Lista de senadores do Brasil da 19.ª legislatura: diferenças entre revisões
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|1884 |
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Revisão das 05h17min de 29 de fevereiro de 2016
Senado do Império do Brasil
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19ª legislatura (1885) | |
Tipo | |
Tipo | |
Liderança | |
Estrutura | |
Grupos políticos
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Eleições | |
Voto censitário em lista tríplice (depois submetida à decisão do Imperador)[1] | |
Local de reunião | |
Palácio do Conde dos Arcos Rio de Janeiro (MN) |
O Senado Federal é o representante dos estados no Congresso Nacional do Brasil. Foi criado junto com a constituição imperial brasileira de 1824, nos primeiros anos do Império do Brasil, sendo esta outorgada. Durante o Império, o Senado brasileiro atendia pelo nome de Senado do Império do Brasil. Tendo a primeira legislatura se reunido em 6 de maio de 1826.[2] O Senado brasileiro foi inspirado na Câmara dos Lordes do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, mas com a proclamação da república do Brasil foi adotado um modelo semelhante ao do Senado dos Estados Unidos da América.
A décima-nona legislatura atuou, somente, no ano de 1885.[3]
Presidente
Nome do senador | Imagem | Início do mandato | Fim do mandato | Partido | Província | Referências | |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama Conde de Baependi |
1885 | 1887 | Partido Liberal | Rio de Janeiro | [4][5][6] |
Senadores
Após a declaração da Independência do Brasil, o novo monarca, Dom Pedro I outorga em 1824 uma nova Constituição. Pela Carta Magna do Império, o Brasil era uma monarquia centralizada na figura do Imperador e dividida em quatro poderes: executivo (o monarca e seus ministros), judicial (juízes), moderador (Imperador) e o legislativo, formado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.
Durante o Império do Brasil (1822-1889), todos os senadores eram nomeados de forma vitalícia. Além de ser vitalício, o cargo era exclusivo de brasileiros natos ou naturalizados e exigia a idade mínima de quarenta anos e renda anual mínima de oitocentos mil réis.
Cada senador era nomeado diretamente pelo Imperador, a quem era apresentada uma lista tríplice com candidatos eleitos nas províncias por votação majoritária e indireta. Os representantes das províncias no Senado Imperial eram escolhidos mediante critérios como experiência em funções públicas e também nobilitação.
Os senadores eram considerados "augustos e digníssimos senhores representantes da Nação" e seu cargo era sinal de importante distinção para homens dedicados à vida pública. Praticamente todos os senadores já haviam sido deputados gerais e provinciais e mais da metade deles foi ministro de Estado ou presidente de província.
O prestígio do Senado também revelava-se no fato de que os príncipes pertencentes à linha sucessória do trono brasileiro – os príncipes imperiais do Brasil, os príncipes do Grão-Pará e os príncipes do Brasil –, segundo o artigo 46 da Constituição do Império de Brasil de 1824, tinham direito a um assento na câmara alta assim que chegassem à idade de vinte e cinco anos. Com esta prerrogativa, a princesa Isabel foi a primeira senadora do Brasil – único caso de um membro da realeza brasileira que conseguiu desfrutar de tal mecanismo constitucional; a primeira senadora brasileira eleita por voto popular foi, contudo, Eunice Mafalda Berger Michiles.
Referências
- ↑ «Momentos marcantes». Senado Federal. 13 de novembro de 2003. Consultado em 29 de janeiro de 2016
- ↑ Regimento Interno do Senado, edição de 1883.
- ↑ «Senadores da 19ª Legislatura (1885 - 1885)». Senado Federal. Consultado em 29 de janeiro de 2016
- ↑ «Presidentes do Senado na época do Império (1822-1889)». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Conde de Baependi». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ http://www.ufjf.br/locus/files/2010/02/53.pdf O Círculo dos grandes: Um estudo sobre política, elites e redes no segundo reinado a partir da trajetória do visconde do Cruzeiro (1854-1889) p. 102
- ↑ Estado, Conselho de (1824). Constituição Política do Imperio do Brazil. Do Poder Legistativo Do Senado (PDF) . artigo 46. Rio de Janeiro: Conselho de Estado. 165 páginas
- ↑ «Biografia de Princesa Isabel». e-Biografias. 21 de agosto de 2012. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Princesa Isabel, a primeira senadora» (vídeo). Senado Notícias. 10 de junho de 2015. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ Luiz, Mauro (9 de novembro de 2015). «Princesa Isabel: a primeira mulher senadora do Brasil». A História, seus fatos curiosos e curiosidades do mundo contemporâneo. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Paes Mendonça». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ Barros, Reinaldo de. «CASTELO BRANCO, Jacinto de Assunção Pais de Mendonça» (PDF). FGV CPDOC. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Visconde de Sinimbú». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Períodos Legislativos do Império - 1857-1860: João Lins Vieira Cansanção de Sinimbú». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu Visconde de Sinimbu». Ministério da Fazenda. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Leitão da Cunha». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «O Constitucional». BNigital. Consultado em 24 de janeiro de 2016.
No âmbito local, fazia também oposição à política conservadora, criticando ferozmente a gestão de Ambrósio Leitão da Cunha.
- ↑ «Barão de Cotegipe». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «João Mauricio Wanderley (2º)». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Dantas». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Fernandes da Cunha». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
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- ↑ Pinheiro, Luciana. «OTONI, Cristiano Benedito» (PDF). FGV CPDOC. Consultado em 25 de janeiro de 2016.
Voltou a exercer mandato eletivo em 1861, quando se candidatou pelo Partido Liberal e foi eleito deputado geral por Minas. [...] Em 1879 foi eleito senador pela província do Espírito Santo e exerceu o mandato no Senado até 1889.
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- ↑ «José Bonifácio, O Moço». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/JoseBonifacio/josebonifacio.htm
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- ↑ Equipe Grupo Leste (13 de março de 2012). «João José da Silva Carrão». Gazeta Virtual. Consultado em 25 de janeiro de 2016
- ↑ Araújo, Eduardo (14 de agosto de 2015). «João da Silva Carrão». Ministério da Fazenda. Consultado em 25 de janeiro de 2016.
Bacharelado em Direito pela Faculdade de São Paulo. Deputado Provincial, Senador.
- ↑ «Henrique D'Avila». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Silveira Martins». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Gaspar Silveira Martins». UOL Educação. Consultado em 25 de janeiro de 2016
- ↑ Abreu, Alzira Alves de. «Revolução Federalista» (PDF). FGV CPDOC. Consultado em 25 de janeiro de 2016.
Gaspar Silveira Martins, antigo líder do Partido Liberal no Império
- ↑ «Visconde de Pelotas Ii». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ Wilemberg, Leandro Sicorra (16 de maio de 2012). «Marechal José Antônio Correa da Câmara». De Cavalaria. Consultado em 25 de janeiro de 2016
- ↑ Aragão, Mirna. «CÂMARA, José Antônio» (PDF). FGV CPDOC. Consultado em 25 de janeiro de 2016.
Em 28 de março de 1880 foi nomeado ministro de Estado dos Negócios da Guerra. Nesse mesmo ano assumiu uma cadeira no Senado pelo Partido Liberal.
- ↑ «Barão de Estância». Senado Federal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Antônio Dias Coelho e Mello». Senado Federal. Consultado em 25 de janeiro de 2016
Notas
- ↑ Conforme o artigo 46, capítulo 3, título IV, da Constituição Brasileira de 1824, os Principes da Casa Imperial são Senadores por Direito, e terão assento no Senado, logo que chegarem á idade de vinte e cinco annos.[7]