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Escravidão

Escravidão (denominada também de escravismo, escravagismo ou escravatura) é a condição social do escravo, não é um trabalhador livre e geralmente não remunerado que era legalmente de propriedade de outra pessoa e, portanto, negociável, apenas como um objeto. Em um sentido amplo, a escravidão é o sistema socioeconômico baseado na manutenção e exploração de pessoas nessa condição. Há diversas ocorrências de escravatura sob diferentes formas ao longo da história, praticada por civilizações distintas. No geral, a forma mais primária de escravatura se deu na medida em que povos com interesses divergentes guerreavam, resultando no acúmulo de prisioneiros de guerra. Apesar de, na Idade Antiga, ter havido comércio de escravos, não era necessariamente esse o fim reservado a esse tipo de espólio de guerra. Vale destacar que algumas culturas com um forte senso patriarcal reservavam, à mulher, uma hierarquia social semelhante à do escravo, negando-lhe direitos básicos que constituiriam a noção de cidadão.

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A abolição da escravatura: quadro de François-Auguste Biard (1798-1882).
A abolição da escravatura: quadro de François-Auguste Biard (1798-1882).
Abolicionismo foi um movimento político que visou à abolição da escravatura e do comércio de escravos. Desenvolveu-se durante o iluminismo do séc. XVIII e tornou-se uma das formas mais representativas de ativismo político do séc. XIX até a atualidade. Teve, como antecedentes, o apoio de alguns papas católicos. Na América Latina, o último país a abolir o regime de escravidão foi o Brasil.

A ideia do abolicionismo ganhou ainda mais relevância com a declaração dos Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que foi proclamada em 1789, levando o pensamento contra a escravidão até as terras colonizadas pelos franceses naquela época. No continente americano, o abolicionismo veio por meio de leis de emancipação.

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José do Patrocínio
José do Patrocínio
José do Patrocínio foi um farmacêutico, jornalista, escritor, orador e ativista político brasileiro. Ele enfrentou grandes dificuldades devido à sua origem social — filho de uma escrava alforriada e de um padre. Destacou-se como uma das figuras mais importantes dos movimentos Abolicionista e Republicano no país. Foi também idealizador da Guarda Negra, que era formada por negros e ex-escravos.

Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Escreveu Mota Coqueiro ou a Pena de Morte, contra a pena de morte; Os retirantes, em que retratou a seca nordestina após uma viagem de trabalho ao Ceará; e Pedro espanhol, um romance. Em 1883, fundou a Confederação Abolicionista, que reunia todos os clubes abolicionistas do país.

Sabia que...

...em 1823, Dom Pedro I chegou a redigir um documento defendendo o fim da escravidão no Brasil, mas a libertação só ocorreu 65 anos depois?

...dia 13 de maio se comemora a abolição da escravidão no Brasil?

...os romanos antigos celebravam a Saturnália, onde os escravos podiam se comportar, por um dia, como homens livres?

...gregos e romanos da antiguidade compravam escravos com sal?

...na antiga Esparta, os escravos (os chamados hilotas) eram propriedade do Estado?

...uma das maiores revoltas de escravos da história aconteceu por volta de 73 a. C. em Roma, liderada por Espártaco?

...a palavra capoeira não é de origem africana. Ela vem do tupi (kapu’era). Trazida para o Brasil por intermédio dos navios negreiros?

...até a abolição da escravatura, a lei punia os praticantes de capoeira com penas de até 300 açoites e o calabouço?

...Escravos de Ganho eram escravos que tinha permissão de vender ou prestar serviços na rua. Em troca, ele deveria dar uma porcentagem dos ganhos a seu dono?

...com a expansão das cidades, multiplicam-se escravos urbanos em ofícios especializados, como pedreiros, vendedores de galinhas, barbeiros e rendeiras?

...aos domingos, os escravos tinham direito de cultivar mandioca e hortaliças para consumo próprio?

...as festas e outras manifestações culturais eram admitidas, pois a maioria dos senhores acreditava que isso diminuía as chances de revolta?

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Negros no porão de um navio negreiro representado por Johann Moritz Rugendas.
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Castigo de escravo, representado por Jean-Baptiste Debret.
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