Antônio Carlos Magalhães Neto

ACM Neto | |
---|---|
Antônio Carlos Magalhães Neto | |
ACM Neto | |
69° Prefeito de Salvador | |
Período | 1º de janeiro de 2013 a atualidade |
Vice-prefeito | Célia Sacramento (2013–2016) Bruno Reis (2017 a atualidade) |
Antecessor | João Henrique Carneiro |
Deputado federal pela Bahia | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 a 1 de janeiro de 2013 (3 mandatos consecutivos) |
Presidente Nacional do Democratas | |
Período | 8 de março de 2018 a atualidade |
Antecessor | José Agripino Maia |
Dados pessoais | |
Nome completo | Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto |
Nascimento | 26 de janeiro de 1979 (40 anos) Salvador, BA, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Maria do Rosário Vianna de Magalhães Pai: Antônio Carlos Magalhães Júnior |
Alma mater | Universidade Federal da Bahia |
Cônjuge | Lídia Salles (c. 2004–2012) Tatá Canhedo (n. 2016–2017) |
Filhos | Marcela Salles Magalhães Lívia Salles Magalhães |
Partido | DEM |
Profissão | Advogado |
Website | www.acmneto.com.br |
Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto, conhecido como ACM Neto (Salvador, 26 de janeiro de 1979) é um bacharel em Direito e político brasileiro, atual prefeito de Salvador. É neto do falecido Antônio Carlos Magalhães (ACM), sobrinho de Luís Eduardo Magalhães e filho de Antônio Carlos Magalhães Júnior (diretor da Rede Bahia), e herdeiro político de uma das mais tradicionais famílias políticas do país. Foi eleito prefeito de Salvador em 2012 e reeleito em 2016.[1]
É descendente de libaneses por parte da avó Arlette Maron. A família Maron foi uma das primeiras famílias libanesas a estabelecer-se no sul da Bahia, mais precisamente na cidade de Itabuna.[2]
Índice
Funções e cargos políticos[editar | editar código-fonte]
Principais cargos e funções exercidas na esfera política:
- Formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia, desde muito jovem militou na política, tendo sido, inclusive, o primeiro vice-presidente do grêmio do Colegio Modulo onde completou o segundo grau. Acompanhou de perto campanhas do avô, Antônio Carlos Magalhães, e do tio, Luís Eduardo Magalhães;
- Foi assessor da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, de 1999 a 2002.
- Em 2002, foi eleito deputado federal, sendo o candidato mais votado da Bahia pelo PFL (atual DEM); assumiu o mandato de 2003 a 2007. Neste período, ficou em evidência na mídia por conta de sua participação na CPI dos Correios
- Reelegeu-se deputado nas eleições de 2006, tomando posse em 1 de fevereiro de 2007.
- Candidato à prefeitura de Salvador em 2008, não alcançou votação o suficiente para ir para segundo turno. Com 99% das urnas apuradas, o mesmo obteve 26% dos votos contra 30% dos seus concorrentes. No segundo turno, apoiou João Henrique de Barradas Carneiro (PMDB).
- Em 2009, ocupando o cargo de Corregedor da Câmara dos Deputados e integrante do Conselho de Ética, pediu a cassação do deputado Edmar Moreira (DEM-MG), acusado de utilizar a verba indenizatória da Câmara em benefício das próprias empresas. ACM Neto não votou pela cassação do deputado no Conselho de Ética porque era o acusador, mas o seu suplente, Roberto Magalhães (DEM-PE), votou pela cassação. ACM Neto criticou a decisão do Conselho de absolver o parlamentar mineiro.
- Em 2010, reelegeu-se deputado federal, sendo o mais votado da Bahia e o oitavo mais votado no Brasil.
- Em 2011, defendeu no plenário proposta de aumento do mínimo para R$560,00. Ainda no mesmo ano, foi apontado como o 6º parlamentar mais influente no Congresso.[3]
- Em 2012 foi eleito Prefeito de Salvador no segundo turno, com 53% dos votos contra 46% do seu concorrente a eleição, Nelson Pelegrino (PT).
- Em 2016 foi reeleito para o cargo de Prefeito de Salvador, no primeiro turno, com 74% dos votos, contra 15% da sua concorrente, Alice Portugal (PCdoB).[4][5][6]
- Em 2018 assumiu a presidência nacional do DEM em substituição a Agripino Maia.
Atentado[editar | editar código-fonte]
No dia 17 de dezembro de 2006, em Salvador, ACM Neto foi atacado pelas costas pela pensionista Rita de Cássia Sampaio de Souza com golpes de faca.[7] Após isso, foi internado no Hospital da Bahia. Sua agressora foi presa, sendo indiciada por tentativa de homicídio qualificado.[8]
Escândalo das passagens aéreas[editar | editar código-fonte]
Era corregedor da Câmara Federal em 2009, quando veio à tona o escândalo das passagens aéreas. Chegou a dizer à coluna Painel, da Folha, que "achava que a imprensa queria fechar o Congresso" e que poderia, sim, ter utilizado passagens da Câmara para viajar com a mulher para Paris.[9] Em publicação da denúncia pelo jornal Folha de S.Paulo negou as supostas irregularidades.[10]. Além deste escândalo não assusta ninguém ao saber que ACM Neto responde à inúmeros processos na 1º Instância tais como: Processo n. 0697455.21.2011.8.13.0024 - 09/11/2018 do TJMG, Processo n. 0443934.48.2011.8.13.0024 - 07/11/2018 do TJMG, Processo n. 0897958.92.2010.8.13.0024 - 07/11/2018 do TJMG. Ainda é deconhecimento público que o delator André Vital Pessoa de Melo, ex-diretor superintendente da Odebrecht na Bahia, afirmou que a construtora doou R$ 1,8 milhão ao caixa 2 da campanha do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM-BA), em 2012[UOL].
Prefeitura de Salvador[editar | editar código-fonte]

Em 28 de outubro de 2012, o então deputado é eleito prefeito de Salvador derrotando Nelson Pelegrino nas urnas no segundo turno. No pleito, ACM Neto superou seu adversário com mais de 53% dos votos válidos.[11]
Segundo a Vox Populi, ACM Neto foi considerado duas vezes seguidas (2013 e 2014) o prefeito mais bem avaliado do Brasil, com aprovação de 61% da população soteropolitana, que o credencia a uma forte reeleição e a candidatura estadual em 2018 conforme apontava a mídia.[12] Em 2015, o bom desempenho foi repetido e superado. Segundo o Instituto Paraná, Neto tem 84,7% de aprovação entre os soteropolitanos.[13]
Referências
- ↑ «Apuração dos votos». Eleições 2016. Gazeta do Povo. 2 de outubro de 2016. Consultado em 2 de outubro de 2016
- ↑ «Dona Arlette Magalhães: vida marcada pela discrição e solidariedade». Correio24h. Consultado em 27 de setembro de 2018
- ↑ iBahia acessado em 27 de outubro de 2012
- ↑ «ACM Neto é reeleito prefeito de Salvador no primeiro turno - CORREIO - O QUE A BAHIA QUER SABER:». www.correio24horas.com.br. Consultado em 2 de outubro de 2016
- ↑ «ACM Neto confirma favoritismo e é reeleito com 74% dos votos em Salvador - 02/10/2016 - Poder - Folha de S.Paulo». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 2 de outubro de 2016
- ↑ «ACM Neto (DEM) é reeleito prefeito de Salvador no primeiro turno - Notícias - UOL Eleições 2016». eleicoes.uol.com.br. Consultado em 2 de outubro de 2016
- ↑ «Após ser esfaqueado, ACM Neto deixa hospital». noticias.terra.com.br. 19 de dezembro de 2006. Consultado em 5 de outubro de 2016
- ↑ Gabriela Guerreiro e Felipe Neves (18 de dezembro de 2016). «Presa em flagrante, mulher diz que esfaqueou ACM Neto por causa de reajuste». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 5 de outubro de 2016
- ↑ «Farra das passagens envolveu partidos da base de Temer e oposição; relembre». Folha de S.Paulo. 4 de novembro de 2016. Consultado em 10 de novembro de 2016
- ↑ «Procuradoria denuncia 443 por 'farra das passagens' na Câmara, diz site». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 6 de novembro de 2016
- ↑ «Apuração dos votos». Eleições 2016. Gazeta do Povo. 2 de outubro de 2016. Consultado em 2 de outubro de 2016
- ↑ ACM Neto é o prefeito mais bem avaliado do Brasil Da Redação. Correio da Bahia. 13 de dezembro de 2014.
- ↑ Com 84,7% de aprovação, ACM Neto lidera ranking de melhor prefeito do Brasil Da Redação. Ibahia. 06 de janeiro de 2016.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Dados do deputado no site oficial da Câmara dos Deputados
- Página pessoal de ACM Neto
- Página no site Transparência Brasil
Precedido por João Henrique Carneiro |
Prefeito de Salvador 2013 — atual |
Sucedido por — |