Marco Antonio Villa

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Marco Antonio Villa
Marco Antonio Villa
Villa em 2019
Nome completo Marco Antonio Villa
Nascimento 25 de maio de 1955 (68 anos)
São José do Rio Preto, SP
Residência São Paulo, SP
Nacionalidade brasileira
Cônjuge Leticia de Castro Villa
Ocupação Historiador
Escritor
Professor
Comentarista político
Prémios Prémio Literário José Celestino Bourroul
Filiação Cidadania (2022-atualidade)[1]
Página oficial
http://www.blogdovilla.com.br

Marco Antonio Villa (São José do Rio Preto, 25 de maio de 1955)[2] é um historiador, escritor, youtuber e comentarista político brasileiro,[3] professor aposentado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

É bacharel e licenciado em história, mestre em sociologia e doutor em história social pela Universidade de São Paulo (USP). Fez parte da bancada do Jornal da Manhã, na Rádio Jovem Pan, e do Jornal Primeira Hora, na Rádio Bandeirantes. Foi articulista de O Globo, O Estado de São Paulo e Folha de S.Paulo.

Integra o corpo de comentaristas políticos do Jornal da Cultura. Foi comentarista da CNN Brasil, onde atuava no CNN Novo Dia e tinha um programa próprio, o Opinião do Villa. É palestrante, autor de mais de 30 livros e atualmente escreve para a UOL, Isto É, Estado de Minas e Correio Braziliense, bem como mantém o Blog do Villa e seu canal no YouTube, onde apresenta, diariamente, comentários a respeito das notícias políticas e acontecimentos e recebe convidados para entrevistas.[4]

É filiado ao Cidadania desde maio de 2022.[1]

Biografia e carreira[editar | editar código-fonte]

Infância, juventude e formação[editar | editar código-fonte]

Filho de Giovanni Villa e Birma Asêncio, irmão do repórter fotográfico Beltran Asêncio, Villa nasceu em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.[5] Passou a adolescência no ABC Paulista, de onde eram naturais ambos os seus pais. Em 1972, aos dezessete anos, mudou-se para a cidade de São Paulo.

Inicialmente estudou economia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sem concluir o curso. É bacharel e licenciado em história, mestre em sociologia e doutor em história social, todos pela Universidade de São Paulo (USP).[6]

Foi professor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) de 1985 a 1993. Após 1994, passou a lecionar na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) até 2013, quando se aposentou.[7]

É casado com Letícia de Castro Villa e pai de dois filhos.

Perfil e posicionamentos[editar | editar código-fonte]

Sem orientação ideológica autodeclarada, declarando-se como "radical republicano",[8] mas sendo frequentemente apontado como de direita, Marco Antonio Villa produziu críticas contundentes contra os governos do Partido dos Trabalhadores (PT),[9][10][11] que ele culpava pela crise econômica e pelo fraco crescimento econômico do país ao final do período em que este estava no poder.

Em 2011, ao ver que o site do Superior Tribunal de Justiça denominava os valores recebidos pelos ministros como “remuneração paradigma”, Villa ficou indignado. “Gosto da expressão paradigma, que para um simples mortal seria chamado antigamente de salário”, reclamou. “O valor é baixo, R$ 25 mil. Todo aposentado ganha isso no Brasil e a gente sabe”, ironizou o historiador."[12]

Criticou ainda o assistencialismo[13] e mais recentemente o Movimento Passe Livre, que considera vândalo, ultra-esquerdista e sem qualquer relação com as manifestações ocorridas nos anos 60, 70, as Diretas Já ou as favoráveis ao impeachment de Fernando Collor.[14] Apesar disso, desde 2015 tem apresentado posicionamentos políticos liberais, dizendo para a revista Veja que "quem diz que o PT é comunista na verdade é tão fascista quanto o próprio PT" e afirmou que na verdade o PT é caudilhista.[15]

Em 2016, Villa se viu numa disputa judicial contra o então Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O MP de São Paulo ingressou uma ação civil contra Haddad por conta de um trote aplicado em Villa, quando Haddad fez uso da agenda oficial da Prefeitura de São Paulo.[16] Na ocasião, Haddad acabou absolvido da denúncia por improbidade.[17] Em maio de 2019, Marco Antonio Villa foi afastado por trinta dias da rádio Jovem Pan. Em uma entrevista ele disse que isso "claramente tem um lado político."[18] Na segunda quinzena de junho, foi confirmada a sua demissão da emissora. Desde então, Villa vem se dedicando ao seu canal no YouTube que ultrapassou 600.000 seguidores em 2021, além de ainda fazer parte da bancada de comentaristas do Jornal da Cultura e escrever artigos para os jornais Estado de Minas, Correio Braziliense e a revista IstoÉ.[19]

Em 6 de julho de 2019, ele foi anunciado como novo colunista da Rádio Bandeirantes.[20] No dia 15 de julho de 2019 fez sua estréia no programa “Jornal Primeira Hora” da Rádio Bandeirantes.[21] Por falta de tempo, em novembro de 2019, Marco Antonio Villa deixou a Rádio Bandeirantes.[22]

Desde as eleições de 2018, Villa tem se posicionado como forte opositor ao governo Bolsonaro, com publicações diárias através de artigos, vídeos e entrevistas em seu canal de YouTube, com criticas duras e diretas ao presidente e sua gestão.[23]

O Presidente Jair Bolsonaro faz o pior governo da história do Brasil

O ponto final da história dele Bolsonaro é a cadeia. Os crimes que cometeu no exercício da Presidência e os crimes que cometeu antes de assumir o cargo, quando ele voltar a ser um cidadão comum vai ser uma avalanche de processos. Vai terminar em Bangu 8, onde encontrará grandes amigos

Villa também levantou críticas quanto a passividade da academia e departamentos das universidades brasileiras:

Sinto uma passividade. Infelizmente, eu sei que muitos vão me criticar, mas é isso. Onde estão os departamentos de ciências humanas, e são tantos, no momento mais crítico da história do Brasil republicano? Onde eles estão? Onde eles estão no embate público? Eles não estão"[24]

Em 2022, filiou-se ao Cidadania para disputar as eleições para deputado federal.[25]

Ao término do primeiro turno, Villa obteve mais de 95 mil votos e ficou em 75º lugar, como primeiro suplente de deputado federal da Federação PSDB-Cidadania[26].

Em 31 de janeiro de 2023, Villa estreou no canal de notícias CNN Brasil, como comentarista do jornal matinal CNN Novo Dia.[27] Depois, estreou um programa próprio, o Opinião do Villa, exibido às terças e quintas, com análises do noticiário. Em 15 de agosto, ele foi demitido do canal.[28]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Villa, Marco Antonio (1995). Canudos, o povo da terra. São Paulo. [S.l.]: Ática .
  • Villa, Marco Antonio (1996). A queda do Império. Os últimos momentos da monarquia no Brasil. São Paulo: Ática .
  • Villa, Marco Antonio (1997). O nascimento da República no Brasil. Os primeiros anos do novo regime. São Paulo: Ática .
  • Villa, Marco Antonio (1998). Calasans, um Depoimento para a História. Salvador, Bahia: Universidade do Estado da Bahia .
  • Villa, Marco Antonio (2000). Vida e morte no sertão. História das secas no Nordeste nos séculos XIX e XX. São Paulo: Ática .
  • Bombinho, Manuel Pedro das Dores; Villa, Marco Antonio (2002). Canudos, história em versos. [S.l.]: Imprensa Oficial SP. ISBN 978-85-87328-68-7 
  • Villa, Marco Antonio (2003). Jango: um perfil (1945-1964). [S.l.]: Globo. ISBN 978-85-250-3742-8 
  • Villa, Marco Antonio; Fausto, Boris (2008). 1932: imagens de uma revolução. [S.l.]: Imprensa Oficial 
  • de Angelo, Vitor Amorim; Villa, Marco Antonio (2009). O Partido dos Trabalhadores e a política brasileira (1980-2006): uma história revisitada. [S.l.]: EdUfScar. ISBN 978-85-7600-152-2 
  • Villa, Marco Antonio (2009). Breve história do Estado de São Paulo. [S.l.]: Imprensa Oficial. ISBN 978-85-7060-698-3 
  • Villa, Marco Antonio (2011). A História das Constituições Brasileiras. [S.l.]: Leya. ISBN 978-85-8044541-1 
  • Villa, Marco Antonio (2012). Mensalão – O Julgamento do Maior Caso de Corrupção da História Política Brasileira 1ª. ed. [S.l.]: Leya Brasil. ISBN 978-85-8044642-5 
  • Villa, Marco Antonio (2013). Década perdida. Dez anos de PT no governo. Rio de Janeiro: Record .
  • Villa, Marco Antonio (2014). Ditadura à brasileira (1964-1985). A democracia golpeada à direita e à esquerda. São Paulo: LeYa .[29]
  • Villa, Marco Antonio (2014). Jango, um perfil. São Paulo: Globo Livros .
  • Villa, Marco Antonio (2014). Um país partido. 2014: a eleição mais suja da história. São Paulo: LeYa .
  • Villa, Marco Antonio (2016). Collor presidente. Trinta meses de turbulências, reformas, intrigas e corrupção. São Paulo: Record .
  • Villa, Marco Antonio (2017). Quando eu vim-me embora. História da migração nordestina para São Paulo. São Paulo: LeYa .
  • Villa, Marco Antonio (2018). A história em discursos. 50 discursos que mudaram o Brasil e o mundo. São Paulo: Planeta .
  • Villa, Marco Antonio (2021). Um país chamado Brasil: A história do Brasil do descobrimento ao século XXI. São Paulo: Crítica. ISBN 6555355476 .[30]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Declaração sobre Juca Kfouri[editar | editar código-fonte]

Em julho de 2017 Villa acusou o jornalista Juca Kfouri de ter furado a greve dos jornalistas de 1979. Em resposta, Kfouri escreveu em seu blog que não só participou da greve como era membro do comando dela. Posteriormente interpelou Villa pessoalmente. Este admitiu o erro em particular e que ele "não tinha importância".[31][32]

Afastamento da rádio Jovem Pan[editar | editar código-fonte]

Na vésperas da manifestação pró-governo Bolsonaro, que ocorreu em maio, Marco Antonio Villa disse no Jornal da Manhã que "atos neonazistas [aconteceriam] no dia 26". Mais tarde, a direção da Jovem Pan afastou o jornalista por trinta dias e informou falsamente que ele estava de "férias". Passado o tempo de afastamento, Marco Antonio Villa declarou:

"Eu decidi que não queria mais voltar para a Pan. Não tinha mais nem condições de voltar a trabalhar lá. Senti que não havia mais clima depois de me darem uma quase punição"
(…)
"Fiquei entristecido com a minha saída, gostava muito de trabalhar lá, mas infelizmente acabou dessa forma, que não era a melhor forma que eu queria que terminasse essa relação. Eu fiz de tudo para ter uma saída elegante, não queria sair batendo a porta."

[33]

Após encerrar a suas atividades junto a Rádio Jovem Pan, Marco Antônio Villa iniciou suas aparições em seu canal na plataforma de vídeo YouTube, onde seu número de inscritos cresceu exponencialmente em curto tempo. Em julho de 2019 acordou contrato com a Rádio Bandeirantes, onde ancorou o jornalístico "Jornal Primeira Hora", em novembro de 2019, deixou o programa e encerrou suas atividades no Grupo Bandeirantes.[34][35]

Em 13 de dezembro de 2019 a Rádio Jovem Pan anunciou a volta do professor Marco Antonio Villa para a bancada do Jornal da Manhã.[36] Pouco mais de um mês após seu retorno, Villa foi afastado depois de protagonizar um bate-boca com o também comentarista Rodrigo Constantino,[37] e, em abril de 2020, teve seu contrato novamente rescindido com a emissora.

Desempenho em Eleições[editar | editar código-fonte]

Ano Eleição Partido Cargo Votos % Resultado Ref
2022 Estadual em São Paulo Cidadania Deputado Federal 95.745 0,40% Suplente [26]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Cidadania lança Marco Antonio Villa como pré-candidato à Câmara por São Paulo». Uol. 9 de maio de 2022. Consultado em 28 de maio de 2022 
  2. Tribunal de Justiça de São Paulo (12 de dezembro de 2012). «Editais e Leilões». São Paulo: Imprensa Oficial. Diário de Justiça do Estado de São Paulo. Consultado em 16 de março de 2015 
  3. Bauer e Nicolazzi, 2016
  4. «Perfil». Blog do Villa. Consultado em 2 de setembro de 2021 
  5. «Talão do registro de nascimento». Ofício de registro civil do 1º. subdistrito. 28 de maio de 2018. Consultado em 24 de julho de 2018 
  6. Viviani, Ana Elisa Antunes (13 de fevereiro de 2008). depoimento do historiador, professor e pesquisador, Marco Antonio Villa para o Projeto Memória Oral da instituição Biblioteca Mário de Andrade. «Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo – Memórias» 
  7. zoio. «Marco Antonio Villa» 
  8. PERGUNTE AO VILLA #4 - 25/03/19, consultado em 13 de agosto de 2019 
  9. «'O Haddad é medíocre', diz Marco Antonio Villa». Jovem Pan Online. 25 de outubro de 2018 
  10. «Marco Antonio Villa: Ganhei mais uma vez do Lula». Jovem Pan Online. 24 de outubro de 2018 
  11. «Marco Antonio Villa: O PT não combina com o Estado Democrático de Direito – Jovem Pan Online». Jovem Pan Online. 15 de outubro de 2018 
  12. Anderson Nogueira Scardoelli (27 de novembro de 2011). «"Aqui não é debate eleitoral", diz apresentadora do 'Jornal da Cultura' para acabar com discussão de comentaristas». Portal Comunique-se. Consultado em 29 de agosto de 2014 [ligação inativa] 
  13. Instituto Millenium (31 de agosto de 2012). «O historiador Marco A. Villa critica o assistencialismo eleitoreiro: "Sob o controle dos vereadores o centro social transforma-se numa espécie de escritório eleitoral"». Instituto Millenium. Consultado em 6 de agosto de 2013. Arquivado do original em 17 de março de 2013 
  14. Marco Antonio Villa (13 de junho de 2013). «Passe livre, fascismo e oportunismo político». Veja.com. Consultado em 6 de agosto de 2013 
  15. Toma vergonha, Lula. Fala, PT! Revista Veja, Joice Hasselman
  16. «MP entra com ação de improbidade contra Haddad por trote em agenda». G1. Globo 
  17. «Justiça Absolve Haddad por trote em agenda da Prefeitura de SP». G1 
  18. Redação (29 de maio de 2019). «Marco Antonio Villa fala de afastamento de rádio: 'Querem calar minha voz'». Correio. Rede Bahia. Consultado em 1 de junho de 2019 
  19. «"Busquei fazer o inverso, decidi ser elegante", diz Marco Antonio Villa». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 29 de junho de 2019 
  20. «Marco Antonio Villa é contratado pela rádio Bandeirantes: "É um desafio"». tvefamosos.uol.com.br. Consultado em 8 de julho de 2019 
  21. «Chegada de Marco Antonio Villa à Band causa onda de fúria na web». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 17 de julho de 2019 
  22. Flávio Ricco (1 de novembro de 2019). «Professor Marco Antonio Villa deixa a rádio Bandeirantes». TV E Famosos. Consultado em 1 de novembro de 2019 
  23. Samor, Criado por Geraldo. «Marco Antonio Villa quer Bolsonaro fora. E quer pra ontem». Brazil Journal. Consultado em 2 de setembro de 2021 
  24. «Bolsonaro tem pior governo, mas não porque PT tenha sido bom, diz Villa». noticias.uol.com.br. Consultado em 2 de setembro de 2021 
  25. «Cidadania lança Marco Antonio Villa como pré-candidato à Câmara por São Paulo». TV Cultura. Consultado em 15 de maio de 2022 
  26. a b «Veja quais são os deputados federais mais votados por São Paulo». R7. Consultado em 22 de outubro de 2022 
  27. «Após demissão em massa, CNN Brasil contrata Marco Antônio Villa». TV Pop. 31 de janeiro de 2023. Consultado em 3 de fevereiro de 2023 
  28. «CNN Brasil demite Rafael Colombo e anuncia outras mudanças». Na Telinha. 15 de agosto de 2023. Consultado em 15 de agosto de 2023 
  29. Meneses, Sônia (2 de julho de 2021). «Os vendedores de verdades: o dizer verdadeiro e a sedução negacionista na cena pública como problema para o jornalismo e a história (2010-2020)». Revista Brasileira de História. 41 (87): 61–87. ISSN 0102-0188. doi:10.1590/1806-93472021v42n87-05. No livro, Villa efetiva uma espécie de negacionismo à brasileira, ao defender a tese de que, dentro do “regime militar”, apenas dez anos podem ser realmente considerados como uma ditadura, “o período de vigência do Ato Institucional n.o 5, de 13 de dezembro de 1968 a 31 de dezembro de 1978” (Villa, 2014, p. 370). Por isso, na maior parte do livro, o termo usado para se referir ao período é “regime militar”, e não ditadura, a qual, para o autor, havia sido branda, comparada às demais ditaduras do Cone Sul. 
  30. «Marco Antônio Villa lança livro que reúne 5 séculos da história do Brasil». TV Cultura. Consultado em 16 de janeiro de 2022 
  31. Juca Kfouri (25 de julho de 2017). «Um vilão professor de Histeria». Blog do Juca-UOL. Consultado em 4 de novembro de 2019 
  32. Lúcio de Castro (27 de julho de 2017). «O professor de histeria e a História». SportLight. Consultado em 4 de novembro de 2019 
  33. «Após suspensão, Marco Antonio Villa deixa Jovem Pan: "Não havia mais clima"». Tv e Famosos. 24 de junho de 2019. Consultado em 17 de outubro de 2019. Cópia arquivada em 17 de outubro de 2019 
  34. TV, Notícias da (5 de julho de 2019). «Marco Antonio Villa é contratado pela Band após deixar a Jovem Pan». Notícias da TV. Consultado em 21 de dezembro de 2019 
  35. «Marco Antonio Villa deixa a rádio Bandeirantes em nome da saúde». Agora São Paulo. 2 de novembro de 2019. Consultado em 21 de dezembro de 2019 
  36. Jovem Pan (13 de dezembro de 2019). «Professor Marco Antonio Villa está de volta à Jovem Pan». JP. Consultado em 13 de dezembro de 2019 
  37. «Bastidores da Pan: Marco Antonio Villa suspenso e Moura Brasil deve sair» 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]