Sintaxe: diferenças entre revisões

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Revisão das 19h06min de 1 de março de 2017

 Nota: ""Análise sintática"" redireciona para este artigo. Para o conceito em computação, veja Análise sintática (computação).
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Sintaxe (pronúncia no AFI/sí'tasɨ/) (do grego clássico σύνταξις "estrutura", de σύν, transl. syn, "mais", e τάξις, transl. táxis, "classe") é o estudo das regras que regem a construção de frases nas línguas naturais.[1] A sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e das frases no discurso, incluindo a sua relação lógica, entre as múltiplas combinações possíveis para transmitir um significado completo e compreensível. À inobservância das regras de sintaxe chama-se solecismo.[2]

Na linguística, a sintaxe é o ramo que estuda os processos generativos ou combinatórios das frases das línguas naturais, tendo em vista especificar a sua estrutura interna e funcionamento. O termo "sintaxe" também é usado para referir o estudo das regras que regem o comportamento de sistemas matemáticos, como a lógica, e as linguagens de programação de computadores.

A sintaxe é importante pois a unidade falada é a oração, não a palavra ou o som. Em termos práticos, o falante fala e o ouvinte ouve orações. Salvo o caso quando uma única palavra é portadora de sentido completo [3].

Os primeiros passos da tradição europeia no estudo da sintaxe foram dados pelos antigos gregos, começando com Aristóteles, que foi o primeiro a dividir a frase em sujeitos e predicados. Um segundo contributo fundamental deve-se a Frege que critica a análise aristotélica, propondo uma divisão da frase em função e argumento. Deste trabalho fundador, deriva toda a lógica formal contemporânea, bem como a sintaxe formal. No século XIX a filologia dedicou-se sobretudo à investigação nas áreas da fonologia e morfologia, não tendo reconhecido o contributo fundamental de Frege, que só em meados do século XX foi verdadeiramente apreciado.

Análise Sintática

A análise sintática pode ser dividida em dois estudos: na análise do período simples — constituída de uma oração, estuda termos e suas relações em uma oração; na análise do período composto — constituída de mais de uma oração, estuda a relação entre orações. [4]

Termos da oração

Função sintática Definição Classes gramaticais que exercem essa função (núcleos)
Sujeito. É a parte da oração da qual se declara alguma coisa.

Determinado

• Simples (um só núcleo):

Eu entrei.

• Composto (mais de um núcleo):

Eu e ela entramos.

• Implícito na desinência verbal:

Entramos. (sujeito: nós)

Indeterminado

• Com verbo na terceira pessoa do plural:

• Substantivo (ou expressão substantivada):

Aqueles irmãos são gêmeos.

O anoitecer pegou-o de surpresa.

• Pronome:

Predicado É a parte da oração que contém o verbo e traz uma informação, geralmente sobre o sujeito. • Verbo (ou locução verbal):
Objetos direto e indireto (complementos verbais) São associados ao verbo e o complementam, indicando o alvo da ação verbal.
Complemento nominal É o termo que complementa o sentido de certos nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) dotados de transitividade, da qual o complemento nominal funciona como alvo. • Substantivo (ou termo equivalente):
Agente da passiva • Substantivo (ou termo equivalente)
Adjunto adnominal É o termo que caracteriza um substantivo da oração sem o intermédio de verbo.
Adjunto adverbial É o termo associado ao verbo Advérbio (ou locução adverbial):
Aposto É o termo que explica • Substantivo (ou termo equivalente)
Vocativo

Sintaxe Arquitetônica

O termo sintaxe pode referir-se a linguagem arquitectónica (exemplo: ver Pastelaria Mexicana).

Referências

  1. Priberam
  2. O que é a sintaxe?
  3. Borba, Francisco S. (1975). Introdução aos Estudos Linguísticos. São Paulo: Companhia Editora Nacional. p. 251 
  4. Renato Aquino. Português Para Concursos. [S.l.]: Elsevier Brasil. p. 140. ISBN 8535217983, 9788535217988 Verifique |isbn= (ajuda) 


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