Batalha de Dinant

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Batalha de Dinant
Batalha das Fronteiras, Frente Ocidental, Primeira Guerra Mundial

Cidade de Dinant antes (em baixo) e depois (em cima) da batalha
Data 15–24 de Agosto de 1914
Local Dinant, Bélgica
Desfecho Vitória alemã
Beligerantes
Império Alemão França
Comandantes
Max von Hausen Henry Victor Deligny ⋅
Forças
3.º Exército Quinto Exército
Baixas
4275 mortos e feridos 1100–1200 mortos e feridos

A Batalha de Dinant consistiu num combate que colocou frente-a-frente as forças francesas e alemãs na cidade belga de Dinant, durante a Primeira Guerra Mundial, no contexto da Invasão alemã da Bélgica. O 5.º Exército francês e a Força Expedicionária Britânica (BEF) avançaram em direcção à Bélgica e, entre os dias (21–23 de Agosto), combateram nas batalhas de Charleroi e Mons, desde as pontes de Meuse a leste, até Mons a oeste. A 15 de Agosto de 1914, tropas alemãs capturaram a Cidadela de Dinant, mas esta foi recapturada por um contra-ataque francês durante a tarde. As tropas francesas passaram os dias seguintes a fortificar as passagens do rio Meuse e em trocas de tiro com os soldados alemães na margem leste.

Um grupo de ataque rápido alemão dirigiu-se até Dinant na noite de 21 para 22 de Agosto, mas a operação resultou em fracasso, pensando-se, até, que os alemães tivessem disparado sobre eles próprios. Em vez de assumirem que o fogo de pequenas armas tivesse tido origem nos franceses que estavam na margem esquerda do rio, os alemães apontaram as culpas aos civis belgas, matando sete e incendiando 15–20 houses. Os atacantes fugiram, deixando para trás 19 mortos e 117 feridos. Em 23 de Agosto, as forças alemãs atacaram Dinant de novo, pensando que a cidade estava cheia de franco-atiradores, e mataram 674 civis belgas desarmados, enquanto combatiam contra os franceses entrincheirados na margem esquerda do rio e na ponta leste da ponte. O massacre de civis resistentes consistiu no maior massacre durante a invasão belga, ficando conhecido como Violação da Bélgica na Primeira Guerra Mundial.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

Livros
  • Brose, E. D. (2001). The Kaiser's Army: The Politics of Military Technology in Germany During the Machine Age, 1870–1918. London: Oxford University Press. ISBN 0-19-517945-5 
  • Doughty, R. A. (2005). Pyrrhic Victory: French Strategy and Operations in the Great War. Cambridge, MA: Belknap Press. ISBN 0-67401-880-X 
  • Emsley, C. (2003). War, Culture and Memory. Milton Keynes: The Open University. ISBN 0-7492-9611-9 
  • Essen, L. J. van der (1917). The Invasion and the War in Belgium From Liège to the Yser (PDF). London: T. F. Unwin. OCLC 800487618. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  • Herwig, H. (2009). The Marne, 1914: The Opening of World War I and the Battle that Changed the World. New York: Random House. ISBN 978-1-4000-6671-1 
  • Horne, J. N.; Kramer, A. (2001). German Atrocities, 1914: A History of Denial. New Haven, CT: Yale University Press. ISBN 0-30008-975-9 
  • Lipkes, J. (2007). Rehearsals. The German Army in Belgium August 1914. Leuven: Leuven University Press. ISBN 3-515-09159-9 
  • Spears, E. (1999) [1968]. Liaison 1914 2nd Cassell 1999 reprint ed. London: Eyre & Spottiswoode. ISBN 0-304-35228-4 
  • Tyng, S. (2007) [1935]. The Campaign of the Marne 1914 Westholme Publishing ed. New York: Longmans, Green. ISBN 1-59416-042-2 
Jornais
  • Francois, A.; Vesentini, Frédéric (2000). «Essai sur l'origine des massacres du mois d'août 1914 à Tamines et à Dinant». Cahiers d'histoire du temps présent (em francês) (7). ISSN 0769-4504 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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