Manuel de Nóbrega: diferenças entre revisões
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Estudava [[Economia]] quando resolveu começar sua carreira artística no [[Radiodifusão|rádio]], em [[1931]], ainda no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. Quando viajou para São Paulo no início da [[década de 1940]] foi direto para o rádio e trabalhou em emissoras como [[Rádio Cultura|Cultura]], [[Rádio Nacional|Nacional]], [[Rádio Tupi|Tupi]] e Piratininga. |
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Na TV estreou na [[década de 1950]] tendo passado pela antiga [[TV Paulista]], depois [[TV Globo São Paulo]] e pela [[RecordTV São Paulo|TV Record]]. Foi também jornalista e [[deputado estadual]] por [[São Paulo]]. |
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Sua importância para o humor de rádio e de TV foi muito grande e criou programas como "Cadeira de Barbeiro", "Programa Manuel de Nóbrega" e [[Praça da Alegria (Brasil)|A Praça da Alegria]]. No cinema atuou como [[Dom João VI]] no filme ''[[Independência ou Morte (filme)|Independência ou Morte]]'' de [[1972]]. |
Sua importância para o humor de rádio e de TV foi muito grande e criou programas como "Cadeira de Barbeiro", "Programa Manuel de Nóbrega" e [[Praça da Alegria (Brasil)|A Praça da Alegria]]. No cinema atuou como [[Dom João VI]] no filme ''[[Independência ou Morte (filme)|Independência ou Morte]]'' de [[1972]]. |
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Seu mais famoso trabalho foi o humorístico "A Praça da Alegria", que criou, dirigiu e comandou a partir de [[1957]], primeiro na TV Paulista e depois na |
Seu mais famoso trabalho foi o humorístico "A Praça da Alegria", que criou, dirigiu e comandou a partir de [[1957]], primeiro na TV Paulista e depois na TV Record. Quando fazia esse programa conheceu o apresentador [[Silvio Santos]], para quem acabaria presenteando com o seu negócio chamado "[[Baú da Felicidade|O Baú da Felicidade]]". Silvio Santos fez uma fortuna a partir daí, mas sempre manteve sua amizade com Nóbrega, a quem convidou para ser diretor superintendente da sua primeira concessão de TV, a "[[TVS]]" do [[Rio de Janeiro]]. |
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Em [[22 de dezembro]] de [[1975]], Silvio Santos e Manuel de Nóbrega (já muito magro e enfraquecido por um câncer) foram a [[Brasília]] assinar o documento que daria ao animador e empresário a concessão da estação, o canal 11. Muito emocionado, Silvio discursou sobre a nova televisão que surgiria a partir dali. Lembrou de sua vinda a São Paulo em [[1955]]. Citou Nóbrega várias vezes. Em seguida, o próprio Nóbrega tomou a palavra. Dirigiu-a aos artistas que entrariam na emissora. Fez lágrimas caírem dos olhos de Silvio Santos. Exatos 84 dias depois disto, Nóbrega morreu.<ref>[http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx Revista Veja Ed. 394 Mar/1976 - pág. 79]</ref> Meses depois, [[Carlos Alberto de Nóbrega|Carlos Alberto]], filho dele, rompeu a amizade com Silvio Santos, indo trabalhar na TV Globo, com [[Os Trapalhões]]. Até que em [[1987]], após muito tempo, houve a reaproximação. E Carlos foi contratado para assumir o banco da praça de seu pai, agora no [[SBT]]. Está no ar até hoje. |
Em [[22 de dezembro]] de [[1975]], Silvio Santos e Manuel de Nóbrega (já muito magro e enfraquecido por um câncer) foram a [[Brasília]] assinar o documento que daria ao animador e empresário a concessão da estação, o canal 11. Muito emocionado, Silvio discursou sobre a nova televisão que surgiria a partir dali. Lembrou de sua vinda a São Paulo em [[1955]]. Citou Nóbrega várias vezes. Em seguida, o próprio Nóbrega tomou a palavra. Dirigiu-a aos artistas que entrariam na emissora. Fez lágrimas caírem dos olhos de Silvio Santos. Exatos 84 dias depois disto, Nóbrega morreu.<ref>[http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx Revista Veja Ed. 394 Mar/1976 - pág. 79]</ref> Meses depois, [[Carlos Alberto de Nóbrega|Carlos Alberto]], filho dele, rompeu a amizade com Silvio Santos, indo trabalhar na TV Globo, com [[Os Trapalhões]]. Até que em [[1987]], após muito tempo, houve a reaproximação. E Carlos foi contratado para assumir o banco da praça de seu pai, agora no [[SBT]]. Está no ar até hoje. |
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Manoel faleceu em [[17 de março]] de [[1976]] em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], aos 63 anos de idade, vítima de Parada Cardiorespiratória. Ele foi [[cremado]], suas cinzas foram divididas e jogadas uma parte foi o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], e a outra parte foi para [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]. |
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Com sua morte, quem assumiu o comando do programa foi seu filho Carlos Alberto de Nóbrega, que até hoje o apresenta no SBT, agora com o título de [[A Praça é Nossa]]. |
Com sua morte, quem assumiu o comando do programa foi seu filho Carlos Alberto de Nóbrega, que até hoje o apresenta no SBT, agora com o título de [[A Praça é Nossa]]. |
Revisão das 22h11min de 1 de outubro de 2017
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Manoel de Nobrega | |
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Manuel de Nóbrega.jpg | |
Nome completo | Manuel Soares de Nóbrega |
Nascimento | 18 de fevereiro de 1913 Niterói, Rio de Janeiro |
Morte | 17 de março de 1976 (63 anos) São Paulo, São Paulo |
Ocupação | Radialista, empresário, jornalista, ator, escritor, humorista, compositor e político |
Atividade | 1930–1976 |
Manoel Soares de Nobrega (Niterói, 18 de fevereiro de 1913 — São Paulo, 17 de março de 1976) foi um radialista, empresário, jornalista, ator, escritor, humorista, compositor e político brasileiro.[1]
Estudava Economia quando resolveu começar sua carreira artística no rádio, em 1931, ainda no Rio de Janeiro. Quando viajou para São Paulo no início da década de 1940 foi direto para o rádio e trabalhou em emissoras como Cultura, Nacional, Tupi e Piratininga.
Na TV estreou na década de 1950 tendo passado pela antiga TV Paulista, depois TV Globo São Paulo e pela TV Record. Foi também jornalista e deputado estadual por São Paulo.
Sua importância para o humor de rádio e de TV foi muito grande e criou programas como "Cadeira de Barbeiro", "Programa Manuel de Nóbrega" e A Praça da Alegria. No cinema atuou como Dom João VI no filme Independência ou Morte de 1972.
Seu mais famoso trabalho foi o humorístico "A Praça da Alegria", que criou, dirigiu e comandou a partir de 1957, primeiro na TV Paulista e depois na TV Record. Quando fazia esse programa conheceu o apresentador Silvio Santos, para quem acabaria presenteando com o seu negócio chamado "O Baú da Felicidade". Silvio Santos fez uma fortuna a partir daí, mas sempre manteve sua amizade com Nóbrega, a quem convidou para ser diretor superintendente da sua primeira concessão de TV, a "TVS" do Rio de Janeiro.
Em 22 de dezembro de 1975, Silvio Santos e Manuel de Nóbrega (já muito magro e enfraquecido por um câncer) foram a Brasília assinar o documento que daria ao animador e empresário a concessão da estação, o canal 11. Muito emocionado, Silvio discursou sobre a nova televisão que surgiria a partir dali. Lembrou de sua vinda a São Paulo em 1955. Citou Nóbrega várias vezes. Em seguida, o próprio Nóbrega tomou a palavra. Dirigiu-a aos artistas que entrariam na emissora. Fez lágrimas caírem dos olhos de Silvio Santos. Exatos 84 dias depois disto, Nóbrega morreu.[2] Meses depois, Carlos Alberto, filho dele, rompeu a amizade com Silvio Santos, indo trabalhar na TV Globo, com Os Trapalhões. Até que em 1987, após muito tempo, houve a reaproximação. E Carlos foi contratado para assumir o banco da praça de seu pai, agora no SBT. Está no ar até hoje.
Pelo banquinho da A Praça da Alegria passaram mais de duzentos personagens e os maiores humoristas brasileiros, interpretando textos e personagens cuja maioria fora criada pelo próprio Manuel, que se inspirava em tipos reais que pululavam nas praças centrais de São Paulo dos anos 50/60, tais como os migrantes (caipiras e nordestinos), mulheres esnobes e infiéis, mendigos e loucos de todo tipo, idosos e crianças mal-educadas, etc.
Dentre os artistas que fizeram história ao passar pelo banco da praça estão Ronald Golias (era o menino levado Pacífico), Moacyr Franco (um mendigo, que faria sucesso com o Samba de Carnaval Me dá um dinheiro aí), Canarinho, Simplício (o Homem de Itu, a cidade pequena do interior de São Paulo, "onde tudo era grande"), Consuelo Leandro (Cremilda, a mulher do Oscar), Costinha, Zilda Cardoso (a jornaleira Catifunda, que fumava um charuto fedorento), Walter d'Ávila (o semianalfabeto que estava sempre tentando ler um livro), José Vasconcellos, Murilo Amorim Correa, Maria Teresa, Rony Rios (A Velha Surda), Rogério Cardoso, Chocolate, Lilico (o bêbado mal-arrumado e indignado, que tentava chamar a atenção das pessoas tocando um tambor) e Clayton Silva (o louco que sempre fazia aposta para adivinhar uma charada).
Morte
Manoel faleceu em 17 de março de 1976 em São Paulo, aos 63 anos de idade, vítima de Parada Cardiorespiratória. Ele foi cremado, suas cinzas foram divididas e jogadas uma parte foi o Rio de Janeiro, e a outra parte foi para São Paulo.
Com sua morte, quem assumiu o comando do programa foi seu filho Carlos Alberto de Nóbrega, que até hoje o apresenta no SBT, agora com o título de A Praça é Nossa.
Ver também
- Baú da Felicidade
- Praça da Alegria
- SBT
- Silvio Santos
- A Luz Que Não se Apaga - biografia escrita por seu filho Carlos Alberto de Nóbrega
- Assembléia Legislativa de São Paulo
- A Praça é Nossa
Referências
Ligações externas
- Nascidos em 1913
- Mortos em 1976
- Naturais de Niterói
- Radialistas do Rio de Janeiro
- Empresários do Rio de Janeiro
- Jornalistas do Rio de Janeiro
- Atores do Rio de Janeiro
- Escritores do Rio de Janeiro
- Compositores do Rio de Janeiro
- Membros do Partido Social Progressista
- Deputados estaduais de São Paulo
- Espíritas do Brasil
- Maçons do Brasil
- Brasileiros de ascendência portuguesa
- Mortes por câncer de pâncreas