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Barra brava: diferenças entre revisões

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Em 2001, no estado do [[Rio Grande do Sul]], a influência vinda dos países vizinhos, [[Argentina]] e [[Uruguai]], começa a estimular jovens torcedores a criarem suas próprias Barras. Estes jovens buscavam implemententar para seus times [[torcida]]s que apoiassem à equipe durante todo o decorrer do jogo, ganhando ou perdendo, e fugir das tradicionais [[torcidas organizadas]], tipo de torcida que prevalece no [[Brasil]], em que grande parte de seus membros usam [[roupa]]s com um símbolo próprio da torcida. Desta forma, trajando camisas oficiais do Grêmio, surge a [[Geral do Grêmio]], que é a maior Barra do país.
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Em São Paulo nasce também a Setor-2, do Juventus. Com o nome de Ju-Metal, era formada por joves amigos que curtiam rock. Em 2005, com o crescimento da torcida e o fim da Ju-Jovem, muda-se o nome para Setor-2, tornando-se a primeira barra de São Paulo. Não se sabe quem veio Primeiro, mas a Barra Juventina e a Barra Gremista nasceram praticamente juntas. Paralelamente,em [[2003]] seguindo a rivalidade entre os dois clubes gaúchos, nas arquibancadas do [[Sport Club Internacional|Internacional]], surgiram duas Barras: a [[Popular do Inter]] e a Guarda Colorada. Gradualmente, a Geral do Grêmio foi ganhando força sobre as [[torcidas organizadas]] do clube, consolidando sua força em [[2005]], quando o [[Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense|tricolor]] [[gaúcho]] estava na [[Campeonato Brasileiro Série B|Série B]]. Já no Inter, as duas barras decidiram fundirem-se no fim de 2004, após perceberem a competição que havia entre elas, chamando-a de [[Guarda Popular do Inter]] a partir de [[2005]] e tornando-se uma das maiores barras do país. Ambas as barras [[Rio Grande do Sul|gaúchas]] tem essência bastante semelhante à cultura hispânica, tanto que a Geral do Grêmio é conhecida erroneamente pelo nome de ''Alma Castelhana''. No início, estas barras fizeram versões de cânticos das "irmãs" [[argentina]]s para facilitar a divulgação entre os [[torcedores]], reproduzindo, no caso Geral do Grêmio, até mesmo o [[sotaque]] e expressões lingüísticas comuns nos países da [[América Platina]]
Em São Paulo nasce também a Setor-2, do Juventus. Com o nome de Ju-Metal, era formada por joves amigos que curtiam rock. Em 2005, com o crescimento da torcida e o fim da Ju-Jovem, muda-se o nome para Setor-2, tornando-se a primeira barra de São Paulo. Não se sabe quem veio Primeiro, mas a Barra Juventina e a Barra Gremista nasceram praticamente juntas. Paralelamente,em [[2003]] seguindo a rivalidade entre os dois clubes gaúchos, nas arquibancadas do [[Sport Club Internacional|Internacional]], os torcedores imitaram seu rival, criando duas Barras: a [[Popular do Inter]] e a Guarda Colorada. Gradualmente, a Geral do Grêmio foi ganhando força sobre as [[torcidas organizadas]] do clube, consolidando sua força em [[2005]], quando o [[Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense|tricolor]] [[gaúcho]] estava na [[Campeonato Brasileiro Série B|Série B]]. Já no Inter, as duas barras decidiram fundirem-se no fim de 2004, após perceberem a competição que havia entre elas, chamando-a de [[Guarda Popular do Inter]] a partir de [[2005]] e tornando-se uma das maiores barras do país. Ambas as barras [[Rio Grande do Sul|gaúchas]] tem essência bastante semelhante à cultura hispânica, tanto que a Geral do Grêmio é conhecida erroneamente pelo nome de ''Alma Castelhana''. No início, estas barras fizeram versões de cânticos das "irmãs" [[argentina]]s para facilitar a divulgação entre os [[torcedores]], reproduzindo, no caso Geral do Grêmio, até mesmo o [[sotaque]] e expressões lingüísticas comuns nos países da [[América Platina]]
[[Ficheiro:Loucos pelo Botafogo.jpg|thumb|[[Loucos pelo Botafogo]], no [[Engenhão]], em [[2008]].]]
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Los Diablos Rojos, barra brava do Independiente.

Barra brava é um tipo de movimento de torcedores de esportes muito popular na América Latina, conhecida por incentivar suas equipes com cantos intermináveis e fogos de artifício. Costumam localizar-se em setores mais caros das arquibancadas, acompanhando as partidas sempre de pé. Contudo, são responsáveis por muitos atos de violência dentro e fora dos estádios.

Barras argentinas

La 12, Barra Brava do Boca Juniors.

As barra bravas na Argentina são muito tradicionais. Representam a alma e garra das equipas locais. Estas são responsáveis pelo apoio incondicional a equipe. São famosas por cantarem até quando o time está perdendo e no momento em que sofre um gol.

Contudo, as mesmas são responsáveis por espetáculos de violência e também do narcotráfico, afetando socialmente toda a Argentina. Desde o primeiro assassinato ocorrido em 1939 até o princípio de 2000, foram registradas 138 vítimas fatais e uma enorme quantidade de feridos em confrontos entre as barra bravas. As mais violentas são Los Diablos Rojos, do Independiente; La Hinchada Más Popular, do Newell's Old Boys; La 12, do Boca Juniors; Los Borrachos del Tablón, do River Plate; ; Los Guerreros, do Rosario Central e La Gloriosa, do San Lorenzo de Almagro. Na história das Barra Bravas as que mais se destacaram foram: a Los Diablos Rojos com seu capo (líder) Gallego, La 12 com Abuelo (José Barrita) e a de Chacarita com os capos Muchinga e Roque.

Origem

La Banda del Parque, barra brava do Nacional do Uruguai.

Foi na torcida do Nacional do Uruguai que surgiu o termo "hinchada", um nome comum para referir-se às barras bravas. Antes mesmo das barras oficialmente existirem, um senhor comparecia a todos os jogos e não parava de incentivar o time tricolor. Pelo seu costume de inflar (no dialeto platense, "hinchar") bolas de encher todos os jogos, ele ficou conhecido como o "hincha" - um termo que se espalharia por todo o mundo do futebol, especialmente o hispanófono, para designar o torcedor (e "hinchada", torcida).

Tem-se notícia de que o primeiro confronto violento entre torcedores tenha ocorrido em uma partida entre a Argentina e o Uruguai em 16 de julho de 1916 no estádio do Gimnásia y Esgrima de Buenos Aires. Foram vendidas 40 mil entradas para o jogo, sendo que o local só poderia receber a metade. Como resultado, parte do estádio acabou sendo incendiado.[1]

Curiosamente, o primeiro jogo entre Boca Juniors e River Plate, disputado em 20 de setembro de 1931 também terminou com distúrbios. Três jogadores do River foram expulsos e se negaram a sair de campo, logo, a torcida revoltou-se e iniciou uma batalha contra a boquense.

Em 14 de maio de 1939, no estádio de Lanús, a violência teve suas primeiras vítimas fatais. Em um jogo da quarta divisão entre o Boca e o time da casa, após uma falta cometida por um jogador do Lanús, os futebolistas começaram a se enfrentar, sendo ajudados pelo público. Ao ver isso, a torcida do Boca tentaram derrubar o alambrado e invadir o relvado, mas foram impedidos pelo policial Luis Estrella, que disparou um tiro à arquibancada, acertando e matando dois espectadores, Luis López e Oscar Munitoli, menor de 9 anos.

Estes casos isolados tornaram-se mais sérios no final da década de 1950, mais precisamente em 1958, com a assassinato de Alberto Mario Linker,[1] torcedor do River Plate, quando a sociedade argentina tomou ciência da existência de grupos organizados bastante semelhantes das barra bravas atuais, que controlavam todos os aspectos de ligados a uma partida de futebol. Anteriormente, quando uma equipe jogava como visitante, a mesma era pressionada pela torcida local. Com o propósito de responder a esta pressão, as Barra Bravas nasciam, tendo como caráter moralizados o uso da violência.[2] Pouco a pouco, cada time ia recebendo a sua própria Barra.

Logo, os dirigentes dos clubes começaram a financiar estes movimentos, pagando suas entradas no eventos e as viagens realizadas. O acesso a este benefício dependia da hierarquia dentro de cada barra. Para tanto, era necessário ser violento, o que aumentou os índices de mortes.[1] Entre 1924 e 1957, só haviam registros de 12 mortes a partir da violência do futebol na argentina.[2]

A consolidação da violência (1958-1985)

Ficheiro:Ind.jpg
Los Diablos Rojos, Club Atlético Independiente, Argentina.

A partir da morte de Linker, o futebol argentino começa uma fase de acostumação da violência relacionado às barra bravas, tendo um aumento do número de mortes.

Entre 1958 e 1985, houve 100 mortes relacionadas ao futebol, uma média de uma morte a cada três meses.[3] Dentre estas ocorrências, incluem-se também fatos que aconteceram entre membros das barras dentro e fora dos estádios, a repressão policial frente à desordem, entre outros casos de violação à segurança.

Pode-se classificar esta fase das barra bravas em três etapas: a espontânea, que contava, até 1965, com a participação de muitos adolescentes; a instituicionalização, entre 1966 e 1976, em que as barra bravas são reconhecidas publicamente, aceitadas e financiadas como grupos de choque; e a terceira "de ganhar um lugar ao sol", em que as barras começaram a interferir diretamente na vida dos clubes, participando decisivamente na compra de futebolistas, trocas de treinadores, participação de treinamentos e visitas à vestiários.[4]

A atuação e existência das barra bravas não se limitava apenas às equipes de maior expressão, mas também aos clubes médios e pequenos da Argentina. Como exemplo, um duelo entre Quilmes e Atlanta que produziu um enfrentamente entre as barras das duas equipes, tendo um torcedor do Atlanta sacado uma arma, para defender um jovem de 14 anos ferido, matando o torcedor rival Miguel Ferreyra.[5]

Outra característica que marcou as Barra Bravas argentinas nesta época foi a "proteção" dada pelo Estado. Muitos dos envolvidos na interferência aos clubes não foram investigados ou penalizados pela justiça, ficando os envolvidos em plena liberdade durante os ocorridos. Amílcar Romero, em seu livro "Muerte en la cancha" registra que a maior parte dos homicídios ocorreram durante as ditaduras militares.[6]

A identificação e o aguante

Los Borrachos del Tablón, Club Atlético River Plate, Argentina.

Diferentes especialistas[7] dizem que a torcidas passam a ter cada vez mais identificação com as equipes, em lugar dos "jogadores símbolo" e dos dirigentes mais dedicados. Era comum a rápida venda de jogadores de todas as equipes, dificultando sua identificação devido ao curto período em cada clube.[8]

Logo, as torcidas começavam a aclamar as cores, os símbolos e o estádio em oposição ao adversário. Este processo cria fragmentações externas e internas. A externa gera divisões dentro das Barras em regiões, cidades, bairros e até ruas. A fragmentação interna trata de agrupações dentro da própria Barra, dividindo poderes e influências quanto aos meios de financiamento, normalmente concentrados em um único grupo. Este fenômenos de fragmentações gerou mais violência por parte dos membros excluídos[9] em busca de meios econômicos[10] e de respeito. Nasce então o aguante, um ranking imaginário que define supostas hierarquias sobre quem defende melhor a instituição na vitória ou na derrota,[11] sob dolo ou desiluções. O aguante passa a ser meios de defesa do espaço mediante ao corpo a corpo e aos métodos de intimidação.[12] Um canal de televisão argentino chamado TyC Sports transmitiu nessa época um programa denominado El Aguante, no qual os torcedores de cada equipe concorriam nos estádios demonstrando o que sentiam por seus clubes e pelos rivais.

Financiamento

Los Guerreros, barra brava do Rosario Central, Argentina.

O financiamento de cada barra brava se dá por meios particulares. Porém, um meio comum e frequente dá-se pelo dinheiro concedido por atletas, dirigentes e políticos, venda de drogas e revenda de ingressos.[13]

Desde o princípio, os dirigentes dos clubes contribuíram com ingressos, sejam para a entrada gratuita ou para a revenda.[14] Porém, atualmente, a barra bravas não mais são usadas apenas para suas funções originais na Argentina, mas também para pressionar os jogadores a acertarem recisões contratuais menos favoráveis.[15] Os dirigentes contratam os grupos para garantir a segurança dos espetáculos promovidos pelo clube,[13] bem como a pressionar possíveis adversários políticos em eleições internas.[16] Contudo, muitas vezes, os próprios dirigentes são pressionados a contribuir com os Barra Bravas através de ameaças de distúrbios durante as partidas.

Muitos políticos argentinos utilizam os grupos de barra bravas como intermediário de suas campanhas eleitorais,[17] fazendo de algumas Barras brigadas de choque a seu favor. Um exemplo disto é a utilização da Barra do Club Deportivo Morón por parte de Juan Carlos Rousselot. Rousselot, que era prefeito da cidade de Morón, a utilizou para suspender uma reunião que questionava planos de obras públicas.[18]

Barras brasileiras

Unidos Por Uma Paixão do Esporte Clube Pelotas no Estádio Boca do Lobo.
Duque de Caxias Futebol Clube, no Marrentão, em 2009.

Em 2001, no estado do Rio Grande do Sul, a influência vinda dos países vizinhos, Argentina e Uruguai, começa a estimular jovens torcedores a criarem suas próprias Barras. Estes jovens buscavam implemententar para seus times torcidas que apoiassem à equipe durante todo o decorrer do jogo, ganhando ou perdendo, e fugir das tradicionais torcidas organizadas, tipo de torcida que prevalece no Brasil, em que grande parte de seus membros usam roupas com um símbolo próprio da torcida. Desta forma, trajando camisas oficiais do Grêmio, surge a Geral do Grêmio, que é a maior Barra do país. Em São Paulo nasce também a Setor-2, do Juventus. Com o nome de Ju-Metal, era formada por joves amigos que curtiam rock. Em 2005, com o crescimento da torcida e o fim da Ju-Jovem, muda-se o nome para Setor-2, tornando-se a primeira barra de São Paulo. Não se sabe quem veio Primeiro, mas a Barra Juventina e a Barra Gremista nasceram praticamente juntas. Paralelamente,em 2003 seguindo a rivalidade entre os dois clubes gaúchos, nas arquibancadas do Internacional, os torcedores imitaram seu rival, criando duas Barras: a Popular do Inter e a Guarda Colorada. Gradualmente, a Geral do Grêmio foi ganhando força sobre as torcidas organizadas do clube, consolidando sua força em 2005, quando o tricolor gaúcho estava na Série B. Já no Inter, as duas barras decidiram fundirem-se no fim de 2004, após perceberem a competição que havia entre elas, chamando-a de Guarda Popular do Inter a partir de 2005 e tornando-se uma das maiores barras do país. Ambas as barras gaúchas tem essência bastante semelhante à cultura hispânica, tanto que a Geral do Grêmio é conhecida erroneamente pelo nome de Alma Castelhana. No início, estas barras fizeram versões de cânticos das "irmãs" argentinas para facilitar a divulgação entre os torcedores, reproduzindo, no caso Geral do Grêmio, até mesmo o sotaque e expressões lingüísticas comuns nos países da América Platina

Loucos pelo Botafogo, no Engenhão, em 2008.

Novos movimentos passaram a se formar no Brasil.[19] No início de 2006, a torcida do Botafogo também ganhou a sua barra, chamada Loucos pelo Botafogo. Formaram-se, ainda na metade de 2006, o Movimento 105 Minutos, do Atlético Mineiro, a Guerreiros do Almirante, do Vasco, no Rio de Janeiro, o Movimento São-Paulinos, em São Paulo na metade de 2006 após eliminação do São Paulo Futebol Clube para o Internacional na final da Libertadores da América, a Os Tigres do Criciúma Esporte Clube de Criciúma, mais uma no Sul do Brasil e, em 2007, a Povão Coxa Branca, do Coritiba.

Novas barras

Em pouco tempo, houve um boom de barras brasileiras influenciadas pelas novas que se formaram e, principalmente, a partir do uso da internet. Pelo site de relacionamentos Orkut e do YouTube, jovens apaixonados por seus clubes que tinham aversão à torcida organizada começaram a pesquisar e convocar membros para suas Barras. Entretanto, grande parte de seus criadores evitavam utilizar o termo "Barra Brava" para se auto-denominar. Utilizavam a terminologia "Movimento".

Assim, destacaram-se a Barra Anilada (do time Esporte Clube Novo Hamburgo), a Unidos Por Uma Paixão (do Esporte Clube Pelotas), o Movimento Popular Legião Tricolor (do Fluminense, a Forza Granata (da Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul) Sobretudo Metropolitano (do Metropolitano), os Guerreiros do Almirante (do Vasco da Gama), A Vanguarda Alviceleste (do Avaí), a Infernizada Tricolor (do Duque de Caxias Futebol Clube), a Alma Alvirrubra (também conhecida como Curva Sul, do Clube Náutico Capibaribe), Os Tigres (do Criciúma), a Resistência Alvinegra (do Figueirense), os Loucos pelo Botafogo (do Botafogo), a A-10 Santista (do Santos), o Movimento Brava Ilha (do Sport Club do Recife), a Movimento São-Paulinos (do São Paulo), o Povão Coxa-Branca (do Coritiba), a Guarda-85 (do Joinville), a Onda Verde (do Goiás), a Portão 10 - Avante Santa Cruz (do Santa Cruz),a Guerreiros da Aldeia (do Cerâmica de Gravataí) a Camisa 33 (do Clube do Remo), o Movimento Avante Esquadrão (do Bahia), o Movimento Sempre Vitória (do Vitória), a Portão 01 - Loucura Tricolor ( do Fluminense de Feira de Santana), a Dragões do Sul ( do Itabuna Esporte Clube), o Movimento Frente Radical (do América de Natal), a Taba Bugrina (do Guarani), Os Loucos da Papada (do Esporte Clube Juventude), O Bravo ano de 1952 / Bravo 52 (do Fluminense),Os Bravos Argonautas (do CRB), Bravura Azul da Bariri( Olaria Atlético Clube), A Banda do Piratini (S.E.R. Panambi),Guerrilha Tigre(Atlético Araçatuba), Resistência Botafoguense 1931 (Botafogo da Paraíba) entre outras.

Curiosamente o clube mais popular do país, o Flamengo, levou muito mais tempo para aderir ao movimento, com a estreia do Movimento Popular Nação 12 acontecendo apenas na reta final do Campeonato Brasileiro 2009. O Corinthians, segundo clube mais popular, ainda não tem uma Barra brava, embora planos para a criação de uma existam desde o início de 2009.

Materiais

Garra Blanca, Colo-Colo, Chile.
Torcida do Millonarios, Millonarios, Colombia.

Dentro os materiais utilizados pelas barra bravas encontram-se:

Instrumentos

Para gerar um som alto e empolgante, as Barra Bravas precisam de instrumentos musicais, que variam de grupo para grupo, mas freqüentemente usam alguns como estes:

Referências

  1. a b c (em castelhano) Especial Clarín - "Los orígenes de un mal sin remedio"
  2. a b (em castelhano) Página/12, 13/7/2003. "Las barras aparecen con la industrialización del fútbol"
  3. (em castelhano) Romero, Amilcar (1986), p. 7.
  4. (em castelhano) Romero, Amilcar (1986), pp. 233-234.
  5. (em castelhano) Romero, Amilcar (1986), pp. 23-26.
  6. (em castelhano) Romero, Amilcar (1986), p. 228.
  7. (em castelhano) O trabalho "Aguante y represión. Fútbol, violencia y política en la Argentina" incluído no livro Peligro de gol corresponde a Pablo Alabarces, Ramiro Coelho, José Garriga Zucal, Betina Guindi, Andrea Lobos, María Verónica Moreira, Juan Sanguinetti e Ángel Szrabsteni; no marco de uma investigação realizado pela Universidad de Buenos Aires e o CONICET.
  8. (em castelhano) Alabarces (2000), p. 216.
  9. (em castelhano) Patrick Mignon (1992), La societe francese e il calcio
  10. (em castelhano) Alabarces (2000), p. 219.
  11. (em castelhano) Alabarces (2000), p. 224.
  12. (em castelhano) Alabarces (2000), p. 214.
  13. a b (em castelhano) Clarín, 6/9/2006. "Barras bravas: cúales son sus verdaderas fuentes de financiación"
  14. (em castelhano) Clarín, "Entradas para los bravos"
  15. (em castelhano) Amílcar Romero - Apuntes sobre la violencia en el fútbol argentino
  16. A (em castelhano) po (1999), p. 99.
  17. (em castelhano) Especial Clarín - Barras: la oscura mano de obra de muchos políticos
  18. (em castelhano) Especial Clarín - Relaciones peligrosas
  19. «Balípodo.com - Fenômeno das barras merece mais atenção (21/12/07)»