Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves: diferenças entre revisões
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Os nomes que ora constam no "Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria" são:<ref>{{citar web|url=http://www.soleis.adv.br/heroisdapatria.htm|data=|acessodata=1-5-2017|ultimo=|primeiro=|título=Compilado de Leis de Inscrição no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria}}</ref> |
Os nomes que ora constam no "Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria" são:<ref>{{citar web|url=http://www.soleis.adv.br/heroisdapatria.htm|data=|acessodata=1-5-2017|ultimo=|primeiro=|título=Compilado de Leis de Inscrição no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria}}</ref> |
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* Alferes [[Joaquim José da Silva Xavier]], o Tiradentes, o primeiro nome no Livro em [[21 de abril]] de [[1992]] por ocasião do bicentenário de sua execução. Incluído pela lei 7.919, de [[11 de dezembro]] de [[1989]]. |
* [[Alferes]] [[Joaquim José da Silva Xavier]], o Tiradentes, o primeiro nome no Livro em [[21 de abril]] de [[1992]] por ocasião do bicentenário de sua execução. Incluído pela lei 7.919, de [[11 de dezembro]] de [[1989]]. |
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* [[Zumbi dos Palmares]], inserido em [[21 de março]] de [[1997]]. Incluído pela lei 9.315, de [[20 de novembro]] de [[1996]]. |
* [[Zumbi dos Palmares]], inserido em [[21 de março]] de [[1997]]. Incluído pela lei 9.315, de [[20 de novembro]] de [[1996]]. |
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* Marechal [[Manuel Deodoro da Fonseca]], incluído em [[15 de novembro]] de [[1997]] por ocasião do 108.º aniversário da [[Proclamação da República Brasileira|proclamação da República]]. Incluído pela lei 7.919, de [[11 de dezembro]] de [[1989]]. |
* [[Marechal]] [[Manuel Deodoro da Fonseca]], incluído em [[15 de novembro]] de [[1997]] por ocasião do 108.º aniversário da [[Proclamação da República Brasileira|proclamação da República]]. Incluído pela lei 7.919, de [[11 de dezembro]] de [[1989]]. |
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* Sua Majestade Imperial (S.M.I.) [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]] (nome completo: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bourbon e Bragança), primeiro [[imperador do Brasil]], proclamador da independência e fundador do [[Império brasileiro]], incluído em [[5 de setembro]] de [[1999]] por ocasião do 177.º aniversário da [[Independência do Brasil|proclamação da independência do Brasil]] em relação ao [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves|reino unido de Portugal, Brasil e Algarves]]. Incluído pela lei 9.828, de [[30 de agosto]] de [[1999]]. |
* Sua Majestade Imperial (S.M.I.) [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]] (nome completo: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bourbon e Bragança), primeiro [[imperador do Brasil]], proclamador da independência e fundador do [[Império brasileiro]], incluído em [[5 de setembro]] de [[1999]] por ocasião do 177.º aniversário da [[Independência do Brasil|proclamação da independência do Brasil]] em relação ao [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves|reino unido de Portugal, Brasil e Algarves]]. Incluído pela lei 9.828, de [[30 de agosto]] de [[1999]]. |
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* Marechal [[Luís Alves de Lima e Silva]], duque de Caxias, incluído em [[28 de janeiro]] de [[2003]]. Incluído pela lei 10.641, de [[28 de janeiro]] de [[2003]]. |
* [[Marechal]] [[Luís Alves de Lima e Silva]], duque de Caxias, incluído em [[28 de janeiro]] de [[2003]]. Incluído pela lei 10.641, de [[28 de janeiro]] de [[2003]]. |
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* Coronel [[José Plácido de Castro]], incluído em [[17 de novembro]] de [[2004]] por ocasião do centenário da celebração do [[Tratado de Petrópolis]]. Incluído pela lei 10.440, de [[2 de maio]] de [[2002]]. |
* [[Coronel]] [[José Plácido de Castro]], incluído em [[17 de novembro]] de [[2004]] por ocasião do centenário da celebração do [[Tratado de Petrópolis]]. Incluído pela lei 10.440, de [[2 de maio]] de [[2002]]. |
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* Almirante [[Joaquim Marques Lisboa]], marquês de Tamandaré, incluído em [[13 de dezembro]] de [[2004]] por ocasião do 197.º aniversário de seu nascimento, instituído como ''Dia do Marinheiro''. |
* [[Almirante]] [[Joaquim Marques Lisboa]], marquês de Tamandaré, incluído em [[13 de dezembro]] de [[2004]] por ocasião do 197.º aniversário de seu nascimento, instituído como ''Dia do Marinheiro''. |
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* Almirante [[Francisco Manuel Barroso da Silva]], barão do Amazonas, incluído em [[11 de junho]] de [[2005]] por ocasião do 140.º aniversário da [[Batalha Naval do Riachuelo]]. |
* [[Almirante]] [[Francisco Manuel Barroso da Silva]], barão do Amazonas, incluído em [[11 de junho]] de [[2005]] por ocasião do 140.º aniversário da [[Batalha Naval do Riachuelo]]. |
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* Marechal-do-ar [[Alberto Santos Dumont]], incluído em [[26 de julho]] de [[2006]] por ocasião do centenário do voo do [[Santos-Dumont 14-bis|14 Bis]]. |
* [[Marechal-do-ar]] [[Alberto Santos Dumont]], incluído em [[26 de julho]] de [[2006]] por ocasião do centenário do voo do [[Santos-Dumont 14-bis|14 Bis]]. |
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*[[José Bonifácio de Andrada e Silva]], o ''Patriarca da Independência'', incluído em 21 de abril de 2007. |
*[[José Bonifácio de Andrada e Silva]], o ''Patriarca da Independência'', incluído em 21 de abril de 2007. |
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*[[Frei Caneca|Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo]], mártir da [[Confederação do Equador]], incluído em 11 de outubro de 2007.<ref>Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 15 de outubro de 2007. Pg. 1.</ref> |
*[[Frei Caneca|Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo]], mártir da [[Confederação do Equador]], incluído em 11 de outubro de 2007.<ref>Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 15 de outubro de 2007. Pg. 1.</ref> |
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*[[Anita Garibaldi|Ana Maria de Jesus Ribeiro]], vulgo Anita Garibaldi, incluída pela lei 12.615, de [[30 de abril]] de [[2012]]. |
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*[[Francisco Barreto de Meneses]], [[João Fernandes Vieira]], [[André Vidal de Negreiros]], [[Henrique Dias]], [[Antônio Filipe Camarão]] e [[Antônio Dias Cardoso]], heróis da [[Batalha dos Guararapes]], que expulsou os [[neerlandeses]] de [[Pernambuco]] no [[séc. XVII]], incluídos pela [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12701.htm Lei nº 12.701], de [[6 de agosto]] de [[2012]]. |
*[[Francisco Barreto de Meneses]], [[João Fernandes Vieira]], [[André Vidal de Negreiros]], [[Henrique Dias]], [[Antônio Filipe Camarão]] e [[Antônio Dias Cardoso]], heróis da [[Batalha dos Guararapes]], que expulsou os [[neerlandeses]] de [[Pernambuco]] no [[séc. XVII]], incluídos pela [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12701.htm Lei nº 12.701], de [[6 de agosto]] de [[2012]]. |
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* Marechal [[Cândido Mariano da Silva Rondon]], pelo projeto de lei 562/2003.Incluído pela lei 13.141, de [[30 de junho]] de [[2015]]. |
* [[Marechal]] [[Cândido Mariano da Silva Rondon]], pelo projeto de lei 562/2003.Incluído pela lei 13.141, de [[30 de junho]] de [[2015]]. |
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Diferentemente de outros panteões, o Panteão da Pátria não contém túmulo de nenhum dos homenageados. A estrutura abriga também duas esculturas que homenageiam os mártires da [[Inconfidência Mineira]]. A primeira, intitulada ''Mural da Liberdade'', foi realizada por [[Athos Bulcão]] e localiza-se no segundo pavimento no salão Vermelho. Constitui-se de três muros modulares, cada qual medindo 13,54 m de comprimento por 2,76 metros de altura, formando o triângulo símbolo do movimento mineiro. A segunda, intitulada ''Painel da Inconfidência Mineira'', foi realizada por [[João Câmara Filho]] e localiza-se no terceiro pavimento. Constitui-se de sete painéis, cada qual ilustrando uma fase da inconfidência, tendo como foco o suplício de Tiradentes. |
Diferentemente de outros panteões, o Panteão da Pátria não contém túmulo de nenhum dos homenageados. A estrutura abriga também duas esculturas que homenageiam os mártires da [[Inconfidência Mineira]]. A primeira, intitulada ''Mural da Liberdade'', foi realizada por [[Athos Bulcão]] e localiza-se no segundo pavimento no salão Vermelho. Constitui-se de três muros modulares, cada qual medindo 13,54 m de comprimento por 2,76 metros de altura, formando o triângulo símbolo do movimento mineiro. A segunda, intitulada ''Painel da Inconfidência Mineira'', foi realizada por [[João Câmara Filho]] e localiza-se no terceiro pavimento. Constitui-se de sete painéis, cada qual ilustrando uma fase da inconfidência, tendo como foco o suplício de Tiradentes. |
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Alguns nomes propostos para o Livro de Aço ainda não foram efetivamente inseridos, por motivos não suficientemente claros, apesar de seus projetos de lei terem entrado em vigor. São eles: |
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*Marechal [[Manuel Luís Osório]], marquês do Erval, incluído em 27 de maio de 2008 pela lei 11.680.<ref>Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 28 de maio de 2008. Pg. 1.</ref> |
*[[Marechal]] [[Manuel Luís Osório]], marquês do Erval, incluído em 27 de maio de 2008 pela lei 11.680.<ref>Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 28 de maio de 2008. Pg. 1.</ref> |
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*[[Ildefonso Pereira Correia]], barão do Serro Azul, incluído em 16 de dezembro de 2008 pela lei 11.863[2], de 2008. |
*[[Ildefonso Pereira Correia]], barão do Serro Azul, incluído em 16 de dezembro de 2008 pela lei 11.863[2], de 2008. |
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*[[Roberto Landell de Moura|Padre Roberto Landell de Moura]], o 'pai brasileiro do rádio', incluído em [[30 de abril]] de [[2012]]. |
*[[Roberto Landell de Moura|Padre Roberto Landell de Moura]], o 'pai brasileiro do rádio', incluído em [[30 de abril]] de [[2012]]. |
Revisão das 16h10min de 13 de março de 2018
Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves | |
---|---|
Estilo dominante | Moderno |
Arquiteto | Oscar Niemeyer |
Construção | 1985 a 1986 |
Estado de conservação | Distrito Federal |
Património nacional | |
Classificação | IPHAN |
Data | 2007 |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | Brasília |
Coordenadas |
O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves é um memorial cívico fúnebre para homenagear pessoas brasileiras que, de algum modo, serviram para a maturidade e engrandecimento da Nação Brasileira.
História
Foi inaugurado em 7 de setembro de 1986, patrocinado pela Fundação Bradesco e doado ao governo brasileiro durante a gestão de José Sarney. Como não se trata de um mausoléu, o termo correto para designar o monumento deveria ser cenotáfio, significando um memorial fúnebre erguido para homenagear alguma pessoa ou grupo de pessoas cujos restos mortais estão em outro local ou estão em local desconhecido.
Está localizado na praça dos Três Poderes, em Brasília. Criado por Oscar Niemeyer, apresenta arquitetura modernista simbolizando uma pomba. Possui três pavimentos, somando área total construída de 2 105 m². Sua pedra fundamental foi lançada pelo presidente da França, François Mitterrand, em 15 de outubro de 1985.
A área expositiva, inteiramente dedicada a Tancredo Neves, foi reinaugurada em 2013. A nova concepção, curada por Marcello Dantas e Silvia Albertini, privilegia o contato direto do público com os assuntos tratados, por meio da exposição de cópias de documentos, filmes de Silvio Tendler e tecnologias interativas.[1]
Seu intuito é homenagear todos aqueles que se destacaram em prol da pátria brasileira. Sua concepção se deu durante a comoção nacional causada pela morte de Tancredo Neves, o primeiro presidente civil eleito – ainda que indiretamente – após vinte anos de regime militar, em 1984.
Os nomes dos homenageados constam no "Livro de Aço", também chamado "Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria", o qual lhes confere o status de "herói nacional". O tomo se encontra no terceiro pavimento, entre o Painel da inconfidência, escultura em homenagem aos mártires do levante mineiro oitocentista e o vitral de Marianne Peretti. Toda vez que um novo nome é gravado em suas laudas de metal juntamente com sua respectiva biografia, uma cerimônia in memoriam ao homenageado é realizada.
O edifício
O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na praça dos Três Poderes, em Brasília, foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1985.
Sua pedra fundamental foi lançada pelo presidente da França, François Mitterrand, em 15 de outubro de 1985 e o Panteão foi inaugurado em 7 de setembro de 1986.[2]
O Panteão possui três pavimentos, somando área total construída de 2 105 m². Em seu interior, no salão Vermelho, encontra-se o mural da Liberdade, do artista plástico Athos Bulcão.
No terceiro pavimento, localiza-se o vitral de autoria de Marianne Peretti (também autora dos vitrais da catedral de Nossa Senhora Aparecida).
No lado externo, no alto de uma torre erguida em diagonal, arde a chama eterna. Uma chama pequena, que representa a liberdade do povo e a independência do País.
O Panteão foi tombado em 2007, pelo IPHAN, junto com outras 34 obras de Oscar Niemeyer, que completara cem anos.[3]
Homenageados
Os nomes que ora constam no "Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria" são:[4]
- Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, o primeiro nome no Livro em 21 de abril de 1992 por ocasião do bicentenário de sua execução. Incluído pela lei 7.919, de 11 de dezembro de 1989.
- Zumbi dos Palmares, inserido em 21 de março de 1997. Incluído pela lei 9.315, de 20 de novembro de 1996.
- Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, incluído em 15 de novembro de 1997 por ocasião do 108.º aniversário da proclamação da República. Incluído pela lei 7.919, de 11 de dezembro de 1989.
- Sua Majestade Imperial (S.M.I.) Dom Pedro I (nome completo: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bourbon e Bragança), primeiro imperador do Brasil, proclamador da independência e fundador do Império brasileiro, incluído em 5 de setembro de 1999 por ocasião do 177.º aniversário da proclamação da independência do Brasil em relação ao reino unido de Portugal, Brasil e Algarves. Incluído pela lei 9.828, de 30 de agosto de 1999.
- Marechal Luís Alves de Lima e Silva, duque de Caxias, incluído em 28 de janeiro de 2003. Incluído pela lei 10.641, de 28 de janeiro de 2003.
- Coronel José Plácido de Castro, incluído em 17 de novembro de 2004 por ocasião do centenário da celebração do Tratado de Petrópolis. Incluído pela lei 10.440, de 2 de maio de 2002.
- Almirante Joaquim Marques Lisboa, marquês de Tamandaré, incluído em 13 de dezembro de 2004 por ocasião do 197.º aniversário de seu nascimento, instituído como Dia do Marinheiro.
- Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, barão do Amazonas, incluído em 11 de junho de 2005 por ocasião do 140.º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo.
- Marechal-do-ar Alberto Santos Dumont, incluído em 26 de julho de 2006 por ocasião do centenário do voo do 14 Bis.
- José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, incluído em 21 de abril de 2007.
- Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, mártir da Confederação do Equador, incluído em 11 de outubro de 2007.[5]
- Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo Camargo de Andrade, conhecidos pela sigla MMDC (Martins-Miragaia-Dráusio-Camargo), heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, incluídos em 20 de junho de 2011.
- Domingos José Martins, um dos líderes da Revolução Pernambucana de 1817, incluído em 15 de setembro de 2011.
- Leonel de Moura Brizola. Líder político trabalhista, foi governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Liderou o movimento da legalidade em 1961.
- Clara Filipa Camarão, indígena, considerada precursora do feminismo no Brasil, incluída em 27 de março de 2017.
- Jovita Alves Feitosa , voluntária que lutou na Guerra do Paraguai, incluída em 27 de março de 2017.
- Zuleika Angel Jones, ativista política que atuou na época da Ditadura militar, especialmente na busca pelos desaparecidos. Incluída em 12 de abril de 2017.
- Joaquim Maria Machado de Assis, escritor. Incluído em 21 de dezembro de 2017.[6]
- Bárbara Pereira de Alencar, primeira presa política do Brasil. Heroína do Ceará, líder independentista, republicana e abolicionista. Incluída pela Lei 13.056 de 22 de Dezembro de 2014.[7].
- Antônio Carlos Gomes, maestro. Incluído em 26 de dezembro de 2017.[8]
- João Pedro Teixeira, incluído em 8 de janeiro de 2018[9] pelo a lei 13.598.
- José Feliciano Fernandes Pinheiro, primeiro visconde de São Leopoldo, magistrado e um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Incluído pela Lei 13.599 em 8 de janeiro de 2018[10].
- Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha, escritor e jornalista brasileiro. Incluído pela Lei 13.622 em 15 de janeiro de 2018[11].
- Joaquim Francisco da Costa - Irmão Joaquim. Incluído pela Lei 13.636 em 15 de janeiro de 2018[12].
- Luís Gonzaga Pinto da Gama - Luiz Gama, advogado, um dos raros intelectuais negros no Brasil escravocrata do século XIX. Incluído pela Lei 13.628 em 16 de janeiro de 2018[13].
- Francisco Alves Mendes Filho, o "Chico Mendes", incluído em 22 de setembro de 2004 pela lei 10.952.[14]
- Brigadeiro Antônio de Sampaio pela lei 11.932, de 24 de abril de 2009
- Sepé Tiaraju, herói guarani missioneiro rio-grandense, incluído em 21 de setembro de 2009,[15]
- Anna Justina Ferreira Nery, mais conhecida como Anna Nery, tida como a primeira enfermeira brasileira e heroína na guerra do Paraguai, incluída em 2 de dezembro de 2009, pela lei 12.105.[16]
- Hipólito José da Costa Furtado de Mendonça, jornalista criador do Correio Braziliense, pela Lei nº 12.283, de 5 de julho de 2010 (projeto de lei 4401/2001).
- São José de Anchieta, pela Lei nº 12.284, de 5 de julho de 2010 (projeto de lei 810/2003)
- Getúlio Dorneles Vargas, ex-presidente da república, teve seu nome incluído, pela lei 12.326, de 15 de setembro de 2010.
- Heitor Villa-Lobos, maestro, pelo projeto de lei 1165/2003. Incluído pela lei 12.455, de 26 de julho de 2011.
- Ana Maria de Jesus Ribeiro, vulgo Anita Garibaldi, incluída pela lei 12.615, de 30 de abril de 2012.
- Francisco Barreto de Meneses, João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Henrique Dias, Antônio Filipe Camarão e Antônio Dias Cardoso, heróis da Batalha dos Guararapes, que expulsou os neerlandeses de Pernambuco no séc. XVII, incluídos pela Lei nº 12.701, de 6 de agosto de 2012.
- Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, pelo projeto de lei 562/2003.Incluído pela lei 13.141, de 30 de junho de 2015.
Diferentemente de outros panteões, o Panteão da Pátria não contém túmulo de nenhum dos homenageados. A estrutura abriga também duas esculturas que homenageiam os mártires da Inconfidência Mineira. A primeira, intitulada Mural da Liberdade, foi realizada por Athos Bulcão e localiza-se no segundo pavimento no salão Vermelho. Constitui-se de três muros modulares, cada qual medindo 13,54 m de comprimento por 2,76 metros de altura, formando o triângulo símbolo do movimento mineiro. A segunda, intitulada Painel da Inconfidência Mineira, foi realizada por João Câmara Filho e localiza-se no terceiro pavimento. Constitui-se de sete painéis, cada qual ilustrando uma fase da inconfidência, tendo como foco o suplício de Tiradentes.
Em espera
Alguns nomes propostos para o Livro de Aço ainda não foram efetivamente inseridos, por motivos não suficientemente claros, apesar de seus projetos de lei terem entrado em vigor. São eles:
- Marechal Manuel Luís Osório, marquês do Erval, incluído em 27 de maio de 2008 pela lei 11.680.[17]
- Ildefonso Pereira Correia, barão do Serro Azul, incluído em 16 de dezembro de 2008 pela lei 11.863[2], de 2008.
- Padre Roberto Landell de Moura, o 'pai brasileiro do rádio', incluído em 30 de abril de 2012.
Candidatos
Algumas personalidades da história do Brasil tiveram seus nomes propostos para o Livro de Aço, mas ainda hoje não constam. Todo nome deve ser proposto na forma de projeto de lei. Entre os indicados, destacam-se:
- Francisco Xavier da Veiga Cabral, General Honorário do Exército Brasileiro, maior expoente da resistência brasileira frente à Intrusão Francesa no Amapá, ocorrida em 15 de maio de 1895.[18]
- Tristão de Alencar Araripe, primeiro presidente de província republicano eleito no Brasil. Líder da Confederação do Equador, movimento independentista, republicano e abolicionista.
- Maria Quitéria de Jesus Medeiros, patronesse do Quadro Complementar de Oficiais, pelo projeto de lei 1474/2007.
- Júlio César Ribeiro de Sousa, inventor pioneiro da dirigibilidade aérea, pelo projeto de lei 7466/2006.
- Eduardo Francisco Nogueira Angelim, o Eduardo Angelim, terceiro presidente cabano, pelo projeto de lei 7311/2006.
- Marechal-do-ar Eduardo Gomes, tenentista que ajudou na criação do Correio Aéreo Nacional, pelo projeto de lei 6918/2006.
- General Joaquim Xavier Curado, conde de São João das Duas Barras, pelo projeto de lei 6917/2006.
- Marinheiro João Cândido Felisberto, o Almirante Negro, pelo projeto de lei 5874/2005.
- Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, abolicionista, pelo projeto de lei 5873/2005.
- Soldado Mário Kozel Filho, pelo projeto de lei 5508/2005.[19]
- As vinte e duas vítimas do acidente durante o lançamento do VLS-1, pelo projeto de lei 1848/2003.
- Sérgio Vieira de Melo, diplomata morto durante missão em Bagdad, pelo projeto de lei 1782/2003.
- Doutor Vital Brasil Mineiro da Campanha, médico imunologista, fundador do Instituto Butantã, pelo projeto de lei 1604/2003.
- Doutor Osvaldo Gonçalves Cruz, cientista e médico que participou da fundação da Academia Brasileira de Ciências, pelo projeto de lei 1494/2003.
- Marechal João Batista Mascarenhas de Morais, um dos comandantes a Força Expedicionária Brasileira durante a ocupação do Monte Castelo, pelo projeto de lei 1295/2003.
- Brigadeiro José Vieira Couto de Magalhães, intelectual e sertanista, pelo projeto de lei 954/2003.
- José Maria da Silva Paranhos Júnior, barão do Rio Branco, pelo projeto de lei 7403/2002.
- João de Deus Nascimento, Manuel Faustino dos Santos Lira, Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas Torres, líderes da Conjuração Baiana, por projeto de lei de 1997.
- José Gomes Pinheiro Machado, um dos líderes da propaganda republicana, defensor da República na Revolução Federalista e senador, pelo projeto de lei do Senado 33/2009.[20]
- Ayrton Senna da Silva, piloto de fórmula 1, considerado herói do esporte nacional, pelo Projeto de Lei 4368/2016 e pelo PLS 31/2016.[21][22][23]
- Mestre Enéas Ferreira Carneiro, médico cardiologista, físico, matemático, professor, escritor e político brasileiro, pelo Projeto de Lei 7699/2017.[24]
Referências
- ↑ «Aécio Neves participa de inauguração do Memorial Tancredo Neves em Brasília». Portal Aécio Neves. 12 de setembro de 2013. Consultado em 26 de janeiro de 2015
- ↑ «Secretaria de Estado de Cultura de Brasília - Museus - Centro Cultural Três Poderes - Panteão da Pátria». Consultado em 28 de abril de 2010
- ↑ «Último Segundo: Pai do modernismo na arquitetura, Oscar Niemeyer completa 100 anos; veja a cronologia de sua obra». 14 de dezembro de 2007. Consultado em 30 de outubro de 2008
- ↑ «Compilado de Leis de Inscrição no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria». Consultado em 1 de maio de 2017
- ↑ Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 15 de outubro de 2007. Pg. 1.
- ↑ Lei nº 13.558/2017
- ↑ Portal da Legislação - Governo Federal (22 de dezembro de 2014). «Lei 13.056 de 22 de Dezembro de 2014». Consultado em 23 de dezembro de 2014
- ↑ «Lei 13.579 de 26/12/17». www.planalto.gov.br. Consultado em 27 de dezembro de 2017
- ↑ Lei nº 13.598. Diário Oficial da União. Ano CLV. nº 6. Brasília - DF, terça-feira, 9 de janeiro de 2018. Imprensa Nacional. Página pesquisada em 9 de janeiro de 2018.
- ↑ Lei nº 13.599. Diário Oficial da União. Ano CLV. nº 6. Brasília - DF, terça-feira, 9 de janeiro de 2018. Imprensa Nacional. Página pesquisada em 9 de janeiro de 2018.
- ↑ «L13622». www.planalto.gov.br. Consultado em 16 de janeiro de 2018
- ↑ «Lei 13.623 de 15/01/2017». www.planalto.gov.br. Consultado em 16 de janeiro de 2018
- ↑ «Lei 13.628 de 16/01/18». www.planalto.gov.br. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 23 de setembro de 2004. Pg. 1.
- ↑ Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 22 de setembro de 2009.
- ↑ Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 3 de dezembro de 2009, Pg. 1.
- ↑ Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 28 de maio de 2008. Pg. 1.
- ↑ Projeto de Lei n° 707/2015
- ↑ PL 5508/2005
- ↑ PL do Senado nº 33/2009
- ↑ Ayrton Senna deve ter nome inscrito no livro dos Heróis da Pátria
- ↑ PLS 31/2016
- ↑ Projeto de Lei nº 4368/2016
- ↑ Projeto de Lei n° 7699/2017