Notícias falsas nas eleições no Brasil em 2022

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As notícias falsas (ou fake news) são um elemento com especial proeminência nas eleições no Brasil em 2022. Embora notícias falsas não sejam fenômeno novo, o acesso generalizado a ferramentas digitais de comunicação e a facilidade de disparos em massa conferem às notícias falsas, em 2022, protagonismo nos debates eleitorais, sendo foco de ações de contenção por parte de tribunais, legisladores e empresas de comunicação.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

As eleições gerais no Brasil em 2018 foram profundamente marcadas pela propagação em massa de fake news.[1] O uso de aplicativos de mensagens instantâneas como o WhatsApp e a abrangência de redes sociais como Facebook e Twitter permitiu, mais do que em outros anos, o espalhamento rápido e abrangente de todo tipo de conteúdo, incluindo notícias falsas criadas para parecerem verdadeiras e direcionadas a manipular a opinião pública quanto a partidos e candidatos.[2] Notícias falsas como a do alegado kit gay e da suposta distribuição de mamadeira de piroca se notabilizaram e acabaram sendo usados por candidatos em campanha mesmo após oficialmente desmentidos.[3]

As redes sociais, além do meio para divulgação, contribuíram para o impulsionamento de notícias falsas com o uso de robôs para elevação da visibilidade das postagens,[4] além da possibilidade de pagamento pelo impulsionamento patrocinado do conteúdo.[5] As redes sociais também forneceram a geradores de informação falsa dados de comportamento e preferências de usuários que permitiram criar conteúdo direcionado a extratos da população particularmente suscetíveis a serem influenciados por determinados tipos de conteúdo, com atuação semelhante à da Cambridge Analytica, que, embora não tenha efetivado participação nas eleições de 2018,[6] teve o caso de seu uso de dados do Facebook para manipular eleições nos EUA como inspiração para estratégias de desinformação adotadas no Brasil.[7]

Mudanças sucessivas nos algoritmos para privilegiar conteúdos também levaram à potencialização da disseminação de notícias falsas: o Facebook, por exemplo, implementou em 2018 algoritmos que reduzem a visibilidade das postagens de veículos de imprensa, ainda que o usuário siga estes. Isso significa que a postagem elaborada por um indivíduo, independente do conteúdo, tem mais alcance do que notícias reais.[8]

Muitos dos processos de manipulação de votos via fake news veio à tona durante a CPMI das Fake News, realizada pelo Congresso Nacional do Brasil nos anos seguintes após ser instaurada em 2019.[9]

Elementos motivadores[editar | editar código-fonte]

As notícias falsas ganham papel de destaque no contexto das eleições de 2022 porque, por um conjunto de características socioculturais e de características das plataformas digitais de divulgação de informação, elas têm grande potencial de influência na forma de votar.[10] Dentre os fatores que impulsionam as fake news, destacam-se:

  • Notícias falsas são elaboradas especificamente para motivar respostas emocionais dos leitores, sendo, por isso, 70% mais compartilhadas do que notícias verdadeiras;[11]
  • Ainda que sejam publicados desmentidos de uma notícia falsa, estes têm alcance muito menor do que as postagens originais.[12]
  • As publicações em redes sociais como Twitter e Facebook não são mostradas ao usuário em ordem cronológica de postagem, mas conforme critérios definidos por algoritmos de rankeamento de conteúdo.[13] Parte das variáveis usadas por esses algoritmos é o número de engajamentos (curtidas, compartilhamentos e comentários), sem que haja distinção do tipo de engajamento; assim, comentar ou compartilhar conteúdo, mesmo que para "denunciá-lo" como falso, potencializa os números de engajamento destas postagens e aumenta a probabilidade de elas serem mostradas para outros usuários nas redes, aumentando seu alcance.[14]

Medidas de contenção[editar | editar código-fonte]

Embora notícias falsas com objetivo de manipular decisões políticas sejam relatadas há séculos,[15] as ferramentas digitais às quais grandes partes da população votante tem acesso potencializaram o uso de fake news no contexto de eleições nos últimos anos.[16] Durante as eleições de 2018, as redes sociais, incluindo aplicativos de mensagens, passaram a aparecer como a principal fonte de informação sobre eleições, à frente do horário eleitoral gratuito na TV.[17]

Como resultado da crescente influência das notícias falsas em eleições, instituições públicas como o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e o Congresso Nacional, além de empresas responsáveis pelas principais redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, passaram a enveredar esforços no sentido de tentar controlar a propagação de notícias falsas no contexto de eleições.[18]

O congresso aprovou texto alterando a Lei de Segurança Nacional, incluindo criminalização da disseminação de notícias falsas; a criminalização foi vetada pelo presidente Bolsonaro.[19]

Punições[editar | editar código-fonte]

Em 2021, o TSE cassou, pela primeira vez na história do país, o mandato de um deputado por ter ele propagado fake news na ocasião da eleição.[20] O tribunal entendeu que o delegado Fernando Francischini, eleito pelo Paraná, deliberadamente espalhou notícia falsa ao denunciar, em transmissão ao vivo no dia da eleição, suposta manipulação nas urnas, compartilhando um vídeo em que alguém tenta votar 17, o número do então candidato Jair Bolsonaro, e não aparece nada. Na realidade, o suposto erro acontecia ao se digitar 17 no voto para governador, em um estado em que este partido não havia apresentado candidato. Apesar do erro evidente, a mensagem foi propagada com o objetivo de alegar manipulação contra o candidato em questão.[21] O deputado teve seu mandato cassado em outubro de 2021,[22] com confirmação da cassação pelo STF em junho de 2022, após suspensão provisória da cassação que foi expedida pelo ministro Kássio Nunes Marques dias antes.[23]

Portais de checagem de fatos[editar | editar código-fonte]

O Conselho Nacional de Justiça criou, em 2019, um painel contendo diversas plataformas, independentes ou integrantes de veículos de comunicação.[24]

Ações específicas por plataforma[editar | editar código-fonte]

WhatsApp[editar | editar código-fonte]

De propriedade do Facebook, o aplicativo é comumente citado como o mais usado para disseminação de notícias falsas.[25][26] A repassagem de mensagens para grandes quantidades de destinatários sem a identificação do autor original, a impossibilidade de rastreamento das origens e a boa-fé nos remetentes conhecidos estão entre os principais elementos do uso desta ferramenta.[25] O problema é potencializado pelo fato de que, no Brasil, grande quantidade de planos para celulares incluem franquia ilimitada para alguns aplicativos, principalmente Facebook e WhatsApp; assim, o compartilhamento de links ou imagens que apontem para notícias falsas é feito de forma ilimitada, mas a pesquisa relacionada a estes links ou reportagens fica limitada à disponibilidade de franquia de dados.[27]

Ainda ao longo do ano de 2018 e visando a limitação de disseminação de notícias falsas, o WhatsApp implementou a limitação ao encaminhamento de mensagens para, no máximo, 20 destinatários (grupos ou indivíduos), removendo o botão de acesso direto a encaminhamento e marcando mensagens encaminhadas com um aviso.[28] A limitação do número de destinatários de redirecionamento incomodou o então candidato Jair Bolsonaro, que anunciou que lutaria para retirar a limitação.[29] Meses depois, em janeiro de 2019, a plataforma reduziu o limite para 5.[30] No contexto da pandemia de COVID-19, a plataforma firmou aliança com a Aliança Internacional de Checagem de Fatos (IFCN),[31] permitindo a verificação de notícias de dentro do aplicativo, e o acordo permanece para as eleições de 2022.[32]

Em fevereiro de 2022, a plataforma celebrou acordo com o TSE para combater notícias falsas no âmbito das eleições de 2022. O acordo inclui a criação de um chatbot do TSE na plataforma, o compromisso com agilidade para encaminhamento de denúncia de notícias falsas circulando na plataforma,[33] A partir de abril, citando esforço de redução do espalhamento de fake news, o limite de reencaminhamento para grupos foi reduzido para 1, sendo mantida a possibilidade de reencaminhar para até 5 indivíduos.[34]

Em abril de 2022, a ferramenta anunciou a criação de um recurso chamado "Comunidades", que permite a criação de grupos de disparo de mensagens com milhares de membros; a empresa anunciou que o recurso, no Brasil, estaria disponível apenas após as eleições.[35] O presidente Bolsonaro atribuiu, equivocadamente, o adiamento da funcionalidade no Brasil ao acordo entre TSE e WhatsApp para limitação de distribuição de notícias falsas[36] e classificou-o como "inaceitável, inadmissível e inconcebível".[37]

Telegram[editar | editar código-fonte]

Após a implementação de limitações ao repasse de mensagens implementada pelo WhatsApp, o aplicativo Telegram, semelhante mas que oferece grupos com quantidades quase ilimitadas de participantes, além de canais de distribuição em massa, passou a ser utilizado como alternativa para distribuição de fake news.[38] A inexistência de representação no Brasil e a falta de resposta a comunicações emitidas pelo TSE levou o STF a ordenar o bloqueio do aplicativo em todo o território nacional.[39]

Após as ameaças de fechamento, o Telegram estabeleceu contato com o TSE e firmou, em maio de 2022, parceria para combate às fake news. O acordo prevê a criação de um canal de comunicação com o TSE na plataforma, a criação de um robô para esclarecimento de dúvidas dos eleitores e uma ferramenta para marcar determinados conteúdos como "desinformativos".[40]

Facebook e Instagram[editar | editar código-fonte]

O Facebook relatou, em julho de 2018, ter 127 milhões de usuários brasileiros ativos em sua plataforma.[17] A rede também pode ser acessada sem desconto na franquia de internet em muitos planos de celulares no país, dando ao conteúdo nela hospedado maior facilidade de penetração, principalmente entre usuários de menor poder aquisitivo e, portanto, com planos de dados limitados.[25] Apesar de implementar controles sobre postagens com cunho eleitoral e do impulsionamento de conteúdo ter que ser declarado na prestação de contas de campanha, brechas ainda existentes na plataforma permitem o impulsionamento de conteúdo que não incorpore propaganda explícita, como notícias falsas relacionadas à confiabilidade de urnas eletrônicas e a supostas fraudes em eleições passadas.[41]

A rede esteve diretamente envolvida no escândalo de manipulação de eleições promovido pela Cambridge Analytica, fornecendo, direta ou indiretamente, dados de usuários que puderam ser filtrados para permitir a geração de conteúdo enviesado e sob medida para manipular grupos específicos de eleitores.[42]

Para as eleições de 2022, a Meta Platforms, proprietária das duas plataformas, firmou parceria com o TSE para a identificação de postagens relacionadas às eleições, com inserção de um aviso com link para o portal da Justiça Eleitoral. Além desta medida, a empresa pretende criar um centro de checagem de fatos e apuração de denúncias de postagens com informações falsas, sem alterações frente ao criado em 2018 e sem maiores detalhes quanto a período ou capacidade de trabalho.[43]

Twitter[editar | editar código-fonte]

O Twitter é instrumento intensamente utilizado na propagação de notícias falsas com o uso de impulsionamento pago e, principalmente, aumento de visibilidade pela ação de bots (ou robôs). A plataforma não apenas permite, mas fornece instruções de como construir um robô na rede através de um tutorial online.[44] A criação de bots infla os números de usuários da rede, podendo ser usada para dar a impressão de que candidatos e comentaristas políticos sejam mais influentes do que de fato são.[45] Em conjunto com o impulsionamento de conteúdo, o uso de bots para gerar engajamento (via retweets, comentários e curtidas) permite dar maior visibilidade a postagens sem que haja qualquer tipo de verificação quanto à real influência que a postagem tenha perante os usuários da plataforma[46] - ou quanto à veracidade do conteúdo até o início de 2022, quando a rede criou a opção de reportar fake news.[47]

A plataforma firmou acordo com o TSE em fevereiro de 2022 para o impulsionamento de conteúdo oficial sobre as eleições e a criação de uma aba com dados de fontes reputáveis. O combate à disseminação de notícias falsas é citado como objetivo, sem detalhes sobre sua operacionalização.[48]

Estudos posteriores mostraram que antes e durante o período das eleições de 2022, a comunidade de usuários com perfil ideológico mais à direita esteve mais propensa à propagação coordenada de noticias e boatos no Twitter, quando comparada a outras comunidades digitais.[49]

Tiktok[editar | editar código-fonte]

A rede chinesa Tiktok passou a ter ampla presença no Brasil apenas a partir de 2020, de forma que as eleições gerais de 2022 são a primeira após a popularização da plataforma.[50] Ela foi particularmente criticada por ser usada para disseminação de notícias falsas relacionadas à pandemia global de COVID-19.[50] A estrutura da plataforma, que permite o compartilhamento de vídeos curtos com grande potencial para viralização e a opacidade dos algoritmos utilizados para dar visibilidade a postagens tornam o aplicativo terreno particularmente fértil para a disseminação de fake news, uma vez que, diferentemente de postagens de texto ou imagens, é mais difícil identificar automaticamente conteúdo falso em vídeos.[51] A plataforma também assinou acordo de cooperação com o TSE para combate às notícias falsas, mas seus detalhes são desconhecidos.[52]

Notícias falsas notórias[editar | editar código-fonte]

Ataque hacker ao TSE permitiria alterar votos[editar | editar código-fonte]

Em novembro de 2020, foram divulgados dados internos sobre servidores do TSE referentes ao ano de 2001. Desde então, é recorrente a divulgação de notícias que alegam que quem acessou os dados poderia manipular votos de urnas eletrônicas.[53] A hipótese foi amplamente afastada por jornais[54][53][55] e agências de checagem independentes,[56][57][58] já que o sistema acessado pelo hacker, relacionado aos recursos humanos do TSE, não tem nenhuma comunicação com as urnas eletrônicas, uma vez que seu código-fonte, disponível e auditável, não é sequer acessível pelo mesmo sistema; além disso, as urnas não dispõem sequer de dispositivos que permitem que elas sejam conectadas à internet, de forma que não há possibilidade de acesso remoto a elas.[59] Apesar de amplamente desmentida, a mentira continua circulando em postagens variadas[60] e foi o principal elemento de argumentação na apresentação que o presidente Jair Bolsonaro fez a dezenas de embaixadores convidados para reunião realizada em julho de 2022.[61] As argumentações foram contraditas pelo delegado responsável pela apuração dos ataques ao TSE.[62] Pela propagação de conteúdo falso, o TSE expediu, em 24 de agosto, decisão em que manda retirar do ar vídeos da apresentação de Bolsonaro aos embaixadores, atendendo a pedido protocolado pelo PDT.[63] Por pedido dos partidos Rede, PC do B, PDT e PT, no dia 30 de setembro, o TSE condenou Bolsonaro por unanimidade a pagar multa de R$ 20 mil por propaganda eleitoral antecipada.[64]

Urnas eletrônicas inauditáveis por não terem voto impresso[editar | editar código-fonte]

De difusão recorrente nas eleições passadas,[65] diversas notícias falsas circulam em 2022 alegando ser impossível auditar as urnas eletrônicas por elas não emitirem voto impresso. Em agosto, o coronel Ricardo Sant'Anna, oficial indicado pelo Ministério da Defesa para inspecionar o código-fonte das urnas, disponibilizado desde 2022, foi afastado da posição pelo TSE após virem a público diversas de suas publicações nas redes sociais em que alegava que a inexistência de voto impresso impossibilitava a auditoria dos votos e que apenas o Brasil utiliza este sistema, acusações já amplamente desmentidas por órgãos oficiais e verificadores independentes.[66]

Lula supostamente defendendo roubos de celular para "tomar uma cervejinha"[editar | editar código-fonte]

Um vídeo antigo de Lula aparentemente dizendo que ladrões de celulares roubam para ter dinheiro para "tomar uma cervejinha", supostamente endossando o roubo de celulares, começou a circular intensamente em 13 de julho de 2022, repercutindo até o período de campanhas para o segundo turno.[67] Trata-se de uma montagem que utiliza trechos diferentes de uma entrevista dada por ele em 2017 para alterar o sentido da fala.[68] No vídeo, Lula primeiro diz que o roubo de celulares é um sintoma da desesperança econômica: "Para que ele rouba um celular? Para vender, para ganhar um dinheirinho. Eu penso que essa violência que está em Pernambuco é causada pela desesperança"; minutos depois, em outro assunto, diz que as torcidas rivais do Santa Cruz e do Sport, times de futebol de Recife, são adversárias durante os jogos, mas que depois se encontram para "tomar uma cervejinha". O vídeo foi editado de forma a concatenar dois trechos diferentes para parecer que ele justifica o roubo de celulares.[69]

Almoço de Jair Bolsonaro com Guilherme de Pádua[editar | editar código-fonte]

Em 12 de agosto circularam informações de que Bolsonaro e sua esposa teriam almoçado com Guilherme de Pádua, assassino da atriz Daniella Perez. A base da afirmação foi uma selfie em que Michelle Bolsonaro aparece com Juliana Lacerda, esposa de Guilherme.[70] A foto foi realizada em uma igreja visitada por Michelle, em Belo Horizonte, em uma fila de pessoas que queriam tirar foto com a primeira-dama, conforme Juliana.[71] "Eu nunca troquei uma palavra sequer com ela. Nunca mesmo. Ela nem sabia quem eu era", explicou Juliana em suas redes sociais.[72] Bolsonaro nega que tenha estado presente no evento,[73] não existindo qualquer evidência do contrário.[70] Guilherme negou a informação do almoço e disse que nem chegou a ir no culto.[74]

Fernando Collor cotado como ministro da Previdência de Bolsonaro[editar | editar código-fonte]

Em entrevista para um podcast, Bolsonaro argumentava que seus opositores faziam acusações infundadas contra ele, como exemplo, que iria ter o ex-presidente Fernando Collor como ministro e que iria haver confisco das aposentadorias (Collor realizou um confisco de poupanças quando presidente). O vídeo foi tirado de contexto, aparentado que essa era uma afirmação do próprio Bolsonaro, e não que ele estava citando o que era dito por seus críticos. "Você fala por três horas, aí tem dez segundos com um tema meio esquisito. Aí pronto: aquilo passou a ser a marca contra você, e a esquerda faz muito bem esse trabalho. Agora estão falando duas coisas: a primeira que sou canibal. Pô, é foda, né, tu aguentar um trem desse. A outra é que o Collor vai ser ministro e nós vamos confiscar a aposentadoria dos aposentados. E jogam, é o tempo todo assim", afirmou Bolsonaro na ocasião.[75][76]

Bolsonaro acabaria com feriado de 12 de outubro[editar | editar código-fonte]

Postagem falsa atribuía a Bolsonaro a pretensão de criar um projeto de lei para acabar com o feriado de 12 de outubro, feriado de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. A última publicação de Bolsonaro referente ao assunto havia sido em 12 de outubro de 2021, quando compartilhou fotos de sua ida em uma missa celebrando a data.[77]

Partido de Bolsonaro teria feito o pedido de suspensão do Piso dos Enfermeiros[editar | editar código-fonte]

Postagem falsa relacionava a suspensão do Piso da Enfermagem com o Partido Liberal, partido pelo qual Bolsonaro, que sancionou o piso, se candidatava. A suspensão foi pedida ao STF pela Confederação Nacional de Saúde.[78]

Lula fecharia igrejas evangélicas[editar | editar código-fonte]

No dia da Marcha para Jesus que aconteceu no Rio de Janeiro, em 13 de agosto, o deputado e pastor evangélico Marco Feliciano deu entrevista à Rádio CBN reverberando notícias de que o candidato Lula, se eleito, mandaria fechar igrejas evangélicas, reiterando a acusação para a Folha de S.Paulo dois dias depois.[79] Variações da notícia circulam desde a primeira vez que Lula concorreu à presidência, em 1989.[80][81] A informação é falsa e já amplamente desmentida por jornais e agências de checagem.[82] Apesar de desmentida, a informação é amplamente compartilhada nas redes, tendo em agosto atingido mais de 140 milhões de usuários no Twitter,[80] e continua sendo percebida como verdadeira por parte significativa do eleitorado evangélico.[83] O deputado federal Eduardo Bolsonaro compartilhou a falsa notícia, pelo que a campanha de Lula acionou a Justiça Eleitoral pedindo a retirada das postagens do ar.[84]

A ex-senadora e ex-candidata à presidência Marina Silva, evangélica, veio a público criticar a notícia falsa, dizendo que a afirmação é "péssima para a fé e péssima para a política".[85]

Deepfake de Renata Vasconcellos no Jornal Nacional[editar | editar código-fonte]

Um vídeo deepfake começou a circular na manhã do dia 17 de agosto de 2022 envolvendo a jornalista Renata Vasconcellos. O vídeo inverte os resultados da pesquisa IPEC nos dias anteriores, apresentando a vantagem do candidato Luiz Inácio Lula da Silva de 44% contra 32% do presidente Bolsonaro como se fosse o inverso, simulando vantagem de Bolsonaro.[86]

Suposta relação entre Lula e PCC[editar | editar código-fonte]

O TSE multou o presidente Bolsonaro e determinou a exclusão de notícia postada por ele alegando que o ex-presidente Lula tem relações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).[87] A notícia falsa foi postada originalmente apresentando suposta carta em que o líder da facção descreveria "diálogo cabuloso" com o Partido dos Trabalhadores; a carta é apontada por especialistas como sendo falsa e forjada com objetivo político de atacar o PT.[88] Essa relação foi feita com base em uma delação premiada do empresário Marcos Valério, na qual ele afirma ter ouvido de um dirigente petista como funcionava o suposto vínculo entre o partido e a facção criminosa PCC, além de citar que Celso Daniel (PT) teria um dossiê que iria expor o caso. As afirmações do delator não foram, até o momento, confirmadas.[89]

Instituto Lula teria mesmo endereço que o IPEC[editar | editar código-fonte]

O candidato a deputado federal Gustavo Gayer publicou, pelo Twitter, notícia falsa de que o instituto de pesquisas Ipec (antigo IBOPE) teria o mesmo endereço que o Instituto Lula, alegando que haveria manipulação na divulgação de pesquisas que mostram Lula à frente nas pesquisas de intenções de voto.[90] A notícia é falsa e as instituições funcionam em endereços diferentes não tendo qualquer ligação, pelo que o TSE determinou remoção do conteúdo e citação de Gayer para esclarecimento.[91] O autor da postagem retirou o vídeo do ar e postou outro esclarecendo o erro, mas a retratação teve repercussão consideravelmente inferior que a notícia falsa originalmente postada.[92]

Suposta proibição de uso da camisa da Seleção Brasileira no dia da votação[editar | editar código-fonte]

Na última semana antes da eleição, uma entidade fez solicitação, não atendida, para que o TSE orientasse mesários a não usar a camisa da Seleção Brasileira de Futebol no dia da eleição por estar ela associada aos candidatos de direita. A notícia inspirou disparos de mensagens que diziam que o ministro Alexandre de Moraes queria proibir que eleitores votassem utilizando a camisa; a hipótese é falsa, uma vez que as leis brasileiras permitem qualquer tipo de manifestação política silenciosa, incluindo roupas e adesivos alusivos a candidatos e partidos.[93] O presidente Jair Bolsonaro replicou a notícia falsa em transmissão ao vivo, passando ela como verdadeira, e afirmando que utilizaria as Forças Armadas contra a suposta proibição.[94]

Vídeo de "satanista" declarando apoio a Lula[editar | editar código-fonte]

Logo após o primeiro turno das eleições, começou a circular um vídeo em que um sujeito com tatuagens e piercings, dizendo ser satanista e da "Igreja de Lúcifer", declara apoio a Lula usando camisa, bandeiras e faixas do PT.[95] O vídeo foi compartilhado pelo gabinete do ódio[96] e por diversos bolsonaristas, incluindo um filho do presidente, Flávio Bolsonaro, a deputada Carla Zambelli e o senador eleito por Minas, Cleitinho Azevedo, e viralizou rapidamente.[97][98] Lula e o PT negaram qualquer vínculo com a suposta seita, e rapidamente se identificou que o homem no vídeo, um usuário da rede de vídeos TikTok de alcunha Vicky Vanilla, é, na verdade, antipetista e já insinuou que atiraria no ex-presidente.[99] O partido acionou o TSE contra a divulgação da notícia falsa e estuda acionar seus divulgadores na justiça.[98]

Boné com as letras CPX faria referência a facção criminosa[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: CPX

O candidato Lula usou, em visita ao Complexo do Alemão no dia 12 de outubro, boné com as letras CPX. O candidato recebeu o boné de presente do fundador do jornal Voz das Comunidades; após a visita, bolsonaristas, incluindo o senador Flávio Bolsonaro, divulgaram que o significado da sigla seria "cupinxa (parceiro) do crime". A informação é falsa, uma vez que CPX deriva de "complexo", nome usado para descrever aglomerados de favelas.[100] A sigla é utilizada inclusive pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro para se referir aos complexos de favelas da cidade.[101] A vinculação da sigla CPX a facções criminosas por parte de Jair Bolsonaro foi, inclusive, objeto de queixa-crime contra o presidente.[102]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Fake news marcaram as eleições de 2018; relembre as 10 mais emblemáticas». iG ultimosegundo. 29 de outubro de 2018. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  2. Fachin, Por João Vitor Santos | Edição Patricia. «Twitter, Facebook e WhatsApp: os antros da desinformação e da proliferação do discurso de ódio. Entrevista especial com David Nemer». www.ihu.unisinos.br. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  3. Internet (amdb.com.br), AMDB (17 de novembro de 2020). «4 fake news completamente absurdas das eleições de 2018: mamadeira erótica, 'Jesus é Travesti' e mais». Rolling Stone. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  4. «Robôs e desinformação nas redes: o que já se sabe nas eleições 2018». Nexo Jornal. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  5. «CPI: especialistas apontam alto custo e dificuldades técnicas no combate a fake news». Senado Federal. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  6. «Cambridge Analytica no Brasil? Emails vazados contam história de fracasso». www.uol.com.br. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  7. «Brittany Kaiser: "Campanha de Bolsonaro usou internet para desinformação"». VEJA. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  8. Teixeira, Lucas (16 de janeiro de 2018). «Mudanças no Facebook fortalecem fake news e influenciadores». Forbes Brasil. Consultado em 5 de setembro de 2022 
  9. «Ex-aliada de Bolsonaro, Joice detalha à CPMI da Fake News como atua 'gabinete do ódio'». G1. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  10. Delmazo, Caroline; Valente, Jonas C. L. (18 de maio de 2018). «Fake news nas redes sociais online: propagação e reações à desinformação em busca de cliques». Media & Jornalismo (32): 155–169. ISSN 2183-5462. doi:10.14195/2183-5462_32_11. Consultado em 5 de setembro de 2022 
  11. Redação Galileu (9 de março de 2018). «Notícias falsas são 70% mais compartilhadas do que as verdadeiras». Revista Galileu. Consultado em 5 de setembro de 2022 
  12. TSE (2019). Seminário Internacional Fake News e Eleições - Anais (PDF). Brasília: [s.n.] 154 páginas. ISBN 978-85-54398-07-1 
  13. Agustin, Francis. «Activists and healthcare professionals are trying to stomp out anti-vaxx info online — but social media algorithms are working against them». Business Insider (em inglês). Consultado em 5 de setembro de 2022 
  14. «Fake news geram mais engajamento no Facebook que mídia tradicional». Agência Brasil. 26 de maio de 2019. Consultado em 5 de setembro de 2022 
  15. «Notícias falsas existem desde o século 6, afirma historiador Robert Darnton - 19/02/2017 - Ilustríssima». Folha de S.Paulo. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  16. Pasquetto et. al. (9 de dezembro de 2020). «Tackling misinformation: What researchers could do with social media data». HKS Misinformation Review. Harvard Kennedy School Misinformation Review (em inglês). doi:10.37016/mr-2020-49. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  17. a b «Fake news sobre candidatos inundam redes sociais em período eleitoral». Agência Brasil. 6 de outubro de 2018. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  18. «TSE formaliza acordo com 8 redes sociais para combater fake news [15/02/2022]». noticias.uol.com.br. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  19. Mauricio, Larissa. «Fernando Molica: Bolsonaro vetar artigo que pune fake news é quase uma confissão». CNN Brasil. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  20. giovannagalvani. «TSE cassa mandato de deputado que postou fake news sobre urna eletrônica». CNN Brasil. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  21. «TSE cassa por 6 votos a 1 deputado do PR acusado de divulgar 'fake news' sobre urnas eletrônicas». G1. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  22. «Quem é Fernando Francischini, deputado estadual do Paraná cassado por divulgar 'fake news' sobre urnas eletrônicas». G1. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  23. «2ª turma do STF decide manter cassação de deputado bolsonarista paranaense». Consultor Jurídico. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  24. «Painel de Checagem de Fake News». Portal CNJ. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  25. a b c «Fake news nas eleições: WhatsApp ainda é a plataforma mais preocupante, avalia Pablo Ortellado». G1. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  26. «As fake news e o efeito avassalador do WhatsApp nas eleições presidenciais». Congresso em Foco. 20 de outubro de 2018. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  27. «Como planos de celular com Facebook e WhatsApp ilimitados podem potencializar propagação de notícias falsas». BBC News Brasil. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  28. «WhatsApp impõe limite em ferramenta de encaminhar mensagem». TechTudo. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  29. «Bolsonaro diz que vai lutar para mudar limite de encaminhamento do WhatsApp». www.tecmundo.com.br. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  30. «WhatsApp limita reenvios de mensagens a 5 destinatários». R7.com. 21 de janeiro de 2019. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  31. Pernambuco, Diario de; Pernambuco, Diario de (5 de maio de 2020). «Coronavírus: WhatsApp ganha ferramenta internacional de checagem de notícias». Diario de Pernambuco. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  32. «Whatsapp lança campanha contra desinformação para Eleições». Meio & Mensagem. 1 de agosto de 2022. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  33. Comunicação TSE (15 de fevereiro de 2022). «TSE e WhatsApp celebram acordo para combate à desinformação nas Eleições 2022». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  34. «WhatsApp limita reencaminhamento de mensagens a 1 grupo por vez». G1. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  35. felipeburato. «Decisão do WhatsApp segue espírito do acordo com o TSE, diz especialista». CNN Brasil. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  36. «WhatsApp diz que não fez acordo com TSE e mudanças serão feitas após as eleições». R7.com. 27 de abril de 2022. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  37. «Bolsonaro chama acordo entre TSE e WhatsApp de 'censura' e diz que, para ele, medida 'não tem validade'». G1. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  38. «Fake news no Telegram: "Se uma pessoa quer divulgar uma mentira, ela vai conseguir”». TV Cultura. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  39. «Telegram ignorou dois pedidos de colaboração do TSE contra fake news». noticias.uol.com.br. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  40. «TSE anuncia formalização de parceria com aplicativo Telegram para combate às fake news». G1. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  41. «Facebook e Instagram abrem brecha, e candidatos financiam anúncios com fake news e ataques às urnas». Extra Online. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  42. «Entenda o escândalo de uso político de dados que derrubou valor do Facebook e o colocou na mira de autoridades». G1. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  43. «Facebook recicla medidas contra fake news nas eleições e deixa pontos sem respostas». Folha de S.Paulo. 12 de maio de 2022. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  44. «Twitter Wants You to Build a Bot. So I Did». Bloomberg.com (em inglês). 10 de julho de 2022. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  45. Sayegh, Emil. «Twitter's Bots Were The Business All Along». Forbes (em inglês). Consultado em 23 de agosto de 2022 
  46. Grinberg, Nir; Joseph, Kenneth; Friedland, Lisa; Swire-Thompson, Briony; Lazer, David (25 de janeiro de 2019). «Fake news on Twitter during the 2016 U.S. presidential election». Science (em inglês) (6425): 374–378. ISSN 0036-8075. doi:10.1126/science.aau2706. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  47. kaluanbernardo. «Twitter lança ferramenta para denunciar informações falsas no Brasil». CNN Brasil. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  48. «Twitter cria aba sobre eleições no Brasil com informações e serviços do TSE». G1. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  49. Interian, Ruben; Rodrigues, Francisco A (1 de setembro de 2023). «Group polarization, influence, and domination in online interaction networks: a case study of the 2022 Brazilian elections». Journal of Physics: Complexity. 4 (3). 035008 páginas. ISSN 2632-072X. doi:10.1088/2632-072X/acf6a4. Consultado em 20 de setembro de 2023 
  50. a b «O que WhatsApp, Telegram, TikTok, Facebook e YouTube prometem fazer contra fake news nas eleições». G1. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  51. «Por que é tão difícil conter fake news no TikTok?». www.folhape.com.br. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  52. «TSE fecha parceria com TikTok e WhatsApp contra fake news». VEJA. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  53. a b «Postagens enganam ao associar ataque hacker contra TSE à urna eletrônica». Estadão Verifica. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  54. «Vídeo de relator do voto impresso com hacker preso desinforma sobre urna eletrônica». Estadão Verifica. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  55. «Fato ou Fake: como funciona a urna eletrônica e quais são as principais #FAKES sobre ela». G1. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  56. «Não é verdade que urnas eletrônicas do TSE podem ser invadidas pela internet | Aos Fatos». www.aosfatos.org. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  57. Matsuki, Edgard (15 de novembro de 2020). «Ataque hacker revela fraude nas urnas eletrônicas nas eleições #boato». Boatos.org. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  58. «Lupa». lupa.uol.com.br. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  59. Minas, Estado de; Minas, Estado de (29 de novembro de 2020). «Checamos: é falso que hacker tenha atacado sistema de votos do TSE». Estado de Minas. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  60. «Coronel posta fake news e é excluído da fiscalização das eleições». Terra. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  61. «Bolsonaro repete mentiras sobre urnas e faz novas ameaças golpistas em fala a embaixadores». Folha de S.Paulo. 18 de julho de 2022. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  62. «Delegado que apurou ataque hacker ao TSE contradiz falas de Bolsonaro a embaixadores». Folha de S.Paulo. 18 de julho de 2022. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  63. «Mônica Bergamo: TSE derruba vídeos em que Bolsonaro mente a embaixadores e faz ameaças golpistas». Folha de S.Paulo. 24 de agosto de 2022. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  64. «TSE condena Bolsonaro a pagar R$ 20 mil por reunião com embaixadores». Folha de S.Paulo. 30 de setembro de 2022. Consultado em 1 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 1 de outubro de 2022 
  65. «Estudo inédito revela a origem das fake news sobre as urnas eletrônicas». CartaCapital. 15 de novembro de 2021. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  66. «Coronel indicado pela Defesa para audição já divulgou fake news sobre urnas». noticias.uol.com.br. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  67. Minas, Estado de; Minas, Estado de (19 de julho de 2022). «É montagem o vídeo de Lula dizendo que ladrões roubam celulares para 'tomar uma cerveja'». Estado de Minas. Consultado em 14 de outubro de 2022 
  68. «Fact Check-É falso que Lula tenha dito que ladrões roubam celulares para tomar cerveja». Reuters (em inglês). 30 de setembro de 2022. Consultado em 14 de outubro de 2022 
  69. «Vídeo é editado para parecer que Lula falou em 'tomar cerveja junto' com ladrões de celulares». Estadão Verifica. Consultado em 14 de outubro de 2022 
  70. a b «Michelle Bolsonaro faz selfie com esposa de Guilherme de Pádua». Terra. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  71. REDAÇÃO (12 de agosto de 2022). «'Nunca troquei uma palavra', avisa mulher de Pádua sobre Michelle Bolsonaro». Notícias da TV. Consultado em 1 de novembro de 2023 
  72. «Michelle Bolsonaro tira foto com esposa de Guilherme de Pádua». IstoÉ Dinheiro. 12 de agosto de 2022. Consultado em 1 de novembro de 2023 
  73. «Bolsonaro nega almoço com Guilherme de Pádua e pede respeito a Gloria Perez». Folha de S.Paulo. 12 de agosto de 2022. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  74. «Guilherme de Pádua nega que tenha almoçado com Bolsonaro». UOL. 12 de agosto de 2022. Consultado em 7 de novembro de 2022 
  75. «Fake: declaração de Bolsonaro sobre confiscar aposentadorias foi editada». O Antagonista. 10 de outubro de 2022. Consultado em 30 de outubro de 2023 
  76. «Entrevista é distorcida para parecer que Bolsonaro vai dar ministério a Collor e confiscar aposentadoria». Estadão. Consultado em 30 de outubro de 2023 
  77. Aleixo, Isabela (10 de outubro de 2022). «Bolsonaro não fez post dizendo que acabará com feriado de 12 de outubro». UOL 
  78. Artur, Francisco (7 de setembro de 2022). «É falsa relação entre Bolsonaro e veto ao piso da enfermagem». Correio Braziliense 
  79. «Lula jamais deu indicação de que iria fechar igrejas evangélicas, ao contrário do que repete Marco Feliciano». Folha de S.Paulo. 17 de agosto de 2022. Consultado em 29 de agosto de 2022 
  80. a b «Notícia falsa de que Lula vai fechar igrejas evangélicas atingiu 142 milhões de perfis do Twitter». O Globo. Consultado em 29 de agosto de 2022 
  81. «Contra Fake: Lula quer fechar igrejas?». Revista Fórum. Consultado em 29 de agosto de 2022 
  82. «Aliados de Lula temem 'novo kit gay' com fake news de fechamento de igrejas». ISTOÉ DINHEIRO. 15 de agosto de 2022. Consultado em 29 de agosto de 2022 
  83. «Extrema direita tenta ligar possível vitória da esquerda ao fechamento de igrejas evangélicas». cbn.globoradio.globo.com. Consultado em 29 de agosto de 2022 
  84. «PT vai à Justiça Eleitoral para tentar conter onda evangélica contra Lula». VEJA. Consultado em 29 de agosto de 2022 
  85. «Marina Silva defende Lula e critica fake news sobre fechamento de igrejas». br.noticias.yahoo.com. Consultado em 29 de agosto de 2022 
  86. «Eleições: 1ª deepfake mostra pesquisa falsa na voz de Renata Vasconcellos». noticias.uol.com.br. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  87. «TSE multa Bolsonaro por disseminar "fake news" relacionando Lula ao PCC». Valor Econômico. Consultado em 5 de setembro de 2022 
  88. «Carta falsa do PCC sobre diálogo 'cabuloso' com PT é usada para atacar o partido». Estadão Verifica. Consultado em 5 de setembro de 2022 
  89. «Entenda por que e como bolsonaristas ligam nome de Lula ao PCC». Poder360. Consultado em 18 de outubro de 2022 
  90. «Ministro do TSE manda tirar do ar postagens com fake news sobre Instituto Lula». O Globo. Consultado em 5 de setembro de 2022 
  91. «TSE manda derrubar vídeo com notícia falsa que liga Lula a instituto de pesquisa eleitoral». Estadão. Consultado em 5 de setembro de 2022 
  92. Farfan, Tainá; Amaral, Luciana. «TSE determina que redes sociais deletem fake news sobre empresa de pesquisa eleitoral». CNN Brasil. Consultado em 5 de setembro de 2022 
  93. «É falso que TSE tenha proibido uso da camisa da seleção brasileira no dia das eleições». Estadão Verifica. Consultado em 30 de setembro de 2022 
  94. «Bolsonaro ameaça usar Forças Armadas contra veto do TSE que não existe». noticias.uol.com.br. Consultado em 30 de setembro de 2022 
  95. «Campanha do PT reage a fake news que incendiou redes bolsonaristas ligando Lula ao satanismo». O Globo. Consultado em 5 de outubro de 2022 
  96. «Saiba quem são os bolsonaristas processados pelo PT por vídeo de 'influencer satanista'». Revista Fórum. Consultado em 5 de outubro de 2022 
  97. Berutti, Ana Karenina (4 de outubro de 2022). «Cleitinho Azevedo divulga vídeo de satanista com falsa vinculação ao PT | O TEMPO». www.otempo.com.br. Consultado em 5 de outubro de 2022 
  98. a b Resck, Guilherme (4 de outubro de 2022). «PT aciona TSE contra Flávio Bolsonaro e Zambelli por vídeo de suposto satanista». www.sbtnews.com.br. Consultado em 5 de outubro de 2022 
  99. «PT entrará com ação contra senador eleito por vídeo de 'satanista autodeclarado'». Revista Fórum. Consultado em 5 de outubro de 2022 
  100. «É #FAKE que boné usado por Lula com abreviação CPX seja referência a facção criminosa do RJ». G1. Consultado em 8 de novembro de 2022 
  101. «CPX: Ativistas desmentem fake news que tentam associar Lula ao narcotráfico». CartaCapital. 13 de outubro de 2022. Consultado em 8 de novembro de 2022 
  102. «'Fake news' do 'CPX': além de queixa no STF, Bolsonaro é alvo de outra ação de administrador». O Globo. Consultado em 8 de novembro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]