Partido Regressista

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Partido Regressista
Partido Regressista
Fundação 1831
Dissolução 1840
Ideologia Conservadorismo
Monarquismo
Espectro político Direita
Religião Católica romana
Antecessor Nenhum
Sucessor Partido Conservador
País Império do Brasil Império do Brasil
Política do Brasil

Partidos políticos

Eleições

Partido Regressista é o nome que tomou, durante o período regencial do Brasil, a corrente conservadora que apoiava uma maior centralização do poder, como forma de se combater aquilo que definiam como anarquia, ocorrida durante a segunda regência do Padre Feijó.

Defendendo o Estado centralizador e autoritário,[1] tinha por principal líder o conservador Bernardo Pereira de Vasconcelos.[2]

O Regresso chegou ao poder em 1837, quando ocorre a renúncia de Feijó e ocupa interinamente a Regência o pernambucano Pedro de Araújo Lima. Um dos primeiros gestos do novo Regente foi o beija-mão no Imperador, então menor de idade, Pedro II.[1]

O Regresso foi uma das causas diretas do levante ocorrido em Salvador, conhecido como Sabinada; contra ele Manuel de Araújo Porto Alegre compusera versos que eram cantados nas ruas e diziam: "Viva o amor! Fora o Regresso!''[3]

Leis conservadoras revogaram, na prática, as inovações liberais introduzidas no Código de Processo Criminal de 1832 e no Ato Adicional,[1] este último pela chamada Lei Interpretativa do Ato Adicional, de 12 de maio de 1840.[2]

Em julho de 1840 os moderados deram o Golpe da Maioridade, proclamando a capacidade plena do jovem monarca, e derrubando os regressistas do poder.[2] O Partido Moderado foi extinto no mesmo ano e seus membros migraram para o Partido Regressista, que depois virou o Partido Conservador.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c Marco Morel. O período das regências (1831-1840). [S.l.]: Jorge Zahar Editor Ltda, 2003. (pág. 30 e seg.) p. ISBN 8571107467, 9788571107465
  2. a b c José Jobson Arruda. História Integrada: do fim do Antigo Regime à industrialização e ao imperialismo. [S.l.: s.n.], editora Ática. 121-134 p. ISBN 85-08-05403-3
  3. MOREL, op. cit., pág. 66