Homeostase: diferenças entre revisões
m ajustando datas, traduzindo nome/parâmetro nas citações, outros ajustes usando script, +correções semiautomáticas (v0.57/3.1.56/) Etiqueta: Hiperligações de desambiguação |
Etiquetas: Inserção de predefinição obsoleta Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada |
||
Linha 9: | Linha 9: | ||
O [[receptor canabinoide tipo 1]] (CB1), localizado no [[Neurónio|neurônio]] pré-[[Sinapse|sináptico]], é um receptor que pode interromper a liberação [[Estresse|estressante]] de [[neurotransmissor]]es para o neurônio pós-sináptico; é ativado por [[Canabinoide|endocanabinoides]] (ECs) como a [[anandamida]] (N-araquidonoiletanolamida; AEA) e [[2-araquidonoilglicerol]] (2-AG) por meio de um processo de [[sinalização retrógrada]] no qual esses compostos são sintetizados e liberados pelos neurônios pós-sinápticos e viajam de volta para o terminal pré-sináptico para se ligar ao receptor CB1 para [[modulação]] da liberação do neurotransmissor para obter homeostase.<ref>{{Citation|último=Lovinger|primeiro=David M.|capítulo=Presynaptic Modulation by Endocannabinoids|data=2008|páginas=435–477|editor-sobrenome=Südhof|editor-nome=Thomas C.|series=Handbook of Experimental Pharmacology|publicado=Springer Berlin Heidelberg|língua=en|doi=10.1007/978-3-540-74805-2_14|pmid=18064422|isbn=9783540748052|editor-sobrenome2=Starke|editor-nome2=Klaus|título=Pharmacology of Neurotransmitter Release|volume=184|número=184}}</ref> |
O [[receptor canabinoide tipo 1]] (CB1), localizado no [[Neurónio|neurônio]] pré-[[Sinapse|sináptico]], é um receptor que pode interromper a liberação [[Estresse|estressante]] de [[neurotransmissor]]es para o neurônio pós-sináptico; é ativado por [[Canabinoide|endocanabinoides]] (ECs) como a [[anandamida]] (N-araquidonoiletanolamida; AEA) e [[2-araquidonoilglicerol]] (2-AG) por meio de um processo de [[sinalização retrógrada]] no qual esses compostos são sintetizados e liberados pelos neurônios pós-sinápticos e viajam de volta para o terminal pré-sináptico para se ligar ao receptor CB1 para [[modulação]] da liberação do neurotransmissor para obter homeostase.<ref>{{Citation|último=Lovinger|primeiro=David M.|capítulo=Presynaptic Modulation by Endocannabinoids|data=2008|páginas=435–477|editor-sobrenome=Südhof|editor-nome=Thomas C.|series=Handbook of Experimental Pharmacology|publicado=Springer Berlin Heidelberg|língua=en|doi=10.1007/978-3-540-74805-2_14|pmid=18064422|isbn=9783540748052|editor-sobrenome2=Starke|editor-nome2=Klaus|título=Pharmacology of Neurotransmitter Release|volume=184|número=184}}</ref> |
||
Os [[ácidos graxos poli-insaturados]] (AGPIs) são derivados lipídicos do [[ômega 3]] ([[ácido docosa-hexaenoico]], |
Os [[ácidos graxos poli-insaturados]] (AGPIs) são derivados lipídicos do [[ômega 3]] ([[ácido docosa-hexaenoico]], DHA, e [[ácido eicosapentaenoico]], EPA) ou do [[ômega 6]] ([[ácido araquidônico]], ARA), são sintetizados a partir de [[Fosfolípido|fosfolipídios]] de [[Membrana celular|membrana]] e usados como precursores de endocanabinoides (ECs) medeiam efeitos significativos no ajuste fino da homeostase do corpo.<ref>{{citar periódico|último1=Freitas|primeiro1=Hércules Rezende|último2=Isaac|primeiro2=Alinny Rosendo|último3=Malcher-Lopes|primeiro3=Renato|último4=Diaz|primeiro4=Bruno Lourenço|último5=Trevenzoli|primeiro5=Isis Hara|último6=Reis|primeiro6=Ricardo Augusto De Melo|data=26 de novembro de 2018|título=Polyunsaturated fatty acids and endocannabinoids in health and disease|periódico=Nutritional Neuroscience|volume=21|número=10|páginas=695–714|doi=10.1080/1028415X.2017.1347373|issn=1028-415X|pmid=28686542|s2cid=40659630}}</ref> |
||
== |
==Etimologia== |
||
A palavra ''homeostase'' ({{IPAc-en|ˌ|h|oʊ|m|i|oʊ-|ˈ|s|t|eɪ|s|ᵻ|s}}{{refn|{{MerriamWebsterDictionary|Homeostasis}}}}<ref>[https://www.dictionary.com/browse/Homeostasis "Homeostasis"]. ''[[Dictionary.com]] Unabridged'' (Online). n.d.</ref>) usa [[Composto neoclássico|formas combinadas]] de ''homeo-'' e ''-stasis'', [[neolatim]] do grego: ὅμοιος ''homoios'', "semelhante" e στάσις stasis , "parado", dando a ideia de "permanecer o mesmo". |
|||
==História== |
|||
⚫ | |||
O conceito de regulação do meio interno foi descrito pelo [[Fisiologia|fisiologista]] [[Língua francesa|francês]] [[Claude Bernard]] em 1849, e a palavra homeostase foi cunhada por [[Walter Bradford Cannon]] em 1926.<ref name=wotb>{{cite book |first=W.B. |last=Cannon |author-link=Walter Bradford Cannon |title=The Wisdom of the Body |pages=177–201 |year=1932 |publisher=W. W. Norton |location=New York}}</ref><ref name=cannon>{{cite book |language=fr |first=W. B. |last=Cannon |author-link=Walter Bradford Cannon |chapter=Physiological regulation of normal states: some tentative postulates concerning biological homeostatics |editor=A. Pettit|title=A Charles Riches amis, ses collègues, ses élèves |page=91 |publisher=Paris: Les Éditions Médicales |year=1926}}</ref> Em 1932, [[Joseph Barcroft]], um fisiologista [[Britânicos|britânico]], foi o primeiro dizer que a função cerebral superior exigia o ambiente interno mais estável. Assim, para Barcroft, a homeostase não era apenas organizada pelo [[Cérebro humano|cérebro]] – a homeostase servia ao cérebro.<ref>{{Cite journal|last=Smith|first=Gerard P.|date=2008|title=Unacknowledged contributions of Pavlov and Barcroft to Cannon's theory of homeostasis|journal=Appetite|language=en|volume=51|issue=3|pages=428–432|doi=10.1016/j.appet.2008.07.003|pmid=18675307|s2cid=43088475}}</ref> Homeostase é um termo quase exclusivamente [[Biologia|biológico]], referindo-se aos conceitos descritos por Bernard e Cannon, relativos à constância do meio interno no qual as células do corpo vivem e sobrevivem.<ref name=wotb /><ref name=cannon /><ref name="zorea">{{Cite book|title=Steroids (Health and Medical Issues Today)|last=Zorea|first=Aharon|publisher=Greenwood Press|year=2014|isbn=978-1440802997|location=Westport, CT|pages=10}}</ref> O termo [[cibernética]] é aplicado a sistemas de controle [[Tecnologia|tecnológico]], como [[Termostato|termostatos]], que funcionam como mecanismos homeostáticos, mas geralmente são definidos de forma muito mais ampla do que o termo biológico de homeostase.<ref name=Marieb>{{cite book |vauthors = Marieb EN, Hoehn KN |title=Essentials of Human Anatomy & Physiology |edition= 9th |year=2009 |publisher=Pearson/Benjamin Cummings |location=San Francisco |isbn=978-0321513427}}</ref><ref>{{cite book |last1=Riggs |first1=D.S. |title=Control theory and physiological feedback mechanisms. |location=Baltimore |publisher=Williams & Wilkins |date=1970 }}</ref><ref name="Hall">{{cite book|last1=Hall|first1=John|title=Guyton and Hall textbook of medical physiology|date=2011|publisher=Saunders/bich er|location=Philadelphia, Pa.|isbn=9781416045748|pages=4–9|edition= 12th}}</ref><ref name=milsum>{{cite book |last1=Milsum |first1=J.H. |title=Biological control systems analysis.| location=New York |publisher=McGraw-Hill |date=1966 }}</ref> |
|||
== Ver também == |
|||
{{Wikcionário}} |
|||
*[[Aclimatização]] |
*[[Aclimatização]] |
||
*[[Apoptose]] |
*[[Apoptose]] |
||
Linha 23: | Linha 25: | ||
*[[Metabolismo]] |
*[[Metabolismo]] |
||
*[[Cibernética]] |
*[[Cibernética]] |
||
⚫ | |||
==Bibliografia== |
|||
* {{cite book |
|||
|editor1-first=Lucia |editor1-last=Banci |series=Metal Ions in Life Sciences |volume=12 |
|||
|pages=41–67 |title=Metallomics and the Cell |chapter= Chapter 3 Sodium/Potassium homeostasis, Chapter 5 Calcium homeostasis, Chapter 6 Manganese homeostasis |
|||
|year=2013 |publisher=Springer |isbn=978-94-007-5560-4|doi=10.1007/978-94-007-5561-1_3|pmid=23595670 |last1=Clausen |first1=M. J. |last2=Poulsen |first2=H. }} {{ISBN|978-94-007-5561-1}} |
|||
==Ligações externas== |
|||
{{wiktionary}} |
|||
{{Commons category|Homeostasis}} |
|||
* [https://www.biology-innovation.co.uk/pages/human-biology/homeostasis/ Homeostasis] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20170815140048/https://www.biology-innovation.co.uk/pages/human-biology/homeostasis/ |date=15 August 2017 }} |
|||
* Walter Bradford Cannon, [https://www.panarchy.org/cannon/homeostasis.1932.html Homeostasis] (1932) |
|||
{{Cibernética}} |
{{Cibernética}} |
Revisão das 01h15min de 23 de janeiro de 2023
Parte de uma série de artigos sobre a |
Biologia |
---|
O estudo dos organismos vivos |
Fundamentos |
|
Subdisciplinas |
Pesquisa |
Aplicações |
Portal da Biologia |
Na biologia, homeostase ou homeostasia é o estado de condições internas, físicas e químicas constantes mantidas pelos sistemas vivos.[1] Esta é a condição de funcionamento ideal para o organismo e inclui muitas variáveis, como temperatura corporal e equilíbrio de fluidos, sendo mantida dentro de certos limites pré-estabelecidos (intervalo homeostático). Outras variáveis incluem o pH do líquido extracelular, as concentrações de sódio, potássio, e íons de cálcio, bem como o nível de açúcar no sangue, e estes precisam ser regulados apesar das mudanças no ambiente, dieta ou nível de atividade. Cada uma dessas variáveis é controlada por um ou mais reguladores ou mecanismos homeostáticos, que juntos mantêm a vida.
A homeostase é provocada por uma resistência natural à mudança quando já está em condições ideais,[2] e o equilíbrio é mantido por muitos mecanismos reguladores: acredita-se que seja a motivação central de toda ação orgânica. Todos os mecanismos de controle homeostático têm pelo menos três componentes interdependentes para a variável que está sendo regulada: um receptor, um centro de controle e um efetor.[3] O receptor é o componente sensor que monitora e responde a mudanças no ambiente, seja externo ou interno. Os receptores incluem termorreceptores e mecanorreceptores. Os centros de controle incluem o centro respiratório e o sistema renina-angiotensina. Um efetor é o alvo acionado, para trazer a mudança de volta ao estado normal. No nível celular, os efetores incluem receptores nucleares que provocam mudanças na expressão gênica por meio de suprarregulação ou infrarregulação e atuam em mecanismos de retroalimentação negativa. Um exemplo disso está no controle dos ácidos biliares no fígado.[4]
Alguns centros, como o sistema renina-angiotensina, controlam mais de uma variável. Quando o receptor detecta um estímulo, ele reage enviando potenciais de ação para um centro de controle. O centro de controle define a faixa de manutenção — os limites superior e inferior aceitáveis — para a variável específica, como temperatura. O centro de controle responde ao sinal determinando uma resposta apropriada e enviando sinais a um efetor, que pode ser um ou mais músculos, um órgão ou uma glândula. Quando o sinal é recebido e atuado, a retroalimentação negativa é fornecida ao receptor que interrompe a necessidade de sinalização adicional.[5]
O receptor canabinoide tipo 1 (CB1), localizado no neurônio pré-sináptico, é um receptor que pode interromper a liberação estressante de neurotransmissores para o neurônio pós-sináptico; é ativado por endocanabinoides (ECs) como a anandamida (N-araquidonoiletanolamida; AEA) e 2-araquidonoilglicerol (2-AG) por meio de um processo de sinalização retrógrada no qual esses compostos são sintetizados e liberados pelos neurônios pós-sinápticos e viajam de volta para o terminal pré-sináptico para se ligar ao receptor CB1 para modulação da liberação do neurotransmissor para obter homeostase.[6]
Os ácidos graxos poli-insaturados (AGPIs) são derivados lipídicos do ômega 3 (ácido docosa-hexaenoico, DHA, e ácido eicosapentaenoico, EPA) ou do ômega 6 (ácido araquidônico, ARA), são sintetizados a partir de fosfolipídios de membrana e usados como precursores de endocanabinoides (ECs) medeiam efeitos significativos no ajuste fino da homeostase do corpo.[7]
Etimologia
A palavra homeostase (/ˌhoʊmioʊ-ˈsteɪsᵻs/[8][9]) usa formas combinadas de homeo- e -stasis, neolatim do grego: ὅμοιος homoios, "semelhante" e στάσις stasis , "parado", dando a ideia de "permanecer o mesmo".
História
O conceito de regulação do meio interno foi descrito pelo fisiologista francês Claude Bernard em 1849, e a palavra homeostase foi cunhada por Walter Bradford Cannon em 1926.[10][11] Em 1932, Joseph Barcroft, um fisiologista britânico, foi o primeiro dizer que a função cerebral superior exigia o ambiente interno mais estável. Assim, para Barcroft, a homeostase não era apenas organizada pelo cérebro – a homeostase servia ao cérebro.[12] Homeostase é um termo quase exclusivamente biológico, referindo-se aos conceitos descritos por Bernard e Cannon, relativos à constância do meio interno no qual as células do corpo vivem e sobrevivem.[10][11][13] O termo cibernética é aplicado a sistemas de controle tecnológico, como termostatos, que funcionam como mecanismos homeostáticos, mas geralmente são definidos de forma muito mais ampla do que o termo biológico de homeostase.[5][14][15][16]
Ver também
Referências
- ↑ Gordon., Betts, J. Anatomy and physiology. DeSaix, Peter., Johnson, Eddie., Johnson, Jody E., Korol, Oksana., Kruse, Dean H., Poe, Brandon. Houston, Texas: [s.n.] 9 páginas. ISBN 9781947172043. OCLC 1001472383
- ↑ Martin, Elizabeth (2008). A dictionary of biology 6th ed. Oxford: Oxford University Press. pp. 315–316. ISBN 978-0-19-920462-5
- ↑ Biology Online (27 de outubro de 2019). «Homeostasis». Biology Online. Consultado em 27 de outubro de 2019. Cópia arquivada em 12 de agosto de 2020
- ↑ Kalaany, NY; Mangelsdorf, DJ (2006). «LXRS and FXR: the yin and yang of cholesterol and fat metabolism.». Annual Review of Physiology. 68: 159–91. PMID 16460270. doi:10.1146/annurev.physiol.68.033104.152158
- ↑ a b Marieb EN, Hoehn KN (2009). Essentials of Human Anatomy & Physiology 9th ed. San Francisco: Pearson/Benjamin Cummings. ISBN 978-0321513427
- ↑ Lovinger, David M. (2008), «Presynaptic Modulation by Endocannabinoids», in: Südhof, Thomas C.; Starke, Klaus, Pharmacology of Neurotransmitter Release, ISBN 9783540748052, Handbook of Experimental Pharmacology (em inglês), 184 (184), Springer Berlin Heidelberg, pp. 435–477, PMID 18064422, doi:10.1007/978-3-540-74805-2_14
- ↑ Freitas, Hércules Rezende; Isaac, Alinny Rosendo; Malcher-Lopes, Renato; Diaz, Bruno Lourenço; Trevenzoli, Isis Hara; Reis, Ricardo Augusto De Melo (26 de novembro de 2018). «Polyunsaturated fatty acids and endocannabinoids in health and disease». Nutritional Neuroscience. 21 (10): 695–714. ISSN 1028-415X. PMID 28686542. doi:10.1080/1028415X.2017.1347373
- ↑ «Homeostasis». Merriam-Webster Dictionary
- ↑ "Homeostasis". Dictionary.com Unabridged (Online). n.d.
- ↑ a b Cannon, W.B. (1932). The Wisdom of the Body. New York: W. W. Norton. pp. 177–201
- ↑ a b Cannon, W. B. (1926). «Physiological regulation of normal states: some tentative postulates concerning biological homeostatics». In: A. Pettit. A Charles Riches amis, ses collègues, ses élèves (em francês). [S.l.]: Paris: Les Éditions Médicales. p. 91
- ↑ Smith, Gerard P. (2008). «Unacknowledged contributions of Pavlov and Barcroft to Cannon's theory of homeostasis». Appetite (em inglês). 51 (3): 428–432. PMID 18675307. doi:10.1016/j.appet.2008.07.003
- ↑ Zorea, Aharon (2014). Steroids (Health and Medical Issues Today). Westport, CT: Greenwood Press. 10 páginas. ISBN 978-1440802997
- ↑ Riggs, D.S. (1970). Control theory and physiological feedback mechanisms. Baltimore: Williams & Wilkins
- ↑ Hall, John (2011). Guyton and Hall textbook of medical physiology 12th ed. Philadelphia, Pa.: Saunders/bich er. pp. 4–9. ISBN 9781416045748
- ↑ Milsum, J.H. (1966). Biological control systems analysis. New York: McGraw-Hill
Bibliografia
- Clausen, M. J.; Poulsen, H. (2013). «Chapter 3 Sodium/Potassium homeostasis, Chapter 5 Calcium homeostasis, Chapter 6 Manganese homeostasis». In: Banci, Lucia. Metallomics and the Cell. Col: Metal Ions in Life Sciences. 12. [S.l.]: Springer. pp. 41–67. ISBN 978-94-007-5560-4. PMID 23595670. doi:10.1007/978-94-007-5561-1_3 ISBN 978-94-007-5561-1
Ligações externas
- Homeostasis Arquivado em 15 agosto 2017 no Wayback Machine
- Walter Bradford Cannon, Homeostasis (1932)