Rayo Vallecano de Madrid: diferenças entre revisões

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Revisão das 03h44min de 26 de abril de 2021

Rayo Vallecano
Nome Rayo Vallecano de Madrid
Alcunhas Rayo
Franjirrojos
Vallecanos
Matagigantes
Torcedor(a)/Adepto(a) Rayistas
Bukaneros
Principal rival Real Madrid
Atlético de Madrid
Espanyol
Fundação 29 de maio de 1924 (99 anos)
Estádio Vallecas Campo de Futebol
Capacidade 15.105 espectadores
Localização Vallecas (bairro de
Madri), Espanha
Presidente Raúl Martín Presa
Treinador(a) Andoni Iraola
Patrocinador(a) Dia
Material (d)esportivo Umbro
Competição Segunda Divisão Espanhola
Website [1]
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
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Cores do Time
Cores do Time
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Uniforme
alternativo
Cores do Time
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Cores do Time
Cores do Time
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Uniforme
alternativo
Temporada atual

O Rayo Vallecano de Madrid, Socided Anoninia Deportiva (ou simplesmente Rayo Vallecano ou também somente Rayo) é um clube de futebol espanhol, sediado em Vallecas, um bairro de Madrid. Foi fundado em 29 de maio de 1924 por Prudencia Priego.[1] Seus torcedores são chamados de rayistas, com o setor fanático sendo referido como bukaneros.[2]

Atualmente, disputa a Segunda Divisão do Campeonato Espanhol. Possui um estádio (Estadio de Vallecas) com capacidade para cerca de 15 mil pessoas, inaugurado em 1976.

É conhecido pelo engajamento político de viés esquerdista de sua torcida, tal como o clube alemão St. Pauli, o que desenvolveu amizade entre os dois clubes.[3] Também há amizade com a equipe argentina do River Plate, em função da doação de camisas por este na década de 1950, originando a semelhança nos uniformes de ambos.[4]

Clube politicamente engajado

Considera-se que o clube tem porte "de bairro", com torcida limitada à sua região de Vallecas. Além de ser um clube de futebol, o Rayo também é uma fundação social, que apoia iniciativas relacionadas ao esporte como meio de educação física e moral. A região onde se situa está na área economicamente modesta de Madrid, repleta de conjuntos habitacionais e ponto de chegada de migrantes humildes de outros países ou outras regiões espanholas, sendo o distrito com maior índice de desemprego na cidade. Exatamente em Vallecas surgiram os primeiros movimentos sindicais e sociais na capital. Tal contexto gerou na torcida rayista um tradicional engajamento político de viés esquerdista, com torcedores do clube estando entre os líderes da greve geral espanhola de 2012.[2]

Dentre os motes do clube, o primeiro na Espanha a ser presidido por uma mulher (Teresa Rivero), estão "Ame o Rayo, odeie o racismo" e "pequeno no esporte, grande nos valores". Os rayistas consideram-se o verdadeiro clube operário de Madrid, imagem que costuma ser atrelada ao Atlético de Madrid, o que é contestado pelos vallecanos pela conduta supostamente fascista do grupo organizado "Frente Atlético" e pela situação econômica superior da casta de torcedores do Atleti.[2]

Dentre as atitudes engajadas da torcida rayista, estão a mobilização para arrecadar dinheiro suficiente para saldar a dívida de uma moradora octogenária do bairro, despejada da casa hipotecada, em 2015 - o clube prontificou-se a pagar de modo vitalício o aluguel da idosa;[5] e protestos enérgicos o suficiente para a diretoria cancelar a transferência do ucraniano Roman Zozulya em 2017, em função do jogador possuir vínculo ativo com grupos neonazistas em seu país.[6] O clube em si, por sua vez, já substituiu a característica faixa vermelha por uma na cor rosa, para conscientização do câncer de mama, e também por outra nas cores do arco-íris, em prol da luta contra homofobia;[2] tais cores, segundo comunicado oficial, também simbolizariam a luta contra a AIDS (vermelho), depressão (amarelo), abuso infantil (azul), violência doméstica (roxo) e de apoio a deficientes físicos (laranja) e meio ambiente (verde), com o clube doando parte da venda dessa camiseta a instituições de caridade ligadas a tais causas.[7]

O Rayo, que na década de 1970 recebeu a alcunha de Matagigantes por vitórias na mesma temporada sobre Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Valencia e Athletic de Bilbao e alcançou as quartas-de-final da Copa da UEFA na temporada 2000-01 (eliminado pelo Deportivo Alavés por 4-2 no agregado), veio a ter sua melhor sequência na elite a partir da compra em 2011 pelo empresário Martín Presa. Ao fim da temporada 2010-11, o clube subiu da segunda divisão e dali ficou por cinco temporadas seguidas na primeira, incluindo sua melhor campanha na elite - o oitavo lugar na temporada 2012-13. O sucesso inicial da administração de Presa deu lugar a reiteradas contestações à sua forma de gestão, a incluir uma mal sucedida experiência de uma filial do time em Oklahoma (o Rayo OKC), criticada pelos puristas por descaracterizar o caráter local do clube. Em meio à protestos contra a diretoria, a sequência na elite acabou encerrada na temporada 2015/16, onde o Rayo terminou em antepenúltimo lugar.[2]

A equipe feminina do Rayo tem melhor retrospecto que a masculina, com três títulos na Primeira Divisão Espanhola,[2] chegando a contratar Milene Domingues em 2002, quando esta era esposa de Ronaldo.[8] Uma das críticas ao proprietário Martín Presa foi justamente, a despeito do retrospecto, sugerir acabar com o departamento feminino, o que foi impedido pela reação da torcida em providenciar um crowfunding em prol da causa.[2]

Títulos

Temporadas recentes

Dados do clube

  • Federación Regional Castellana de Fútbol (1928-30; 1939-49)
    • 7 temporadas na Primera Categoría
    • 3 temporadas na Segunda Categoría

Uniforme

Originalmente, o time contava com uniforme inteiro branco, apenas as meias pretas. Atualmente, o Rayo joga com calção branco, camisa branca com uma listra vermelha diagonal, e meias listradas em vermelho e branco. A inspiração para a faixa vermelha vem do clube argentino River Plate, que doou um jogo de uniformes à equipe espanhola em 1952, originando uma amizade entre ambos.[4]

Elenco atual

  • Atualizado em 07 de Abril de 2019.[9]
Legenda
  • Capitão: Capitão
  • Lesionado: Jogador lesionado
  • PenalizadoExpulso: Jogador suspenso


Goleiros
N.º Jogador
1 Espanha Alberto Capitão
13 Macedónia do Norte Stole Dimitrievski
30 Espanha Miguel Morro
Defensores
N.º Jogador Pos.
2 Uruguai Emiliano Velázquez Z
5 Espanha Catena Z
24 Montenegro Esteban Saveljich Z
27 Espanha Martín Z
17 Peru Luis Advíncula LD
28 Espanha Mario Hernández LD
3 Espanha Iván Martos LE
33 Espanha Fran García LE
Meio-campistas
N.º Jogador Pos.
4 Espanha Mario Suárez V
6 Espanha Santi V
23 Espanha Óscar V
8 Argentina Óscar Trejo M
18 Espanha Álvaro M
20 Espanha Joni Montiel M
22 Espanha José Pozo M
Atacantes
N.º Jogador
7 Espanha Isi
9 Argentina Leonardo Ulloa
10 Portugal Bebé
11 Espanha Andrés
14 Marrocos Yacine Qasmi
15 Espanha Antoñín
Comissão técnica
Nome Pos.
Espanha Andoni Iraola T

Notáveis jogadores

Deportivo de La Coruña x Rayo Vallecano.

Referências

  1. «Historia resumida del Rayo» [Brief history of Rayo] (em Spanish). Rayo Vallecano. Consultado em 4 de abril de 2014 
  2. a b c d e f g VIGNOLI, Leandro (2017). 2. Amor ao Rayo e ódio ao racismo. À sombra de gigantes: uma viagem ao coração das mais famosas pequenas torcidas do futebol europeu. São Paulo: L. Vignoli, 2017, pp. 28-35
  3. STEIN, Leandro (20 de julho de 2015). «St. Pauli e Rayo Vallecano reforçaram a amizade com um "clássico" para celebrar seus ideais». Trivela. Consultado em 22 de janeiro de 2018 
  4. a b DE ORO, Juan Carlos (22 de julho de 2011). «Historia de una franja roja» (em Spanish). Rayo Herald. Consultado em 22 de janeiro de 2018 
  5. STEIN, Leandro (24 de novembro de 2015). «A identidade do Rayo Vallecano, um clube que valoriza seu bairro e abraça a comunidade». Trivela. Consultado em 22 de janeiro de 2018 
  6. PEREZ, Nathalia (1 de fevereiro de 2017). «Acusado de neonazista, ucraniano dura apenas 15 horas no Rayo Vallecano após protestos da torcida». Trivela. Consultado em 22 de janeiro de 2018 
  7. BONSANTI, Bruno (1 de julho de 2015). «Rayo Vallecano terá a luta contra a homofobia e outras sete causas na sua segunda camisaa». Trivela. Consultado em 22 de janeiro de 2018 
  8. Estrela amistosa (dez. 2002). Placar n. 1251. São Paulo: Editora Abril, p. 29
  9. «"Plantilla del Rayo Vallecano"» (em espanhol). Rayo Vallecano de Madrid, S.A.D. Consultado em 23 de janeiro de 2016. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2016 

Ligações externas

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