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Pirabebé (barco a vapor)

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Pirabebé

O Pirabebé exposto no Parque nacional Vapor Cué.
Operador Marinha Paraguaia
Fabricante T.W. Seath, Rutherglen, Escocia.
Estado Afundado no rio Yaghuy durante a Guerra do Paraguai (1864-70). Recuperado e em exposição no Parque nacional Vapor Cué
Características gerais
Tipo de navio Vapor mercante adaptado como navio de guerra
Tonelagem 150 toneladas
Maquinário Uma caldeira a Vapor
Propulsão 1 caldeira a vapor
1 hélice
- 60 cv (44,1 kW)
Armamento 1 canhão

O 'Pirabebé ou Piravevé (também chamado de “Peixe Voador”) foi um vapor mercante que serviu para as Forças Armadas do Paraguai durante a Guerra do Paraguai.

Características

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O navio foi adaptado para servir como navio de guerra para a Marinha Paraguaia. Pesava 150 toneladas, do tipo hélice, casco de ferro, sistema de propulsão instalada na popa, com 60hp de potência alimentada por uma caldeira a vapor em formato cúpula retangular, caldeira com chamas de retorno, único canhão.[1][2]

Foi construído em estaleiros da Escócia da T.W. Seath, em Rutherglen, próximo a Glasgow, originalmente sob a denominação de Ranger. Foi adquirido em 12 de abril de 1895 e naquela época era um dos navios mais velozes da Armada Paraguaia, tendo sido cunhado entre os marinheiros paraguaios como “Peixe voador”.[1][2]

Guerra do Paraguai

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O Pirabebé tornou-se notório por sua participação na histórica Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida em 11 de junho de 1865 , em Corrientes, na Argentina. Na ocasião, era comandado pelo tenente da Marinha Toribio Pereyra. Após a fracassada tentativa de assalto a esquadra brasileira, o vapor paraguaio junto de outros fugiu dos navios brasileiros, ingressando no Rio Manduvirá e depois pelo Rio Yaghuy, onde ficou estacionado. Posteriormente, próximo ao fim da guerra, foi afundado de modo para que não caísse em poder da Marinha Brasileira.

Quase um século depois, o seu casco e sua caldeira foram recuperados por especialistas e fixado no Parque Nacional Vapor Cué, em Caraguatay, Cordillera, no Paraguai (há 100km da capital Assunção).[1][2]

Referências

  1. a b c «Buques Paraguayos durante la guerra de la triple alianza». histarmar.com.ar. Consultado em 28 de agosto de 2017 [ligação inativa]
  2. a b c Nunes Borga, Ricardo (2016). Questões do Prata: Guerra da tríplice aliança 1ª ed. Rio de Janeiro: Clube dos autores. pp. 93–93 

Ligações externas

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