligeiramente ajustadas para diferentes normas culturais. Um exemplo desses pequenos ajustes nos materiais promocionais internacionais pode ser visto entre as versões em japonês e em inglês do pôster do filme Sen to Chihiro no Kamikakushi (2001). Para o público americano e de outros países de língua inglesa, o nome do filme foi alterado da versão japonesa, que se traduz diretamente como "O Desaparecimento de Chihiro e Sen", para Spirited Away para sugerir temas mais místicos e sobrenaturais, já que o filme direto A tradução japonesa pode significar que Chihiro/Sen desapareceu devido a algum motivo mais perigoso. No pôster do filme americano, mais imagens de espíritos do filme foram adicionadas ao fundo para despertar ainda mais o interesse do espectador com temas mais sobrenaturais, criando uma associação entre os espíritos das imagens e o que a maioria dos americanos consideraria "fantasmas". Para o autor do cartaz japonês, há menos espíritos, uma vez que a religião xintoísta japonesa normaliza a existência de espíritos, pelo que é necessária menos ênfase para transmitir a importância dos espíritos não-humanos. Além disso, a Disney ampliou os rótulos “Studio Ghibli” e “Hayao Miyazaki” no pôster, ajudando a trazer maior conhecimento ao estúdio através do sucesso de Spirited Away. [68]

Em 2011, a GKIDS adquiriu os direitos de distribuição nos cinemas norte-americanos dos filmes Ghibli mencionados acima, com a Walt Disney Studios Home Entertainment mantendo os direitos do vídeo doméstico. [69] Posteriormente, em 2013, a GKIDS adquiriu os direitos de distribuição nos EUA e no Canadá de Kokuriko-zaka Kara. O filme, que a Disney passou para o GKIDS por lidar com um possível incesto, marcou a primeira vez desde 1996 que a Disney entregou um filme do Studio Ghibli a outro distribuidor. Posteriormente, a GKIDS passaria a distribuir os filmes que a Disney considerou muito maduros ou não comercializáveis para o público americano: Omoide Poro Poro, Umi ga Kikoeru, Kaguya-hime no Monogatari e Omoide no Marnie. Finalmente, em julho de 2017, a Disney cedeu seus direitos de vídeo doméstico (com exceção de The Wind Rises, que permaneceu com a Disney até 2020 devido a uma cláusula de distribuição) para a GKIDS, que lida com toda a distribuição teatral e de mídia doméstica dos filmes Ghibli na América do Norte junto com Meari to Majo no Hana. [70] No entanto, a Disney ainda continua a lidar com distribuição selecionada no Japão (mídia doméstica), Taiwan e China.

Os comunicados de mídia doméstica da GKIDS foram administrados por vários distribuidores. A Cinedigm distribuiu os comunicados de mídia doméstica de Kokuriko-zaka Kara, a Universal Pictures Home Entertainment distribuiu os comunicados de mídia doméstica de Kaguya, Marnie, Meari, Omoide Poro Poro e Umi ga Kikoeru e Shout! Factory de todos os lançamentos subsequentes até agora. Os filmes Ghibli de propriedade da GKIDS foram disponibilizados para compras digitais na maioria dos principais serviços dos Estados Unidos e Canadá em 17 de dezembro de 2019, por meio da Shout! Factory. [71]

Fora da Ásia (incluindo o Japão) e da América do Norte desde 2003, Goodfellas (uma antiga subsidiária da Wild Bunch, anteriormente conhecida como Wild Bunch International) é a detentora de vendas internacionais do Studio Ghibli.

Os direitos individuais dos filmes de Ghibli são detidos por vários terceiros, incluindo Wild Bunch (França e Bélgica), [Nota 1] [72] Elysian Film Group (Reino Unido e Irlanda), Erro de citação: Elemento de fecho </ref> em falta para o elemento <ref> StudioCanal UK distribuía anteriormente os filmes de Ghibli no Reino Unido, até o contrato terminar após um processo judicial entre eles e Goodfellas em dezembro de 2022. O acordo StudioCanal também incluía distribuição de DVD e Blu-ray de Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken e Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro, os primeiros longas-metragens dirigidos por Isao Takahata e Hayao Miyazaki, respectivamente.</ref> Leonine (Alemanha), Lucky Red (Itália), Vértigo Films (Espanha), [Nota 2] Crunchyroll Store Australia (Austrália e Nova Zelândia) [Nota 3] e Encore Films [Nota 4] em Singapura e no Sudeste Asiático.

Notavelmente, Kari-gurashi no Arietti recebeu uma segunda dublagem exclusiva para o Reino Unido, produzida pelo StudioCanal UK, provavelmente devido às origens do filme serem do romance britânico de Mary Norton, The Borrowers.

A Disney anteriormente detinha os direitos de vendas internacionais até serem vendidos para Goodfellas (então Wild Bunch) em 2003. A Disney manteve os direitos de distribuição franceses da biblioteca de Ghibli até setembro de 2020, quando expirou e foi transferida para Wild Bunch. [73] Desde 2021, a Warner Bros. Home Entertainment atua como distribuidora de mídia doméstica do catálogo do Studio Ghibli por meio de seu acordo de distribuição com a Wild Bunch por meio do selo Wild Side Vidéo. [74] [75] [76]

Direitos de streaming

Antes de 2019, o Studio Ghibli optou por não disponibilizar seus filmes digitalmente, sentindo que a mídia física e eventos teatrais como o Studio Ghibli Fest da GKIDS trabalhariam mais em direção ao seu objetivo de cuidado e curadoria conscientes de seus filmes. A Disney já havia feito lobby por um acordo de streaming com Ghibli durante seu mandato de distribuição, mas tais tentativas nunca foram materializadas. [77] Os chefes do estúdio mudaram de ideia depois de ouvir uma citação do ator e diretor americano Woody Allen sobre como deveria haver vários canais para longas-metragens. [78]

Em 17 de outubro de 2019, o HBO Max da Warner Bros. Discovery (agora Max) anunciou que havia adquirido direitos exclusivos de streaming do catálogo do Studio Ghibli nos Estados Unidos como parte de um acordo com a GKIDS; esses filmes estavam disponíveis quando o serviço foi lançado em maio de 2020. [79] Em 20 de janeiro de 2020, foi anunciado que a Netflix adquiriu os direitos exclusivos de streaming deste catálogo em todas as regiões onde opera, exceto nos Estados Unidos (onde a Netflix possui direitos de streaming de Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro e Meari to Majo no Hana), como parte de um acordo com o parceiro internacional de direitos de vendas da Ghibli, Wild Bunch. Sete dos vinte e um filmes do catálogo do estúdio foram lançados em 1º de fevereiro de 2020, com os demais em 1º de março e 1º de abril [80] A Netflix então fechou um acordo separado com a GKIDS para direitos de streaming no Canadá, que foi anunciado em 22 de junho e entrou em vigor em 25 de junho para a maioria dos filmes. [81] Atualmente, nenhum acordo de direitos de streaming foi anunciado para o Japão, país natal do Studio Ghibli, nem para mercados como a China, onde nem Netflix nem HBO Max estão disponíveis.

Hotaru no Haka

A maioria das ofertas acima exclui Hotaru no Haka; ao contrário da maioria dos outros filmes, que foram publicados pela Tokuma Shoten, Hotaru no Haka foi produzido e é propriedade da Shinchosha, que também publicou o conto em que se baseou e, como tal, caiu em diferentes detenções de direitos. [82]

Hotaru no Haka foi lançado no Japão em VHS pela Buena Vista Home Entertainment sob a coleção Ghibli ga Ippai em 7 de agosto de 1998. Em 29 de julho de 2005, um lançamento em DVD foi distribuído pela Warner Home Video. Walt Disney Studios Japan lançou o DVD completo da edição de colecionador em 6 de agosto de 2008. WDSJ lançou o filme em Blu-ray duas vezes em 18 de julho de 2012: uma como lançamento único e outra em um set de dois filmes com Tonari no Totoro.

Foi lançado em VHS na América do Norte pela Central Park Media em formato legendado em 2 de junho de 1993. [83] Mais tarde, eles lançaram o filme com dublagem em inglês em VHS em 1 de setembro de 1998 (no mesmo dia em que a Disney lançou Majo no Takkyūbin na América do Norte) e um DVD para todas as regiões (que também incluía o original em japonês com legendas em inglês) em 7 de outubro de 1998. mesmo ano. Posteriormente, foi lançado em um conjunto de DVD de dois discos (que mais uma vez incluía a dublagem em inglês e o original em japonês com legendas em inglês, bem como os storyboards do filme com o segundo disco contendo recursos bônus mais extensos) em 8 de outubro de 2002. Foi lançado pela Central Park Media uma última vez em 7 de dezembro de 2004. Após a falência e liquidação da Central Park Media em maio de 2009, [84] ADV Films adquiriu os direitos e o relançou em DVD em 7 de julho de 2009. [85] Após o encerramento e mudança de marca do ADV em 1º de setembro de 2009, [86] seu sucessor, Sentai Filmworks, resgatou o filme e lançou um DVD remasterizado em 6 de março de 2012. [87] [88] Uma edição em Blu-ray foi lançada em 20 de novembro de 2012, apresentando uma nova dublagem em inglês produzida pela Seraphim Digital, junto com um lançamento digital no mesmo ano. [89]

StudioCanal lançou um Blu-ray no Reino Unido em 1º de julho de 2013. [90] Madman Entertainment lançou o filme na Austrália e na Nova Zelândia.

Obras

Embora não seja tecnicamente um filme do Studio Ghibli, Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken (1968), Panda Kopanda (1972), Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro (1979), Jarinko Chie (1981), Sero Hiki no Gōshu (1982), Kaze no Tani no Naushika (1984), La Tortue rouge (2016), Meari to Majo no Hana (2017) e Chīsana Eiyū: Kani to Tamago to Tōmei Ningen (2018) às vezes são agrupados com a biblioteca do Studio Ghibli (particularmente com a coleção de vídeos caseiros Ghibli ga Ippai lançada pela Walt Disney Studios Japan) devido aos seus laços com o estúdio.

Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken e Rupan Sansei: Kariosutoro no Shiro foram as estreias na direção de longas-metragens de Isao Takahata e Hayao Miyazaki, respectivamente, e foram produzidos pela Toei Animation e TMS Entertainment anos antes da fundação do Studio Ghibli.

Nausicaä foi dirigido por Miyazaki na Topcraft, um estúdio que Miyazaki, Takahata e Toshio Suzuki posteriormente compraram e renomearam Studio Ghibli. Como resultado, o filme foi frequentemente relançado e comercializado como um filme do Studio Ghibli.

La Tortue rouge foi um esforço colaborativo do Studio Ghibli com o animador holandês Michaël Dudok de Wit e foi lançado internacionalmente como um lançamento do Studio Ghibli. Foi distribuído pela Sony Pictures Classics na América do Norte e Latina.

Para efeitos da lista abaixo, são listados os filmes que aparecem na filmografia oficial do Studio Ghibli.[91]

Longas-metragens

Ano Título Título (em português brasileiro) Diretor Roteirista(s) Produtor(es) Compositor Lançamento original
1984 Kaze no Tani no Naushika Nausicaä do Vale do Vento Hayao Miyazaki Isao Takahata Joe Hisaishi 11 de março de 1984
1986 Tenkū no Shiro Rapyuta O Castelo no Céu 2 de agosto de 1986
1988 Tonari no Totoro Meu Amigo Totoro Tōru Hara 16 de abril de 1988
Hotaru no Haka Túmulo dos Vagalumes Isao Takahata Michio Mamiya
1989 Majo no Takkyūbin O Serviço de Entregas da Kiki Hayao Miyazaki Joe Hisaishi 29 de julho de 1989
1991 Omoide Poro Poro Memórias de Ontem Isao Takahata Toshio Suzuki Katz Hoshi 20 de julho de 1991
1992 Kurenai no Buta Porco Rosso: O Último Herói Romântico Hayao Miyazaki Joe Hisaishi 18 de julho de 1992
1993 Umi ga Kikoeru Eu Posso Ouvir o Oceano Tomomi Mochizuki
  • Seiji Okuda
  • Nozomu Takahashi
Shigeru Nagata 5 de maio de 1993[Nota 5]
1994 Heisei Tanuki Gassen Ponpoko PomPoko: A Grande Batalha dos Guaxinins Isao Takahata Shang Shang Typhoon 16 de julho de 1994
1995 Mimi wo Sumaseba Sussurros do Coração Yoshifumi Kondō Hayao Miyazaki Yuji Nomi 15 de julho de 1995
1997 Mononoke Hime Princesa Mononoke Hayao Miyazaki Joe Hisaishi 12 de julho de 1997
1999 Hōhokekyo Tonari no Yamada-kun Meus Vizinhos, Os Yamadas Isao Takahata Akiko Yano 17 de julho de 1999
2001 Sen to Chihiro no Kamikakushi A Viagem de Chihiro Hayao Miyazaki Joe Hisaishi 20 de julho de 2001
2002 Neko no Ongaeshi O Reino dos Gatos Hiroyuki Morita Reiko Yoshida
Yuji Nomi 19 de julho de 2002
2004 Hauru no Ugoku Shiro O Castelo Animado Hayao Miyazaki Toshio Suzuki Joe Hisaishi 20 de novembro de 2004
2006 Gedo Senki Contos de Terramar Gorō Miyazaki
Tamiya Terashima 29 de julho de 2006
2008 Gake no ue no Ponyo Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar Hayao Miyazaki Joe Hisaishi 19 de julho de 2008
2010 Kari-gurashi no Arietti O Mundo dos Pequeninos Hiromasa Yonebayashi
Cécile Corbel 17 de julho de 2010
2011 Kokuriko-zaka Kara Da Colina Kokuriko Gorō Miyazaki Satoshi Takebe 16 de julho de 2011
2013 Kaze Tachinu Vidas ao Vento Hayao Miyazaki Joe Hisaishi 20 de julho de 2013
Kaguya-hime no Monogatari O Conto da Princesa Kaguya Isao Takahata
Yoshiaki Nishimura 23 de novembro de 2013
2014 Omoide no Marnie As Memórias de Marnie Hiromasa Yonebayashi Takatsugu Muramatsu 19 de julho de 2014
2016 La Tortue rouge A Tartaruga Vermelha Michaël Dudok de Wit
  • Toshio Suzuki
  • Isao Takahata
  • Vincent Maraval
  • Pascal Caucheteux
  • Grégoire Sorlat
Laurent Perez del Mar 18 de maio de 2016
2020 Āya to Majo Aya e a Bruxa Gorō Miyazaki
  • Keiko Niwa
  • Emi Gunji
Toshio Suzuki Satoshi Takebe 30 de dezembro de 2020, [Nota 6] 27 de agosto de 2021 [Nota 7]
2023 Kimitachi wa Dō Ikiru ka N/A Hayao Miyazaki Joe Hisaishi 14 de julho de 2023

Televisão

Ano Título Diretor Roteirista(s) Produtor(es) Compositor Transmissão Notas
1987 Yanagawa Horiwari Monogatari Isao Takahata Susumu Kubo Michio Mamiya 15 de agosto de 1987 (NHK) Documentário
2014 Sanzoku no Musume Rōnya Goro Miyazaki Hiroyuki Kawasaki Nobuo Kawakami Satoshi Takebe 11 de outubro de 2014–28 de março de 2015 (NHK) Série de anime para televisão baseada na obra Ronja Rövardotter, de Astrid Lindgren
2022 Zen – Grogu and Dust Bunnies [92] Katsuya Kondô Tomohiko Ishii Ludwig Göransson 12 de novembro de 2022 (Disney+) Um curta-metragem de Star Wars de Ghibli e Lucasfilm

Estilo e temas

Informações adicionais : Hayao Miyazaki#Temas

Os filmes do Studio Ghibli são em sua maioria desenhados à mão com água e tintas acrílicas. Os filmes utilizam métodos tradicionais de animação onde cada quadro é desenhado e colorido à mão. Técnicas de animação por computador são usadas com moderação. [93] Todos os filmes do Studio Ghibli usam cores brilhantes, [94] [95] e têm uma "estética extravagante e alegre". [96] O estilo de arte do Studio Ghibli tende a ser um estilo europeu mais aconchegante, que dá muitos tons ao fundo e à natureza da cena. [97]

Os filmes muitas vezes enfocam a vida dos jovens, especialmente das crianças em idade escolar. Os temas comuns incluem os riscos representados pelo progresso para a tradição, [98] o ambientalismo e o mundo natural, [98] [99] protagonistas femininas independentes, [100] o custo da guerra e a juventude. [101]

Música

A música do Studio Ghibli é composta quase exclusivamente por Joe Hisaishi. Que trabalha com Miyazaki na criação de músicas para seus filmes há mais de 30 anos. Usando imagens de storyboard, fornecidas por Miyazaki, para criar image albuns, [102] que é então usado para construir a trilha sonora final do filme. A música tem elementos do contraponto barroco, jazz e música modal [103] criando o som único que muitos associam tanto a Hisaishi quanto ao Studio Ghibli, respectivamente. No início, a música dos filmes era conhecida por seu som eclético e de sintetizador, antes de passar para uma música mais motívica e melódica. [104] Especialmente presente nos primeiros anos, a música não se relaciona diretamente com as emoções e os ritmos que acontecem na tela. [105] Outra característica definidora é o uso único do leitmotiv por Hisaishi, em vez de uma canção singular associada a um personagem, o motivo é o tema do filme. [106] Hisaishi começou a usar o leitmotiv nos filmes de Ghibli, primeiro em Hauru no Ugoku Shiro. [107]

Criticismo

Rayna Denison argumenta que, apesar dos temas feministas dos filmes de Ghibli, o estúdio tem sido relutante em promover as mulheres dentro da empresa e regularmente sobrecarrega os seus trabalhadores, inclusive nos feriados. [108]

Nathalie Pascaru e Maxim Tvorun-Dunn criticam o estúdio pelo que consideram a crescente comercialização da iconografia de seus filmes por meio de mercadorias plásticas e destinos turísticos, minando os temas ambientalistas de seus filmes por meio de ações industriais prejudiciais ao meio ambiente; bem como por transformar os personagens de seus filmes em referências descontextualizadas da cultura pop, em vez de personagens multidimensionais usados para transmitir histórias. [109]

Animadores notáveis, artistas de fundo e designers de personagens

Ver também

Notas

  1. Os direitos do vídeo doméstico são detidos pela Wild Bunch, subsidiária da Wild Side, com a Warner Bros. Home Entertainment como distribuidora.
  2. Codistribuído pela Sony Pictures Home Entertainment a partir de 2018.
  3. Até 2019, a Madman Entertainment, por meio de sua antiga divisão Madman Anime Group, cuidava da distribuição dos filmes de Ghibli na Austrália e na Nova Zelândia.
  4. Co-distribuído pela Warner Bros. Pictures nos principais mercados do Sudeste Asiático, começando com Kimitachi wa Dō Ikiru ka.
  5. Transmitido originalmente pela Nippon TV
  6. Primeiro lançamento na NHK General TV
  7. Lançamento teatral

Referências

  1. Takai, Shinichi. «スタジオジブリの概要 - スタジオジブリ|STUDIO GHIBLI». www.ghibli.jp (em japonês). Consultado em 20 de agosto de 2023 
  2. a b «インターネット版官報». kanpou.npb.go.jp. Consultado em 20 de agosto de 2023 
  3. «スタジオジブリの概要 - スタジオジブリ|Studio Ghibli». Consultado em 10 mar 2022. Arquivado do original em 26 out 2016 
  4. "Studio Ghibli Collection - Madman Entertainment".
  5. Esmeralda, Jade Nicolette (17 abr 2017). «Studio Ghibli: 15 Things You Never Knew About My Neighbor Totoro». Screen Rant. Consultado em 8 jul 2022. Arquivado do original em 18 abr 2017 
  6. «Studio Ghibli Collection - Madman Entertainment». Studio Ghibli Collection - Madman Entertainment (em inglês). Consultado em 14 de dezembro de 2020. Arquivado do original em 19 dez 2020 
  7. Gal, StrawberrY (5 de outubro de 2022). «Ghibli Park Opens On 1st November 2022». Malaysian Foodie (em inglês). Consultado em 24 de junho de 2023 
  8. John (22 nov 2011). «Everything You Need to Know About Studio Ghibli». Tofugu (em inglês). Consultado em 3 maio 2018. Arquivado do original em 8 maio 2018 
  9. Rusak, Rotem (23 nov 2021). «Hayao Miyazaki Returns for One Last New Studio Ghibli Movie». Nerdist. Consultado em 3 jan 2022. Arquivado do original em 7 jan 2022 
  10. Mishan, Ligaya (23 nov 2021). «Hayao Miyazaki Prepares to Cast One Last Spell». The New York Times. Consultado em 3 jan 2022. Arquivado do original em 23 de novembro de 2021 
  11. Inoue, Yukana; Benoza, Kathleen (21 de setembro de 2023). «Studio Ghibli set to become subsidiary of Nippon TV». The Japan Times (em inglês). Consultado em 21 de setembro de 2023 
  12. a b ジブリという名前の由来は? (em japonês). Consultado em 3 set 2013. Arquivado do original em 30 jul 2013 
  13. The Birth of Studio Ghibli, Nausicaä of the Valley of the Wind DVD, Walt Disney Home Entertainment, 2005.
  14. «Toshio Suzuki Returns as Studio Ghibli President». Jiji Press English News Service (Nota de imprensa). Studio Ghibli. 4 Abr 2023. ProQuest 2794953208 
  15. «Isao Takahata // Miyazaki's Colleagues // Nausicaa.net». www.nausicaa.net. Consultado em 28 de outubro de 2023 
  16. «Who's Who // Nausicaa.net». www.nausicaa.net. Consultado em 28 de outubro de 2023 
  17. «Studio Ghibli | History, Film, & Facts | Britannica». www.britannica.com (em inglês). 21 de setembro de 2023. Consultado em 28 de outubro de 2023 
  18. Camp, Brian; Davis, Julie (15 set 2007). Anime Classics Zettai. Berkeley California: Stone Bridge Press. ISBN 978-1-933330-22-8. Consultado em 14 fev 2014 
  19. "The Animerica Interview: Takahata and Nosaka: Two Grave Voices in Animation." Animerica.
  20. Pollack, Andrew (24 jul 1996). «Disney in Pact for Films of the Top Animator in Japan». The New York Times. Consultado em 28 maio 2020. Arquivado do original em 3 jun 2020 
  21. Hill, Jim (14 abr 2020). «The Making of Hayao Miyazaki's "Spirited Away" -- Part 1». jimhillmedia.com. Consultado em 11 out 2020. Arquivado do original em 30 mar 2017 
  22. «August Issue News Section:Disney Will Distribute Japanese Animation». Animation World Magazine. Ago 1996. Consultado em 19 jul 2011. Arquivado do original em 29 set 2013 
  23. Karrfalt, Wayne (27 maio 1997). «Tokuma looks to merge film, media distribution». The Hollywood Reporter. Consultado em 21 maio 2015. Arquivado do original em 5 mar 2016 
  24. Toyama, Ryoko. «Umi ga Kikoeru: Frequently Asked Questions». Nausicaa.net. Consultado em 12 ago 2017. Arquivado do original em 20 ago 2017 
  25. «Japan, 18–28 April 2003». fjordaan.net. Consultado em 17 abr 2015. Arquivado do original em 1 dez 2014 
  26. スタジオジブリ社長に星野康二氏 (em japonês). Consultado em 1 fev 2008. Arquivado do original em 2 fev 2008 
  27. Ashcraft, Brian (23 jul 2012). «Studio Ghibli's Next Film is about Japan's Most Famous Fighter Plane (and the Guy who Designed It)». Kotaku. Consultado em 30 set 2012. Arquivado do original em 2 out 2012 
  28. Highfill, Samantha. «Hayao Miyazaki on his retirement: 'This time I am quite serious'». Entertainment Weekly. Consultado em 27 out 2019. Arquivado do original em 21 out 2013 
  29. Debruge, Peter (4 Set 2014). «Toronto Film Review: 'The Kingdom of Dreams and Madness'». Variety. Consultado em 19 Set 2015. Arquivado do original em 2 nov 2021 
  30. «Goro Miyazaki to Direct Ronia the Robber's Daughter TV Anime». Anime News Network. 30 jan 2014. Consultado em 14 fev 2014. Arquivado do original em 9 fev 2014 
  31. «Polygon Pictures to Create Animation Under Goro Miyazaki's Direction, The Animated TV Series Ronia, the Robber's Daughter, Premiering on NHK BS in Autumn 2014». Polygon Pictures. 31 jan 2014. Consultado em 14 fev 2014. Arquivado do original em 23 fev 2014 
  32. «Ghibli Co-Founder Toshio Suzuki Retires as Producer». Anime News Network. 9 mar 2014. Consultado em 9 mar 2014. Arquivado do original em 9 mar 2014 
  33. «Toshio Suzuki スタジオジブリを背負った男。ヒットメーカー・鈴木敏夫のプロデューサー哲学に迫る». MBS. 3 ago 2014. Consultado em 3 ago 2014. Arquivado do original em 6 ago 2014 
  34. Schilling, Mark (3 ago 2014). «Japan's Studio Ghibli Envisages Short Break, not Imminent Closure». Variety. Penske Business Media, LLC. Consultado em 4 ago 2014. Arquivado do original em 18 ago 2017 
  35. «Spirited Away maker Studio Ghibli halts production». BBC News. 4 ago 2014. Consultado em 8 fev 2015. Arquivado do original em 17 abr 2015 
  36. Vincent, Alice (4 ago 2014). «Studio Ghibli may stop making films». The Daily Telegraph. Consultado em 8 fev 2014. Arquivado do original em 3 ago 2014 
  37. «Hayao Miyazaki isn't making features but is at work on a manga». Los Angeles Times. 7 nov 2014. Consultado em 7 nov 2014. Arquivado do original em 13 nov 2014 
  38. «The Red Turtle: A film by Michael Dudok De Wit» (PDF). Sony Pictures Classics. p. 2. Consultado em 18 ago 2017. Arquivado do original (PDF) em 16 nov 2017 
  39. «Ghibli Producer Suzuki: Hayao Miyazaki is Preparing to Work on New Feature Film». Anime News Network. 24 fev 2017. Consultado em 1 mar 2017. Arquivado do original em 1 mar 2017 
  40. Schilling, Mark (30 nov 2017). «Kiyofumi Nakajima Appointed as Studio Ghilbi President». Variety (em inglês). Consultado em 24 jun 2019. Arquivado do original em 25 fev 2019 
  41. «Studio Ghibli Appoints Kiyofumi Nakajima as New President». Anime News Network. 28 nov 2017. Consultado em 1 dez 2017. Arquivado do original em 1 dez 2017 
  42. «Ghibli, Goro Miyazaki Make CG Anime of Earwig and the Witch Novel by Howl's Moving Castle's Diana Wynne Jones». Anime News Network. 3 jun 2020. Consultado em 3 jun 2020. Arquivado do original em 3 jun 2020 
  43. «スタジオジブリ、第19期決算を官報に掲載 当期純利益は12億円 | オタク産業通信 :ゲーム、マンガ、アニメ、ノベルの業界ニュース». otakuindustry.biz (em japonês). 13 de agosto de 2021. Consultado em 20 de agosto de 2023 
  44. Wong, Maggie Hiufu (1 Nov 2022). «Japan's long-awaited Ghibli Park is now open» (em inglês). CNN. Consultado em 1 Nov 2022 
  45. Hoshino, Koji (4 Abr 2023). «Greetings» (em japonês). Studio Ghibli. Consultado em 4 Abr 2023 
  46. ジブリ生みの親・鈴木敏夫氏がタイ人女性にベタ惚れで内部崩壊! タイで公認レストラン経営、未経験で写真家に起用、社長を更迭、公私混同すぎる驚きの振る舞い. Shukan Josei PRIME (em japonês). 28 Mar 2023. Consultado em 4 Abr 2023 
  47. Leung, Hilary (28 Mar 2023). «Studio Ghibli President Ousted as Co-Founder Spends Company Money on Girlfriend». Comic Book Resources (em inglês). Consultado em 4 Abr 2023 
  48. Frater, Patrick (4 Abr 2023). «Studio Ghibli President Hoshino Koji Resigns». Variety (em inglês). Consultado em 4 Abr 2023 
  49. «Ghibli Founder Toshio Suzuki Replaces Koji Hoshino as Studio President». Anime News Network. 23 jun 2023 
  50. Inoue, Yukana; Benoza, Kathleen (21 de setembro de 2023). «Studio Ghibli set to become subsidiary of Nippon TV». The Japan Times (em inglês). Consultado em 21 de setembro de 2023 
  51. Takai, Shinichi. «日本テレビによるスタジオジブリの株式取得に関するお知らせ». Studio Ghibli (em japonês). Consultado em 5 de outubro de 2023 
  52. Nishimura, Karyn. «Hayao Miyazaki : Ghibli, c'est toujours lui». Libération (em francês). Consultado em 3 de outubro de 2023 
  53. «The Disney-Tokuma Deal». nausicaa.net. 10 set 2003. Consultado em 8 ago 2014. Arquivado do original em 29 dez 2010 
  54. «Manson to distrib animated 'Nausicaa'». The Hollywood Reporter. 15 Dez 1983. p. 4 
  55. «US theatrical releases in June». Screen International. 8 Jun 1985. p. 12 
  56. «In-Video Feature Chart». Boxoffice. 1 Dez 1985. p. 13 
  57. «Manson International arrives at MIFED in a state of change». Screen International. 27 Out 1984. p. 220 
  58. a b «FAQ». Nausicaa.net. Consultado em 30 jun 2008. Arquivado do original em 9 maio 2008 
  59. Venom138. «Nausicaä of the Valley of the Wind (Comparison: Old International Version - Original Version) - Movie-Censorship.com». Movie-Censorship. Consultado em 1 Nov 2023 
  60. Smith, Toren (1 jan 1995). «Site COMIC BOX» [The New Miyazaki Generation Spreading Even into English Speaking Countries.]. Fusion Products. Comic Box (em japonês) (98): 44–47. Consultado em 19 nov 2013. Cópia arquivada em 23 set 2015 
  61. Macek, Carl. «ANN Cast Episode 23». Anime News Network. Consultado em 11 jan 2014. Arquivado do original em 10 jan 2014 
  62. Pollack, Andrew (24 jul 1996). «Disney in Pact for Films of the Top Animator in Japan». The New York Times. Consultado em 28 maio 2020. Arquivado do original em 3 jun 2020 
  63. D'Anastasio, Cecilia (10 ago 2017). «GKIDS Takes Over U.S. Studio Ghibli Distribution From Disney». kotaku.com. Consultado em 28 maio 2020. Arquivado do original em 7 ago 2020 
  64. Hill, Jim (14 abr 2020). «The Making of Hayao Miyazaki's "Spirited Away" -- Part 1». jimhillmedia.com. Consultado em 11 out 2020. Arquivado do original em 30 mar 2017 
  65. Spiegel, Josh (27 maio 2020). «The long, ugly history between Disney and Studio Ghibli». polygon.com. Consultado em 28 maio 2020. Arquivado do original em 3 jun 2020 
  66. Rendell, James; Denisen, Rayna (14 dez 2020). «Introducing Studio Ghibli». East Asian Journal of Popular Culture. 4 (1). Consultado em 14 dez 2020. Cópia arquivada em May 28, 2022  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  67. Carter, Laz (13 dez 2020). «Marketing anime to a global audience: A paratextual analysis of promotional materials from Spirited Away». East Asian Journal of Popular Culture. 4 (1). Consultado em 13 dez 2020. Cópia arquivada em 28 maio 2022 – via Gale Academic Onefile 
  68. Marechal, AJ (7 set 2011). «GKids to release Miyazaki toons in U.S.». Variety. Consultado em 28 maio 2020. Arquivado do original em 22 dez 2015 
  69. D'Anastasio, Cecilia (10 ago 2017). «GKIDS Takes Over U.S. Studio Ghibli Distribution From Disney». kotaku.com. Consultado em 28 maio 2020. Arquivado do original em 7 ago 2020 
  70. Alexander, Julia (17 dez 2019). «Studio Ghibli movies are finally available to purchase digitally — but missing a major title». The Verge. Consultado em 17 dez 2019. Arquivado do original em 17 dez 2019 
  71. Hopewell, John; Keslassy, Elsa (19 ago 2013). «Wild Bunch, Miyazaki Re-Team on The Wind Rises». Variety.com. Variety. Consultado em 8 ago 2014. Arquivado do original em 8 fev 2018 
  72. @WildBunch (11 set 2020). «Wild Bunch est fier de retrouver son...» (Tweet) – via Twitter 
  73. «Le Voyage de Chihiro (2001) - Blu-ray». DVD.fr. 2 dez 2021. Consultado em 19 dez 2021. Arquivado do original em 19 dez 2021 
  74. «Mon Voisin Totoro (1988) - Blu-ray». DVD.fr. 2 dez 2021. Consultado em 2 dez 2021. Arquivado do original em 2 dez 2021 
  75. «Kiki, la petite sorcière (1989) - Blu-ray». DVD.fr. 2 dez 2021. Consultado em 19 dez 2021. Arquivado do original em 19 dez 2021 
  76. Spiegel, Josh (27 maio 2020). «The long, ugly history between Disney and Studio Ghibli». polygon.com. Consultado em 28 maio 2020. Arquivado do original em 3 jun 2020 
  77. Sperling, Nicole (27 maio 2020). «How Studio Ghibli Went From Streaming Holdout to HBO Max Star». The New York Times (em inglês). Consultado em 3 jul 2020. Arquivado do original em 27 de maio de 2020 
  78. D'Alessandro, Anthony (17 out 2019). «HBO Max Acquires U.S. Streaming Rights To Studio Ghibli Library». Deadline (em inglês). Consultado em 7 jan 2020. Arquivado do original em 27 dez 2019 
  79. Tartaglione, Nancy (1 fev 2020). «Netflix To Add 21 Animated Films From Japan's Legendary Studio Ghibli». Chaospin (em inglês). Consultado em 15 jun 2020. Arquivado do original em 24 set 2020 
  80. Shankar, Bradly (22 jun 2020). «Netflix Canada to stream 21 Studio Ghibli movies starting on June 25». MobileSyrup. Consultado em 22 jun 2020. Arquivado do original em 23 jun 2020 
  81. Alexander, Julia (17 dez 2019). «Studio Ghibli movies are finally available to purchase digitally — but missing a major title». The Verge. Consultado em 17 dez 2019. Arquivado do original em 17 dez 2019 
  82. «Animerica». Viz Media. Animerica: Anime & Manga Monthly. 1 (4): 18. Jun 1993. ISSN 1067-0831 
  83. Loo, Egan (28 abr 2009). «Central Park Media Files for Chapter 7 Bankruptcy». Anime News Network. Consultado em 3 jul 2018. Arquivado do original em 4 jul 2018 
  84. Loo, Egan (5 maio 2009). «ADV Adds Grave of the Fireflies, Now and Then, Here and There». Anime News Network. Consultado em 24 nov 2012. Arquivado do original em 29 nov 2012 
  85. Loo, Egan (1 set 2009). «ADV Films Shuts Down, Transfers Assets to Other Companies». Anime News Network. Consultado em 25 jan 2010. Arquivado do original em 3 out 2009 
  86. Martin, Theron (March 5, 2012). «Review: Grave of the Fireflies: DVD – Remastered Edition». Anime News Network. Consultado em November 22, 2012. Arquivado do original em November 7, 2012  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  87. «Sentai Filmworks Adds Grave of the Fireflies». Anime News Network. December 1, 2011. Consultado em December 1, 2011. Arquivado do original em December 2, 2011  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  88. «Grave of the Fireflies [Blu-ray] (2012)». Amazon. Consultado em 22 nov 2012. Arquivado do original em 28 maio 2022 
  89. Osmond, Andrew (29 jun 2013). «Kiki's Delivery Service and Grave of the Fireflies Double Play Released Monday (Updated)». Anime News Network. Consultado em 27 dez 2014. Arquivado do original em 4 fev 2015 
  90. Takai, Shinichi. «スタジオジブリの作品 - スタジオジブリ|STUDIO GHIBLI». www.ghibli.jp (em japonês). Consultado em 16 de agosto de 2022 
  91. Gularte, Alejandra (12 nov 2022). «Grogu Becomes Studio Ghibli-fied in a New Short». Vulture. Consultado em 31 jan 2023 
  92. «How Spirited Away Changed Animation Forever». Time (em inglês). Consultado em 8 de fevereiro de 2023 
  93. Alexander, Julia; Frank, Allegra (9 de janeiro de 2017). «Studio Ghibli's best movies transcend simple cinema». Polygon (em inglês). Consultado em 12 de novembro de 2021. Arquivado do original em 12 nov 2021 
  94. «Studio Ghibli Movies – A Deep Analysis of the Themes». Pop Up Tee (em inglês). Consultado em 12 de novembro de 2021. Arquivado do original em 12 nov 2021 
  95. Thomson, Jonny (18 out 2021). «The philosophy and magic of Hayao Miyazaki's Studio Ghibli». BigThink. Consultado em 12 nov 2021. Arquivado do original em 12 nov 2021 
  96. Swale, Alistair (3 de julho de 2015). «Miyazaki Hayao and the Aesthetics of Imagination: Nostalgia and Memory in Spirited Away». Asian Studies Review. 39 (3): 413–429. ISSN 1035-7823. doi:10.1080/10357823.2015.1056086 
  97. a b Barnett, David. «Studio Ghibli films: An indispensable guide». BBC (em inglês). Consultado em 12 de novembro de 2021. Arquivado do original em 12 nov 2021 
  98. Thomson, Jonny (18 out 2021). «The philosophy and magic of Hayao Miyazaki's Studio Ghibli». BigThink. Consultado em 12 nov 2021. Arquivado do original em 12 nov 2021 
  99. Alexander, Julia; Frank, Allegra (9 de janeiro de 2017). «Studio Ghibli's best movies transcend simple cinema». Polygon (em inglês). Consultado em 12 de novembro de 2021. Arquivado do original em 12 nov 2021 
  100. «Studio Ghibli Movies – A Deep Analysis of the Themes». Pop Up Tee (em inglês). Consultado em 12 de novembro de 2021. Arquivado do original em 12 nov 2021 
  101. Bellano, Mark (Set 2012). «From Albums to Images: Studio Ghibli's Image Albums and their impact on audiovisual strategies». TRANS-Transcultural Music Review. 16 (10) 
  102. Laaninen, Mark (Maio 2020). «The spirit of a composer: an analysis of the works of Joe Hisaishi» 
  103. Bellano, Marco (1 de janeiro de 2010). «The Parts and the Whole. Audiovisual Strategies in the Cinema of Hayao Miyazaki and Joe Hisaishi». Animation Journal, Vol. 18 
  104. Bellano, Marco (1 de janeiro de 2010). «The Parts and the Whole. Audiovisual Strategies in the Cinema of Hayao Miyazaki and Joe Hisaishi». Animation Journal, Vol. 18 
  105. Roedder, Alexandra Christina (2013). «"Japanamerica" or "Amerijapan?" Globalization, Localization, and the Film Scoring Practices of Joe Hisaishi» 
  106. Bellano, Marco (1 de janeiro de 2010). «The Parts and the Whole. Audiovisual Strategies in the Cinema of Hayao Miyazaki and Joe Hisaishi». Animation Journal, Vol. 18 
  107. Denison, Rayna (2023). Studio Ghibli: An Industrial History. [S.l.]: Palgrave MacMillan. pp. 73–96. ISBN 978-3-031-16843-7 
  108. Tvorun-Dunn, Maxim; Pascaru, Nathalie (2023). «Environmentalism Polluted: Consumerism and Complicity in Studio Ghibli's Media Mix». Journal of Cultural Economy: 1–22. doi:10.1080/17530350.2023.2225548 

Leitura adicional

Documentários

  • This Is How Ghibli Was Born (ジブリはこうして生まれた Jiburi wa kōshite umareta?). Documentário de 1998, Nippon TV, 28 min.
  • The Kingdom of Dreams and Madness (夢と狂気の王国 Yume to Kyoki no Okoku?). Documentário de 2013 de Mami Sunada, 118 min.
  • Never-Ending Man: Hayao Miyazaki (終わらない人 宮﨑駿 Owaranai Hito Miyazaki Hayao?). Documentário de 2016 de Kaku Arakawa, 70 min.

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Studio Ghibli