Caixa (instrumento musical)

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A bateria |
1 Prato de condução | 2 surdo | 3 Tom-tom |
Outros componentes |
Prato de ataque | Prato chinês | |
Caixa, tarola, tarol, caixeta clara ou, na designação original em inglês, snare drum é um tipo de tambor bimembranofone composto por um corpo cilíndrico de pequena seção, com duas peles fixadas e tensionadas por meio de aros metálicos, uma esteira de metal, constituída por pequenas molas de arame colocada em contato com a pele inferior, que vibra através da ressonância produzida sempre que a pele superior é percutida, produzindo um som repicado, característico das marchas militares.[1]
Popularmente, distingue-se o tarol da caixa pelo formato do corpo. O tarol tem geralmente uma distância menor das membranas, algo em torno dos 10 cm, e a caixa pode ter acima de 15 cm.
De uma maneira geral, e dependendo dos modelos, a esteira pode ser afastada da pele inferior mediante uma alavanca, permitindo também a execução de ritmos sem a presença do som repicado.
Estilos musicais[editar | editar código-fonte]
A caixa teve a sua origem na europa do século XV, onde a sua utilização básica surgiu com a marcação de ritmos em marchas militares.
Atualmente seu uso se estendeu a praticamente todos os estilos musicais ocidentais, sendo elemento essencial na bateria, onde é usada geralmente na marcação dos contratempos ou na execução de células rítmicas ou exercícios musicais mais complexos.
Seu uso é frequente no rock, pop e no jazz, sendo também presença habitual nas seções de percussão das orquestras.
O uso de estilos afro-brasileiros tem suas raízes nos desfiles militares portugueses, desempenhando seu papel principal nas marchas, batucadas, e outros estilos do carnaval, apesar de ser também incluída em diversas outras formas de música.
As caixas integram a bateria de escolas de samba.
Execução[editar | editar código-fonte]

O percussionista executa a caixa munido de duas baquetas, geralmente de madeira ou com pequenas escovas, também designadas por vassourinhas.
Nas bandas de marchas ou desfiles, é hábito apoiar a caixa ao ombro ou à cintura do percussionista com um talabarte (alça). Quando utilizada na bateria, é montada sobre um pedestal, geralmente, em forma de tripé.
Sons[editar | editar código-fonte]
Maracatu[editar | editar código-fonte]
Com esteira[editar | editar código-fonte]
- O músico pode produzir vários tipos de sons. Com as esteiras encostadas à pele inferior o som é repicado e brilhante, como neste exemplo:
Sem esteira[editar | editar código-fonte]
- Quando a esteira é solta pela alavanca, o som é brilhante (ressonante) mas sem a presença dos repiques:
- (ainda sem exemplo disponível)
Tocar no aro[editar | editar código-fonte]
- O músico pode bater no aro metálico que fixa a pele, produzindo um som seco e metálico:
Abafando[editar | editar código-fonte]
- É também possível utilizar um abafador que elimina totalmente a ressonância da pele inferior, tornando o som seco e curto.
Vassourinhas[editar | editar código-fonte]
O som produzido muda drasticamente quando a caixa é tocada com o auxílio de vassourinhas. Neste caso os sons são mais suaves e o músico pode também raspar a pele produzindo um som de fricção. Este tipo de execução é muito comum no jazz.
- (ainda sem exemplo disponível)